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Paraíba

Estado inicia ação ‘Carnaval sem Mosquito’ em Campina Grande e litoral paraibano

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (SES), inicia nesta terça-feira (30), o ‘Carnaval sem Mosquito’, ação que tem por objetivo eliminar mosquitos Aedes aegypti adultos, por meio da utilização do carro Fumacê (pulverização espacial UBV pesado), em todo litoral paraibano. A ação será realizada no período que antecede o carnaval nas áreas de praia de 12 municípios e em Campina Grande, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde para locais de eventos de massa e recebem nesse período muitos turistas.

O calendário das ações do ‘Carnaval sem Mosquito’ é: Dia 30 de janeiro, Pitimbu e Conde; Dia 31 em João Pessoa; Em 1 e 2 de fevereiro, em Cabedelo; Dia 4 em Lucena; No dia 5 a ação acontecerá em Santa Rita e Rio Tinto; Dia 6 e, Marcação e Baia da Traição e dia 7 no município de Mataraca. Já Campina Grande a ação acontecerá dias 7, 8 e 9 de fevereiro.

A operação de Ultra Baixo Volume (UBV), popularmente conhecida por “fumacê”, consiste na aplicação espacial de soluções concentradas de inseticida, formando uma nuvem de aerosol, as quais vão impactar as diversas partes do mosquito por contato. Segundo o gerente de Vigilância Ambiental da SES, Geraldo Moreira, o período de carnaval aumenta o risco da contaminação por arboviroses. “No período de Carnaval, em geral, há um aglomerado de pessoas, usando roupas mais leves, ficando assim mais vulneráveis às picadas do Aedes aegypti (mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika). Com a possibilidade de chuvas e a maior quantidade de lixo nas ruas, aumentam as chances de potenciais criadouros do mosquito”, disse.

Geraldo ressaltou que Aedes aegypti é encontrado em todos os estados do país. “Se a pessoa vai para uma capital com grande carnaval de rua ou de praia, é picada e infectada pelo zika e volta para sua cidade, mas lá não há o mosquito, ela vai adoecer, se tratar, e tudo fica bem. Porém, se o local de origem tiver o Aedes, o mosquito pode picar essa pessoa, receber o vírus e introduzir a doença num local até então livre dela”, explicou.

Recomendações – É importante que as pessoas tentem se proteger e tomem medidas de precaução durante o carnaval. “Práticas educativas e de alertas para os foliões são tão bem-vindas como são estas mesmas práticas para a população em geral. Sem dúvida todos devem ser orientados a agir em seu próprio benefício suscitando, assim, uma mudança de comportamento, e consequente redução da vulnerabilidade”, disse Geraldo Moreira.

Para os foliões, as principais recomendações são colaborar no controle do mosquito, evitando deixar água parada, além do uso de preservativos nas relações sexuais. O uso de repelentes pode ajudar, desde que o produto seja reaplicado conforme as orientações do fabricante. Usar calça e camisas compridas também pode ajudar, diminuindo a área exposta ao mosquito – algo difícil de ser colocado em prática em meio às altas temperaturas dos blocos de rua.

Quanto às prefeituras, são recomendadas ações intensificadas de controle do mosquito, além de uma preparação das Unidades de Saúde Pública e cartilhas informativas, alertando sobre riscos, a necessidade de se proteger, além das orientações de procurar atendimento médico o mais rápido possível em caso de febre sem indicações claras de outras infecções.

Dados – De acordo com o Boletim Epidemiológico relacionado às arboviroses (doenças transmitidas por insetos), do período de janeiro a dezembro de 2017 (52ª semana epidemiológica), os números de dengue, zika e chikungunya continuam diminuindo na Paraíba.

No caso da dengue, houve uma redução drástica de mais de 90% em relação a 2016. Na 52ª semana epidemiológica foram notificados 4.415 casos suspeitos de dengue. Em 2014, 2015 e 2016 foram registrados, respectivamente, 7.647, 30.178 e 44.517 casos. Quanto à chikungunya, foram notificados 1.821 casos; em 2016, foram 21.486 casos suspeitos. Ainda foram registrados 195 casos de Zika, enquanto em 2016, foram contabilizados 4.924 casos.

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Produção leiteira na PB tem média de 9,7L/dia, mas 24,9% sem higiene; mostra estudo da Sudene e Insa

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Redação do Portal da Capital

Com o objetivo de propor soluções que potencializem o manejo e a produtividade dos rebanhos, impulsionando a bovinocultura de leite da bacia hidrográfica do Rio Piranhas-Açu, a Sudene e o Instituto Nacional do Semiárido (INSA) concluíram o projeto “Diagnóstico produtivo, análises zootécnicas, aspectos gerenciais e propostas de soluções para a bovinocultura de leite da bacia hidrográfica do Rio Piranhas-Açu, Brasil”.  A iniciativa inédita busca fortalecer as potencialidades da produção local, visando geração de emprego e renda para a população.

Segundo a coordenadora-geral de Promoção do Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente da Sudene, Betariz Lyra, “o estudo identificou o potencial de expansão produtiva em 76% dos produtores e uso crescente de forrageiras como sorgo e milho, além do interesse em capacitação técnica, sobretudo nos temas de nutrição, custos e genética”.

O diagnóstico foi realizado em parceria com pesquisadores do INSA, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e parceiros locais, abrangendo os municípios de Cajazeirinhas, Coremas, Paulista, Pombal e São Bento (PB), além de Jardim de Piranhas, Jucurutu e Itajá (RN), território que compõe uma área de agricultores familiares do semiárido, região que tem a produção de leite bovino como uma das principais atividades econômicas.

Foi identificado que a grande maioria dos produtores é do sexo masculino (98%) e possui baixa escolaridade, com 68% das famílias ganhando entre três e cinco salários mínimos. A maioria das propriedades é de pequeno porte, com rebanho inferior a 100 animais (apenas 1,53% das fazendas são grandes propriedades). Um dos problemas apontados foi a falta de infraestrutura básica, como silos, tanques de resfriamento e locais adequados para ordenha.

Sobre a produtividade, a média diária é de 9,7 litros por vaca, mas alguns municípios, a exemplo de Paulista e Jucurutu, se destacam com maiores índices. Ficou evidenciado, ainda, que propriedades com mais de 50 vacas em lactação tendem a ter melhores desempenhos produtivos. O diagnóstico aponta que o uso de concentrado e silagem ainda é limitado e, em muitos casos, sem critérios técnicos.

Foram reportados gargalos em relação à gestão e assistência técnica – 36% dos produtores não fazem controle zootécnico, apenas 20% deles participam de capacitações técnicas e 59% não têm o à assistência técnica regular. Em relação à qualidade hídrica e sanidade, o estudo revelou que poucos produtores realizam análises de qualidade da água e a higiene na ordenha é considerada deficiente, ficando constatado que 24,5% não adotam nenhum processo higiênico. A pesquisa considerou que a vacinação e os testes sanitários são razoavelmente adotados, mas o atendimento veterinário ainda é escasso e muitas vezes feito pelo próprio produtor.

Entre os produtos entregues pelo projeto, estão a obtenção de indicadores econômicos da produção de leite na bacia hidrográfica do rio Piranhas-Açu; a sistematização dos dados e elaboração de um estudo para identificar os pontos fortes e pontos fracos da produção leiteira; e a identificação das ferramentas de gestão econômica que os produtores usam na sua atividade. Foram realizadas capacitações de agricultores, técnicos e estudantes sobre a produção e o estoque de forragens para a melhoria do manejo alimentar de bovinos leiteiros, além de oficinas e seminários.

Iniciado no segundo semestre de 2021, o projeto contou com investimento de R$ 298,93 mil, viabilizado por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED), reados pela Sudene. Para garantir a disseminação do conhecimento gerado estão sendo publicados artigos científicos e documentos técnicos, visando alcançar tanto o público-alvo quanto a sociedade em geral.

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MIDR reconhece situação de emergência em três cidades paraibanas afetadas pela estiagem

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O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio da Defesa Civil Nacional, reconheceu, nesta segunda-feira (19), a situação de emergência nas cidades paraibanas de Aparecida, Campina Grande e Montadas, afetadas pela estiagem. A portaria com os reconhecimentos foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira mais detalhes e todos os municípios abaixo.

Portaria nº 1.531

Agora, as prefeituras já podem solicitar recursos do Governo Federal para ações de defesa civil, como compra de cestas básicas, água mineral, refeição para trabalhadores e voluntários, kits de limpeza de residência, higiene pessoal e dormitório, entre outros.

Até o momento, a Paraíba tem 82 reconhecimentos vigentes, dos quais 78 por estiagem, dois por enxurradas, um por inundações e um por colapso de edificações.

Como solicitar recursos

Cidades com o reconhecimento federal de situação de emergência ou de estado de calamidade pública podem solicitar ao MIDR recursos para ações de defesa civil. A solicitação pelos municípios em situação de emergência deve ser feita por meio do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD). Com base nas informações enviadas nos planos de trabalho, a equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria no DOU com o valor a ser liberado.

Capacitações da Defesa Civil Nacional

A Defesa Civil Nacional oferece uma série de cursos a distância para habilitar e qualificar agentes municipais e estaduais para o uso do S2iD. As capacitações têm como foco os agentes de proteção e defesa civil nas três esferas de governo. Confira neste link a lista completa dos cursos.

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Projeto em João Pessoa quer proibir músicas com conteúdo inadequado nas escolas da rede municipal

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Durante reunião na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta segunda-feira (19/05), foi votado favorável o Projeto de Lei Ordinária 95/2025 que dispõe sobre a proibição da exposição de crianças e adolescentes a danças e músicas com teor à sexualidade precoce, crime organizado e apologia ao uso de drogas. O dispositivo abrange às escolas da rede municipal.

De autoria do vereador Carlão Pelo Bem (PL), ficam vedadas nas unidades de ensino de João Pessoa as seguintes práticas:

I – A realização de danças em eventos escolares cujas coreografia sejam obscenas, pornográficas e/ou exponha crianças e adolescentes à erotização precoce;

II – A promoção e/ou ensino, pelas autoridades da rede de ensino, da prática de danças cujo conteúdo ou movimentos sujeitem à criança e/ou adolescentes à exposição sexual;

III – Utilização de músicas que façam apologia ao crime organizado e ao uso de drogas.

Agora, o texto segue para Comissão de Políticas Públicas.

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