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Cássio critica carga tributária e diz que política econômica está equivocada

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“Eu fui uma das vozes que se levantou neste Senado contra a política equivocada de reajustes diários do preço do combustível. Desta tribuna, exigi, inclusive, a mudança dessa política ou, se ela não fosse mudada, a renúncia do então presidente da Petrobras, Pedro Parente – o que veio a acontecer semanas depois –, porque o país explodiu diante da insensibilidade do governo Temer, da incapacidade de dialogar com a sociedade, da distância que esse governo tem da realidade do povo brasileiro” – disse Cássio, nesta quarta-feira (05),  ao lamentar novo aumento de gasolina anunciado pela Petrobras.

O senador lembrou que o alto custo do produto é devido também à elevada carga tributária. Ele explicou que a composição do preço do combustível no Brasil está diretamente vinculada aos custos de produção, mas também à carga tributária, que é muito alta.

Imposto – “No meu Estado, a Paraíba, em cada litro de gasolina que se coloca em um tanque 30% do que se paga é de imposto estadual – apenas impostos estaduais. Quando olhamos para a composição do preço do combustível no Brasil, praticamente a metade é de impostos, a outra metade é o produto em si” –  afirmou.

O problema, segundo o parlamentar, é que a receita tributária brasileira é consumida pelo déficit público. Para Cássio, o dinheiro do povo “está sendo torrado no pagamento de juros da dívida pública de um Estado gigantesco, ineficiente, corrupto, cheio de mordomias e de privilégios”.

“O povo brasileiro luta, trabalha e enfrenta dificuldades no seu dia a dia para pagar seus impostos e tem, como retorno, um orçamento de R$ 220 milhões para os ministérios da Educação e Saúde. Enquanto isso, o pagamento dos juros da dívida pública consumiu R$380 bilhões no ano ado” – denunciou.

Mordomias – Para Cássio, o que a sociedade exige neste momento é uma redução da máquina pública. Ele defende o fim do que considera mordomias, como auxílio-moradia para o Judiciário e carros oficiais para autoridades públicas.


“O Brasil não aguenta mais. É o Estado que não cansa de arrecadar, que não cansa de aumentar impostos e que sacrifica, cada vez mais, a sociedade com essa política equivocada. E o que a sociedade exige neste instante é uma redução dessa máquina pública, menos governo e mais Brasil, para que o país sobreviva, porque quem quebrou o Brasil não foi a sociedade, não foi o povo trabalhador, não foram os empresários, os profissionais liberais, os agricultores. Quem quebrou o Brasil foi o governo brasileiro” –  concluiu o senador.

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Reuniões com ministros marcam primeiras ações de Ruy na Presidência da Comissão de Assistência Social

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Redação do Portal da Capital

A agenda intensa, voltada para o fortalecimento de políticas públicas e a articulação com o Governo Federal, estão entre as primeiras ações do deputado federal Ruy Carneiro como presidente da Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara Federal. Durante o primeiro mês de atuação, o parlamentar se reuniu com os ministros Carlos Lupi (Previdência), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social) e a ministra Macaé Evaristo (Direitos Humanos), sinalizando uma condução proativa e comprometida com os temas sociais mais sensíveis da população brasileira.

“Nosso mandato tem sido guiado por diálogo, ações concretas e o compromisso com o combate as desigualdades sociais. A prioridade é dar transparência e agilidade para assegurar que os programas cheguem para as pessoas em situação de vulnerabilidade. Tenho buscado utilizar a experiência parlamentar e o compromisso social, que ao longo dos anos me tornaram o maior mantenedor das entidades sociais em meu estado, para ampliar o acolhimento daqueles que mais precisam”, ressaltou Ruy.

No encontro com a ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, o deputado defendeu políticas de proteção às crianças, adolescentes e famílias. O acolhimento das mães de pacientes com microcefalia provocada pelo vírus da zika foi reforçado por Ruy, ao defender a ampliação dos programas de apoio a essas famílias, garantindo atenção contínua aos direitos das pessoas com deficiência. O diálogo incluiu também o fortalecimento de ações voltadas ao combate à violência e a proteção de crianças e adolescentes em situação de risco.

Já na audiência com o ministro da Previdência, Carlos Lupi, Ruy apresentou sugestões para enfrentar as longas filas do INSS, que afetam especialmente os idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade. Na oportunidade, ele destacou a necessidade urgente  de combater cobranças indevidas realizadas por instituições financeiras contra aposentados e pensionistas. A prática abusiva tem gerado indignação e insegurança entre os beneficiários.

A interlocução com o ministro Wellington Dias teve como foco a fiscalização e o combate a fraudes nos benefícios sociais, buscando garantir que os recursos cheguem, de fato, a quem mais precisa. Ruy ainda defendeu o aprimoramento da gestão dos programas assistenciais e maior rigor na avaliação dos critérios de concessão, evitando distorções e desperdícios.

Outro tema prioritário para o presidente da Comissão tem sido o debate sobre as aposentadorias especiais, especialmente para categorias que exercem atividades insalubres ou de risco. Ruy vem articulando audiências e ouvindo especialistas para propor alternativas justas e sustentáveis, respeitando os direitos dos trabalhadores e a realidade fiscal do país.

Com esse conjunto de ações, o deputado paraibano tem demonstrado disposição para dialogar com diferentes setores, avançar no enfrentamento de problemas históricos e atuar para o fortalecimento das redes de proteção social. A expectativa é que, com essa postura ativa, a Comissão desempenhe um papel estratégico na promoção da justiça social e na defesa dos mais vulneráveis.

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Hugo Motta viaja ao Vaticano para participar de funeral do papa Francisco

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), integrou a comitiva brasileira que viajou ao Vaticano para participar do funeral do papa Francisco, realizado neste sábado (26/04) na Praça de São Pedro.

O grupo contou com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil), o presidente do Supremo Tribunal Federal Luis Alberto Barroso, e demais autoridades dos Três Poderes.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Motta destacou a trajetória do pontífice e os esforços na busca pela paz ao redor do mundo.

“Estamos aqui em Roma acompanhando a comitiva brasileira liderada pelo presidente Lula que veio participar do funeral do papa Francisco. Esse homem que deixou um exemplo, homem de fé, de humildade, homem que sempre estimulou a pacificação mundial e que nesse momento está aqui sendo homenageado pelo mundo todo. Muito orgulho de estar aqui representando meu país e a Câmara dos Deputados”, disse.

 

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“Não é justiça, é crueldade”, aponta bolsonarista sobre pena de 14 anos a mulher que pichou estátua no STF

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Redação do Portal da Capital

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (25/04), para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou “Perdeu, mané”, na estátua “A Justiça”, durante os atos golpistas de 08 de janeiro.

Ela foi condenada por cinco crimes: deterioração de patrimônio tombado, dano qualificado, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada.

O caso do julgamento de Débora causou grande repercussão principalmente de apoiadores e políticos da ala bolsonarista que apontam defasagem na pena aplicada. Ela se tornou símbolo das mobilizações em prol do projeto de anistia aos envolvidos nos atos.

Em publicação feita nas redes sociais, o deputado federal Cabo Gilberto (PL) atribuiu a condenação como cruel e afirmou que o processo foi ilegal. “Isso não é justiça, é crueldade!! A justiça dívida chegará. Lembrando que esse processo é ilegal, ela não tem prerrogativa de fórum”, disse.

Confira:

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