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MP que adia reajuste de servidores já tem 119 propostas de emenda

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Uma semana depois de o governo enviar ao Congresso Nacional uma medida provisória adiando o reajuste do funcionalismo, parlamentares tentam manter o aumento de várias categorias, como policiais federais, professores e auditores da Receita Federal.

Deputados e senadores já apresentaram 119 emendas à comissão mista criada para analisar a MP 805, que propõem, entre outras alterações, excluir pelo menos 17 categorias do congelamento de salários pretendido pelo governo. O prazo para a apresentação das emendas se encerra nesta segunda-feira, 6, à meia-noite, informa reportagem de Lorenna Rodrigues, do Estadão.

Há ainda propostas para encurtar a postergação proposta para 2019 em seis meses e até de cancelar o adiamento do aumento para todos os servidores. A MP 805 também prevê outras medidas, como o aumento da contribuição previdenciária dos servidores que ganham mais de R$ 5,5 mil de 11% para 14%. Foram apresentadas várias emendas para retirar a previsão de aumento da contribuição previdenciária da MP.

Também há propostas para manter o auxílio-moradia pago ao funcionalismo – no texto do governo, há uma limitação no tempo de pagamento do benefício a quatro anos, que hoje não existe.

Ainda não foi definido quem será o relator na comissão – é a ele que caberá negociar e decidir quais emendas serão acolhidas. Enquanto isso, os servidores públicos já intensificam a pressão sobre os parlamentares, deram início a paralisações e prometem recorrer à Justiça contra as medidas.

“Como há parlamentares ligados a grupos específicos do serviço público, é bem provável que eles tentem proteger os segmentos que representam. É normal, os sindicatos têm que dar satisfação para suas bases. Os que têm mais força, tentam manter a manutenção do reajuste no relatório”, disse o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).

Foram apresentadas várias emendas excluindo diferentes categorias da MP. O senador Humberto Costa (PT-SP), por exemplo, apresentou mais de 20 emendas, entre elas textos que mantêm o reajuste para pelo menos 14 categorias, como diplomatas e oficiais de chancelaria, peritos médicos da Previdência e médicos federais, especialistas do Banco Central, técnicos do Ministério do Planejamento, gestores e analista de infraestrutura.

O deputado federal Hugo Leal (PSB-RJ) e o senador José Medeiros (PODE-MT) apresentaram emendas para manter o reajuste salarial de policiais federais e rodoviários. Já a senadora Angela Portela (PDT-RR) quer manter o reajuste de professores do ensino básico federal.

O senador Paulo Rocha (PT-PA) propõe a exclusão dos auditores da Receita Federal do congelamento, enquanto a deputada Erika Kokay (PT-DF) pede que seja mantido o aumento para as carreiras jurídicas, como advogados da União, procuradores da Fazenda Nacional e do Banco Central.

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“Vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho no país”, diz Lula sobre 6 por 1

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O presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que a sua gestão irá aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho no país e consultar diversos setores do trabalho para tentar alinhar um equilíbrio entre a vida profissional e a qualidade de vida para os trabalhadores.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a escala de seis dias de trabalho por um de folga (6×1) continua fora da pauta de votação do Parlamento brasileiro apesar de ter sido protocolada há mais de dois mseses na Câmara dos Deputados.

Confirme lembra a Agência Brasil, a PEC 6×1, de autoria da deputada federal Erica Hilton (RJ), ganhou força no ano ado por meio da pressão de trabalhadores nas ruas e redes sociais, gerando amplo debate sobre o tema na sociedade e nos meios de comunicação.

O comentário de Lula foi registrado pelo programa Correio Debate, nesta sexta-feira (02/05).

Confira o áudio:

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Benefícios da Lei do Audivisual arão de R$ 300 mi em 2025 para R$ 803 mi em 2026, ano eleitoral

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Redação do Portal da Capital

O Senado Federal aprovou na quarta-feira (30/4) o Projeto de Lei (PL) nº 363/2025 que torna a Política Nacional Aldir Blanc permanente. A decisão destina R$ 15 bilhões a estados e municípios para fomento das culturas locais até 2027. O PL, que ou pela Câmara dos Deputados na segunda-feira (28/04), segue para sanção do presidente Lula.

De acordo com informações publicadas pela Agência Brasil, com as novas regras, a concessão de benefícios da Lei do Audiovisual será limitada a R$ 300 milhões em 2025, com previsão de aumento para R$ 803 milhões em 2026 e R$ 849 milhões em 2027.

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) poderá estabelecer metas e indicadores para o acompanhamento da aplicação dos recursos.

Entre as principais previsões, a medida estabelece a manutenção dos R$ 15 bilhões para o setor cultural, que serão reados aos entes federados pelo Ministério da Cultura (MinC), a retirada do limite de vigência da Aldir Blanc até 2027, assegurando continuidade permanente da política e a obrigatoriedade de execução mínima de 60% dos recursos pelos estados e municípios como critério para novos rees.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, comemorou a aprovação: “É uma vitória. A Aldir Blanc é uma das maiores políticas de incentivo direto à cultura da nossa história. Essa aprovação é essencial para garantir que a cultura siga recebendo o e necessário para seu crescimento e para que os produtores culturais, especialmente os que estão na linha de frente da criação, tenham o a recursos públicos que fortaleçam suas ações.”

O PL também traz a instituição de planos plurianuais para aplicação dos recursos com mais previsibilidade e o fortalecimento dos fundos estaduais e municipais de cultura a partir de 2027.

No campo do audiovisual, o PL prorroga, até 31 de dezembro de 2029, o prazo para utilização dos benefícios fiscais do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine), anteriormente previsto para acabar no fim deste ano.

O Recine permite a desoneração de tributos federais sobre as compras voltadas à implantação ou modernização de salas de exibição cinematográfica, principalmente em cidades menores ou do interior.

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“Por que ele não foi demitido ainda?”, dispara bolsonarista ao ministro da Previdência, Carlos Lupi

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal, Cabo Gilberto (PL), utilizou as redes sociais nesta sexta-feira (02/05) para defender a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência.

A manifestação ocorre após vir à tona o escândalo de fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

Na semana ada, a Polícia Federal deflagrou uma operação que revelou um esquema bilionário de desvios e fraudes em aposentadorias e pensões, envolvendo associações de fachada, servidores públicos, propinas e falsificações. O prejuízo estimado entre 2019 e 2024 chega a R$ 6,3 bilhões.

A investigação apontou que milhares de aposentados foram associados sem consentimento e tiveram descontos feitos diretamente nos benefícios pagos pelo INSS

A oposição no Congresso Nacional aponta suposta omissão dolosa do ministro frente ao escândalo. “O que Carlos Lupi pode revelar que assusta o PT? Por que ele não foi demitido ainda?”, disse Cabo Gilberto.

Confira:

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