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Paraíba

Lei de CG é declarada inconstitucional por ferir autonomia e atuação funcional do MP

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“A autonomia do Ministério Público, prevista na Constituição, tem por objetivo impedir que qualquer autoridade possa interferir, manipular ou impedir sua atuação funcional, não havendo, por isso, fundamento constitucional para impor atribuições ou competências aos membros do MP, principalmente através de lei municipal”. Esse foi o entendimento do Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba ao apreciar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) nº 2009038-23.2014.815.0000 nesta quarta-feira (14). A decisão declarou inconstitucional dispositivo da Lei nº 4.787/2009 do Município de Campina Grande e teve a relatoria do desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior.

A ação foi promovida pelo MP em face do artigo 15, inciso XI, da citada Lei, que dispõe sobre a Política Municipal de Habitação e criação do Fundo Municipal de Habitação Social, instituindo o Conselho Gestor e incluindo como representante um órgão do Ministério Público. O fundamento do autor da ADI é de que referido dispositivo afronta os artigos 127, § 1º e 128, § 5º combinado com o artigo 129, caput, da Constituição Federal e artigo 128, inciso I, da Constituição Estadual, informa publicação do TJPB.

O Órgão Ministerial afirma que o dispositivo da Lei nº 4.787/2009 atribui função estranha ao MP e fere o princípio da independência funcional e que, por esta razão, é inconstitucional.

No voto, o desembargador Luiz Silvio disse que as razões apresentadas demonstram que há fundamento constitucional para a declaração da inconstitucionalidade, pois a lei do Município de Campina Grande impõe ao MP atribuição de caráter consultivo e deliberativo, o que é proibido pelo ordenamento jurídico.

O relator citou, ainda, decisão do Supremo Tribunal Federal na ADI nº 3.041/RS, que julgou inconstitucional lei do Estado do Rio Grande do Sul, sob o fundamento de que lei ordinária não pode impor atribuições ao Ministério Público, sendo tal atribuição exclusiva da Constituição Federal e de Lei Complementar, cuja iniciativa pertence ao procurador-geral do Estado, na forma do artigo 128, §5º da CF.

“Tem-se que a Lei Municipal nº 4.787/09, oriunda do Município de Campina Grande, não poderia atribuir uma função ao Ministério Público, gestor do fundo municipal de habitação social, posto que tal postura implica em ingerência na autonomia istrativa e funcional do MP”, enfatizou o relator.

O desembargador acrescentou que há, no caso, inconstitucionalidade formal, posto que é de iniciativa do procurador-geral de Justiça dispor sobre a organização funcional do MP, através de Lei Complementar; e, ainda, inconstitucionalidade material, tendo em vista que a lei atacada versa sobre matéria estranha à Constituição Estadual, inferindo competências não previstas aos órgãos do Ministério Público. Com esses fundamentos, o relator julgou procedente o pedido na ADI.

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Paraíba

“Nossa bandeira jamais será vermelha”, diz bolsonarista sobre camisa vermelha da seleção brasileira

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O deputado estadual, Sargento Neto (PL), disparou contra a informação de que a seleção brasileira de futebol utilizará como segundo uniforme uma camisa vermelha caso se classifique para a Copa do Mundo de 2026.

A informação divulgada pelo site inglês Footy Headlines. A seleção patrocinada pela Nike, em parceria com a marca Jordan, deverá fugir do tradicional azul para adotar o padrão de cor vermelha.

O estatuto da Confederação Brasileiro de Futebol (CBF), coloca algumas normas quanto aos seus símbolos, aos quais o uniforme está incluído. Inicialmente, o Art. 13 do capítulo 3 assegura que os uniformes obedeçam às cores existentes na bandeira do Brasil: azul, verde, amarelo e branco. O que acontece atualmente com a Amarelinha e o segundo uniforme azul.

Em vídeo publicado nas redes sociais nesta terça-feira (29/04), Sargento Neto falou que a medida é uma forma de deturpar a história do Brasil.

“Eles podem tentar reescrever a história, deturpar valores e confundir o povo… mas jamais vão mudar as cores da nossa bandeira! Aqui é verde e amarelo! O Brasil não se rende ao vermelho da ideologia que afunda na corrupção e na mentira. Nossa bandeira jamais será vermelha!”, disse.

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Paraíba

“Construindo uma PB cada dia melhor”, ressalta Daniella sobre união de líderes em congresso do PSB

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A senadora, Daniella Ribeiro (PP), destacou durante o congresso estadual do PSB, realizado nesta segunda-feira (28/04), a força da união do grupo na gestão istrativa estadual e no capital político para 2026.

Na oportunidade, o governador João Azevêdo (PSB) assumiu a Presidência estadual da legenda, ato celebrado pelas lideranças da base.

Daniella destacou os avanços conquistados pela gestão na Paraíba e apostou na unidade para os próximos os. “Um grande debate de ideias e troca de experiências, para a construção de uma Paraíba que segue avançando! Seguiremos juntos, construindo uma Paraíba cada dia melhor para todas e para todos”, afirmou.

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Paraíba

Deputado Chió convoca ALPB para tomada de ações contra a Seca

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Redação do Portal da Capital

Visando discutir os impactos e consequências da estiagem na Caatinga, o deputado Chió (Rede) convocou os demais parlamentares da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) para a realização de Audiência Pública sobre o tema. Aprovado por unanimidade, o evento aguarda agendamento da Casa de Epitácio Pessoa que contará com representantes dos poderes para a discussão em busca de soluções.

“A caatinga é rica, viva, diversa e resistente. Mas nada disso impede os problemas que a atravessam. A seca, cada dia mais constante, preocupa. Tenho andado pela Paraíba e recebido o chamamento do povo para que a Assembleia Legislativa, os Governos e os Poderes possam investir em soluções para amenizar os efeitos da seca. Precisamos discutir os impactos da escassez de chuvas em várias regiões do Estado, que tem prejudicado a safra atual, destruindo culturas e comprometendo a produção animal, além de acelerar o processo de desertificação. E, ainda, o que mais nos preocupa: a vida e o sustento de quem vive na Caatinga”, explicou Chió.

A estiagem típica do seminário tem se agravado com as mudanças climáticas que tem tornado o clima da Caatinga cada vez mais quente e seco, com ambiente menos favorável para manutenção da biodiversidade. Sem água e com temperaturas extremas, além do risco de extinção de animais e plantas endêmicas da caatinga, a vida de quem vive na região também tem sido afetada, com os impactos na produção dos agricultores e agricultoras, reduzindo a disponibilidade de alimentos para população e afetando a vida e o sustento das comunidades.

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