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Paraíba

MPPB encaminha sugestão ao Governo Estadual para adoção de câmeras por policiais durante função

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O Ministério Público (MPPB) encaminhou sugestões ao Estado da Paraíba, visando melhorar a qualidade da instrução criminal. Os encaminhamentos foram apresentados na tarde desta segunda-feira (11/09), durante reunião realizada com representantes da Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado (Seds-PB) e das forças policiais. Dentre as medidas sugeridas, estão o investimento em tecnologia para incrementar o conjunto de provas técnicas sobre a autoria do crime; o uso de câmeras pelos policiais durante o exercício da função; o aparelhamento e a revitalização das delegacias distritais; a intensificação do monitoramento por câmeras em vias públicas e de câmeras de reconhecimento facial em locais com maior índice de criminalidade; capacitações e treinamentos dos policiais civis e militares em temas específicos.

A reunião foi realizada na Sala de Sessões do Colegiado da Procuradoria-Geral de Justiça, em João Pessoa, e presidida pelo procurador-geral de Justiça, Antônio Hortêncio Rocha Neto. Participaram o corregedor-geral e a sub-corregedora do MPPB, os procuradores de Justiça José Roseno Neto e Marilene Campos, respectivamente; o coordenador do Centro de Apoio Operacional às promotorias de Justiça criminais (Caocrim), o promotor de Justiça Ricardo Alex Almeida Lins; a coordenadora do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (Ncap), a promotora de Justiça Cláudia Bezerra e promotores de Justiça que atuam na área criminal: Manoel Cacimiro, Ricardo José Medeiros, Ana Maria França e Marcus Leite.

Pelos órgãos de segurança, participaram o coronel Lamark Dantas, representando o secretário de Segurança Pública; o corregedor da Polícia Militar, o coronel Carlos Sena; a delegada de polícia Maria Sileide Azevedo, representando o delegado-geral da Polícia Civil; a delegada de Homicídios, Luísa Nascimento; o coronel e comandante da Polícia Militar da Região Metropolitana da capital, Francimar Lins, e o coronel Cristovão Lucas, do Centro de Educação da PM.

União de esforços

O procurador-geral de Justiça destacou que o objetivo do MPPB é “unir esforços, para que todos possam ter políticas públicas de segurança que proporcionem aos profissionais de segurança e aos membros do Ministério Público um melhor desempenho de suas funções para prestar um melhor serviço à população”. “Estamos aqui para ajudar e buscamos essa aproximação maior, para que, melhorando o trabalho da polícia, haja uma melhora no trabalho do Ministério Público. Queremos encontrar soluções para melhorar o policiamento ostensivo, para termos uma investigação mais eficiente e, com isso, combater ainda mais a criminalidade”, disse.

Segundo o promotor Ricardo Lins, a reunião tratou de temas relevantes como a abordagem domiciliar, veicular e pessoal em busca de entorpecentes; o depoimento especial de crianças e adolescentes; a preservação do local do crime; a cadeia de custódia do material apreendido e o enfrentamento dos crimes violentos letais intencionais na Região Metropolitana de João Pessoa, por exemplo. “O objetivo de todos é melhorar a persecução penal e, para isso, precisamos buscar sanar gargalos que não deveriam existir. Algumas soluções são simples e podem ser alcançadas a médio prazo. Para isso, é imprescindível a capacitação permanente dos policiais sobre as mudanças jurisprudenciais e sobre as nuances da escuta especializada de adolescentes”, exemplificou.

A coordenadora do Ncap, por sua vez, destacou que o Estado precisa priorizar as delegacias da Mulher, para que elas funcionem 24 horas, conforme prevê, desde 2017, a lei. “Sempre tive apreço pela interlocução entre o MP e os órgãos de segurança, para debater sobre as deficiências e possibilitar o cumprimento da lei. Temos que trabalhar de forma orquestrada, já que comungamos do mesmo objetivo, que é a persecução penal, a prevenção da criminalidade. Nossa intenção é no sentido de nos irmanarmos para conseguirmos resolutividade”, destacou.

O representante da Seds-PB, o coronel Lamark  Dantas, falou das dificuldades e dos entraves enfrentados pelos profissionais da área de segurança e das medidas que já vêm sendo adotadas pelo Estado, para superar obstáculos e melhorar o trabalho desses órgãos, como o investimento em tecnologia, em monitoramento eletrônico, na formação e no treinamento de policiais.

Falou ainda sobre alterações legais, para possibilitar que o profissional papiloscopista seja enquadrado como perito e, como tal, possa participar da coleta de provas no local do crime. “Vejo que há um grande interesse da secretaria e do Governo do Estado em investir em tecnologia, para ajudar nas investigações. Temos avançado nessa questão. Mas, há áreas em que precisamos avançar mais e superar problemas que são recorrentes, como o isolamento do local do crime e a abordagem policial. A aproximação com o Ministério Público é muito importante, inclusive para descriminalizar o policial, que precisa ser capacitado, treinado e valorizado”, disse.

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Secretário de Estado da Educação a a defender nome de Hugo para disputar Governo da PB em 2026

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O secretário de Estado da Educação, Wilson Filho (Republicanos), ou a defender o nome do deputado federal paraibano Hugo Motta e presidente estadual do Republicanos na Paraíba para disputar o comando do Governo do Estado nas Eleições 2026.

Wilson Filho, que também foi citado por Motta em entrevista recente como um bom quadro para disputar o mesmo cargo no próximo pleito, disse que Hugo “têm um trabalho muito importante pela Paraíba […] e as pessoas mais do que nunca aplaudem o trabalho de quem faz e não de quem fala” e, completou dizendo que “é uma construção ainda que vai acontecendo com o tempo”.

Leia também: 2026: Motta diz que foco é presidir a Câmara e cita Galdino e Wilson como nomes do Republicanos ao Governo

O comentário do secretário de Estado foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (07/05).

Confira o áudio:

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Abrasel aponta falta de diálogo com setor sobre lei de ree integral de couvert a artistas na PB

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O diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) na Paraíba, Artur Lira, criticou a lei publicada no Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB) nesta quarta-feira (07/05) que obriga estabelecimentos a rearem integralmente o valor arrecadado do couvert artístico ao profissional que se apresenta em tal local.

Leia mais: Publicada Lei que obriga ree integral de couvert artístico para artistas na Paraíba; confira

De acordo com Artur, não houve diálogo com os representantes dos bares e restaurantes antes do projeto ser promulgado no Estado. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, ele aponta que a nova determinação pode trazer transtornos aos estabelecimentos.

“Particularmente, acredito que a gente vai ter uma série de desgastes e de situações e outros detalhes que a gente nem levantou aqui, mas que vão acontecendo no dia a dia”, disse.

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MPE pede cassação de mandato da prefeita de Areia por suposta compra de votos nas Eleições 2024

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou nesta quarta-feira (07/05) um parecer pedindo a cassação do mandato da prefeita reeleita de Areia, Silvia César Farias da Cunha Lima, e de seu vice, Luiz Francisco dos Santos Neto. A manifestação faz parte da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), proposta pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), que denuncia abuso de poder político e econômico e captação ilícita de sufrágio durante o pleito de 2024.

O caso tramita na 11ª Zona Eleitoral de Areia, na Paraíba, e ganhou repercussão após três servidores públicos municipais serem flagrados, dois dias antes das eleições, distribuindo cestas básicas em troca de votos para a chapa encabeçada por “Dra. Silvia” e “Neto da Ceral”. As entregas ocorreram com o uso de veículos oficiais e dentro de instalações públicas, o que caracterizou, segundo o MPE, o desvirtuamento de programas assistenciais para fins eleitorais — prática proibida pela legislação.

No parecer, segundo conta esta matéria publicada pelo Portal do Litoral, o Ministério Público, por meio do Promotor Eleitoral Bruno Leonardo Lins, foi claro ao afirmar que há provas robustas de que os alimentos distribuídos não faziam parte das cestas básicas do programa oficial, configurando compra de votos e desvirtuamento de recursos públicos. Além disso, as evidências revelaram duplicidade no recebimento das cestas por um mesmo núcleo familiar em dias consecutivos, ampliando os indícios de irregularidade.

Amparado no artigo 41-A da Lei nº 9.504/97 e no artigo 299 do Código Eleitoral, o MPE solicitou a cassação do mandato dos eleitos, reforçando a necessidade de punição rigorosa para assegurar a lisura e a igualdade no processo eleitoral.

A decisão agora aguarda a sentença da Justiça Eleitoral, podendo impactar diretamente a configuração política do município de Areia.

Confira imagens:

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