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Paraíba

Núcleo Interno de Regulação otimiza atendimento no Ortotrauma

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O Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcisio de Miranda Burity (Ortotrauma) adotou há dois anos uma ferramenta de gestão que vem contribuindo para um atendimento de melhor qualidade e mais rápido ao paciente. O Núcleo Interno de Regulação (NIR) avalia o fluxo de pacientes na unidade hospitalar, contribuindo para adoção de condutas que reduzem o tempo de permanência hospitalar, que hoje tem uma média de oito dias.

Conforme a diretora-geral do Complexo Hospitalar de Mangabeira, Fabiana Araújo, são feitas visitas aos leitos do pacientes, com verificação do tempo de internação. “Esta avaliação é feita a partir do método Kanban, desenvolvido pelo sistema Toyota de produção. Por meio das cores verde, amarelo e vermelho, é feita uma avaliação se o tempo de internação está dentro da média, se há alerta sobre o período ou se os limites já foram ultraados, respectivamente”.

O NIR é formado pela médica neurologista Ivana Cruz e as enfermeiras Gilvani de Alcântara e Rossani Dantas. Ivana Cruz afirma que são realizadas reuniões para chegar a um consenso na discussão de casos, para definir condutas e diretrizes sobre pedido de exames e tratamentos. A ideia é alinhar o pensamento médico e gerencial.

“Trabalhamos para evitar discrepância de condutas que aumentam custo e permanência hospitalar, no que diz respeito à solicitação de exames ou critérios de internamento, por exemplo”, afirma Ivana Cruz. A redução do tempo de permanência do paciente é importante também no que se refere à diminuição das chances de contrair infecção, bem como na economia de recursos.

Rotatividade – A rotatividade dos leitos varia conforme o tipo de serviço prestado. Na Ortotraumatologia, o índice de rotatividade é alto, e a média de tempo de internação varia de sete a oito dias. Geralmente, os leitos estão sinalizados na cor verde e alguns na amarela.

Ivana Cruz explica que cada setor tem diferenças conforme o perfil do paciente. “Na Ortopedia, os pacientes são jovens e com problemas pontuais, mas na Clínica Médica, muitos são idosos e com muitas comorbidades, então temos uma média de internação de nove a 10 dias. Já a UTI é um setor de longa permanência, em que há uma média de 55 dias. Por outro lado, na pediatria, temos uma média de cinco dias”.

Há vários motivos para uma permanência hospitalar acima da média. “Quando o paciente tem uma fratura exposta, por exemplo, é preciso fazer uma terapia de mais de uma semana com antibióticos para poder fazer a cirurgia. Temos uma paciente assim. Houve a retirada do tecido morto e foi solicitado um enxerto de pele para melhor fechar a ferida”, conta a médica neurologista.

A enfermagem faz um trabalho diário nos leitos, verificando se os exames solicitados foram feitos e se há o material pedido pelo médico. “Sempre verificamos as cores, até para evitar que o caso do paciente e do verde para o amarelo. Mas quando acontece, nossa atenção é maior e procuramos resolver o problema que impede a alta do paciente”, afirma a enfermeira Gilvana de Alcântara.

Contudo, ela pondera que há casos em que é preciso esperar. “Lembro do caso de um paciente que tinha febre toda vez que chegava o dia da cirurgia, aí o médico, por segurança, não fazia o procedimento”, conta a enfermeira.

Critérios – Ivana Cruz destaca que o NIR não objetiva reduzir a realização de exames, mas usar critérios de uso apropriado dos recursos. “Não há necessidade de requerer uma ressonância magnética, sem antes solicitar uma tomografia. Se estiver tudo certo na tomografia, o médico não precisa pedir a ressonância. A medicina deve ser baseada em evidências e critérios científicos. Nem toda situação é barata, mas não precisa ser dispendiosa, varia conforme o caso”, contextualiza.

Ela cita um caso de um paciente jovem que teve um episódio convulsivo único, mas sem nenhuma doença associada. Os resultados dos exames neurológicos estavam normais, portanto, não havia necessidade de interná-lo. “Para investigar a causa da convulsão, não precisa internar o paciente. Então, o critério de internação também pode ser otimizado”, explica a médica.

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No Sertão: cassado por abuso de poder, prefeito agora encara I por irregularidades em licitações

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A gestão municipal de São José de Caiana, no Sertão da Paraíba, enfrenta uma grave crise institucional. Além da cassação dos mandatos do prefeito Manoel Pereira de Souza (PL), conhecido como Manoel Moleque, e da vice-prefeita Adriana Marsicano, por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2024, a Câmara Municipal também tinha instaurado uma Comissão Parlamentar de Inquérito (I) para investigar suspeitas de irregularidades em licitações realizadas em janeiro de 2025.

A I foi instaurada por meio da Portaria nº 01/2025 e apura possíveis fraudes em contratos istrativos cujo valor ultraa R$ 6 milhões.

Segundo documentos anexados ao processo, existem indícios de superfaturamento, favorecimento ilícito de empresas e ausência de competitividade nos processos licitatórios realizados logo após as eleições municipais.

O objetivo da Comissão é esclarecer a regularidade das contratações públicas e a possível utilização indevida de recursos do município. A I tem prazo inicial de 120 dias para conclusão dos trabalhos, podendo ser prorrogada por mais 60 dias, se necessário. A investigação é acompanhada também pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB).

Cassação de mandato

A Justiça Eleitoral da Paraíba cassou, na última sexta-feira (25/04) os mandatos de Manoel Moleque e Adriana Marsicano em decisão assinada pela juíza Hyanara Torres Tavares de Queiroz. Ambos foram declarados inelegíveis por oito anos.

De acordo com a sentença, houve utilização da máquina pública para fins eleitorais, com a contratação em massa de prestadores de serviço sem concurso público regular e a distribuição indiscriminada de benefícios assistenciais, como cestas básicas e kits de construção, nos meses que antecederam o pleito de 2024. As práticas foram consideradas como tendo comprometido a igualdade entre os candidatos em um município marcado pela alta vulnerabilidade social.

A ação foi movida pela candidata de oposição, Anna Karenynna Campos Fernandes Lopes, conhecida como Kaká de Marcílio (PDT), e recebeu parecer favorável do Ministério Público Eleitoral (MPE).

Durante a defesa, Manoel Moleque alegou que as práticas istrativas já eram adotadas em gestões anteriores e que as contratações seguiram os trâmites legais. No entanto, para a Justiça, o aumento abrupto das despesas sem justificativa plausível configurou abuso de poder político e econômico.

Além da cassação, foi determinada a realização de novas eleições no município, conforme prevê o artigo 224 do Código Eleitoral.

A Câmara Municipal foi formalmente informada para garantir a continuidade istrativa até a posse dos novos eleitos.

Clique aqui e confira documentos.

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Gervásio acompanha obras de modernização e ampliação do Hospital Regional de Catolé do Rocha

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O deputado federal, Gervásio Maia (PSB), acompanhou no último sábado (26/04) as obras de modernização e ampliação do Hospital Regional de Catolé do Rocha.

As ações estão sendo realizadas por meio de destinação de recursos através de emenda parlamentar de Gervásio, que buscam garantir novos serviços, equipamentos e mutirões de cirurgias na unidade.

Ele destacou a importância do momento vivido em Catolé do Rocha e o compromisso de continuar contribuindo com os avanços. “É um momento importante para Catolé do Rocha, e fico honrado em colaborar com essa transformação. Seguimos firmes, trabalhando lado a lado por mais conquistas para a nossa gente”, disse.

Confira:

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Recursos garantem ações de pavimentação em bairros da cidade de São Bento

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Redação do Portal da Capital

Dentro das comemorações dos 66 anos emancipação política da cidade de São Bento, foi assinada a Ordem de Serviço para uma importante obra de pavimentação nos bairros Loteamento Portal e Belarmino Lúcio.

Com investimentos próprios da Prefeitura e recursos destinados por meio de emenda parlamentar do senador Efraim Filho (União Brasil), somando quase um milhão de reais, as ações irão abranger cerca de 6.000m² de calçamento e quase 200 metros de drenagem urbana.

“Nossa parceria de trabalho com São Bento avança! É mais trabalho por toda Paraíba. Assim foi como deputado e como Senador não está sendo diferente. Vamos voar mais alto que vem muita coisa boa por aí”, destacou Efraim em publicação nas redes sociais.

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