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Calvário: Justiça autoriza réu a mudar do RJ para Jacaraú, na Paraíba

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O empresário Adalberto da Silva Ribeiro, réu na ação criminal decorrente da Operação Calvário, pediu e a Justiça autorizou que ele mudasse de endereço, deixando o Rio de Janeiro e ando a residir na cidade de Jacaraú, no interior da Paraíba.

De acordo com as informações publicadas pelo blog do Marcelo José, a juíza da 42ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, Alessandra de Araujo Bilac Moreira Pinto, não viu qualquer óbice para negar o pedido feito pela defesa do investigado.

A defesa do acusado Adalberto da Silva Ribeiro requereu a autorização para mudança de domicílio, para ar a residir no Município de Jacaraú, no Estado do Paraíba, para prestar auxílio de saúde para sua mãe. Em que pese a manifestação do Ministério Público, após a análise dos autos, observo que o requerente não deixou de cumprir as condições que lhes foram impostas quando da substituição de sua prisão preventiva por medidas alternativas“, observou a magistrada.

Desta forma, não há razão para seu indeferimento, porquanto apresentou no processo novo endereço onde poderá ser localizado. Face ao exposto, autorizo ao réu Adalberto da Silva Ribeiro a mudar sua residência do atual local para aquela localizada …….. Deverá o réu manter atualizado o endereço residencial e comercial, bem como o seu número de telefone ativo (celular/fixo) para que possa ser contatado a qualquer momento”, determinou a juíza.

Adalberto Ribeiro era da empresa ARPX Construções, Transportes e Locações Ltda ME, “fornecedora que já captou mais de R$ 4,65 milhões oriundos de recursos públicos estaduais istrados pela Cruz Vermelha Brasileira”, diz trecho do despacho de um desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

Réus

Na ação criminal que tramita na 42ª Vara Criminal do Rio de Janeiro são réus o controlador da Cruz Vermelha Brasileira, que delatou todo o esquema, e mais 19 pessoas, entre auxiliares de Daniel, empresários, e servidores públicos.

Autor: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Réu: ADALBERTO DA SILVA RIBEIRO
Réu: AFONSO JOSÉ CRUZ AULER
Réu: ALEXANDRE PEREIRA CARDOSO
Réu: ANTONIO AUGUSTO VICENTE DE CARVALHO
Réu: CIDNEIA VIEIRA DA SILVA FUENTES
Réu: CONSTANTINO FERREIRA PIRES
Réu: DANIEL GOMES DA SILVA
Réu: DEBORA MARTINS ARAUJO
Réu: FLAVIO RUBENS BARRETO
Réu: JONAS FERREIRA RIGÓ
Réu: JOSÉ MARCELO MOREIRA
Réu: KARIN AZEVEDO COSTA
Réu: LUIZ FELIPE DA SILVA ABREU
Réu: MANOEL ERNANI GARCIA JÚNIOR
Réu: PAULO ALVES RODRIGUES
Réu: REYNALDO PINTO DE SOUZA BRAGA JUNIOR
Réu: ROBERTO KREMSER CALMON
Réu: RODRIGO DE ANDRADE BICALHO
Réu: RODRIGO DE SOUZA CANO
Réu: RODRIGO LESSA GONÇALVES PAIXÃO

Calvário

A Operação Calvário foi iniciada no Rio de Janeiro, com o início das investigações ocorrendo pelo Gaeco do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

Foram as investigações no Rio de Janeiro que flagraram o servidor público Leandro Nunes Azevedo, ligado a ex-secretária de istração do Governo da Paraíba, Livânia Farias.

Leandro tinha viajado ao Rio de Janeiro no início de agosto de 2018 para pegar com Michelle Louzada, secretária de Daniel Gomes da Silva, controlador da Cruz Vermelha Brasileira, uma caixa com aproximadamente R$ 900 mil que foram utilizados para pagamentos a empresas contratadas que prestaram serviço na campanha de governador de João Azevedo.

As investigações se desenvolveram resultando na deflagração na primeira fase da Operação Calvário, dia 14 de dezembro de 2018. Nesse dia o empresário carioca Roberto Kremser foi preso em um hotel na orla da praia do Cabo Branco em João Pessoa.

Daniel Gomes da Silva, controlador da Cruz Vermelha, assinou acordo de colaboração e revelou diversos crimes praticados por ele juntamente com autoridades e políticos em diversos estados do país.

No dia 1º de fevereiro de 2019 foi deflagrada a primeira fase da Operação Calvário na Paraíba, com a prisão de Leandro Nunes de Azevedo, que confessou os crimes e revelou como tudo era planejado e executado, informando que em sua viagem pegou o dinheiro no hotel e pagou aos fornecedores e prestadores de serviço da campanha eleitoral.

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Após quase 20 anos de atuação, Elsinho Carvalho pede desligamento da Assembleia Legislativa

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Redação do Portal da Capital

O advogado Elson Carvalho Filho, conhecido como Elsinho Carvalho, pediu hoje desligamento da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba após duas décadas de atuação no Legislativo paraibano.

Em seu instagram, ele agradeceu aos deputados e deputadas e aos servidores da Casa.

“Hoje encerro um ciclo com o sentimento de gratidão e de dever cumprido. Em nome de Álvaro Dantas e da experiente deputada Chica Motta, agradeço a todos, indistintamente. Muito obrigado pelo convívio e aprendizado ao longo destes anos.”

Elsinho iniciou suas atividades na Assembleia Legislativa prestando assessoria aos deputados Manoel Júnior (in memoriam), Olenka Maranhão, Vital do Rego (hoje ministro e presidente do Tribunal de Contas da União) e a Gervásio Maia.

Depois atuou na Procuradoria da Casa, na Chefia de Gabinete da Presidência e na Chefia da Secretaria do Gabinete da Presidência, por quase dez anos, nas gestões do hoje deputado federal Gervasinho e do atual presidente, Adriano Galdino.

Durante sua trajetória Elsinho participou ativamente da elaboração de importantes projetos de lei que beneficiaram a população paraibana.

Também teve destacada atuação em Comissões Parlamentares de Inquérito – Is, nos projetos de aposentadoria incentivada para os servidores da Casa e em reformas istrativas.

Atencioso, sempre esteve atento à imprensa e aos servidores.

Em sua despedida, recebeu mensagens de carinho e agradecimento de amigos, servidores e deputados.

“Obrigada por ser vir ao povo da Paraíba com tamanho zelo e dedicação”, escreveu a deputada Francisca Motta (Republicanos), avó do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.

Já o deputado Anderson Monteiro (MDB) escreveu: “Muito bom ter convivido com o amigo na ALPB. Sucesso.”

Advogado reconhecido no Estado, mantém escritório de advocacia com atuação no direito público, entre outras áreas, há quase 20 anos.

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Pressa para João se definir ativa dilema entre poder e perspectiva de poder

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Redação do Portal da Capital

*Por Josival Pereira

Uma declaração do deputado Aguinaldo Ribeiro, presidente estadual do Progressistas, está moendo na imprensa e nas rodas políticas nos últimos dois ou três dias. Foi a defesa para que a chapa da aliança liderada pelo governador João Azevedo seja definida logo. Não houve sinalização de prazo, mas supõem-se que seja com certa urgência.

A fala de Aguinaldo ganhou maior repercussão porque, de forma direta, ele defendeu que o governador decida já se será candidato a senador ou não. Esse é o ponto nevrálgico da coisa.

Não é apenas Aguinaldo que cobra definição mais imediata do governador em relação à candidatura ao Senado. Existem várias vozes neste sentido, incluindo a de aliados e até amigos do governador. Avalia-se que, sem essa definição, João perderia espaços eleitorais e pode correr risco nas urnas.

O problema é que este talvez seja o assunto mais complexo, melindroso e delicado da política estadual. É que a questão tem a ver não apenas com a eleição, mas, sobretudo e essencialmente, com o dilema entre o poder político (ou o poder em marcha para a finalização) e a perspectiva de poder, conceitos que dominam bem os bastidores do ambiente político, embora muitas vezes sejam tratados com demasiada parcimônia.

No caso concreto, o que entra em jogo é que no momento em que o governador João Azevedo anunciar taxativamente, sem nenhuma dúvida, que será candidato a senador, indubitavelmente vai se instalar o processo de finalização de seu governo. Começará a contagem regressiva para a renúncia, que precisará ocorrer até o dia 2 de abril de 2026. Seu poder governamental começará a se esvair a cada mês. Querendo ou não, não demorará que se e a registrar nos dedos a quantidade de meses restante para o fim do governo (10, 9, 8, 7 meses e assim por diante).

Os milhões de investimentos em grandes obras arão a importar menos. Valerá mais a corrida em busca da consolidação de privilégios grupais ou pessoais. Com a decisão plena de candidatura, o poder do governo posto começará a se dissolver. Não adiantam contra-argumentos. Existem centenas de exemplos neste sentido por aí.

Na política, começará a funcionar o que se convencionou chamar de perspectiva de poder. Ocorre quando do ponto de vista temporal o cargo de poder central no município, estado ou no país começa a se aproximar do ungido. Se dá, então, que, automaticamente o futuro detentor do poder a a ser foco de todas as atenções e as soluções sobre contratos, empregos, conflitos e encaminhamento de privilégios já am a ser concentrados no futuro governante e gestor. Trata-se de uma mudança de núcleo de poder quase inevitável.

Pode até ser que o deputado Aguinaldo Ribeiro e os defensores da antecipação de decisão de João nem tenham pensado nisso. Na prática, porém, a decisão final do governador sobre a candidatura ao Senado implica no início da transferência do poder político no Estado. Não foi à-toa, por exemplo, que, recentemente, quando o governador estava de férias, numa visita do vice-governador Lucas Ribeiro a Cajazeiras, o ex-prefeito Zé Aldemir tenha levado um grupo de servidores demitidos do hospital local para o evento. A promessa é que serão reitidos quando Lucas assumir o governo. Afinal, Lucas e Aldemir são do mesmo partido.

Não são também à-toa os registros históricos de prefeitos e governadores que deixam para a undécima hora o anúncio sobre renúncia ou não ao poder para a disputa de outro cargo. São conjunturas em que o poder de cautela e preservação funciona mais alto.

É este quadro que leva o governador João Azevedo a istrar sua situação política. Por isso, num momento, ele adianta a candidatura ao Senado e, noutro, planta a dúvida. Parede conduzir o poder na ponta dos dedos até abril do ano que vem para não perder autoridade.

Assim, não foi de graça que o secretário Tibério Limeira (istração) disse que o PSB ainda não abriu mão da cabeça de chapa. Permite a leitura que o governador pode ficar no cargo para eleger o sucessor. Do mesmo modo, não são gratuitas as declarações de aliados defendendo a permanência do governador no poder até o fim do mandato.

A verdade é que, por todas essas sutis implicações, dificilmente, o governador João Azevedo anunciará uma decisão definitiva sobre a candidatura ao Senado até o início de 2026. As candidaturas serão estimuladas, mas não efetivadas. Pode parecer ruim para o esquema liderado pelo governador. Todavia, vale lembrar que a história revela que quase nada se movimenta a definição do lado do governo. Afinal, as campanhas eleitorais na Paraíba não costumam andar apenas com uma perna.

No mais, talvez seja prudente avisar aos aliados do governador que, às vezes, um conselho amigo pode carregar algum perigo.

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Veneziano avança e vai fechando um sim de quem tem dois pra dar

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Redação do Portal da Capital

* Por Luis Tôrres

Único candidato majoritário do momento que não precisa da decisão de terceiros, portanto, efetivamente definido para as eleições de 2026, o senador Veneziano Vital do Rego (MDB), postulante à reeleição, avança politicamente como quem trafega numa avenida de duas faixas sem semáforo nem veículos.

Faz da velha máxima que aponta para a inexistência de espaço vazio na política um exemplo na prática. E, enquanto os “possíveis” candidatos, sejam da base governista ou até mesmo oposicionista, ainda discutem e buscam definições pautados por tantos “se” e “talvez, vai fechando um a um apoios importantes entre lideranças políticas municipais para sua candidatura à reeleição.

Impulsionado pelo envio de emendas a diversos municípios da Paraíba, segundo ele, com ações em todas as 223 cidades paraibanas, Veneziano corre solto com cabelos ao vento e vai carimbando com o V um dos braços de prefeitos de todos os partidos, inclusive os aliados ao governo, sem querer saber de quem será o outro braço.

Vai garantindo, portanto, o seu voto antecipada e independentemente de quais serão seus adversários e parceiros na disputa pelas duas vagas no Senado.

De tal forma que, se deixarem Veneziano ar muito tempo neste privilégio de seguir “oficialmente” sozinho, quando as duplas de candidatos oficializados se derem conta não encontrarão mais ninguém capaz de garantir dois votos.

Porque um deles já estará prometido ao Cabeludo.

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