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Planejamento prevê retomada dos concursos públicos a partir de 2019

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Suspensos desde 2016 devido ao agravamento da crise econômica, novos concursos públicos para vagas no Executivo Federal devem voltar a ser autorizados pelo governo somente a partir de 2019, afirmou em entrevista ao G1 o assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima Junior.
De acordo com o assessor, esses concursos serão necessários para preencher vagas que serão abertas com a aposentadoria de servidores.
Números do governo mostram que, até 2027, quase 40% dos servidores públicos do Executivo Federal, cerca de 216 mil trabalhadores, devem se aposentar.
"O objetivo é manter a força de trabalho em um quantitativo próximo ano atual. Então, não há dúvida que vai ter uma retomada de contratação nos próximos anos (…) Acho que em 2019 já é um cenário melhor [para concursos]", afirmou Lima Junior.
Em abril deste ano (informação mais recente), o Executivo Federal tinha 558 mil servidores – o número não considera os trabalhadores do Banco Central, que não estão contabilizados no Sistema Integrado de istração de Recursos Humanos, o Siape.
Com os servidores do BC, o número sobe para 585 mil pessoas (posição de abril). Se forem incluídos os chamados "cargos comissionados", a força de trabalho é um pouco maior: 635 mil servidores, segundo dados oficiais.
A suspensão anunciada pelo governo em 2016 atingiu apenas novos concursos, que ainda não haviam sido autorizados. De lá para cá, porém, alguns concursos que já estavam autorizados na época do anúncio foram realizados. Além disso, o governo também continuou a nomear ao menos uma parte dos aprovados.
No final de agosto, o G1 mostrou que, entre o final de janeiro e o final de julho deste ano, o governo federal contratou 7.089 servidores a mais do que desligou. O número supera a expectativa de adesão a um Programa de Demissão Voluntária (PDV) que já está em vigor.
A proposta de orçamento para o ano de 2018, já encaminhada ao Legislativo, não traz a previsão de novos concursos públicos por conta das restrições impostas por rombos bilionários nas contas públicas – que aconteceram nos últimos anos e que também estão previstas para os próximos.
Além disso, Arnaldo Lima, do Planejamento, lembrou que há também limitações impostas pela lei, tendo em vista que 2018 é um ano eleitoral. As contratações não podem acontecer três meses antes do pleito eleitoral, marcado para o início de outubro do próximo ano.
Com a previsão de retomada dos concursos públicos a partir de 2019, ele recomendou que os "concurseiros" não "tirem o pé" e mantenham os estudos.
"Concurso público é difícil. Tem que manter focado. A gente sempre acha que nessa área de atendimento ao público direto, INSS, acho que seja uma das grandes desafios, e as universidades também [devem ter reposições de vagas]. Todas as áreas vão voltar a ter concursos [de 2019 em diante]", declarou.
Mais servidores que países ricos
Os números do Fundo Monetário Internacional (FMI) mostram que o total de servidores no Brasil está um pouco acima da média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne os países mais industrializados do mundo e alguns emergentes, como México, Chile, Coreia do Sul e Turquia.
Recentemente, o Brasil ingressou com um pedido para fazer parte da organização.
De acordo com dados do FMI, compilados pelo Ministério do Planejamento, os servidores públicos (nesse caso a comparação considera não apenas os trabalhadores do Executivo, Legislativo e Judiciário, mas também dos estados e municípios) representaram, na média de 2010 a 2015, 12,5% do total da população economicamente ocupada, contra 9,6% da média da OCDE.
Quando a comparação é feita como porcentagem do PIB, o patamar brasileiro de gastos também fica um pouco acima da OCDE: 10,5%, considerando também estados e municípios. A média da OCDE, nos últimos anos, foi de 10% do PIB 
Perfil de contratações
Apesar de o Ministério do Planejamento estimar a necessidade de manter estável nos próximos anos a força de trabalho do setor público para prestar serviços à população, a intenção do governo não é de repor todas as vagas que forem fechadas por conta de aposentadorias.
"O objetivo do Estado não é contratar. É prestar melhor os serviços. E a gente está muito atrás em relação a tecnologia e relação com o cidadão. Por isso, estamos desenvolvendo várias plataformas tecnológicas (…) A gente quer alocar melhor a força de trabalho de modo a dar um resultado de mais satisfação para a população", disse o assessor especial do Ministério do Planejamento, Arnaldo Lima.
Segundo ele, há, por exemplo, muitos servidores na área istrativa das universidades que, quando se aposentarem, não devem ter as vagas repostas, por conta do avanço da tecnologia.
"E como a gente está nessa ideia de desburocratização do Estado, a gente também esta escutando muito ouvidorias, pesquisas de qualidade, isso também precisa saber alocar para a qualtidade do serviço seja melhor", disse ele, explicando que a ideia é focar nos serviços mais demandados pela população, como por exemplo professores e servidores para os hospitais.
Reestruturação de carreiras
Com a proposta de reestruturação de carreiras, o governo quer ecomizar R$ 70 bilhões em 10 anos – mesmo com a previsão de voltar a contratar nos próximos anos.
A proposta de reestruturação, que ainda tem de ser aprovada pelo Congresso Nacional, engloba: salário inicial de R$ 5 mil para novos servidores
plano de progressão de carreiras com 30 níveis (ao invés dos 13 atuais, o que faz com que o servidor demore mais para atingir o maior salário de sua função)
A expectativa do Planejamento é de que, com esse novo formato, cada servidor custe 70% a menos do que no modelo atual. O Ministério do Planejamento estima que atualmente o governo federal paga, em média, três vezes mais que o setor privado em ocupações de nível fundamental e médio.
Ele observou que um salário inicial de R$ 5 mil, no chamado "estágio probatório", é o mesmo que ganha um professor universitário com dedicação exclusiva atualmente.
"Eu acho que não faz sentido um recém formado ganhar mais do que um professor universitário, uma área que merece aumento da qualidade pelo serviço prestado", declarou.
Segundo Arnaldo Lima, o salário médio atual do servidor público do Executivo é de R$ 10 mil, o que o coloca entre os 10% mais ricos do Brasil. No Legislativo e no Judiciário, os salários médios são de, respectivamente, de R$ 16 mil e R$ 17 mil.
Para não correrem o risco de descumprir nos próximos anos a nova regra do teto de gastos (pela qual as despesas não podem crescer acima da inflação do ano anterior, vigente para os três poderes), ele avalia que o Legislativo e o Judiciário também podem ter de impor salários iniciais menores para os seus servidores, e uma progressão maior para os trabalhadores chegarem ao teto da sua carreira no futuro.
"Acho que lá [Legislativo e Judiciário] também o ajuste pode ser feito. Da mesma forma que nos estados e municípios. Grande parte dos estados e municípios têm sua despesa com pessoal alta, em relação a receita corrente líquida, uma regra da LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal]. Eles também vão ter de pensar em uma reestruturação", concluiu o assessor do Ministério do Planejamento.

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Negócios

Começa contagem regressiva para a oitava edição do Congresso Paraibano de Vendas, em João Pessoa

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Redação do Portal da Capital

Começou a contagem regressiva para a oitava edição do Congresso Paraibano de Vendas, que será realizada no dia 24 de maio, no Espaço Cultural, em João Pessoa. Reconhecido como um dos maiores eventos do setor no Nordeste, o Congresso atrai participantes de todo Nordeste para um dia de imersão de aprendizado com alguns dos maiores nomes do setor no país.

Entre os palestrantes confirmados estão nomes como Juliana Goes, uma das pioneiras na criação de conteúdo na internet brasileira; Dema Oliveira, CEO da consultoria Goshen Land; Eran Oliveira, empresário conhecido como o alquimista dos óculos; Professor Atendimento, com mais de 3 mil apresentações realizadas; Franco Júnior, o palestrante de comunicação mais contratado do país; o atleta Rogério Nunes; e a consultora de imagem Carolina Tortorella.

A participação de centenas de pessoas de diferentes estados e empesas também é a chance de ampliar a rede de contatos profissionais. “O conhecimento e um bom networking são ferramentas essenciais para avançar na carreira. O Congresso Paraibano de Vendas é um momento oportuno para aprender com os melhores do mercado e fazer novos contatos,” analisa Alberto Marinho , diretor da K.L.A. João Pessoa.

A edição deste ano será uma imersão das 8h às 20h, e trará um conteúdo prático, motivador e transformador para profissionais de vendas. “O Congresso Paraibano de Vendas é voltado para empresas que querem treinar suas equipes. É uma imersão que capacita e engaja os colaboradores. A última edição teve vendas esgotadas quase um mês antes da realização, um reflexo da qualidade do evento. E nossa meta é sempre superar o que fizemos no ano anterior para oferecer ainda mais conhecimento”, afirma Alberto.
Os interessados podem garantir suas vagas diretamente pelo site da KLA: https://surl.li/bmahmg, com valores a partir de R$720, que pode ser parcelado em até seis vezes.

Sobre o Congresso Paraibano de Vendas

O Congresso Paraibano de Vendas reunirá um grupo de nove especialistas que, durante mais de dez horas, irão compartilhar dicas essenciais para o sucesso da equipe de vendas. Serão abordados temas como: agregar valor ao produto, marketing pessoal e como fazer apresentações que vendem.

O que a equipe vai aprender:

✅ Como vender valor, e não preço;
✅ Estratégias para criar relacionamentos duradouros com seus clientes;
✅ Como transformar a experiência do cliente em resultados extraordinários para sua empresa;
✅ Vendendo mais para os mesmos clientes: O poder do relacionamento com sua carteira de clientes;
✅ Alianças Estratégicas: o segredo para dobrar suas vendas;
✅ Como fazer da sua comunicação e oratória um ativo valioso no seu negócio;
✅ Motivação, inovação e atitude como armas para alcançar resultados superiores.

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Paraíba

Afastamentos por transtornos mentais aumentam 109% na Paraíba em apenas dois anos, diz Observatório

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Redação do Portal da Capital

Os novos dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, divulgados na semana ada, apontam que os afastamentos por problemas de saúde mental aumentaram 109% na Paraíba, nos últimos dois anos. As informações se baseiam em registros de acidentes do trabalho do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em 2022, foram concedidos na Paraíba 2.304 benefícios previdenciários associados à saúde mental (acidentários e comuns) e, em 2024, esse número aumentou para 4.820.

Entre os casos, destacam-se afastamentos acidentários por reações ao estresse (38,4%), ansiedade (31%), episódios depressivos (19,7%) e depressão recorrente (4,83%). Quanto aos afastamentos em geral, destacam-se como predominantes a ansiedade (36,4%), os episódios depressivos (26,3%) e a depressão recorrente (9,56%).

“É importante lembrar que esses são dados registrados. Ainda existe uma grande quantidade de acidentes e doenças ocupacionais que ainda não são notificados, o que só aumenta a preocupação do MPT em relação a essa questão”, enfatizou o procurador do Trabalho Marcos Antonio Ferreira Almeida, coordenador Regional da Codemat/MPT (Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho).

“Não há como falar de saúde e segurança do trabalho se a gente não tiver um olhar atento aos riscos psicossociais relacionados ao trabalho. E de toda essa legião de trabalhadores adoecidos que, em virtude da organização do trabalho, da cobrança de metas abusivas e de toda uma sistemática hostil a um trabalho verdadeiramente hígido, acabam padecendo de transtornos e doenças de natureza mental”, ressaltou o procurador Marcos Almeida.

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Paraíba

Primeiro emprego: João Pessoa se torna a Capital das oportunidades para jovens trabalhadores

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Redação do Portal da Capital

Avenida João Suassuna, nº 49, Varadouro. Parece um endereço qualquer, mas é o caminho para jovens trabalhadores que sonham em conquistar uma vaga no mercado de trabalho. Essa é a localização do Sistema Nacional de Empregos de João Pessoa (Sine-JP), local onde o primeiro emprego tem se tornado uma realidade para muitas pessoas que estão apenas iniciando o projeto de se tornar um grande profissional nas mais diversas áreas.

E por que nós estamos falando sobre esse assunto? É que nesta quinta-feira, 24 de abril, é celebrado o Dia Internacional do Jovem Trabalhador. Na Prefeitura de João Pessoa, o olhar cuidadoso da gestão do Sine-JP – serviço que faz parte da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedest) – tem feito uma grande diferença na vida de quem quer começar sua vida profissional entrando pela porta da frente.

A coordenadora adjunta do Sine-JP, Jessyka Barros, explicou que a gestão tem tornado a caminhada dos jovens trabalhadores até o ponto de chegada – o primeiro emprego – cada vez mais fácil. Para isso, as capacitações são de extrema importância, pois são voltadas para prepará-los para o sucesso nas entrevistas e até no marketing pessoal.

“Oferecemos capacitação de como se comportar na entrevista de emprego, com oficinas de currículo, confecção de currículo, isso é muito importante, porque o currículo chega antes do profissional na empresa. O Sine prepara esse terreno para fazer o encaminhamento do jovem. E a gente trabalha muito fortemente com as empresas que oferecem vagas para o primeiro emprego, em sua maioria telemarketing e redes de fast food”, explicou.

Não há mistério algum para participar dessas capacitações. E essa é uma grande notícia. Os jovens só precisam mesmo ter entusiasmo e querer de verdade fazer parte dos trabalhadores com emprego garantido. “A gente sempre traz um professor externo para essas capacitações e até para renovar os assuntos. Aquela pessoa que chegou aqui pela primeira vez, já pode fazer oficina de currículo, até de marketing pessoal. E, para estar sempre perto desse jovem, nosso maior canal para divulgação dessas ações é o Instagram. Quem tem interesse é só buscar o @sinejpoficial e ficar acompanhando. Lá que a gente sempre divulga a programação”, pontuou Jessyka Barros.

Como chegar ao Sine-JP – O endereço a gente já compartilhou lá no comecinho deste texto. Mas, nosso papel é sempre dar o o a o para não restar dúvidas. “O jovem comparece aqui ao Sine só com documento pessoal, F, foto e com um currículo, caso tenha. Caso não tenha, aqui também é o espaço onde ele vai elaborar esse currículo, receber um modelo pré-pronto, orientação para esse mercado, entender o que é que esse mercado oferta e onde ele pode se encaixar e fazer o cadastro e ser encaminhado para a vaga que ele escolher”, detalhou Jessyka.

E acompanhar essas atualizações é muito simples. O candidato ao emprego nem precisa sair de casa. “Ele consegue ver que tipo de vaga o Sine oferta por meio do da Empregabilidade (https://www.joaopessoa.pb.gov.br/servico/-da-empregabilidade/). É um linkado ao nosso sistema que é atualizado a cada 15 minutos. Todas as vagas que chegam ao nosso sistema são atualizadas de forma constante”, falou a coordenadora adjunta do serviço.

Quer saber outra notícia tão boa quanto as anteriores? Se você tiver interesse nas vagas disponíveis, já pode sair de lá direto para uma entrevista. “Se no primeiro dia que ele comparecer ao Sine tiver alguma vaga no perfil dele, o jovem é encaminhado e já vai receber o direcionamento da entrevista. A entrevista pode ser com a data marcada, um contato pelo WhatsApp ou o envio de um currículo por algum outro canal”, informou Jessyka Barros.

Mais facilidade – E se não der certo a primeira entrevista? Não tem problema, é só ficar acompanhando a atualização das vagas de emprego pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital que você encontrará todas as informações para as próximas vagas ofertadas.

“Lá tem a aba Sine, a aba empregos, onde ele tem o ao cadastro dele e consegue fazer a consulta. Aparecendo a vaga no perfil dele, nas pretensões que ele escolhe, porque todo trabalhador que é cadastrado no Sine coloca pretensões para que o sistema consiga fazer esse match entre o que ele tem interesse e as vagas disponíveis. Aparecendo essa vaga, ele também é encaminhado e vai direto para a entrevista”, completou a coordenadora.

Primeiro grande o – Depois de pontuar todas essas facilidades ao alcance do jovem trabalhador, Jessyka Barros dá um conselho bem importante para quem quer ingressar no mercado tão concorrido. “O jovem que está focado em encontrar sua vaga do mercado de trabalho, que sabe que tem uma aptidão, deve investir em qualificação. Um profissional qualificado vai fazer diferença tanto na sua vida profissional quanto na empresa. A orientação básica é essa: se qualifique”, asseverou.

Jessyka acrescenta que João Pessoa está de olho nesse jovem trabalhador e que as oportunidades são cada vez maiores. “João Pessoa é uma cidade de oportunidades. O jovem que hoje está se inserindo ou querendo se inserir nesse mercado de trabalho tem que aproveitar o bom momento. É o momento de começar a ter uma experiência. Uma vez que a maioria das empresas exige algum grau de experiência, é esse o momento. Empresas que até ofertam cargos iniciais, você está entrando na empresa e você tem a oportunidade de galgar seu crescimento profissional”, concluiu.

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