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Paraíba

Covid-19: Governo adequa estruturas hospitalares para instalação de novos leitos

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O Governo do Estado, por intermédio da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento da Paraíba (Suplan) em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), está executando obras nas estruturas hospitalares em Campina Grande e João Pessoa para a instalação de 300 novos leitos destinados a pacientes com Covid-19. Nas unidades de saúde estão sendo investidos mais de R$ 7 milhões.

A obra de manutenção e adequação física do Hospital Dr. Francisco Brasileiro (R$ 2,4 milhões), em Campina Grande, possibilitará a instalação de 120 leitos de enfermaria. Já o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes (R$ 4,7 milhões), terá 60 leitos – sendo 30 de enfermaria e 30 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Em João Pessoa, serão mais 120 leitos, instalados no Hospital Santa de Paula (R$ 1,2 milhão).

Para a engenheira Simone Guimarães, diretora-superintendente da Suplan, estas obras estão sendo desafiadoras para a sua equipe. “Trabalhamos de dia, noite e madrugadas para concluir levantamentos de engenharia e arquitetura, e minha equipe está ciente da responsabilidade que está em nossas mãos. É uma luta contra o vírus e contra o tempo”, destacou.

Em meio à pandemia do coronavírus, a engenheira explica o quanto é importante o trabalho da Suplan. “Tenho ótimos técnicos, profissionais compromissados com as nossas obras e que desempenham trabalhos importantíssimos neste momento de crise. A nossa missão é trabalhar ao lado do governo para garantir o bom andamento dos serviços considerados essenciais no Estado da Paraíba, tão precisamente na atenção para com as obras que estão em andamento no segmento da saúde. São obras em hospitais que terão ampliações de leitos que serão essenciais para o tratamento de pessoas com coronavírus”, disse.

Campina Grande – No hospital Dr. Francisco Brasileiro as intervenções estão avançando. “Estamos trabalhando com muito cuidado, pois é uma obra dinâmica. A estrutura do hospital é antiga e fazia mais de 7 anos que estava desativada. É um trabalho grande e vamos revisar toda a estrutura, a parte elétrica e hidráulica, adequando toda a estrutura predial”, estimou o gerente da Suplan de Campina Grande, Israel Costa. O engenheiro ainda informou que os colaboradores que estão trabalhando nas obras estão tomando as devidas precauções. “O uso de máscara é obrigatório e temos fiscalizado as empresas para que cuidem do pessoal”, pontuou.

As obras de manutenção do Hospital de Trauma de Campina Grande foram iniciadas antes do primeiro caso de coronavírus confirmado na Paraíba e está em andamento uma obra de manutenção geral em todo o hospital.  “As intervenções começaram no dia 9 de março e os blocos onde serão instalados os novos leitos já estão prontos. O hospital está fazendo higienização da recepção e dos blocos 9 e 10, que entregamos sexta (1). Estamos concluindo os banheiros e após a higienização completa o hospital estará pronto para receber mais pacientes. Hoje estamos trabalhando no bloco que se denomina Ala Amarela do hospital”, disse a engenheira fiscal Fátima Pires.

Essa obra geral no Hospital de Trauma contempla serviços de polimento mecânico de piso em alta resistência, remoção de esquadria de alumínio e vidro, remoção/retirada de lavatórios, box, colocação de paredes com placas de gesso acartonado (drywall), revisão e recuperação do telhado com telha em fibrocimento ondulada, manutenção e limpeza de estrutura metálica, substituição de esquadrias/instalações hidrossanitários/serviços elétricos e instalações de combate a incêndio, limpeza e manutenção de calha em chapa de alumínio e pintura.

João Pessoa – A obra de manutenção e adaptação da estrutura física do Hospital Santa Paula foi iniciada na última quarta-feira (29). Segundo a engenheira Sueine Caldas, engenheira fiscal da obra, o prédio estava fechado há mais de 10 anos. “Neste momento a nossa equipe está trabalhando no segundo e terceiro pavimento, na revisão das cobertas, algumas demolições, remanejamento de material e estruturando a limpeza para a adequação estrutural dos pavimentos”, disse.

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Paraíba

TCE-PB alerta prefeitos sobre gastos públicos com festas juninas para evitar multas e ressarcimento

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O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) alerta aos gestores municipais para que observem rigorosamente a legislação que regula os gastos com eventos festivos financiados com recursos públicos. O alerta se dá pela proximidade dos festejos juninos deste ano de 2025.

O presidente do TCE-PB, conselheiro Fábio Nogueira, enfatizou a importância do cumprimento das Resoluções Normativas e decisões recentes da Corte de Contas. Segundo ele, os normativos estabelecem critérios para a realização desses eventos, exigindo, entre outros pontos, compatibilidade com o cronograma mensal de desembolso. O objetivo é garantir que as festividades não comprometam obrigações essenciais dos municípios, como o pagamento da folha de pessoal, os investimentos em saúde e educação, o ree à previdência e o pagamento a fornecedores.

“A atuação responsável do gestor exige o respeito aos princípios da legalidade, moralidade, economicidade e razoabilidade, especialmente diante de outras demandas prioritárias, como infraestrutura, saúde e educação”, destacou o presidente.

O TCE-PB orienta que a realização de eventos com recursos públicos deve ocorrer apenas em situações de comprovado interesse público, como tradição cultural consolidada ou potencial geração de receitas por meio do turismo. Municípios em estado de calamidade pública ou emergência devem se abster dessas despesas.

O Tribunal também chama atenção para o regime jurídico das contratações públicas previsto na Lei nº 14.133/2021, que reforça o papel fiscalizador dos Tribunais de Contas e impõe regras mais rígidas para o uso de recursos públicos.

Penalidades — Em caso de descumprimento das normas, o TCE-PB poderá aplicar penalidades aos gestores, como multas e a obrigação de ressarcimento ao erário, especialmente quando identificadas contratações irregulares ou despesas incompatíveis com a realidade fiscal do município.

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Paraíba

MPF quer remover ocupações irregulares, proteger restinga e recuperar terrenos da União em Pitimbu

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou uma série de medidas conjuntas a órgãos federais, estaduais e municipais para conter a degradação ambiental e recuperar áreas de restinga e terrenos de marinha na Ponta de Coqueiro, em Pitimbu, litoral sul da Paraíba. A recomendação, expedida em 27 de maio, tem como base registros técnicos e fotográficos que evidenciam a ocupação irregular e a degradação de ecossistemas costeiros legalmente protegidos.

O documento foi encaminhado à Secretaria de Meio Ambiente de Pitimbu, à Superintendência de istração do Meio Ambiente (Sudema), à Superintendência do Patrimônio da União na Paraíba (SPU/PB), ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Entre os problemas identificados estão construções e cercamentos sobre áreas de restinga e terrenos da União, supressão de vegetação nativa, presença de espécies exóticas invasoras e comprometimento da regeneração natural desses ecossistemas, que cumprem papel essencial na contenção da erosão costeira e na estabilização das dunas.

O MPF recomendou providências como o levantamento fundiário da faixa de marinha, a remoção de cercas e construções irregulares, o controle da vegetação invasora e a execução de ações de recuperação ambiental — incluindo reflorestamento, plantio orientado e campanhas de educação ambiental. Os órgãos têm 15 dias úteis para informar as providências adotadas.

Está prevista para o dia 2 de junho uma ação de fiscalização conjunta na área, com o objetivo de alinhar as medidas e promover a retomada das áreas públicas degradadas. A recomendação assinada pelo procurador da República João Raphael Lima Sousa considera “a necessidade de atuação articulada e preventiva por parte dos órgãos públicos competentes, nas esferas federal, estadual e municipal, com vistas à proteção do patrimônio público, à recuperação ambiental e à garantia do uso comum e sustentável do litoral”.

A restinga fixadora de dunas é reconhecida como área de preservação permanente pela legislação ambiental brasileira. Já os terrenos de marinha são bens públicos federais, inalienáveis e imprescritíveis, cuja ocupação não autorizada é proibida. A omissão das autoridades diante das irregularidades poderá resultar na adoção de medidas istrativas e judiciais pelo MPF.

Entenda o que está em jogo

O que é a restinga?
A restinga é uma formação vegetal típica das regiões costeiras brasileiras, composta por plantas adaptadas a solos arenosos. Quando ocorre sobre dunas, ela cumpre uma função ambiental essencial: fixar a areia, estabilizar o terreno e impedir a erosão provocada pela ação do vento e do mar. Por isso, a restinga fixadora de dunas é considerada área de preservação permanente pela legislação ambiental — ou seja, sua conservação é obrigatória.

O que são terrenos de marinha?
Terrenos de marinha são faixas de terra próximas ao litoral que pertencem à União. Por lei, são considerados bens públicos federais, inalienáveis e imprescritíveis, e sua ocupação deve seguir regras específicas. Essas áreas existem para garantir o uso coletivo do litoral e a proteção do meio ambiente costeiro. Ocupações irregulares, como construções, cercamentos ou intervenções não autorizadas, são proibidas.

Recomendação nº 10/2025

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Paraíba

Minha Casa, Minha Vida: Governo Federal inicia construção de 100 novas moradias na Paraíba; confira

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O Governo Federal inicou entre os dias 19 e 23 de maio 11 novas obras do Minha Casa, Minha Vida. Ao todo, são 1.280 moradias sendo construídas para realizar o sonho da casa própria para a população brasileira. Cerca de 5 mil pessoas devem ser beneficiadas.

Do total de moradias, na Paraíba, pelo menos, 100 unidades habitacionais estão sendo construídas em Itaporanga, por meio do Residencial Itaporanga 1.

Confira abaixo a relação completa do início de obras:

Norte

Dois municípios do Tocantins tiveram a obra de seus residenciais iniciadas. Gurupi, com o Condomínio Residencial Nova Fronteira I, de 144 unidades habitacionais, e Colinas do Tocantins, com a etapa dois do Residencial Aeroporto 2, de 100 moradias.

Nordeste

Empreendimentos no Ceará, Paraíba, Bahia, Piauí e Maranhão começaram suas construções. Em Maracanaú (CE), a obra da primeira etapa do Residencial Raimundo Virginio de Sousa foi iniciada, com 240 unidades habitacionais. Em Batalha (PI), o Residencial Nova Batalha começou suas obras, visando as 90 moradias previstas no empreendimento.

Em Itaporanga (PB), 100 unidades habitacionais estão sendo construídas por meio do Residencial Itaporanga 1. Em Serra do Ramalho (BA), o residencial Cidade Nova 2 começou suas obras, de 60 moradias.

Por último, Maranhão teve três inícios de obras no município de Santa Inês, sendo o Residencial Jardim das Oliveiras 1 e o Residencial Jardim das Oliveiras 2, com 144 unidades habitacionais cada, e o Residencial Jardim das Oliveiras 3, com 112. O município de Pastos Bons (MA) também teve obras iniciadas, referente ao Residencial Pastos Bons 1, com 50 moradias.

Sul

A capital paranaense de Curitiba teve as obras do Residencial Corbelia iniciadas na última semana. Serão 96 unidades habitacionais construídas no local.

“É essencial esse acompanhamento diário e semanal de todos os residenciais e moradias sendo construídos por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Estamos falando do lar de famílias que poderão crescer e descansar em segurança e conforto no dia de amanhã, graças à essas obras que ocorrem e acompanhamos hoje”, afirma o secretário Nacional de Habitação, Augusto Rabelo.

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