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“Vampiro-presidente” é proibido de usar faixa presidencial no desfile das campeãs

VÍDEO – Desfile da Tuiuti é destaque na imprensa alemã. O carnavalesco responsável pela fantasia de “Vampiro Neoliberalista” da escola de samba Paraíso de Tuiuti, o ator e historiador Leo Morais, desfilou na madrugada deste domingo (18) sem a faixa presidencial que deixou clara a crítica da agremiação ao presidente Michel Temer e a fez Continuar Lendo

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VÍDEO – Desfile da Tuiuti é destaque na imprensa alemã.

O carnavalesco responsável pela fantasia de “Vampiro Neoliberalista” da escola de samba Paraíso de Tuiuti, o ator e historiador Leo Morais, desfilou na madrugada deste domingo (18) sem a faixa presidencial que deixou clara a crítica da agremiação ao presidente Michel Temer e a fez ser comentada no mundo inteiro (veja um exemplo no vídeo abaixo). O destaque, que encimou um dos carros alegóricos mais polêmicos entre todos os que aram pela Marquês de Sapucaí, arela do samba do Rio de Janeiro, disse que a Presidência da República ordenou que o adereço fosse descartado no desfile das campeãs. Ainda segundo Leo Morais, sua própria participação na celebração chegou a ser dúvida a duas horas de sua entrada na avenida.

Estreante no grupo principal das escolas de samba, a Paraíso do Tuiuti foi consagrada pelo público e declarada vice-campeã do carnaval carioca pela Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa). Com a estreia exitosa, a Tuiuti se uniu à Estação Primeira de Mangueira, quinta colocada, e à Beija-Flor de Nilópolis, grande campeã de 2018, nas críticas furiosas à classe política e aos desmandos do poder. Além de Temer, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), foi outro alvo dos protestos dentro e fora da avenida – no caso de Crivella, em tempos de intervenção federal e caos na segurança pública fluminense, com o agravante de ele ter se ausentado da cidade – e do país – durante todo o carnaval em tour pela Europa, divulgando como oficial uma visita de “caráter puramente privado”, informa reportagem do Congresso em Foco.

O jornal fluminense Extra informa que, de acordo com o barracão da escola, “emissários da presidência da República pediram à Liesa que impedisse a entrada do destaque”. Já Leo Morais disse que não recebeu tal orientação, e que usaria a faixa. “Logo depois ele afirmou que perdeu o adereço no fim da apresentação de domingo. A reportagem do [jornal O] GLOBO, no entanto, viu o momento em que o professor entregou a faixa para um funcionário da escola guardar dentro de um carro”, acrescentou o Extra.

“Ele (o vampiro) representa um sistema. Isso que está acontecendo no Rio de Janeiro hoje, para qualquer um que tenha um conhecimento de história, é preocupante. A gente fica até com medo de se manifestar. Eu espero que isso não seja um grande retrocesso”, declarou o historiador, segundo o relato do jornal fluminense. Ao final do desfile, arremata a reportagem, o destaque se desfez rapidamente da fantasia e da maquiagem de vampiro. Integrantes da escola lamentaram o fato de que ela não enfrentou a situação e manteve a faixa presidencial originalmente concebida para o desfile. O Palácio do Planalto ainda não comentou o assunto.

“Campeã do povo”

Com o samba “Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?”, a agremiação caiu nas graças da Sapucaí e das redes sociais e soltou o grito contra o racismo renitente na sociedade brasileira, com suas variadas formas de “escravidão” social – entre elas, as relações trabalhistas recentemente modificadas pelo governo Temer, com o auxílio providencial do Congresso. A escola de samba entrou para a história do carnaval no domingo (11), quando desconcertou apresentadores da TV Globo ao abordar a questão da manipulação ideológica.

Com a fantasia “Vampiro Neoliberalista”, a alegoria fez uma clara alusão a Temer, em um carro onde viam “eiros” com camisas da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A crítica foi mais longe: a ala intitulada “Manifestoches” exibiu istas fantasiados de patos amarelos, numa analogia aos protestos de rua que ganharam corpo em 2016 e, simbolizados com o pato amarelo gigante concebido pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), contribuíram para o impeachment de Dilma Rousseff.

Na referência mais clara ao neoliberalismo posto em campo pelo governo Temer, outra ala retratou o trabalho informal, em referência à reforma trabalhista que alterou, no ano ado, diversos pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) – e, segundo críticos das mudanças, precarizaram as condições do trabalhador e desequilibraram, em favor dos patrões, a relação entre empregadores e empregados. Como este site mostrou à época da aprovação final da matéria, no Senado, 74% dos senadores que votaram a favor das alterações na legislação são empresários.

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Brasil

Motta sobre aumento do IOF: País está cansado do aumento de impostos e há um esgotamento da Câmara

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o País está cansado do aumento de impostos e há um esgotamento da Câmara com essas medidas. Segundo ele, a Casa agiu com responsabilidade ao não pautar os projetos de decreto legislativo (PDLs) que derrubam o aumento do IOF, mas mostra firmeza ao demonstrar que os parlamentares são contra essas medidas. Em entrevista coletiva concedida após a reunião do Colégio de Líderes, Motta afirmou que cabe ao governo apresentar uma solução em até dez dias para substituir esse aumento do IOF.

“Defendemos medidas mais estruturantes para enfrentar o momento com mais reponsabilidade. Precisamos rever a isenções fiscais, precisamos rever a desvinculação das nossas receitas, precisamos de uma reforma istrativa. Só isso vai melhorar o ambiente econômico”, defendeu o presidente.

Conforme conta esta matéria publicada pela Agência Brasil, Hugo Motta destacou que é importante agir com responsabilidade e manter o diálogo entre os Poderes.

“Poderíamos ter pautado o PDL, mas queríamos construir a solução com o governo, não interessa ao Poder Legislativo tocar fogo no país. Temos compromisso, e sempre numa mesa, quando se sentam os Poderes bem intencionados, é lá que as soluções aparecem”, ponderou.

Motta destacou que o governo tem a possibilidade de não rever o aumento do IOF. Nesse caso, não garantiu que a suspensão do decreto não seja aprovada pelos deputados após o prazo de dez dias acertado entre a equipe econômica e os presidentes da Câmara e do Senado.

Caso o decreto seja derrubado, os valores destinados para as emendas parlamentares também poderão ser afetados, já que haverá um aumento no contingenciamento orçamentário.

“Se pautarmos o PDL, que é a vontade majoritária da Casa, para o Congresso é dizer que a sociedade não aguenta mais. Não temos preocupação com as emendas. Isso mostra o espírito público que a Casa tem ao discutir essas matérias”, afirmou Motta.

Segundo ele, o Ministério da Fazenda tem o respaldo e a responsabilidade de discutir alternativas ao aumento do IOF. Para ele, o governo deve aproveitar o momento e apresentar uma proposta para ajustar as contas públicas, e não fazer uma gambiarra.

“O que não pode é: aumentou-se a despesa, aumenta-se o tributo. É essa instabilidade e insegurança que afugentam os investimentos. Se nós tivermos um planejamento de médio e longo prazos, vai sinalizar que temos a redução da nossa alta taxa de juros”, reforçou.

Em relação à revisão de isenções tributárias, Motta afirmou que a política de isenção é um ivo de outros governos e está no limite do que o país é capaz de ar.

“Qualquer presidente que assumir vai pegar um orçamento cada vez mais engessado e com menos discricionariedade. Talvez tenha chegado a hora de colocar o dedo na ferida, rever o que não está correto, sabendo até que são medidas antipáticas que precisam ser tomadas”, disse o presidente.

Na coletiva, Motta também criticou o que chamou de criminalização das emendas parlamentares. Segundo ele, os deputados não têm problemas em discutir o tema.
“Criminalizar a emenda é criminalizar a política. É uma atribuição do Parlamento, é uma atividade típica, e essas emendas têm levado o desenvolvimento para muitos recantos do Brasil que am a ser enxergados graças ao trabalho parlamentar, coisa que não aconteceria se ficasse aqui aos gabinetes de Brasília”, afirmou.

Confira o infográfico:

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Brasil

Desaprovação de Lula aumenta, chega a 53,7% e bate recorde, diz Atlas

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Redação do Portal da Capital

A desaprovação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cresceu e atinge 53,7%, segundo aponta a pesquisa Latam Pulse, da AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (30).

Na outra ponta, 45,5% dizem aprovar o desempenho do petista. Os que não souberam responder somam 0,7%.

A desaprovação de Lula cresceu 3,6 pontos percentuais em um mês conforme mostra esta matéria publicada pela CNN Brasil. Em abril deste ano, a mesma pesquisa apontava que o chefe do Executivo era desaprovado por 50,1%.

A aprovação também caiu. Na época, 46.1% aprovavam o presidente, o que representa uma queda de 0,7 ponto percentual comparado a hoje.

O levantamento ouviu 4.399 brasileiros entre os dias 19 e 23 de maio de 2025, por questionário on-line. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Aprovação do presidente Lula:

  • Desaprova: 53,7% (50,1% em abril)
  • Aprova: 45,4% (46,1% em abril)
  • Não sabe: 0,7% (3,8% em abril)

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Brasil

Dia Livre de Impostos: Efraim reforça combate à alta carga tributária

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Redação do Portal da Capital

No Dia Livre de Impostos, o senador Efraim Filho (União Brasil-PB) voltou a destacar nesta quinta-feira (29) sua luta contra o excesso de tributos que penaliza o cidadão e sufoca quem empreende no Brasil. Presidente da Frente Parlamentar do Comércio e Serviços (FCS), ele tem sido uma das vozes mais firmes no Congresso Nacional contra o aumento de impostos no país.

“O brasileiro trabalha quase metade do ano só para pagar impostos. Isso é inaceitável”, afirmou Efraim. “Defendo um modelo mais justo, que não sacrifique o setor produtivo que gera emprego e renda.”

O senador também se posiciona contra propostas que ampliem a arrecadação à custa da população:

“Equilíbrio fiscal não se faz só pelo lado da receita, mas também pelo lado das despesas. Diminuir o custo Brasil, otimizar o gasto público e cortar na própria pele para tornar mais eficiente a máquina pública. Meu compromisso é atuar para tentar barrar qualquer tentativa de aumento de impostos. Precisamos de um sistema que premie quem produz, e não que castigue.”

Efraim tem atuado de forma estratégica em comissões e plenário, propondo soluções para desburocratizar e desonerar o setor produtivo:

“Empreender no Brasil não pode ser um ato de resistência. A reforma tributária deve ser uma ferramenta para destravar o crescimento, e não para arrecadar mais”, conclui.

No início da semana, o líder do União Brasil participou da solenidade de celebração dos 65 anos da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que aconteceu no plenário da Câmara dos Deputados, e fez um discurso incisivo sobre a carga tributária do Brasil.

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