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Artigo discute impacto da pandemia na área de logística e a adaptação do setor a nova realidade

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Desde o final de 2019 o mundo vinha acompanhando a escalada da epidemia do Coronavírus na Ásia. Grande parte da população mundial, bem como setores produtivos se preparavam para mudanças que se desenhavam em um horizonte próximo, mas ainda desconhecido. Com o início de 2020 veio a escalada do vírus e, com ela, seus impactos em setores diversos da vida em sociedade, principalmente no setor industrial e, por consequência, nos processos logísticos.

Quando se menciona a China, o que sabemos é que se trata nada menos que o maior importador e exportador mundial. Para o Brasil, esse país asiático representa o maior mercado parceiro para compras e vendas, o que nos torna profundamente ligados (e dependentes) dessa relação, conforme o MDIC. Diversos países do mundo possuem seus setores econômicos abastecidos por matérias-primas importadas da China, o que certamente impacta toda a cadeia de suprimentos envolvida no processo. A China é considerada base produtiva e, dessa forma, pode afetar de forma drástica os processos logísticos em diversos polos industriais como, por exemplo, os setores que dependem do fornecimento de matérias-primas, peças para montagem de produtos diversos, itens de tecnologia (acabados e semiacabados), peças automotivas, produtos têxteis e at&ea cute; mesmo alimentos. Todo esse impacto na importação e exportação poderá chegar às gôndolas sob a forma de aumento dos custos e consequente aumento de preços. Isso porque, conforme mencionado, em alguns setores, como no setor automobilístico, a demora na entrega de peças automotivas pode ocasionar atraso nas linhas de produção e até a sua paralisação o que, sem dúvida, acarreta mais efeitos danosos à economia de forma direta e indireta, tais como: aumento dos preços, diminuição da mão de obra no setor de entregas, queda na demanda de clientes em algumas rotas inviáveis financeiramente que, por sua vez, se traduz pelas dificuldades na execução das entregas e atendimento dos pedidos.

Nesse cenário, o mundo inteiro será impactado, mas os grandes e-commerces chineses já sentiram o impacto em suas vendas. É o caso do AliExpress, Alibaba e Wish que sentiram suas vendas decrescerem em virtude do medo da contaminação através dos pacotes entregues nos mais diversos cantos do mundo. O que muda nesse contexto?

As empresas precisarão se adequar à nova realidade, fazendo um trabalho preventivo, pois sua capacidade de funcionamento pode ser profundamente afetada se considerarmos o risco de contaminação em centros de distribuição que, muitas vezes, operam com um efetivo que gira em torno de 250 a 300 colaboradores diretos, em ambientes fechados, além dos colaboradores indiretos envolvidos no processo de distribuição.

Os aspectos de mudança no setor logístico vêm sendo sentidos, principalmente, nas dinâmicas do mercado uma vez que, enquanto alguns setores sentem uma profunda diminuição nas vendas, outros estão ando por um momento que os profissionais têm chamado de efeito “Black Friday”, pois os e-commerces estão sendo sobrecarregados em níveis que ainda não estavam preparados para esta época do ano. Houve um aumento significativo na venda de descartáveis como máscaras e luvas, assim como álcool gel, desinfetantes e protetores em geral. O aumento das vendas em supermercados e farmácias, que se tornaram as bases do isolamento social, em uma época em que o abre e fecha do comércio se torna uma rotina, apontou também, para esses estabelecimentos, a necessidade de uma reorganiza&cced il;&atil de;o logística e de TI, buscando adaptação aos novos tempos e demandas.

Com tudo o que estamos vivendo, o profissional de logística, mais do que nunca, terá que estar preparado de forma mais eficaz para o que é considerado um dos aspectos mais problemáticos do planejamento logístico, as flutuações sazonais do mercado mundial. O profissional de logística, terá que se manter cada vez mais informado, deverá analisar as dinâmicas do seu setor para, dessa forma, se preparar e se planejar de forma consistente, mantendo seu provisionamento em níveis adequados às demandas. Deve, também, haver especial atenção ao cliente, às suas necessidades, de forma transparente, mantendo sempre o fluxo de informações. Não se pode esquecer a necessidade de uma busca constante pelos melhores processos de higienização para proteger toda a cadeia de supri mentos, desde os fornecedores até o cliente final e a logística reversa. Por fim, deve-se considerar o protagonismo, agora, do e-commerce, adiantado pelas necessidades de isolamento social, bem como toda a evolução decorrente, como os mecanismos alternativos de entrega.

Considerando-se o aspecto mais crítico de toda essa pandemia, as sazonalidades típicas da logística possuem datas específicas, o que sempre permitiu aos setores tempo de organização e planejamento. Já a pandemia da COVID-19 é também um problema sazonal, temporário, onde não se tem previsão de término, gerado por um fenômeno externo, com impacto direto nas atividades econômicas.

Assim, algo que fica muito evidente, em todo esse cenário, é a necessidade de flexibilidade, resiliência e principalmente foco para o gestor de logística.

Autora: Alessandra de Paula é coordenadora dos cursos de Logística e E-commerce e Sistemas Logísticos do Centro Universitário Internacional Uninter.

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Uma nova Polícia Civil está surgindo

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Redação do Portal da Capital

*Por Tibério Limeira

O Governo João Azevêdo já pode ser apontado – sem sombra de dúvida – como uma das gestões que mais promove concursos públicos na história do Executivo Estadual. É, seguramente, o que mais efetivamente nomeia os aprovados.

A convocação da terceira turma do concurso da Polícia Cívi, completando o quadro de 1.400 aprovados, ilustra bem que, na era João, vale a pena investir nos certames abertos pelo Governo do Estado.

Diferente de maus exemplos pretéritos, que lançaram os concursos em certo descrédito, a atual gestão abre seus processos seletivos com o compromisso de reforçar – de verdade – os quadros do Estado.

E assim o faz!

Mais do que honrar o compromisso assumido com os concursados, o certame da PC reforça os investimentos em segurança pública. E cria as condições para a construção de uma nova Polícia Civil.

Oxigenando as tropas.

Apostando em tecnologia.

Garantindo maior eficiência na investigação e combate ao crime.Reforçando a excelência de uma das instituições mais respeitadas do país.

Formando uma PC que já reflete, nas estatísticas, o avanço da segurança pública na Paraíba.

A terceira convocação contempla os 400 aprovados restantes. Mil já aram pelos cursos de formação.

E, nesta gestão, fazemos questão de garantir a previsibilidade:

Já temos as datas da segunda e terceira chamadas (1⁰ e 22 de julho), o período de matrícula (12 de agosto), a homologação definitiva (27 de agosto), além da aula inaugural marcada para 2 de setembro e a conclusão do curso de formação em 2 de fevereiro.

Conquistas não só do governo e dos concursados, mas de toda a sociedade. Pois os 1.400 homens e mulheres que estão sendo incorporados à Polícia Civil representam muito mais do que a ocupação de vagas.

Sinalizam, de forma concreta, que a segurança pública, hoje, é uma política de Estado. Não apenas um projeto de gestão.

A nova PC é da Paraíba – das paraibanas e paraibanos.

E seu fortalecimento institucional amplia sua capacidade de cumprir sua missão:

Salvar vidas!

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Assembleia e Câmara não devem aprovar leis sobre bebês reborn

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Redação do Portal da Capital

A Assembleia Legislativa de Paraíba não deveria aprovar o projeto de lei proposto pelo deputado Walber Virgulino (PL) proibindo atendimento de bebês reborn nas unidades da rede estadual de saúde. Da mesma forma, a Câmara Municipal de João Pessoa não deveria aprovar o projeto de lei do vereador Guguinha Moov Jampa instituindo multa de R$15,1 mil para quem usar bebés reborn em filas preferenciais, assim como qualquer outra casa legislativa deveria se abster de instituir regras sobre o assunto.

Uma primeira razão escancaradamente óbvia: não há razão para uma intervenção legislativa sobre o assunto, não existe um problema social concreto carecendo de regra, nem atual nem futuro. Além disso, de qualquer outro ponto de observação, vai-se perceber, sem esforços, que existem abundantes outras realidades caóticas, problemas efetivamente reais, implorando a atuação parlamentar e de todos os agentes públicos.

Acurando um pouco mais a atenção será possível perceber que, em verdade, qualquer regra que se aprovar em relação ao suposto caso de bebês reborn ou se revela inútil ou, e aqui reside o perigo, resultará em instrumento nocivo à sociedade.

Inútil, porque qualquer estudo ou verificação mais séria vai apontar que, na verdade, o que se tem sobre bebês reborn é uma grande fack news, uma tentativa grotesca de transformar uma onda digital em problema real.

São abundantes os depoimentos de colecionadoras de bebês reborn, bonecas ou bonecos hiper-realistas, surgidos há cerca de 20 anos, que vídeos reproduzidos como verdadeiros não am de encenações. É verdade que os colecionadores têm apego, até porque os bebês reborn são obras de arte de elevado valor. É verdade também que uns vão ter mais apego do que outros, mas é preciso lembrar que o mundo real está repleto de pessoas que têm apego a coisas. Os apegos excessivos existem, mas são minoritários e, como todo transtorno, devem ser merecedores de atenção especial e tratamento adequado.

O problema é que talvez este nem seja o problema dos bebês reborn. Não existem notícias comprovadas da maioria dos fatos que são narrados feito febre nas redes sociais. A notícia de uma ação na Justiça de um casal discutindo a guarda compartilhada de um bebê reborn não é totalmente verdadeira. Trata-se, na verdade, de uma ação patrimonial, discutindo a gestão de um site ou canal em redes sociais devidamente monetizado em nome de um bebê reborn. O que se discute é com quem fica o rendimento financeiro na internet do bebê reborn. Há também um outro registro real de entrevero em espaços públicos entre colecionadores e pessoas que se manifestam intolerantes em relação aos cuidados que o portador dá ao bebê. Não existe conflito social que mereça lei ou atenção legislativa.

O efeito nocivo dessas proposições de leis está exatamente na possibilidade de acirramento da intolerância. O risco é transformar colecionadores ou mesmo pessoas mais apegadas aos bebês reborn em transtornados. Já é comum se ver nas redes sociais ou se ouvir nos programas de rádio que se tratam de doentes mentais ou pessoas loucas. Isso é julgamento impulsivo, discriminatório, movido pela semente do ódio que, lamentavelmente permeia a sociedade nos tempos atuais. Esse tipo de entendimento revela mais da sociedade do que dos possuidores de bebês reborn. É a sociedade que anda com problema de relacionamento entre seus diversos grupos. O respeito e a tolerância andam em baixa.

Veja-se ainda que não existem registros nos sistemas de saúde de que alguma pessoa tenha procurado atendimento para um bebê reborn. Mas, se isso por ventura acontecer, a solução adequada não será nunca escorraçar a pessoa da unidade de saúde por causa de uma lei inadvertidamente aprovada na Assembleia ou na Câmara. Se a pessoa demonstra sinais de algum transtorno, o dever do Estado, através de seus sistemas públicos de saúde, é atender, acolher e encaminhar para o tratamento adequado.

As leis em discussão na Assembleia da Paraíba e na Câmara de João Pessoa, assim como as proposições no Congresso, são estimuladores da desinformação, de discriminação e do ódio.

Embora já seja plenamente possível a constatação de que essa onda de informações sobre bebês reborn não tem amparo na realidade, o assunto cobra atenção mais aprofundada. Afinal, quase nada é de graça nas redes socais. Qual o propósito de tantas notas sobre bebês reborn? Por que essa febre de informações falsas nas redes sociais?

Imaginou-se, inicialmente, se tratar de uma jogada comercial, uma forma de propagação de alguma marca produtora de bebês reborn. Não se deve ainda descartar a hipótese, mas parece que não é o caso.

Há a possibilidade que o assunto tenha caído nas redes a partir de postagens com encenações mais realistas de influenciadores que colecionam bebês reborn. Como tudo nas redes, os grupos de pressão, especialmente os de caráter ideológico, teriam se apropriado da discussão e a transformado em mais um motivo de polarização social.

A propósito, sobre o tema, há uma reflexão bem interessante da jornalista Ana Paula Padrão. Após ampla verificação da repercussão em torno de notícias sobre bebês reborn, inclusive no âmbito internacional, ela identificou sinais de mais um possível movimento de discriminação das mulheres. Artigos, quase sempre assinados por homens, e comentários gerais, estariam retratando uma suposta tendência de infantilização das mulheres. Ocorre, segundo ela, que a maioria das mulheres não são estúpidas. A adoração por bebês reborn seria apenas um nicho que envolve uma reduzida minoria. Não se presta nunca para generalização e redução da capacidade feminina.

Essa coisa da tentativa infantilização das mulheres é movimento antigo e amplo e aparece constantemente em diversas narrativas. Não é absurdo se imaginar que o caso de bebês reborn esteja, então, servindo à causa machista.

Além disso, a onda de desinformações sobre bebês reborn na internet, está trazendo novamente à tona o debate sobre maternidade, mais especificamente sobre o crescimento do número de mulheres e de casais que abdicam ter filhos. Aqui, o suposto fenômeno dos bebês reborn alimentam o movimento religioso conservador, que chega a ver em mulheres com excessivo apego às bonecas hiper- realistas um “castigo” divino e uma ameaça às mulheres que desprezam a maternidade. Novamente, o reforço dos movimentos de redução da capacidade e liberdade feminina.

De qualquer ponto de vista, o caso dos bebês reborn não podem servir de carona para políticos que só enxergam a próxima eleição e se associam, conscientes ou inadvertidamente, em nocivos movimentos de desinformação.

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Canetas emagrecedoras: médica explica o que é mito e o que é verdade sobre o uso dos medicamentos

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Redação do Portal da Capital
A partir da segunda quinzena deste mês, o Brasil a a contar oficialmente com mais uma caneta injetável para o tratamento da obesidade, a Tirzepatida. Embora recém-aprovado, o medicamento já é conhecido entre brasileiros que buscam alternativas para perder peso. Assim como outras medicações com a mesma finalidade, esse entra na lista de remédios que, embora tenham sido criados para o tratamento da diabetes tipo 2, aram a ser utilizados, com prescrição médica, para perder peso.
Para dizer o que é mito e o que é verdade sobre os medicamentos, a médica endocrinologista Roseane Modesto, professora da Afya Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba, esclarece algumas informações sobre o uso dessas canetas.
As canetas foram criadas para ajudar a perder peso?
Mito. Esses medicamentos foram inicialmente desenvolvidos para o tratamento da diabetes tipo 2. Foi percebido que provocavam uma perda significativa de peso, o que levou ao uso no tratamento da obesidade. Hoje, já existem estudos que comprovam a eficácia na redução de peso, inclusive, em pessoas sem diabetes.
As canetas realmente funcionam para emagrecer?
Verdade. Essas medicações atuam em hormônios intestinais que influenciam o controle da glicose, do apetite e do metabolismo de gordura. Por isso, causam uma perda de peso considerável.
É necessário fazer dieta e exercício durante o uso?
Verdade. Embora as canetas atuem diretamente no metabolismo e promovam emagrecimento, mesmo sem mudanças no estilo de vida, o ideal é que o uso esteja aliado à reeducação alimentar e à prática de atividade física. Sem isso, o risco de efeito rebote, ou seja, voltar a ganhar peso após a suspensão da medicação, é alto.
Canetas emagrecedoras são seguras para qualquer pessoa?
Mito. Esses medicamentos devem ser usados apenas com acompanhamento médico. São medicações recentes e há efeitos colaterais que ainda estão sendo avaliados em pesquisas. Os mais comuns são náuseas, vômito e diarreia. Casos mais graves, como obstrução intestinal e pancreatite, são raros, mas possíveis.
Essas canetas viciam?
Mito. Não há evidência científica de que as canetas causem dependência física. No entanto, a busca exagerada por resultados rápidos pode levar ao uso indiscriminado. É um erro acreditar que só a medicação resolverá o problema do peso, sem mudanças no comportamento e nos hábitos de vida.
Apesar do entusiasmo em torno dessas medicações, o emagrecimento saudável exige acompanhamento especializado. A glamurização do corpo perfeito é uma armadilha da sociedade, que reforça padrões estéticos muitas vezes inatingíveis. Mais importante do que emagrecer é cuidar da saúde e adotar hábitos sustentáveis.
Sobre a Afya  
A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e e ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo “Valor Inovação” (2023) como a mais inovadora do Brasil, e “Valor 1000” (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio “Executivo de Valor” (2023). Em 2024, a empresa ou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 – Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br  e ir.afya.com.br.

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