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Como votarão Cássio, Maranhão e Lira no caso Aécio Neves- por Marcelo José

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Como votarão os três senadores paraibanos no caso do senador Aécio Neves ? Essa pergunta tem circulado nas rodas políticas. Como a votação, possivelmente, nesta terça feira, será aberta, eles anunciarão não apenas o voto, como também podem fundamentá-lo rapidamente na sessão. Cássio Cunha Lima (PSDB), José Maranhão e Raimundo Lira (PMDB) vão participar da sessão que vai decidir se Aécio Neves poderá reassumir, ou não, seu mandato, segundo revela Marcelo José.

CÁSSIO CUNHA LIMA – O senador Cássio, por ser além de amigo pessoal de Aécio, integrante da cúpula do PSDB, deverá ter um discurso com fundamento legal e convincente para garantir a Aécio o retorno ao mandato. O senador Cássio, na sessão que analisou o afastamento do mandato de Delcídio do Amaral (PT) em questão de ordem sugeriu votação aberta, tese que foi vitoriosa naquele instante. Para manter a coerênia o senador tucano voltou a defender votação aberta também para o caso de Aécio.

ZÉ MARANHÃO – O senador José Maranhão tem um histórico de respeito às decisões do seu partido, o PMDB. Com algumas exceções, a exemplo de 2002, quando o PMDB, votou com o PSDB e Maranhão à época, decidiu junto com o então governador Roberto Paulino votar e apoiar Lula (PT), a orientação da legenda poderá ser decisiva quanto o voto do senador na questão de Aécio. É claro que o encaminhamento do PMDB não é prego batido e ponta virada, afinal os parlamentares podem caminhar por outro entendimento. O PMDB tem o presidente da República, e precisa de apoio no Congresso, e isso poderá influenciar votos favoráveis ao retorno de Aécio ao Senado. E por fim, ninguém, é capaz de arriscar, até que ponto a relação política de Cássio e Maranhão poderá também ser levada em consideração para a decisão do senador do PMDB.

RAIMUNDO LIRA – O senador Raimundo Lira está em situação parecida com a do senador Maranhão, os dois integram o PMDB, partido ao qual pertence o presidente da República Michel Temer. Recentemente o senador esteve em Campina Grande, fez elogios ao prefeito Romero Rodrigues (PSDB) e até levantou a bola do tucano para governador do estado ano que vem. Claro que não se deve analisar o voto do senador Lira, apenas com o gesto dele, que antes já esteve mais atrelado ao grupo do governador Ricardo Coutinho (PSB), crítico ferrenho tanto do presidente Temer (PMDB) quanto dos tucanos.

Até que os próprios senadores anunciem publicamente seus votos, vamos analisando o que pode influencia-los.

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Hugo Motta viaja ao Vaticano para participar de funeral do papa Francisco

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), integrou a comitiva brasileira que viajou ao Vaticano para participar do funeral do papa Francisco, realizado neste sábado (26/04) na Praça de São Pedro.

O grupo contou com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil), o presidente do Supremo Tribunal Federal Luis Alberto Barroso, e demais autoridades dos Três Poderes.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Motta destacou a trajetória do pontífice e os esforços na busca pela paz ao redor do mundo.

“Estamos aqui em Roma acompanhando a comitiva brasileira liderada pelo presidente Lula que veio participar do funeral do papa Francisco. Esse homem que deixou um exemplo, homem de fé, de humildade, homem que sempre estimulou a pacificação mundial e que nesse momento está aqui sendo homenageado pelo mundo todo. Muito orgulho de estar aqui representando meu país e a Câmara dos Deputados”, disse.

 

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“Não é justiça, é crueldade”, aponta bolsonarista sobre pena de 14 anos a mulher que pichou estátua no STF

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Redação do Portal da Capital

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (25/04), para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou “Perdeu, mané”, na estátua “A Justiça”, durante os atos golpistas de 08 de janeiro.

Ela foi condenada por cinco crimes: deterioração de patrimônio tombado, dano qualificado, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada.

O caso do julgamento de Débora causou grande repercussão principalmente de apoiadores e políticos da ala bolsonarista que apontam defasagem na pena aplicada. Ela se tornou símbolo das mobilizações em prol do projeto de anistia aos envolvidos nos atos.

Em publicação feita nas redes sociais, o deputado federal Cabo Gilberto (PL) atribuiu a condenação como cruel e afirmou que o processo foi ilegal. “Isso não é justiça, é crueldade!! A justiça dívida chegará. Lembrando que esse processo é ilegal, ela não tem prerrogativa de fórum”, disse.

Confira:

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Portaria atualiza valores limites de renda bruta de famílias atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida

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Redação do Portal da Capital

Publicada na edição desta sexta-feira, 25 de abril, do Diário Oficial da União (DOU), a Portaria MCid Nº 399/2025 traz a atualização anual dos valores limites de renda bruta de famílias atendidas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida é assinada pelo ministro das Cidades, Jader Filho.

De acordo com o texto, o valor limite de renda bruta familiar mensal itido pelo MCMV para atendimento às famílias residentes em áreas urbanas é de até R$ 12 mil. Para as famílias residentes em áreas rurais, o limite de renda bruta familiar é anual, e foi atualizado até R$ 150 mil por ano.
São consideradas as seguintes faixas para famílias residentes em áreas urbanas:
a) Faixa Urbano 1 – renda bruta familiar mensal até R$ 2.850

b) Faixa Urbano 2 – renda bruta familiar mensal de R$ 2.850,01 até R$ 4,7 mil

c) Faixa Urbano 3 – renda bruta familiar mensal de R$ 4.700,01 até R$ 8,6 mil
RURAL — Para as famílias residentes em áreas rurais, as faixas de renda são as seguintes:
a) Faixa Rural 1 – renda bruta familiar anual até R$ 40 mil

b) Faixa Rural 2 – renda bruta familiar anual de R$ 40.000,01 até R$ 66 mil

c) Faixa Rural 3 – renda bruta familiar anual de R$ 66.600,01 até R$ 120 mil
NOVA DIRETRIZ — Nova diretriz do Minha Casa, Minha Vida anunciada na última terça-feira, 22 de abril, destina 3% das moradias financiadas pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para pessoas em situação de rua ou com trajetória de rua, com financiamento integral do Governo Federal.

A iniciativa inédita vai priorizar 38 municípios, incluindo todas as capitais brasileiras e cidades com mais de mil pessoas cadastradas como “sem moradia”, conforme os dados mais atualizados do CadÚnico. A medida é mais uma novidade no programa habitacional, que neste mês também oficializou uma nova faixa para atender famílias de classe média com renda de até R$ 12 mil.
CLASSE MÉDIA — Outra novidade do MCMV, anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início do mês, é a faixa voltada para a classe média, que prevê a ampliação da política habitacional para atender famílias com renda entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil e permite adquirir imóveis de até R$ 500 mil, com 420 meses de prazo e juros mais baixos. A iniciativa foi aprovada pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) e a linha de financiamento prevê condições facilitadas de crédito, como prazos de pagamento de até 420 meses e juros nominais de 10% ao ano — abaixo dos praticados pelo mercado.
PEDIDO ANTIGO — Durante participação no Bom Dia, Ministro da última quarta-feira, 23 de abril, o ministro Jader Filho comentou as novidades. “O presidente Lula já vem nos pedindo que a gente amplie as faixas de renda do MCMV há bastante tempo. Nós vimos no processo de onde nós conseguiríamos os recursos para que pudéssemos atender essa demanda do presidente. E a oportunidade que ocorreu foi por meio dos recursos do Pré-Sal, que nós propusemos que fossem destinados à classe média. Porque hoje, no mercado, tem um problema econômico acontecendo nesse momento que está prejudicando muito a classe média”, registrou Jader.

“Se, de um lado, você tem hoje o MCMV atendendo as faixas de R$ 0 até R$ 8,6 mil, e você tinha financiamento nos bancos das classes mais ricas da nossa sociedade, você tinha uma lacuna de falta de financiamento, de falta de recursos para a classe média”, pontua. “Identificamos essa dificuldade ocorrendo dentro do mercado, essa distorção, em que não havia recursos para financiar imóveis para a classe média, que tem a mesma necessidade que todas as outras classes. E essas pessoas também querem realizar o sonho da casa própria”, disse aos jornalistas e radialistas que participaram do Bom Dia, Ministro.

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