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Paraíba

TJPB condena Manaíra Shopping a indenizar cliente por danos morais e materiais

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A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba condenou, por unanimidade, o Condomínio Manaíra (Manaíra Shopping) a pagar indenização por danos morais, no valor de R$ 3 mil, e materiais, na quantia de R$ 4.200,56, em favor de Nara Karoenny Feitosa Sousa. Com a decisão, nesta terça-feira (24), o Órgão Fracionário deu provimento a Apelação Cível (nº 0025599-07.2013.815.2001) interposta pela apelante para reformar a sentença do Juízo de 1º Grau.

O relator da ação foi o desembargador Leandro dos Santos, e o seu entendimento foi acompanhado pelos desembargadores Fátima Bezerra Cavalcanti, presidente da Câmara, e José Ricardo Porto.

Segundo o relatório, Nara Karoenny ajuizou Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais, em virtude de no dia 17 de maio de 2013, o veículo GM Celta 2012/2012, de sua propriedade, ter sido danificado em decorrência da queda de parte do teto do estacionamento istrado pelo Manaíra Shopping.

O magistrado, na sentença, julgou procedente, em parte, o pedido para condenar o estabelecimento empresarial, tão somente, ao pagamento dos prejuízos materiais efetivamente desembolsados pela apelante. Inconformada, Nara Karoenny, recorreu, alegando que os danos materiais devem ser ressarcidos levando em conta os orçamentos constantes dos autos. Disse, ainda, que o serviço integral do veículo não foi feito, por isso, só juntou os orçamentos e não os recibos.

A apelante aduziu, também, que o único recibo juntado foi o de reparo do vidro da frente, em virtude de não pode sair à rua sem o para-brisa. No que diz respeito aos danos morais, a apelante afirmou que o desabamento do teto do estacionamento do Shopping lhe trouxe considerável constrangimento, pela falta de rápida solução do caso pelo estabelecimento e pelo desgosto de ver seu automóvel avariado.

O desembargador Leandro dos Santos ressaltou, no voto, que não se mostra aceitável que os danos materiais sejam estipulados levando em conta, apenas, os gastos efetivados pela apelante, muito embora ela tenha, expressamente, comunicado que juntava, unicamente, o recibo de reparo do vidro da frente, pois não poderia se deslocar pelas ruas dessa forma.

“Pelo que consta dos documentos (fotografias e orçamentos), os danos no veículo foram bem mais amplos, amassando o teto do carro, arranhões no capô e laterais e quebra do para-brisa, de forma que, em Ações dessa natureza, a reparação material deve abranger toda a extensão das avarias”, afirmou o relator.

Ainda de acordo com o desembargador Leandro, o direito da parte apelante não pode ficar condicionado ao número de orçamentos que colaciona aos autos, e nem pode ser obstaculizado pelo carreamento ao processo do recibo de pagamento.

“Pois o que é relevante, em hipóteses tais, é que se chegue a um justo valor indenizatório, ou seja, equivalente aos reparos efetivamente necessários a recuperar e deixar o bem o mais próximo possível do seu estágio antes do acidente, sob pena de inviabilizar pedidos de reparação material quando os prejuízos forem de grande monta”, disse o relator.

Quanto ao pagamento dos danos morais, o desembargador Leandro dos Santos ressaltou a Súmula nº 130 do Superior Tribunal de Justiça que entende pela responsabilidade da sociedade empresária que oferece estacionamento. “A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou de furto de veículo ocorridos em seu estacionamento”.

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ADUEPB denuncia corte de verbas na UEPB e pede inclusão da autonomia na Cosntituição do Estado

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Durante audiência na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), a Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba – Seção Sindical (ADUEPB-S. SIND) alertou, na quarta-feira (14/05), para o desfinanciamento da Universidade Federal da Paraíba (UEPB) ao longo dos últimos 15 anos, destacando seus impactos negativos nas atividades acadêmicas. A entidade defendeu que a Lei de Autonomia da universidade (Lei nº 7.643) seja elevada à condição de norma constitucional estadual, o que garantiria maior proteção legal e força para cobrança de seu cumprimento.

A presidenta da ADUEPB, Elisabete Vale, destacou que, entre 2021 e 2023, os rees estaduais à UEPB ficaram muito abaixo do mínimo necessário, resultando em déficits anuais de até R$ 42 milhões. Segundo ela, a falta de recursos impediu concursos para professores efetivos, obrigando a contratação de 436 docentes temporários — número que ultraa o limite recomendado pelo Tribunal de Contas.

Além disso, Elisabete apontou prejuízos como o não pagamento do retroativo das progressões, estimado em R$ 75 milhões, a escassez de verbas para assistência estudantil e a precariedade nas condições de trabalho nos oito campi da instituição.

Ao final da audiência, foi proposta pelo prof. Josevaldo Cunha (Andes-SN), a criação de uma comissão para discutir o pagamento dos retroativos e a instalação de uma mesa permanente de negociação entre a ADUEPB, o Governo do Estado e representantes da universidade. O deputado Michel Henrique, que presidiu a sessão, acatou a sugestão e confirmou a participação ainda dos deputados Félix Araújo, Bosco Carneiro e Cida Ramos no esforço conjunto.

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Vereador de JP defende suspensão da lei que dispõe sobre couvert artístico alegando prejuízo à classe

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O vereador de João Pessoa e músico, Mô Lima (PP), entrou no debate acerca da nova lei que dispõe sobre o pagamento integral do couvert artístico aos músicos na Paraíba. O parlamentar defendeu, nesta sexta-feira (16/05), que ocorra o efeito suspensivo da matéria sob a justificativa que a legislação está causando prejuízo ao setor.

A Lei nº 13.652, de 06 de maio de 2025, dispondo sobre a obrigatoriedade do ree integral de couvert artístico para o integrante profissional ou grupo que estiver se apresentando em casas de shows, bares e restaurantes, foi publicada no Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB) no dia sete deste mês, e desde então vem causando polêmica no Estado.

Entidades e representantes dos estabelecimentos como bares, hotéis, restaurantes e espaços públicos de entretenimento, alegam que o dispositivo foi aprovado sem diálogo com o setor e que a nova determinação vem causando prejuízos financeiros.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, da Rádio Arapuan FM, Mô Lima afirmou que empresários e donos de estabelecimentos estão deixando de contratar os artistas e defendeu um novo modelo para valorização dos músicos.

“O que prevalece mesmo de verdade é a tabela dos sindicatos músicos, que cada músico vai ficar ganhando de R$ 200 a R$ 300 por hora, entendeu? E é isso que a gente quer implantar, a gente quer valorizar dessa forma, não chegar uma coisa impondo e terminar os músicos ficando sem tocar”, explicou.

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Queiroga minimiza estranhamentos entre Gilberto e Virgolino: “são questões menores”

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O presidente do PL na Paraíba e pré-candidato ao Governo do Estado nas eleições de 2026, Marcelo Queiroga, minimizou nesta sexta-feira (16/05) os recentes estranhamentos entre os colegas de partido, os deputados Wallber Virgolino e Cabo Gilberto.

A crise, que conta inclusive com diversas farpas públicas entre os parlamentares, teve início após Virgolino utilizar as redes sociais para fazer uma critica a Gilberto o acusando de aproximação com grupo político ligado ao narcotráfico. A fala gerou grande repercussão na imprensa paraibana, e teve resposta de Cabo Gilberto classificando o colega de legenda como “imaturo e leviano”.

Leia mais: Cabo Gilberto reage a acusações do colega Wallber Virgolino: “imaturo e leviano”

Queiroga tratou o caso como problemas naturais e demonstrou que, apesar do estranhamento, o partido está pronto e a postos para disputa em 2026. Os comentários do dirigente foram registrados durante o programa Correio Debate.

“Os outros partidos têm muito mais problemas do que o nosso. Veja as hostes é da anal governista que aí nesse momento não sabe nem quem é o candidato. Não se sabe nem se o governador do estado será governador ou não. Então essas questões do PL são questões menores. Nós vimos aqui no ano de 2023 aquela questão do triunvirato onde o Wallber, Gilberto estavam abraçados a época e nós conseguimos contornar todas essas questões e em 2024 fui candidato a prefeito com o partido forte e unido e chegamos ao segundo turno numa eleição onde disputei com o prefeito no cargo usando a máquina, com a máquina do governo, aliado a situações até que a Polícia Federal está ainda apurando, né? Então essas questões do PL são naturais para eleger o presidente Jair Bolsonaro, o governador Marcelo Queiroga que é pré-candidato já estabelecido, Sérgio Queiróz, nosso pré-candidato ao Senado, Gilberto, grande puxador de voto para deputado federal e Wallber Virgolino, o grande puxador de voto para deputado estadual”, enfatizou.

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