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Presidente do TCE-PB recebe a visita do ex-ministro Roberto Rodrigues

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O presidente do Tribunal de Contas da Paraíba, conselheiro André Carlo Torres Pontes, recebeu a visita do ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, um dos expositores do Encontro de Lideranças Cooperativistas encerrado ao final da manhã desta sexta-feira no Auditório Celso Furtado, do Centro Cultural Ariano Suassuna, órgão do TCE.
O ex-ministro foi conduzido ao gabinete do conselheiro André Carlo pelo presidente da seccional paraibana André Pacelli e pelo presidente nacional da Confederação das Cooperativas do Brasil (OCB) Márcio Lopes de Freitas e pelo  secretário de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca, Rômulo Montenegro, momentos antes da abertura da segunda e última etapa de exposições, no auditório do Tribunal.
Ex-ministro da Agricultura, no período de 2002 a 2006, Roberto Rodrigues é um dos nomes mais requisitados para a análise do agronegócio brasileiro e dos desafios do setor agrícola que hoje responde, isoladamente, por mais de 20% do Produto Interno Bruto nacional. Seu currículo inclui a coordenação de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas, a GVagro.
No segundo e último dia do Encontro de Cooperativistas ele falou, às 9h30, sobre “Liderança e Gestão das Cooperativas”. Sua fala antecedeu a do ex-ministro das Finanças Mailson da Nóbrega que, por sua vez, discorreu sobre “Perspectivas da Economia Brasileira”.

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Paraíba

Primeira do casamento coletivo de CG ocorre nesta quinta-feira; 100 vagas já foram preenchidas

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Redação do Portal da Capital

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), preencheu as 100 vagas para o Casamento Coletivo 2025, uma das ações mais importantes dentro d’O Maior São João do Mundo. Os 100 casais de noivos inscritos irão selar a união no dia 12 de junho, véspera de Santo Antônio e Dia dos Namorados, em uma cerimônia repleta de emoção e tradição.

Com as vagas preenchidas, a Secult dá início ao cronograma de atividades que antecedem o grande dia. Nesta quinta-feira, 24, a partir das 19h, os casais terão um encontro marcado, no Teatro Municipal Severino Cabral, para a primeira reunião de preparação.

Na ocasião, os noivos serão recepcionados pelas equipes da Secult e terão um momento especial, embalados por belas canções interpretadas por Verônica Rios e Adriano Moreno, uma contrapartida da Política Nacional Aldir Blanc, dentro do edital Biliu de Campina.

Em seguida, eles terão o a todos os informes importantes sobre os próximos os do Casamento, como: escolhas das vestimentas, palestras de preparação, datas dos ensaios e próximas reuniões, entre outras atividades previstas até o dia 12 de junho.

Ainda no encontro, o cerimonialista Ronaldo Morais dará dicas valiosas aos casais sobre o grande dia, relacionadas à moda, conforto e bem-estar.

Casamento Coletivo

Considerado um dos momentos mais aguardados do São João de Campina Grande, o Casamento Coletivo reforça não só o simbolismo afetivo da união, mas também a relevância sociocultural, oferecendo a oportunidade concreta de o ao matrimônio civil, principalmente para aqueles que não têm condições de arcar com os custos de um casamento tradicional.

“Nos conhecemos em um aplicativo de relacionamento. Ela foi o meu primeiro match, justamente no dia em que instalei o aplicativo. Nosso primeiro encontro foi na Tapioca do Irmão Firmino. Em 15 de junho de 2024, ela veio me ver para o nosso primeiro show juntas, no Parque do Povo, durante O Maior São João do Mundo. Foi nesse cenário, regado pela chuva intensa, que eu confessei o meu amor pela primeira vez. Hoje, sigo decidida a me casar com o amor da minha vida. Quero oficializar esse sentimento no mesmo lugar onde declarei meu amor de forma tão intensa e verdadeira, n’O Maior São João do Mundo”, destacou a noiva Amanda Alexandre, ao falar de sua história com Maria Vitória.

A edição de 2025 promete ser ainda mais especial, com uma cerimônia repaginada e cheia de identidade cultural. A realização do evento reafirma o compromisso da gestão municipal com a valorização das tradições e o acolhimento das histórias de vida dos campinenses.

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Brasil

Paraíba é o 2º do Brasil no ranking de alunos do ensino médio matriculados em programas vocacionais

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Redação do Portal da Capital

A Paraíba é o segundo Estado do Brasil no ranking de alunos do ensino médio da rede pública matriculados em programas vocacionais. Os dados são do Censo Escolar 2024.

De acordo com o levantamento, na rede pública, o Brasil tem 15,4% dos alunos de ensino médio matriculados em programas vocacionais. Entre as unidades da Federação, o Piauí se destaca, com 52,4% dos alunos dessa etapa educacional que cursam o ensino técnico. Em seguida, estão a Paraíba e o Espírito Santo, com 34,1% e 33,7% dos alunos, respectivamente. Paraná e Rio Grande do Norte possuem 28,5% e 23,7% dos estudantes do ensino médio também matriculados no ensino técnico.

A proporção de estudantes do ensino médio matriculados em programas vocacionais da educação profissional e tecnológica (EPT) aumentou 15,8% entre 2023 e 2024 — de 15% para 17,2%, conforme revelou o Censo Escolar 2024.

O cenário confirma o avanço dessa modalidade educacional, que combina o ensino médio regular com formação profissional voltada à preparação dos estudantes para o mundo do trabalho (cursos técnicos integrados e concomitantes, realizados simultaneamente ao ensino médio, em instituições diferentes). 

O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apresentaram os resultados da primeira etapa da pesquisa estatística na última quarta-feira, 9 de abril.

O ministro de Estado da Educação, Camilo Santana, afirmou, durante a contextualização dos resultados do Censo Escolar 2024, que a pasta está “priorizando que os recursos investidos pelos estados, pactuados com a Fazenda e com o MEC, sejam para ampliar as matrículas do ensino técnico brasileiro”. Essa ação, desenhada pelo Governo Federal em parceria com o Congresso Nacional para fortalecer a educação profissional e tecnológica (EPT), foi instituída por meio do Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).  

A iniciativa cria condições para que os estados brasileiros e o Distrito Federal revertam parte dos juros de suas dívidas com a União prioritariamente em matrículas de educação profissional técnica de nível médio, em consonância com as metas do Plano Nacional de Educação (PNE). O Programa foi regulamentado pelo Governo Federal na segunda-feira, 14 de abril.

Confira os eixos tecnológicos com os maiores números de matrículas (Fonte: Censo Escolar 2024): 

  • O eixo tecnológico Gestão e Negócios prevalece, na rede pública, com mais de 322 mil matrículas.  
  • Na rede privada, o eixo Ambiente e Saúde se destaca, com mais de 106 mil matrículas.  

Na avaliação do diretor de Estatísticas Educacionais do Inep, Carlos Eduardo Moreno, o crescimento da educação profissional e tecnológica articulada com o ensino médio “é um movimento positivo porque cria graus de liberdade para o futuro”. “O estudante pode ingressar no mercado de trabalho, se for essa a sua intenção e se houver a valorização do curso que ele fez, ou pode ingressar na educação superior, dando continuidade aos seus estudos”, pontuou.  

Ainda de acordo com Moreno, “as estatísticas mostram que a taxa de ingresso imediato na educação superior — logo no ano seguinte à conclusão da educação básica — para quem faz o ensino médio articulado com a EPT é de 44%. No caso do aluno que não concilia o ensino regular com a modalidade técnica, é de 26,44%”. Esse contexto pode ser verificado no Censo da Educação Superior. 

Censo Escolar – Principal pesquisa estatística da educação básica, o Censo Escolar é coordenado pelo Inep e realizado, em regime de colaboração, entre as secretarias estaduais e municipais de educação, com a participação de todas as escolas públicas e privadas do país. O levantamento estatístico abrange as diferentes etapas e as modalidades da educação básica: ensino regular, educação especial, educação de jovens e adultos (EJA) e educação profissional e tecnológica.  

As estatísticas de matrículas servem de base para o ree de recursos do Governo Federal e para o planejamento e a divulgação das avaliações realizadas pelo Inep. O censo também é uma ferramenta fundamental para que os atores educacionais possam compreender a situação educacional do Brasil, das unidades federativas, dos municípios e das escolas, permitindo-lhes acompanhar a efetividade das políticas públicas educacionais.  

Essa compreensão é proporcionada por meio de um conjunto amplo de indicadores que possibilitam monitorar o desenvolvimento da educação brasileira. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), as taxas de rendimento e de fluxo escolar e a distorção idade-série são calculados com base no Censo Escolar. Parte dos indicadores também serve de referência para o monitoramento e o cumprimento das metas do PNE.

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Paraíba

Pesquisadores encontram vestígios de civilizações antigas e de mata atlântica na Caatinga paraibana

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Redação do Portal da Capital

O Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração Rio Paraíba Integrado (Peld Ripa) tem revelado descobertas importantes sobre a história ambiental e a biodiversidade da Caatinga paraibana. Coordenado por universidades como UEPB, UFPB, UFV e Unioeste, o projeto conta com o apoio do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Secties) e da Fundação de Apoio à Pesquisa (Fapesq), além de instituições federais como o CNPq, Capes e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O financiamento do Peld Ripa é feito em ciclos de quatro anos. O primeiro, de 2021 a 2024, foi apoiado pelo Governo Estadual. Para o novo ciclo, de 2025 a 2028, o projeto será ampliado com recursos no valor de R$ 300 mil.

“O Governo da Paraíba tem investido fortemente em ciência e tecnologia como um pilar para o desenvolvimento sustentável do nosso estado. Projetos como o Peld Ripa são fundamentais para entendermos as mudanças climáticas e seus impactos, além de nos proporcionar dados essenciais para a formulação de políticas públicas mais eficazes. Esse projeto, em parceria com a Secties e a Fapesq, tem sido um marco nas pesquisas sobre a Caatinga e os biomas que a cercam, proporcionando uma visão clara sobre as transformações ambientais e históricas da nossa região”, afirma o secretário de Estado da Secties, Claudio Furtado.

De acordo com ele, a colaboração entre as universidades e as comunidades científicas é crucial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, promover a conservação da biodiversidade e melhorar a qualidade de vida da população paraibana. “O Peld Ripa é, sem dúvida, um projeto que reflete o compromisso do Governo da Paraíba com a ciência e a preservação ambiental”, completou.

Pesquisas realizadas pelo programa no Cariri paraibano demonstram que os lajedos e serrotes funcionam como museus naturais, preservando espécies da Caatinga que coexistem com vegetações típicas da Mata Atlântica, Cerrado e até da Floresta Amazônica. Isso indica que nesse período a região abrigava um corredor contínuo de Mata Atlântica que poderia ter se estendido até a Amazônia, formando uma transição entre biomas.

Os estudos são coordenados pelo geógrafo Dr. Bartolomeu Israel de Souza, professor da UFPB, e envolvem investigações sobre desertificação, microclima e mudanças climáticas. Uma das descobertas mais marcantes foi a identificação de fósseis de araruta, planta nativa usada por comunidades indígenas. A grande quantidade encontrada sugere a existência de uma antiga plantação, o que aponta para a presença de uma comunidade fixa no local, há cerca de oito mil anos.

Caatinga já foi ‘Mata Atlântica’

Seria possível árvores como jabuticabeiras, jatobás e ipês-roxos conviverem com mandacarus e juazeiros? Segundo Bartolomeu de Souza, sim. Esses encontros acontecem em áreas específicas nas bordas de lajedos e serrotes, onde se formam pequenos “oásis” que permanecem verdes mesmo durante longos períodos de seca. A presença de água acumulada e temperaturas mais amenas criam um microclima ideal para espécies com maior exigência hídrica.

Essas áreas também chamam atenção da comunidade científica internacional. Além da flora diversa, os solos são ricos em matéria orgânica. Segundo Bartolomeu, a presença da araruta em grande escala reforça a hipótese de um clima mais úmido e vegetação densa há milhares de anos. “Com o tempo, o clima se tornou mais seco e quente, levando à dispersão dessas populações e ao declínio de espécies como a araruta”, explica o pesquisador.

Os cientistas estimam que a Caatinga, como a conhecemos hoje, tenha menos de cinco mil anos. As mudanças atuais no clima, agora intensificadas pela ação humana, trazem novas perguntas: essas áreas de refúgio seriam capazes de recolonizar a Caatinga? Resistiriam à intensificação das secas? As respostas dependem da continuidade das pesquisas. “Enquanto ainda não há nada de concreto, o certo é que devemos preservar essas áreas”, alerta Bartolomeu.

Entretanto, há um desafio: a legislação ambiental atual não contempla as bordas de lajedo como áreas de proteção. Iniciar um debate político sobre o tema é urgente, pois essas formações podem ser chave para o futuro da biodiversidade e para a conservação dos recursos hídricos da Caatinga.

Universidades contribuem com políticas do Governo da Paraíba

O Peld Ripa também tem apoiado ações estratégicas do Governo da Paraíba. Contribuiu com o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da Ponte do Futuro, que ligará João Pessoa a Lucena, realizou estudos para a dragagem do Porto de Cabedelo e participa do monitoramento de 118 reservatórios em parceria com a Aesa-PB e a Cagepa.

A UEPB é a instituição mantenedora do projeto, com participação ativa da UFPB, UFCG, IFPB e outras. Ao todo, cerca de 500 pesquisadores do Brasil e do exterior estão vinculados ao programa. A professora Joseline Molozzi, vice-coordenadora do projeto, destaca a articulação com ONGs, como o SOS Sertão Brasil e a Rede Maris, além da atuação em áreas de Restinga e projetos de restauração do mangue.

A popularização da ciência é um dos eixos do projeto. Exposições em praças, capacitação de professores, visitas escolares às universidades e atividades itinerantes fazem parte do escopo. Destaque para o projeto “Jovem Cientista”, que já alcançou 14 cidades. Em quatro anos, o Peld Ripa publicou 13 artigos científicos de alto impacto, organizou mais de 10 eventos, dois livros e diversas cartilhas destinadas às comunidades locais.

Confira imagens:

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