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Paraíba

Operação Recidiva: Ex-prefeitos, empresários e secretário são alvos de operação da PF

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A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (20) a quarta fase da Operação Recidiva, que visa combater fraudes na aplicação de verbas federais descentralizadas em convênios feitos com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa). Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, cinco mandados de prisão e um mandado de afastamento de função pública, nas cidades de João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita, Campina Grande, Patos, Ibiara, Triunfo, Catingueira e Santo André, além de um mandado na cidade de Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

A ação, que é realizada em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), faz parte dos desdobramentos investigativos nas três primeiras fases da Operação Recidiva.

Segundo informações, as fraudes descobertas nesta quarta fase da operação envolvem aplicação de verbas federais descentralizadas em convênios celebrados com a Fundação Nacional da Saúde (Funasa) nos municípios sertanejos de Ibiara, Santo André, Catingueira e Triunfo. Os crimes investigados são de dispensa ilegal de licitação, fraude licitatória, associação criminosa, peculato, corrupção iva e ativa, além de lavagem de dinheiro.

O trabalho nesta fase da operação conta com a participação de 75 policiais federais, além de auditores da CGU, sendo realizado o cumprimento dos mandados em sete residências dos investigados. Além disso, há mandados sendo cumpridos na sede de uma construtora no bairro da Torre, em João Pessoa. Todos os mandados foram expedidos pela 14ª Vara Federal em Patos-PB, destaca publicação do G1 Paraíba.

Confira os alvos na 4ª fase da Operação

Sérgio Pessoa Araújo (engenheiro)

José Edvan Félix (ex-prefeito de Catingueira)

Damísio Mangueira da Silva (ex-prefeito de Triunfo)

Francisco Amilton de Sousa Júnior (empresário)

Samuel Zariff Marinho de Araújo (secretário municipal de Santo André)

Investigações apontam fraudes em licitações

As investigações, que levaram à quarta fase da operação, apontam que o engenheiro Sérgio Pessoa Araújo, envolvido no esquema criminoso, mantinha contato com diversos servidores e empreiteiros paraibanos, com intuito de fraudar licitações em cidades onde tinha o facilitado. As licitações fraudadas ultraam o valor de R$ 5,5 milhões.

De acordo com o MPF, Sérgio Pessoa já foi condenado no âmbito da Operação Recidiva a pena privativa de liberdade de 14 anos e 10 meses de reclusão, além de 9 anos de detenção, por organização criminosa em torno da empresa “fantasma” EMN, voltada a praticar fraudes em licitações públicas em diversos municípios da Paraíba, para subtrair recursos públicos federais em proveito próprio e de terceiros.

Ainda segundo o MPF, o engenheiro é figura recorrente em praticamente todas as grandes operações de combate a desvio de recursos no Estado, desde a Operação Transparência (2009), ando pela Operação Premier (2012) e Operação Desumanidade (2015). Tal fato, inclusive, subsidiou a decretação da prisão preventiva dele na segunda fase da Recidiva. Mas Sérgio foi solto em março deste ano, após decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), sob alegação de que não prejudicava a investigação.

Já José Edvan Félix, ex-prefeito de Catingueira, foi demandado em diversas ações da Operação Dublê (2012) e condenado a mais de 41 anos de prisão. Ainda de acordo com o MPF, com dezenas de processos em curso, ele continuou a realizar desvios de recursos públicos mesmo quando deixou de ser prefeito e ou a gestão para seu sobrinho, Albino Félix (2013 a 2016).

Quanto a Damísio Mangueira, ex-prefeito de Triunfo, a Polícia Federal anota em sua representação que, em decorrência de irregularidades praticadas à frente da prefeitura, ele foi alvo de diversas denúncias, inclusive de fraude em licitação e superfaturamento, no âmbito da Operação Sanguessuga.

Prisões decretadas na 4ª fase da Operação

O engenheiro e os dois ex-prefeitos (Sérgio, Edvan e Damísio) tiveram prisões preventivas pedidas pelo MPF em virtude da reiteração de atividade criminosa e para a garantia da ordem pública. A prisão de Sérgio foi decretada também para resguardar a instrução do processo.

Sobre o empresário Francisco Amilton de Sousa Júnior e o secretário municipal de Santo André, Samuel Zariff Marinho de Araújo, o MPF diz que as prisões deles foram solicitadas no sentido de resguardar a instrução processual. Em duas agens da investigação, os dois combinam, junto com o engenheiro Sérgio, manobras para esconder rastros bancários de transações ilícitas, atentando contra a instrução processual, por meio de destruição de provas.

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Paraíba

Portaria que reajusta salários de servidores do Estado em 5% é publicado no Diário Oficial; confira

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Redação do Portal da Capital

O Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB) publicou nesta sexta-feira (25/04), a Portaria nº 13.664, de 24 de abril de 2025, de autoria do Poder Executivo, que oficializa o reajuste salarial dos servidores estaduais, dos cargos comissionados e funções gratificadas, além do Piso do Magistério Estadual.

De acordo com a Portaria, “O menor vencimento e a menor remuneração atribuídos aos servidores públicos estaduais será de R$ 1.518,00 (hum mil quinhentos e dezoito reais), inclusive para os servidores contratados na forma do art. 37, IX, da Constituição Federal”.

Ainda segundo o documento, “Ficam reajustados, a partir de 1º de janeiro de 2025, em 5% (cinco por cento), o vencimento/subsídio/pensão dos servidores públicos estaduais estatutários, ocupantes de cargos ou empregos públicos de provimento efetivo, ativos, inativos e pensionistas, bem como dos estáveis por força do disposto no art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal– ADCT, e o soldo do servidor militar estadual”.

O reajuste ainda alcança “proventos e pensões dos servidores públicos inativos que não gozam de paridade […] os servidores e empregados públicos de provimento
efetivo da istração Indireta dos órgãos: AGEVISA, DER, FUNDAC, FUNESC, IASS, LOTEP, SUDEMA, SUPLAN, CEHAP, CINEP, EMPAER, EMPASA, PBTUR, PBTUR Hotéis, AESA, ARPB, DETRAN/PB, JUCEP, IMEQ/PB, UEPB, PBPREV, PROCON/PB, FAPESQ, FCJA, FUNAD e FUNES.”

Magistério

O Piso Nacional do Magistério foi reajustado em 6,27% (seis vírgula vinte e sete por cento), sendo os demais vencimentos do Grupo Ocupacional dos Profissionais da Educação do Estado da Paraíba.

“Fica fi xado em R$ 3.009,16 (três mil, nove reais e dezesseis centavos), a partir de 1º de março de 2025, o vencimento dos servidores contratados, nos termos do inciso IX do art. 37 da Constituição Federal, do inciso XIII do art. 30 da Constituição Estadual e do art. 2º, incisos IV e V, da Lei nº 13.532, de 19 de dezembro de 2024, para atender à necessidade temporária de excepcional interesse público na função de professor, coordenador e assessor pedagógico.

Saúde

A Portaria confirma incorporação, a partir de 1º de junho de 2025, a Bolsa Desempenho Profi ssional do Grupo Ocupacional dos Profi ssionais da Educação do Estado da Paraíba, no percentual de 20% (vinte por cento) do valor pago em janeiro de 2022 à referida categoria.

Clique aqui e confira mais detalhes destes e todos os outros reajustes.

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Campina Grande é a cidade mais premiada na VI Mostra Paraíba aqui tem SUS

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Redação do Portal da Capital

O Município de Campina Grande foi o mais premiado na VI Mostra Paraíba aqui tem SUS, realizada nesta quinta-feira, 24, em João Pessoa. A cidade teve cinco projetos premiados e classificados para a etapa nacional da Mostra Brasil aqui tem SUS, que acontecerá em junho deste ano em Belo Horizonte (Minas Gerais).

Das 90 iniciativas apresentadas, 14 eram da cidade Rainha da Borborema. No total, 26 foram selecionadas para a mostra nacional, sendo cinco da Secretaria Municipal de Saúde.

Os trabalhos campinense premiados foram: O Consultório na Rua no enfrentamento à sífilis da população vivente de rua em Campina Grande-PB; A atuação do CIEVS Campina Grande no monitoramento do evento de massa: O Maior São João do Mundo; Formação Hubcrie: ampliação do o aos imunobiológicos especiais pelo SUS; Atualiza APS: incorporação de novas ferramentas para fortalecimento da educação permanente em saúde; e Desbravando a amamentação: intervenção fisioterapêutica em um Banco de Leite Humano.

“Estamos muito felizes com esse resultado. Campina Grande está no top 3, top 10 e top 20 da mostra porque em Campina Grande tem SUS”, disse o secretário municipal de Saúde, Carlos Dunga Júnior.

Confira imagens:

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Venda de mando de campo de jogo do Botafogo volta ao debate na CMJP

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Redação do Portal da Capital

Na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta quinta-feira (24/04), o vereador Guguinha Moov Jampa (PSD) ratificou que a venda do mando de campo da partida do Botafogo da Paraíba contra o Flamengo para o estado do Maranhão traz prejuízos para a cidade. No entanto, o parlamentar pediu desculpas à torcida por não saber que a transação era a vontade da maioria dos torcedores.

Na sessão da última terça-feira (22/04), Guguinha Moov Jampa usou a tribuna da Casa para criticar a venda do mando de campo. Porém, segundo o parlamentar, seu discurso mal interpretado. “Tentaram distorcer a minha fala aqui, dizendo que eu estava criticando o Botafogo ou a torcida. Jamais! Até porque o Botafogo pertence à cidade de João Pessoa”, afirmou o parlamentar. Ainda de acordo com o parlamentar, foi dito que ele estava defendendo interesses do Flamengo.

“Não nego e nunca neguei que sou torcedor do Flamengo, no Rio de Janeiro. Mas, eu concordava que o Flamengo tivesse apenas 10% de sua torcida. Agora a SAF colocou 40% e disse que foi a Polícia Militar. O Coronel Sérgio negou, disse que em nenhum momento solicitou à SAF do Botafogo 40%. Depois, a SAF colocou a culpa no Procon, que apenas solicitou explicações sobre os valores dos ingressos. E, por último, quis colocar a culpa nos políticos. Aí eu pergunto se algum de vocês foi à SAF do Botafogo solicitar cortesias para o jogo do Flamengo. Pedi para a SAF dar nome aos bois, dizer quem foram os políticos, mas não tentar distorcer o meu discurso nesta Casa. O que disse foi que a cidade perdia, e perdeu mais: perdeu de mostrar que João Pessoa tem torcida, sim”, declarou.

O parlamentar comentou que acreditava que o desejo da realização do jogo na capital paraibana era um desejo também das torcidas. “Peço desculpas, porque achei que as torcidas organizadas e as torcidas do Botafogo eram a favor de que o jogo fosse aqui. Mas, eu percebi que a maioria da torcida queria que o jogo fosse lá. Então, tudo bem agora”, explicou Guguinha Moov Jampa.

Segundo Odon Bezerra (PSB), ainda que os torcedores lotassem o Almeidão, não se conseguiria alcançar o valor pelo qual o mando de campo foi vendido. “Mesmo com os ingressos a R$ 300, R$ 500, não iríamos ter o valor de mais de R$ 8 milhões como renda. O nosso futebol é muito pobre. Não tenho procuração para defender, queria ver o Flamengo jogar aqui. Mas, não tem condições, porque ofereceram um valor infinitamente maior”, argumentou o vereador, destacando ainda a necessidade de ampliação do estádio Almeidão. “O Botafogo teve a maior proposta de venda de campo de todos os tempos”, afirmou Marcos Henriques (PT), concordando com Odon Bezerra.

Fábio Lopes (PL) concordou que financeiramente era o mais viável para o time, porém os benefícios que a cidade poderia ter em termos de turismo seriam incalculáveis. “Temos que trazer a solução”, enfatizou o parlamentar, sugerindo a ampliação do Almeidão, seja por uma rubrica pelo Ministério do Esporte, por uma empresa que invista no estádio ou até a construção de um estádio maior e mais moderno em outro local. “Que esta discussão seja sadia, de longo prazo, para que a cidade amadureça e não perca mais jogos importantes para a divulgação do destino João Pessoa”, enfatizou Fábio Lopes, sendo acompanhado pelo vereador Fábio Carneiro (Solidariedade).

“Uma coisa ninguém vai poder negar: o futebol ficou para rico, e a Paraíba se coloca como estado pobre que não pode receber um grande evento. Mas, se todo mundo acha que isso é o correto, quem somos nós para fazer o debate? O que não pode é desqualificar a fala de um vereador que não veio difamar ninguém, veio trazer um problema real e verdadeiro. Milhares de pessoas queriam assistir ao jogo entre Botafogo e Flamengo aqui, mas a necessidade econômica falou mais alto do que o esporte”, afirmou Milanez Neto, solidarizando-se com o vereador Guguinha Moov Jampa.

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