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Paraíba

Lagoa fica lotada no encerramento do Festival Internacional de Música Clássica

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O Parque da Lagoa Solon de Lucena foi palco de uma enorme ciranda, puxada pelo pernambucano Antônio Nóbrega, num belo encontro musical com a Orquestra Sinfônica Municipal, sob a regência do prestigiado maestro Júlio Medaglia, marcando na memória dos presentes a apresentação de encerramento da 5ª edição do Festival Internacional de Música Clássica de João Pessoa. O evento foi promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério da Cultura.

O prefeito Luciano Cartaxo e a primeira dama, Maísa Cartaxo, participaram desse momento histórico para a cultura brasileira. “Foi uma grande festa. Um grande sucesso para João Pessoa e para o mundo”, define o prefeito. “Um evento que se consolida ano a ano no nosso calendário turístico, uma oportunidade importante de intercâmbio de músicos do mundo inteiro com músicos paraibanos e de João Pessoa, como ocorreu nesse encerramento com nomes da música erudita e popular brasileira. Para nós, é importante continuar investindo numa área essencial que é a música. Além do Festival, nós temos a nossa Orquestra que faz parte desse projeto. João Pessoa é uma das poucas Capitais do Brasil que possui a sua própria orquestra, com uma programação social, por meio da música, dando oportunidade de nossas crianças aprenderem música erudita”, complementa Luciano Cartaxo.

Antônio Nóbrega e a Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa contaram por diversos momentos com a participação do público, cantando, batendo palmas e até fazendo uma ciranda. “Licença eu vou rodar no carrossel do destino”, cantou, lembrando ser uma composição feita em parceria com o campinense Bráulio Tavares. Nóbrega convidou ao palco o músico Wagner Tiso, que deixou músicos e o público agitados com a sua presença. No show, Nóbrega fez também uma homenagem ao compositor paraibano de Itabaiana, Lourival Oliveira, compositor de frevos, cantando o frevo ‘Corisco’, composição feita em homenagem ao bando de Lampião.

“Uma apresentação realmente imperdível. Num lugar lindo como o Parque da Lagoa, uma lua linda, podendo prestigiar uma apresentação de Antônio Nóbrega e a Orquestra Sinfônica Municipal. Tudo de bom e ainda gratuita, disse Marília de Magalhães, turista paulistana. “Eu não perco nenhuma edição desde que começou. A música fala a alma e ao espírito”, afirma sorrindo Ana Maria, que faz parte do coral da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Festival – Desde o último dia 26, músicos vindos de vários lugares do Brasil e do mundo estiveram em João Pessoa para participar da 5ª edição do Festival Internacional de Música Clássica. O som dos seus instrumentos preencheu os espaços dos antigos prédios históricos da Capital, como as igrejas da Misericórdia, São Bento, São Francisco, Carmo, além do Hotel Globo e Igreja Batista, levando cultura, artes e beleza para todos aqueles que estiveram abertos para absorvê-las. Foi um total de 23 concertos e 14 masterclasses (flauta doce, violino, viola, violoncelo e piano).

‘Jampa Food’ – O encerramento do Festival Internacional de Música Clássica contou ainda com a diversidade gastronômica do Jampa Food, promovido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), na Praça das Acácias do Parque da Lagoa Solon de Lucena. Quem prestigiou a música também desfrutou de deliciosos cardápios. Para vender seus produtos, muita criatividade, produtos vendidos em bicicletas e traillers como crepes, cozinhas gourmets, sanduíches artesanais, brownies, churros e diversas outras guloseimas que desafiam aqueles que estão de dieta.

Banda de Música da Cidade de João Pessoa – 5 de Agosto – Ainda na tarde deste sábado, sob o comando do maestro Rogério Borges, a Banda 5 de Agosto se apresentou na programação de encerramento desta 5ª edição do Festival, na Igreja da Misericórdia. “O concerto de hoje é dedicado aos músicos da própria banda”, disse o maestro.

A Banda 5 de Agosto tocou composições de Franz Von Suppé, compositor e maestro croata do Romantismo (1819-1895); Francisco Mignone, pianista, regente e compositor erudito brasileiro (1897-1986); Rimsky-Korsakov, maestro e compositor russo (1844-1908), fechando com o saudoso multi-instrumentista, maestro, arranjador, compositor, orquestrador e cantor brasileiro, Sivuca. “Um presente para todos nós que pudemos estar aqui presentes”, disse Alzira de Matos, professora.

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Paraíba

TCE-PB alerta prefeitos sobre gastos públicos com festas juninas para evitar multas e ressarcimento

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O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) alerta aos gestores municipais para que observem rigorosamente a legislação que regula os gastos com eventos festivos financiados com recursos públicos. O alerta se dá pela proximidade dos festejos juninos deste ano de 2025.

O presidente do TCE-PB, conselheiro Fábio Nogueira, enfatizou a importância do cumprimento das Resoluções Normativas e decisões recentes da Corte de Contas. Segundo ele, os normativos estabelecem critérios para a realização desses eventos, exigindo, entre outros pontos, compatibilidade com o cronograma mensal de desembolso. O objetivo é garantir que as festividades não comprometam obrigações essenciais dos municípios, como o pagamento da folha de pessoal, os investimentos em saúde e educação, o ree à previdência e o pagamento a fornecedores.

“A atuação responsável do gestor exige o respeito aos princípios da legalidade, moralidade, economicidade e razoabilidade, especialmente diante de outras demandas prioritárias, como infraestrutura, saúde e educação”, destacou o presidente.

O TCE-PB orienta que a realização de eventos com recursos públicos deve ocorrer apenas em situações de comprovado interesse público, como tradição cultural consolidada ou potencial geração de receitas por meio do turismo. Municípios em estado de calamidade pública ou emergência devem se abster dessas despesas.

O Tribunal também chama atenção para o regime jurídico das contratações públicas previsto na Lei nº 14.133/2021, que reforça o papel fiscalizador dos Tribunais de Contas e impõe regras mais rígidas para o uso de recursos públicos.

Penalidades — Em caso de descumprimento das normas, o TCE-PB poderá aplicar penalidades aos gestores, como multas e a obrigação de ressarcimento ao erário, especialmente quando identificadas contratações irregulares ou despesas incompatíveis com a realidade fiscal do município.

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MPF quer remover ocupações irregulares, proteger restinga e recuperar terrenos da União em Pitimbu

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou uma série de medidas conjuntas a órgãos federais, estaduais e municipais para conter a degradação ambiental e recuperar áreas de restinga e terrenos de marinha na Ponta de Coqueiro, em Pitimbu, litoral sul da Paraíba. A recomendação, expedida em 27 de maio, tem como base registros técnicos e fotográficos que evidenciam a ocupação irregular e a degradação de ecossistemas costeiros legalmente protegidos.

O documento foi encaminhado à Secretaria de Meio Ambiente de Pitimbu, à Superintendência de istração do Meio Ambiente (Sudema), à Superintendência do Patrimônio da União na Paraíba (SPU/PB), ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Entre os problemas identificados estão construções e cercamentos sobre áreas de restinga e terrenos da União, supressão de vegetação nativa, presença de espécies exóticas invasoras e comprometimento da regeneração natural desses ecossistemas, que cumprem papel essencial na contenção da erosão costeira e na estabilização das dunas.

O MPF recomendou providências como o levantamento fundiário da faixa de marinha, a remoção de cercas e construções irregulares, o controle da vegetação invasora e a execução de ações de recuperação ambiental — incluindo reflorestamento, plantio orientado e campanhas de educação ambiental. Os órgãos têm 15 dias úteis para informar as providências adotadas.

Está prevista para o dia 2 de junho uma ação de fiscalização conjunta na área, com o objetivo de alinhar as medidas e promover a retomada das áreas públicas degradadas. A recomendação assinada pelo procurador da República João Raphael Lima Sousa considera “a necessidade de atuação articulada e preventiva por parte dos órgãos públicos competentes, nas esferas federal, estadual e municipal, com vistas à proteção do patrimônio público, à recuperação ambiental e à garantia do uso comum e sustentável do litoral”.

A restinga fixadora de dunas é reconhecida como área de preservação permanente pela legislação ambiental brasileira. Já os terrenos de marinha são bens públicos federais, inalienáveis e imprescritíveis, cuja ocupação não autorizada é proibida. A omissão das autoridades diante das irregularidades poderá resultar na adoção de medidas istrativas e judiciais pelo MPF.

Entenda o que está em jogo

O que é a restinga?
A restinga é uma formação vegetal típica das regiões costeiras brasileiras, composta por plantas adaptadas a solos arenosos. Quando ocorre sobre dunas, ela cumpre uma função ambiental essencial: fixar a areia, estabilizar o terreno e impedir a erosão provocada pela ação do vento e do mar. Por isso, a restinga fixadora de dunas é considerada área de preservação permanente pela legislação ambiental — ou seja, sua conservação é obrigatória.

O que são terrenos de marinha?
Terrenos de marinha são faixas de terra próximas ao litoral que pertencem à União. Por lei, são considerados bens públicos federais, inalienáveis e imprescritíveis, e sua ocupação deve seguir regras específicas. Essas áreas existem para garantir o uso coletivo do litoral e a proteção do meio ambiente costeiro. Ocupações irregulares, como construções, cercamentos ou intervenções não autorizadas, são proibidas.

Recomendação nº 10/2025

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Minha Casa, Minha Vida: Governo Federal inicia construção de 100 novas moradias na Paraíba; confira

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O Governo Federal inicou entre os dias 19 e 23 de maio 11 novas obras do Minha Casa, Minha Vida. Ao todo, são 1.280 moradias sendo construídas para realizar o sonho da casa própria para a população brasileira. Cerca de 5 mil pessoas devem ser beneficiadas.

Do total de moradias, na Paraíba, pelo menos, 100 unidades habitacionais estão sendo construídas em Itaporanga, por meio do Residencial Itaporanga 1.

Confira abaixo a relação completa do início de obras:

Norte

Dois municípios do Tocantins tiveram a obra de seus residenciais iniciadas. Gurupi, com o Condomínio Residencial Nova Fronteira I, de 144 unidades habitacionais, e Colinas do Tocantins, com a etapa dois do Residencial Aeroporto 2, de 100 moradias.

Nordeste

Empreendimentos no Ceará, Paraíba, Bahia, Piauí e Maranhão começaram suas construções. Em Maracanaú (CE), a obra da primeira etapa do Residencial Raimundo Virginio de Sousa foi iniciada, com 240 unidades habitacionais. Em Batalha (PI), o Residencial Nova Batalha começou suas obras, visando as 90 moradias previstas no empreendimento.

Em Itaporanga (PB), 100 unidades habitacionais estão sendo construídas por meio do Residencial Itaporanga 1. Em Serra do Ramalho (BA), o residencial Cidade Nova 2 começou suas obras, de 60 moradias.

Por último, Maranhão teve três inícios de obras no município de Santa Inês, sendo o Residencial Jardim das Oliveiras 1 e o Residencial Jardim das Oliveiras 2, com 144 unidades habitacionais cada, e o Residencial Jardim das Oliveiras 3, com 112. O município de Pastos Bons (MA) também teve obras iniciadas, referente ao Residencial Pastos Bons 1, com 50 moradias.

Sul

A capital paranaense de Curitiba teve as obras do Residencial Corbelia iniciadas na última semana. Serão 96 unidades habitacionais construídas no local.

“É essencial esse acompanhamento diário e semanal de todos os residenciais e moradias sendo construídos por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Estamos falando do lar de famílias que poderão crescer e descansar em segurança e conforto no dia de amanhã, graças à essas obras que ocorrem e acompanhamos hoje”, afirma o secretário Nacional de Habitação, Augusto Rabelo.

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