Nos acompanhe

Notícias

Partidos resistem a expulsar membros condenados e até presos, mas punem rebeldes

Publicado

em

Em propaganda partidária veiculada em maio de 2015, o Partido dos Trabalhadores afirmou que expulsaria integrantes da legenda que fossem condenados na Justiça. Desde então, vários políticos notórios do partido, incluindo o ex-presidente Lula, foram condenados, mas até agora ninguém foi expulso. Apenas o ex-senador Delcídio do Amaral (MS) – que delatou Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff na Operação Lava Jato – teve processo de expulsão iniciado, mas pediu desfiliação antes que viesse a ser defenestrado das fileiras petistas. Agora, o ex-ministro Antonio Palocci, que prestou depoimento a Sergio Moro afirmando que Lula fez um “pacto de sangue” com Odebrecht, é alvo de processo na comissão de ética do PT que pode culminar em sua expulsão. Preso na Lava Jato, Palocci já foi suspenso por 60 dias.
A situação é ainda mais impactante diante da denúncia do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, apresentada em seus últimos dias como chefe do Ministério Público Federal (MPF), contra o “quadrilhão do PMDB”. O grupo, repleto de próceres peemedebistas, reúne figuras como o presidente nacional do partido, senador Romero Jucá (RR), e até o presidente Michel Temer, apontado justamente como o líder da organização criminosa acusada de roubar centenas de milhões de reais dos cofres públicos, segundo o Congresso em Foco.
Exemplos não faltam no caso do PMDB, em que membros da cúpula com mandato são alvos de investigações como a Lava Jato. Mas os casos mais expressivos são o do ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso e acusado de esconder malas de dinheiro com mais de R$ 51 milhões em um apartamento em Salvador (BA); o do deputado cassado Eduardo Cunha (RJ), preso desde 19 de outubro do ano ado e condenado a 15 anos e quatro meses de prisão, por imposição da Lava Jato; e o de Rodrigo Rocha Loures (PR), deputado suplente que chegou a ser preso, em 3 de junho, depois de flagrado pela Polícia Federal carregando uma mala com R$ 500 mil em espécie.
Agora em prisão domiciliar, Loures foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção iva, juntamente com Temer, na esteira da delação do Grupo JBS, segundo a qual o dinheiro era propina para que o governo defendesse seus interesses empresariais. Todos os investigados continuam filiados ao PMDB sem sinal de que serão expulsos.
Rebeldia punida
Mas, se corrupção não parece ser motivo para expulsão no PMDB, rebeldia – ou “independência”, para usar um termo usado pelos parlamentares – certamente é. O partido suspendeu recentemente os senadores Roberto Requião (PR) e Kátia Abreu (TO), além do deputado Sérgio Zveiter (RJ), autor do relatório que recomendava que a Câmara autorizasse a consecução das investigações contra Temer, por ocasião da primeira denúncia contra o presidente.
Zveiter foi punido pelo PMDB e em seguida saiu da legenda, migrando para o Podemos. Kátia e Requião foram afastados por 60 dias em um processo disciplinar que, caso a temperatura continue alta na legenda, pode resultar em desfiliação. Em 15 de setembro, a senadora deu sua resposta à punição que lhe foi aplicada – e manteve o tom rebelde. “Neste exato momento, a preocupação do PMDB deveria ser provar que não é uma organização criminosa, um quadrilhão. Eu estou longe de ser um problema para o PMDB. Sigo minha vida”, disse a senadora, por meio de sua assessoria, após leitura de ofício comunicando seu afastamento em sessão deliberativa do Senado.
Já Requião trocou farpas com Jucá, publicamente, por meio de vídeos postados nas redes sociais. O senador paranaense desdenhou da ameaça de expulsão do PMDB pelo colega, que reagiu comparando-o a cachorro “vira-latas”. Requião, então, reforçou sua oposição a Temer e às políticas de seu governo, dizendo-se contra a política “entreguista”, as privatizações e as reformas trabalhista e da Previdência. “Por isso cogitam a minha expulsão? Vamos ver se ainda existe o velho PMDB de guerra ou se está o partido definitivamente acanalhado”, provocou o parlamentar paranaense, para que a legenda chegou ao “fundo do poço”.
Vale menção o caso do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), réu em duas ações penais e alvo de 18 inquéritos no STF. Ex-líder do PMDB no Senado obrigado a deixar o posto depois que se voltou contra Temer, Renan se mantém no partido sem ser incomodado. Mais: está cheio de pretensões em relação a 2018. De carona na popularidade do ex-presidente Lula no Nordeste, o senador pretende se reeleger ao Senado batendo forte contra Temer, que está mergulhado em uma rejeição de cerca de 95% da população brasileira.
Ninho tucano
Com seu principal presidenciável abatido em pleno voo, o PSDB também hesita em punir seus filiados enrolados com a Justiça. Presidente nacional do partido afastado depois de flagrado em interceptação telefônica, o senador Aécio Neves (MG) é praticamente carta fora do baralho na corrida presidencial de 2018, uma vez que se enredou com inquéritos no STF de tal maneira que ou a ter uma das maiores rejeições em pesquisas de intenção de voto.
Na mira de diversos inquéritos relativos à Lava Jato, o tucano chegou a ser afastado do mandato e ameaçado de prisão, mas foi beneficiado com uma liminar do ministro Marco Aurélio Mello e retomou o direito a atuar no Congresso. Assim como Temer e Rocha Loures, Aécio foi gravado por Joesley Batista, delator da JBS preso depois de violar o acordo de colaboração judicial, pedindo-lhe R$ 2 milhões e fazendo declarações altamente comprometedoras – com direito a xingamentos, ofensas a políticos e até a issão de que ajuizou pedido de cassação da chapa Dilma-Temer só para “encher o saco do PT”.
Mas o senador não só mantém o poder no partido, mesmo enfraquecido, como influencia boa parte de seus correligionários no sentido de continuar apoiando Temer – o presidente interino, senador Tasso Jereissati (CE), é da ala que defende o rompimento da aliança com o governo e mina o comando do mineiro. Nesse cenário, a hipótese de expulsão de Aécio, ou mesmo uma punição mais branda, é algo fora de cogitação no ninho tucano.
Também são preservados pelos pares tucanos como o ex-ministro e senador José Serra (SP), que deixou o comando do Ministério das Relações Exteriores depois da denúncia de que recebeu, por meio de uma conta no exterior, R$ 23 milhões em caixa dois para sua campanha presidencial em 2010. Serra exerce o mandato sem o menor sinal de que será punido pelo PSDB.
“Quadrilhão do PP”
Também não sofrem qualquer punições por envolvimento em crimes os políticos do Partido Progressista, a legenda com o maior número de investigados no petrolão. A legenda, que também teve representantes condenados no mensalão, foi acusada por Janot de receber ao menos R$ 358 milhões em propina do esquema de corrupção que saqueou a Petrobras. A denúncia apresentada pela PGR contra o partido já está liberada para julgamento no STF e, até agora, nenhum membro do PP foi punido com base no estatuto da legenda.
Denunciado pela PGR por corrupção e 23 operações de lavagem de dinheiro na Lava Jato, o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira (PI), é apontado como beneficiário de R$ 2 milhões em propina. O presidente do PP foi apontado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, e pelo ex-diretor da empresa Walmir Pinheiro como beneficiário de cerca de R$ 2 milhões em propina.
Ciro foi atingido por revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, e do ex-diretor da empresa Walmir Pinheiro. Em delação premiada, Pessoa contou que mandou entregar R$ 1,5 milhão em espécie ao senador, em três parcelas, em 2014. Outros R$ 475 mil foram pagos, segundo ele, por meio de contratos fictícios com um escritório de advocacia. O delator contou ainda que rearia mais R$ 256 mil ao parlamentar se não tivesse sido preso pela PF, em novembro de 2014. Pessoa explicou que pagou propina ao senador porque tinha interesse em projetos do Ministério das Cidades, istrado à época pelo PP.
Desde o mensalão
A impunidade no seio dos partidos é um hábito que resiste às décadas. O escândalo do mensalão, por exemplo, que eclodiu em 2005, também terminou sem políticos punidos por seus partidos. No caso do PT, como este site mostrou em 2012, a sigla decidiu não expulsar José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares – três dos principais petistas condenados por envolvimento no esquema de compra de apoio no Congresso –, apesar de o estatuto do partido prever a expulsão nesse caso.
Presidente da sigla à época, Rui Falcão disse que não havia nenhum desvio istrativo por parte dos petistas condenados e que o “Estatuto não se aplica a eles” – declaração que contradiz a redação do conjunto normativo segundo a qual cabe “condenação por crime infamante ou por práticas istrativas ilícitas, com sentença transitada em julgado”.
De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada em fevereiro deste ano, a indisciplina dos filiados rende mais punições que corrupção, como demonstra o caso do PMDB acima mencionado. A reportagem aponta que os códigos de ética de boa parte das legendas preveem punições por indisciplina partidária e há poucas referências a atos de improbidade.
“Um exemplo é o PR, em que as sanções mais severas foram aplicadas a parlamentares que votaram contra a orientação do partido. Foi assim com Sandro Mabel, em 2011, quando ele concorreu à presidência da Câmara enquanto a orientação era apoiar o candidato do PT, Marco Maia (RS). Também foram punidos os deputados Clarissa Garotinho (RJ), Zenaide Maia (RN) e Silas Freire (PR) por votarem contra a PEC do Teto, no fim do ano ado. O partido havia orientado voto a favor. […] Enquanto isso, caciques como o ex-deputado Valdemar Costa Neto e o ex-governador do Rio Antony Garotinho não receberam qualquer punição do partido mesmo depois de terem sido presos”, diz trecho da reportagem.
Cada um, cada qual
Procurados pela reportagem do Congresso em Foco, os partidos recusam responder objetivamente. Cada uma à sua maneira, as respostas parecem querer evitar mal-estar interno e são meticulosamente concebidas para preservar os caciques sob investigação ou já condenados por corrupção e outros crimes.
A assessoria do PSDB diz não haver uma posição oficial sobre o assunto. Segundo a direção tucana, a “troca de comando” iminente no partido, que se reúne em dezembro para eleger novo comando, desaconselha a emissão de opiniões sobre membros desviados.
Já a assessoria do PT afirmou que sanções aos membros são discutidas caso a caso e, para isso, devem ser pautadas em reuniões das executivas.
Até o fechamento desta matéria, PMDB e PP não responderam aos contatos da reportagem.
Por meio de nota, o PT diz que Palocci se pôs “a serviço da perseguição político-eleitoral” que estaria em curso contra o partido e seu principal expoente, Lula. “Ao mentir, sem apresentar provas e seguindo um roteiro pré-estabelecido em seu depoimento na 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, no último dia 06 de setembro, Palocci colocou-se deliberadamente a serviço da perseguição político-eleitoral que é movida contra a liderança popular de Lula e o PT. Desta forma, rompeu seu vínculo com o partido e descomprometeu-se com a sua militância”, diz trecho do comunicado.
Mas se engana quem pensa que apenas o PT não pune seus membros às voltas com a Justiça. Tome-se o caso dos três maiores partidos da atualidade (PMDB, PT e PSDB), por exemplo. No PMDB, há até presidiário representando a legenda regularmente – o deputado Celso Jacob (RJ), que está preso no Presidio da Papuda, no Distrito Federal, desde 6 de junho, condenado a sete anos e dois meses de reclusão. Com autorização judicial, Jacob bate ponto no Câmara, haja ou não sessão plenária ou atividades nas comissões.
Mas o PMDB nem cogita a expulsão do deputado, que se soma a outros 60 nomes no que é a maior bancada da Câmara. Assim como Celso Jacob – condenado por falsificação de documento público e dispensa indevida de licitação –, outros peemedebistas foram flagrados em atividades ilícitas até mais graves e sequer enfrentam processo disciplinar.

Continue Lendo

Negócios

Começa contagem regressiva para a oitava edição do Congresso Paraibano de Vendas, em João Pessoa

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Começou a contagem regressiva para a oitava edição do Congresso Paraibano de Vendas, que será realizada no dia 24 de maio, no Espaço Cultural, em João Pessoa. Reconhecido como um dos maiores eventos do setor no Nordeste, o Congresso atrai participantes de todo Nordeste para um dia de imersão de aprendizado com alguns dos maiores nomes do setor no país.

Entre os palestrantes confirmados estão nomes como Juliana Goes, uma das pioneiras na criação de conteúdo na internet brasileira; Dema Oliveira, CEO da consultoria Goshen Land; Eran Oliveira, empresário conhecido como o alquimista dos óculos; Professor Atendimento, com mais de 3 mil apresentações realizadas; Franco Júnior, o palestrante de comunicação mais contratado do país; o atleta Rogério Nunes; e a consultora de imagem Carolina Tortorella.

A participação de centenas de pessoas de diferentes estados e empesas também é a chance de ampliar a rede de contatos profissionais. “O conhecimento e um bom networking são ferramentas essenciais para avançar na carreira. O Congresso Paraibano de Vendas é um momento oportuno para aprender com os melhores do mercado e fazer novos contatos,” analisa Alberto Marinho , diretor da K.L.A. João Pessoa.

A edição deste ano será uma imersão das 8h às 20h, e trará um conteúdo prático, motivador e transformador para profissionais de vendas. “O Congresso Paraibano de Vendas é voltado para empresas que querem treinar suas equipes. É uma imersão que capacita e engaja os colaboradores. A última edição teve vendas esgotadas quase um mês antes da realização, um reflexo da qualidade do evento. E nossa meta é sempre superar o que fizemos no ano anterior para oferecer ainda mais conhecimento”, afirma Alberto.
Os interessados podem garantir suas vagas diretamente pelo site da KLA: https://surl.li/bmahmg, com valores a partir de R$720, que pode ser parcelado em até seis vezes.

Sobre o Congresso Paraibano de Vendas

O Congresso Paraibano de Vendas reunirá um grupo de nove especialistas que, durante mais de dez horas, irão compartilhar dicas essenciais para o sucesso da equipe de vendas. Serão abordados temas como: agregar valor ao produto, marketing pessoal e como fazer apresentações que vendem.

O que a equipe vai aprender:

✅ Como vender valor, e não preço;
✅ Estratégias para criar relacionamentos duradouros com seus clientes;
✅ Como transformar a experiência do cliente em resultados extraordinários para sua empresa;
✅ Vendendo mais para os mesmos clientes: O poder do relacionamento com sua carteira de clientes;
✅ Alianças Estratégicas: o segredo para dobrar suas vendas;
✅ Como fazer da sua comunicação e oratória um ativo valioso no seu negócio;
✅ Motivação, inovação e atitude como armas para alcançar resultados superiores.

Continue Lendo

Paraíba

Afastamentos por transtornos mentais aumentam 109% na Paraíba em apenas dois anos, diz Observatório

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Os novos dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, divulgados na semana ada, apontam que os afastamentos por problemas de saúde mental aumentaram 109% na Paraíba, nos últimos dois anos. As informações se baseiam em registros de acidentes do trabalho do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Em 2022, foram concedidos na Paraíba 2.304 benefícios previdenciários associados à saúde mental (acidentários e comuns) e, em 2024, esse número aumentou para 4.820.

Entre os casos, destacam-se afastamentos acidentários por reações ao estresse (38,4%), ansiedade (31%), episódios depressivos (19,7%) e depressão recorrente (4,83%). Quanto aos afastamentos em geral, destacam-se como predominantes a ansiedade (36,4%), os episódios depressivos (26,3%) e a depressão recorrente (9,56%).

“É importante lembrar que esses são dados registrados. Ainda existe uma grande quantidade de acidentes e doenças ocupacionais que ainda não são notificados, o que só aumenta a preocupação do MPT em relação a essa questão”, enfatizou o procurador do Trabalho Marcos Antonio Ferreira Almeida, coordenador Regional da Codemat/MPT (Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho).

“Não há como falar de saúde e segurança do trabalho se a gente não tiver um olhar atento aos riscos psicossociais relacionados ao trabalho. E de toda essa legião de trabalhadores adoecidos que, em virtude da organização do trabalho, da cobrança de metas abusivas e de toda uma sistemática hostil a um trabalho verdadeiramente hígido, acabam padecendo de transtornos e doenças de natureza mental”, ressaltou o procurador Marcos Almeida.

Continue Lendo

Paraíba

Primeiro emprego: João Pessoa se torna a Capital das oportunidades para jovens trabalhadores

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

Avenida João Suassuna, nº 49, Varadouro. Parece um endereço qualquer, mas é o caminho para jovens trabalhadores que sonham em conquistar uma vaga no mercado de trabalho. Essa é a localização do Sistema Nacional de Empregos de João Pessoa (Sine-JP), local onde o primeiro emprego tem se tornado uma realidade para muitas pessoas que estão apenas iniciando o projeto de se tornar um grande profissional nas mais diversas áreas.

E por que nós estamos falando sobre esse assunto? É que nesta quinta-feira, 24 de abril, é celebrado o Dia Internacional do Jovem Trabalhador. Na Prefeitura de João Pessoa, o olhar cuidadoso da gestão do Sine-JP – serviço que faz parte da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedest) – tem feito uma grande diferença na vida de quem quer começar sua vida profissional entrando pela porta da frente.

A coordenadora adjunta do Sine-JP, Jessyka Barros, explicou que a gestão tem tornado a caminhada dos jovens trabalhadores até o ponto de chegada – o primeiro emprego – cada vez mais fácil. Para isso, as capacitações são de extrema importância, pois são voltadas para prepará-los para o sucesso nas entrevistas e até no marketing pessoal.

“Oferecemos capacitação de como se comportar na entrevista de emprego, com oficinas de currículo, confecção de currículo, isso é muito importante, porque o currículo chega antes do profissional na empresa. O Sine prepara esse terreno para fazer o encaminhamento do jovem. E a gente trabalha muito fortemente com as empresas que oferecem vagas para o primeiro emprego, em sua maioria telemarketing e redes de fast food”, explicou.

Não há mistério algum para participar dessas capacitações. E essa é uma grande notícia. Os jovens só precisam mesmo ter entusiasmo e querer de verdade fazer parte dos trabalhadores com emprego garantido. “A gente sempre traz um professor externo para essas capacitações e até para renovar os assuntos. Aquela pessoa que chegou aqui pela primeira vez, já pode fazer oficina de currículo, até de marketing pessoal. E, para estar sempre perto desse jovem, nosso maior canal para divulgação dessas ações é o Instagram. Quem tem interesse é só buscar o @sinejpoficial e ficar acompanhando. Lá que a gente sempre divulga a programação”, pontuou Jessyka Barros.

Como chegar ao Sine-JP – O endereço a gente já compartilhou lá no comecinho deste texto. Mas, nosso papel é sempre dar o o a o para não restar dúvidas. “O jovem comparece aqui ao Sine só com documento pessoal, F, foto e com um currículo, caso tenha. Caso não tenha, aqui também é o espaço onde ele vai elaborar esse currículo, receber um modelo pré-pronto, orientação para esse mercado, entender o que é que esse mercado oferta e onde ele pode se encaixar e fazer o cadastro e ser encaminhado para a vaga que ele escolher”, detalhou Jessyka.

E acompanhar essas atualizações é muito simples. O candidato ao emprego nem precisa sair de casa. “Ele consegue ver que tipo de vaga o Sine oferta por meio do da Empregabilidade (https://www.joaopessoa.pb.gov.br/servico/-da-empregabilidade/). É um linkado ao nosso sistema que é atualizado a cada 15 minutos. Todas as vagas que chegam ao nosso sistema são atualizadas de forma constante”, falou a coordenadora adjunta do serviço.

Quer saber outra notícia tão boa quanto as anteriores? Se você tiver interesse nas vagas disponíveis, já pode sair de lá direto para uma entrevista. “Se no primeiro dia que ele comparecer ao Sine tiver alguma vaga no perfil dele, o jovem é encaminhado e já vai receber o direcionamento da entrevista. A entrevista pode ser com a data marcada, um contato pelo WhatsApp ou o envio de um currículo por algum outro canal”, informou Jessyka Barros.

Mais facilidade – E se não der certo a primeira entrevista? Não tem problema, é só ficar acompanhando a atualização das vagas de emprego pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital que você encontrará todas as informações para as próximas vagas ofertadas.

“Lá tem a aba Sine, a aba empregos, onde ele tem o ao cadastro dele e consegue fazer a consulta. Aparecendo a vaga no perfil dele, nas pretensões que ele escolhe, porque todo trabalhador que é cadastrado no Sine coloca pretensões para que o sistema consiga fazer esse match entre o que ele tem interesse e as vagas disponíveis. Aparecendo essa vaga, ele também é encaminhado e vai direto para a entrevista”, completou a coordenadora.

Primeiro grande o – Depois de pontuar todas essas facilidades ao alcance do jovem trabalhador, Jessyka Barros dá um conselho bem importante para quem quer ingressar no mercado tão concorrido. “O jovem que está focado em encontrar sua vaga do mercado de trabalho, que sabe que tem uma aptidão, deve investir em qualificação. Um profissional qualificado vai fazer diferença tanto na sua vida profissional quanto na empresa. A orientação básica é essa: se qualifique”, asseverou.

Jessyka acrescenta que João Pessoa está de olho nesse jovem trabalhador e que as oportunidades são cada vez maiores. “João Pessoa é uma cidade de oportunidades. O jovem que hoje está se inserindo ou querendo se inserir nesse mercado de trabalho tem que aproveitar o bom momento. É o momento de começar a ter uma experiência. Uma vez que a maioria das empresas exige algum grau de experiência, é esse o momento. Empresas que até ofertam cargos iniciais, você está entrando na empresa e você tem a oportunidade de galgar seu crescimento profissional”, concluiu.

Continue Lendo