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Demanda da micro e pequena empresa por crédito marca apenas 12,9 pontos em novembro

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Mesmo com a retomada gradual da confiança e a pequena melhora no consumo das famílias, os micro e pequenos empresários (MPEs) seguem reticentes para contratar crédito e, consequentemente, investir em seus negócios. Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que apenas 7% desses empresários têm a intenção de contratar crédito pelos próximos três meses. Os que não pretendem tomar recursos emprestados somam 85% da amostra, ao o que 5% estão indecisos. No último mês de novembro, o Indicador de Demanda por Crédito registrou apenas 12,9 pontos e ficou praticamente estável na comparação com outubro, quando registrara 13,0 pontos. Na comparação anual houve uma ligeira queda, uma vez que o índice se encontrava em 13,5 pontos em novembro de 2015 e em 13,6 pontos em novembro de 2016.

O resultado alcançado em novembro deste ano é considerado baixo, visto que a escala do indicador varia de zero a 100. Quanto mais próximo de 100, maior é a probabilidade de os empresários procurarem crédito e, quanto mais próximo de zero, menos propensos eles estão para tomar recursos emprestados para os seus negócios.

Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti o baixo apetite ao crédito é justificado pela conjuntura econômica e pela falta de conhecimento das possibilidades que o crédito oferece. “Mesmo com a queda da taxa Selic, os juros para as empresas e consumidores ainda se mantêm elevados. Além disso, com a falta de conhecimento das modalidades disponíveis e com um cenário econômico que ainda não inspira muito otimismo, os pequenos e micro empresários acabam limitando-se a utilizar os próprios recursos em vez de buscar financiamentos em instituições bancárias. Conforme a economia apresente mais sinais de melhora, como mais geração de empregos e reaquecimento das vendas, a procura por crédito deve aumentar acompanhando a evolução das perspectivas do empresariado”, analisa a economista.

41% dos MPEs que descartam contratar crédito dizem não ver necessidade da contratação; Entre quem vai contratar, 39% buscam capital de giro

Questionados sobre o porquê do desinteresse por buscar novos recursos para suas empresas, 41% desses empresários alegam não ver necessidade, pois conseguem manter a empresa com recursos próprios. Dois em cada dez (23%) consideram os juros elevados e 19% se dizem inseguros tendo em vista o quadro econômico atual do país. Sobre o grau de dificuldade para contratar crédito, 32% dos micro e pequenos empresários reconhecem que atualmente está difícil conseguir crédito no mercado. Há, porém, uma parcela considerável, de 21% de entrevistados, que consideram a contratação fácil. O excesso de burocracia (43%) e juros altos (42%) são as principais razões para quem vê entraves na contratação de crédito.

Considerando a minoria dos que vão tomar recursos emprestados de terceiros, 39% manifestaram a intenção de usar esse dinheiro extra para formar capital de giro. A aquisição de equipamentos e maquinário é escolha de 22% dos empresários consultados, ao o que 17% pretendem reformar a empresa com recursos emprestados. Há ainda 17% que vão pagar dívida com esse dinheiro.

“Mesmo entre os que estão dispostos a tomar recursos emprestados, poucos se propõem a expandir a empresa. A prioridade é tocar o dia a dia e manter o negócio. Seja por causa do momento econômico ou por não conhecer as possibilidades do crédito, o fato é que poucos o enxergam como uma forma de ampliar o negócio”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Demanda por investimentos marca 31 pontos. Metade ainda vai investir com capital próprio

Outro dado que demonstra o comportamento cauteloso do pequeno empresário em meio a retomada da economia é que somente 28% dos micro e pequenos negócios do país pretendem realizar investimentos no horizonte de três meses. Expressivos 64% não têm intenção de realizar algum tipo de investimento em seus negócios. Os indecisos somam 6% da amostra. Os dados são do Indicador mensal de Propensão ao Investimento também calculado pelo SPC Brasil e pela CNDL.

Na escala do indicador, que varia de zero a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maiores são as chances de o empresário investir, o índice ficou em 31,0 pontos no último mês de novembro. Na comparação com outubro, houve uma ligeira queda, uma vez que o índice estava em 33,2 pontos. Já na comparação anual, o cenário é um pouco melhor e aponta um leve crescimento. Em novembro de 2015 o índice estava em 27,2 pontos e em novembro do ano ado, se encontrava em 27,0 pontos.

Para a parcela minoritária que vai investir, o principal objetivo da medida é aumentar as vendas, razão mencionada por metade (50%) desses empresários – o período coincide com as festas de fim de ano, que tradicionalmente aquece o varejo. Em seguida, aparecem a necessidade de atender a demanda crescente (18%) e adaptar a empresa a uma nova tecnologia (12%).

Entre os que planejam investir, a medida mais comum será ampliação de estoque, com 34% de citações. A reforma da empresa ficou em segundo lugar, mencionada por 20%, mesmo percentual dos que pretendem comprar equipamentos e maquinários. Outros 18% vão direcionar recursos em campanhas de divulgação e marketing. Entre aqueles que descartam a possibilidade de fazer investimentos, 45% diz não ver necessidade, 29% mencionam o fato de o país ainda estar em crise e 14% dizem ter investido recentemente e que aguardam o retorno.

O capital próprio será escolha de mais da metade dos micro e pequenos empresários que planejam investir nos próximos três meses, seja por meio de aplicações que possuem (50%) ou resultante da venda de algum bem (9%). Os que vão recorrer a empréstimos e financiamentos em bancos e financeiras são 17% dos entrevistados.

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MAG Shopping e SelFit promovem aulão ao ar livre com foco em qualidade de vida

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Imagine trocar as paredes da academia pelo céu azul e o som das ondas?! A SelFit, em parceria com o MAG Shopping, realiza um aulão especial ao ar livre, na orla de Manaíra, em frente ao shopping, reunindo atividades dinâmicas como dança e Self Dance Fit, conduzidas por instrutores especializados. O evento é gratuito, voltado à promoção do bem-estar e do movimento.  A atividade acontecerá no dia 30 de maio, das 16h às 18h.

O aulão busca oferecer uma experiência diferente para quem valoriza a prática de exercícios físicos. A proposta é simples: sair da rotina, se conectar com o ambiente externo e sentir os benefícios do exercício ao ar livre.

A programação será enriquecida pela participação da Faculdade Estácio de Sá, que mobilizará alunos dos cursos da área de saúde  e Direito para prestar serviços à comunidade. Entre as ações previstas, aferição de pressão arterial e testes de glicemia, além de orientações sobre qualidade de vida. No âmbito jurídico, serão oferecidas informações práticas sobre direitos do cidadão, ampliando a proposta do evento para incluir o cuidado integral do público. Mais informações podem ser conferidas no instagram @magshopping.

Sobre o Mag Shopping – Único à beira-mar em João Pessoa, o Mag Shopping está localizado na orla de Manaíra e oferece aos visitantes um visual único. Com mais de 160 operações, o Mag reúne opções variadas de compras, uma praça de alimentação com dois ambientes, dois restaurantes, um empresarial e quatro salas de cinema, sendo um ponto de encontro convidativo para lazer e entretenimento na capital paraibana. O horário de funcionamento é de segunda a sábado das 9h às 21h e, aos domingos, das 13h às 21h. Para mais informações, o telefone é o (83) 3048-1000 e o Instagram é @magshopping.

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Setai Grupo GP recebe Nelson Wilians em mais uma edição do Setai Connect

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O Setai Grupo GP realiza, no dia 29 de maio, mais uma edição do Setai Connect, ciclo de encontros promovido pela incorporadora com o objetivo de aproximar grandes nomes do cenário nacional aos principais agentes do mercado paraibano. Nesta edição, marcada para às 16h no showroom do Setai, em João Pessoa, o convidado será o advogado e escritor Nelson Wilians, considerado uma das figuras mais influentes da advocacia brasileira.

Fundador do Nelson Wilians Advogados (NWADV), o maior escritório da América Latina em número de advogados e atuação full service, Nelson Wilians é também presidente do NW Group, autor do best-seller Loucura, não. Coragem! e colunista da Forbes Brasil, sendo o primeiro advogado a estampar a capa da revista no país.

Durante o encontro, o empresário irá compartilhar sua trajetória empreendedora, que começou nos anos 1990, do zero, até a criação de um modelo inovador de advocacia presente hoje em todas as capitais brasileiras e com representação em países da Ásia, Europa e América Latina. Com mais de 4 milhões de seguidores nas redes sociais, Nelson Wilians tem se consolidado como referência na formação de jovens profissionais, abordando temas como liderança, propósito e transformação no cenário jurídico nacional.

O evento, privado para corretores de imóveis parceiros, integra o posicionamento do Setai Grupo GP como uma incorporadora conectada a temas contemporâneos de gestão, inovação e protagonismo empresarial.

Mais informações sobre o grupo podem ser adas pelo Instagram @setaigrupogp ou pelo site setaigrupogp.com.br.

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Diretoria do BNI Paraíba participa da 12º Conferência Nacional da organização

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A diretora do Business Network International (BNI) Paraíba, Adelaide Conduta, acompanhada do diretor consultor da equipe Porta do Sol, Gleriston Veríssimo, e do membro Gabriel Galvão, participam durante esta semana da 12º Conferência Nacional do BNI, o maior evento de networking de negócios do país.

O evento que acontece no resort Costão do Santinho, em Florianópolis, reúne diretores, embaixadores e membros do grupo de networking de todo o Brasil. A programação que se estende até esta sexta-feira (30), conta com quatro palestras principais:

– Caito Maia, fundador da Chilli Beans;
– Dener Lippert, fundador da V4 Company;
– Clóvis de Barros Filho, filósofo e palestrante inspiracional;
– Serginho do Vôlei, ex-jogador de vôlei e medalhista olímpico.

Além de abordar temas como marketing, crescimento, ética, sustentabilidade, resiliência, disciplina e liderança, a filosofia “Givers Gain” (Contribuir para o próximo, faz você crescer também) se faz bastante presente durante as discussões apresentadas na conferência. Marcos Martins, CEO do grupo no Brasil, apresentou o dado que em 17 anos de atuação no país, o BNI nunca encerrou um ano com menos membros do que o ano anterior.

“Todas as vezes que participo das conferências, volto com insights que modificam minha vida profissional, minha vida pessoal, minha região, meus membros. A forma de acolher e liderar é diferente. Esse é o maior aprendizado que a gente tem por aqui, seja nas conferências nacionais ou internacionais, sempre voltamos pessoas e profissionais melhores”, explicou Adelaide Conduta.

A diretora do grupo na Paraíba apresenta uma palestra nesta quinta-feira (29), primeiro dia de evento para os membros. Com o tema “Networking que converte – o que você precisa aprender para fazer conexões que vendem”, Adelaide explorará técnicas práticas para criar conexões estratégicas, construir autoridade e gerar negócios de forma técnica.

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