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Para tucanos, quanto mais se posterga o caso, menores são as chances de Aécio

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Depois da retirada do apoio da bancada do PT e de uma decisão da Justiça de Brasília determinar que a votação do caso Aécio Neves (PSDB-MG) será aberta, parlamentares do comando da Mesa do Senado já não descartam a possibilidade de adiar a sessão que decidirá sobre o afastamento do tucano, marcada para amanhã, segundo O Globo.

Preocupados, aliados de Aécio avaliam que, com a votação aberta e sem a ajuda dos petistas, diminuem as chances de o tucano se salvar. A esperança desses parlamentares era que Aécio pudesse ter votos mesmo na oposição se a votação fosse secreta. Diante do cenário atual, a avaliação é que o placar será muito apertado, mas o senador ainda conseguirá sair vitorioso e retomar o mandato.

— O placar será apertadíssimo. Acho que ele ganha, mas bem apertado. O voto aberto afugenta o PT, mas também parte do PMDB — disse um dos aliados de Aécio.

A situação do senador afastado é delicada. Se ele não tiver 41 votos a favor da suspensão das medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), poderá ficar afastado do mandato por tempo indeterminado, e ainda terá de derrubar, no Conselho de Ética do Senado, o processo aberto pelo PT por quebra de decoro, que pode, aí sim, resultar na cassação de seu mandato.

Para garantir que será respeitada a decisão da Justiça Federal de Brasília de fazer a votação aberta, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) entrará hoje com um mandado de segurança no STF.

— A regra da Constituição é clara: o voto neste caso tem que ser aberto, claro e transparente — disse o senador, que criticou a possibilidade de a sessão que vai deliberar sobre o caso de Aécio Neves seja adiada. — Mesmo sob a minha divergência, o STF definiu que cabe a nós decidirmos sobre a situação do senador Aécio. Não há razão alguma para esse tema ser postergado.

Na luta por votos, e com o desânimo dos últimos dias, Aécio deve perder mais um apoio importante: o do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), que só deve voltar a Brasília na quarta-feira, um dia depois da data marcada para a votação ocorrer. A sessão do Senado foi adiada para que o STF pudesse deliberar sobre a questão antes dos senadores.

Internado há duas semanas por conta de uma diverticulite aguda, Jucá teve alta ontem do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, mas só voltará ao Senado na quarta-feira. No início do mês, já em crise de diverticulite, no entanto, Jucá usou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar entre Roraima e Brasília e defender que o Senado não afastasse o colega tucano. O peemedebista fez um discurso do plenário, relatando a internação e argumentando que, mesmo assim, fazia questão de comparecer à Casa para decidir sobre o futuro de Aécio.

TUCANO DEFENDE VOTAÇÃO ABERTA

Irritados com a liminar do juiz Márcio Luiz Coelho de Freitas, responsável por estabelecer o voto aberto, senadores da cúpula do Senado chegaram a dizer, durante o fim de semana, que a Secretaria da Mesa sequer receberia a notificação sobre a decisão do juiz.

Apesar da reclamação de senadores que afirmaram que a decisão da Justiça de Brasília é um avanço do Judiciário sobre as competências do Legislativo, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) voltou a defender o voto aberto, usando como precedente a análise da prisão do ex-senador Delcídio Amaral (MS) pelo plenário, em novembro de 2015. Naquela ocasião, a votação foi aberta, obedecendo a um mandado de segurança deferido pelo Supremo e a uma questão de ordem votada no plenário do próprio Senado.

— A votação será aberta, é o que estabelece o Regimento Interno. E teve inclusive uma questão de ordem por mim levantada, no caso do Delcídio, que esclareceu a regra — defendeu o senador tucano.

O caso Aécio já foi submetido a duas votações no plenário do Senado: uma no dia 28 de setembro, para que o assunto fosse votado com urgência, quando o tucano obteve 43 votos, e outro no último dia 3, adiando a votação para amanhã, quando se formou maioria para que o confronto fosse evitado.

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Reuniões com ministros marcam primeiras ações de Ruy na Presidência da Comissão de Assistência Social

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Redação do Portal da Capital

A agenda intensa, voltada para o fortalecimento de políticas públicas e a articulação com o Governo Federal, estão entre as primeiras ações do deputado federal Ruy Carneiro como presidente da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara Federal. Durante o primeiro mês de atuação, o parlamentar se reuniu com os ministros Carlos Lupi (Previdência), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) e a ministra Macaé Evaristo (Direitos Humanos), sinalizando uma condução proativa e comprometida com os temas sociais mais sensíveis da população brasileira.

“Nosso mandato tem sido guiado por diálogo, ações concretas e o compromisso com o combate as desigualdades sociais. A prioridade é dar transparência e agilidade para assegurar que os programas cheguem para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Tenho buscado utilizar a experiência parlamentar e o compromisso social, que ao longo dos anos me tornaram o maior mantenedor das entidades sociais em meu estado, para ampliar o acolhimento daqueles que mais precisam”, ressaltou Ruy.

No encontro com a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, o deputado defendeu políticas de proteção às crianças, adolescentes e famílias. O acolhimento das mães de pacientes com microcefalia provocada pelo vírus da zika foi reforçado por Ruy, ao defender a ampliação dos programas de apoio a essas famílias, garantindo atenção contínua aos direitos das pessoas com deficiência. O diálogo incluiu também o fortalecimento de ações voltadas ao combate à violência e a proteção de crianças e adolescentes em situação de risco.

Já na audiência com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, Ruy apresentou sugestões para enfrentar as longas filas do INSS, que afetam especialmente os idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade. Na oportunidade, ele destacou a necessidade urgente  de combater cobranças indevidas realizadas por instituições financeiras contra aposentados e pensionistas. A prática abusiva tem gerado indignação e insegurança entre os beneficiários.

A interlocução com o ministro Wellington Dias teve como foco a fiscalização e o combate a fraudes nos benefícios sociais, buscando garantir que os recursos cheguem, de fato, a quem mais precisa. Ruy ainda defendeu o aprimoramento da gestão dos programas assistenciais e maior rigor na avaliação dos critérios de concessão, evitando distorções e desperdícios.

Outro tema prioritário para o presidente da Comissão tem sido o debate sobre as aposentadorias especiais, especialmente para categorias que exercem atividades insalubres ou de risco. Ruy vem articulando audiências e ouvindo especialistas para propor alternativas justas e sustentáveis, respeitando os direitos dos trabalhadores e a realidade fiscal do país.

Com esse conjunto de ações, o deputado paraibano tem demonstrado disposição para dialogar com diferentes setores, avançar no enfrentamento de problemas históricos e atuar para o fortalecimento das redes de proteção social. A expectativa é que, com essa postura ativa, a Comissão desempenhe um papel estratégico na promoção da justiça social e na defesa dos mais vulneráveis.

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Hugo Motta viaja ao Vaticano para participar de funeral do papa Francisco

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), integrou a comitiva brasileira que viajou ao Vaticano para participar do funeral do papa Francisco, realizado neste sábado (26/04) na Praça de São Pedro.

O grupo contou com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil), o presidente do Supremo Tribunal Federal Luis Alberto Barroso, e demais autoridades dos Três Poderes.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Motta destacou a trajetória do pontífice e os esforços na busca pela paz ao redor do mundo.

“Estamos aqui em Roma acompanhando a comitiva brasileira liderada pelo presidente Lula que veio participar do funeral do papa Francisco. Esse homem que deixou um exemplo, homem de fé, de humildade, homem que sempre estimulou a pacificação mundial e que nesse momento está aqui sendo homenageado pelo mundo todo. Muito orgulho de estar aqui representando meu país e a Câmara dos Deputados”, disse.

 

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“Não é justiça, é crueldade”, aponta bolsonarista sobre pena de 14 anos a mulher que pichou estátua no STF

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Redação do Portal da Capital

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (25/04), para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou “Perdeu, mané”, na estátua “A Justiça”, durante os atos golpistas de 08 de janeiro.

Ela foi condenada por cinco crimes: deterioração de patrimônio tombado, dano qualificado, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada.

O caso do julgamento de Débora causou grande repercussão principalmente de apoiadores e políticos da ala bolsonarista que apontam defasagem na pena aplicada. Ela se tornou símbolo das mobilizações em prol do projeto de anistia aos envolvidos nos atos.

Em publicação feita nas redes sociais, o deputado federal Cabo Gilberto (PL) atribuiu a condenação como cruel e afirmou que o processo foi ilegal. “Isso não é justiça, é crueldade!! A justiça dívida chegará. Lembrando que esse processo é ilegal, ela não tem prerrogativa de fórum”, disse.

Confira:

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