A variação da Dívida Consolidada (DC), apurada em 2025 em relação à Dívida Consolidada verificada em 31 de dezembro do ano anterior, aponta que no período analisado, Piauí (12%), Paraíba (6%) e Pará (5%) foram os Estados que tiveram os maiores crescimentos neste indicador, enquanto o Maranhão (-12%) e Rio Grande do Norte (-9%) foram os estados que mais reduziram a DC no período analisado.
Os dados estão no Relatório Resumido de Execução Orçamentária em Foco dos Estados + DF do 1º bimestre de 2025, publicado, na quarta-feira (23/04), pelo Tesouro Nacional. Na comparação entre os bimestres, todos os Estados apresentaram elevação em suas despesas correntes, sendo que, em 20 das 27 Uunidades da Federação (UF) analisadas, o percentual de crescimento desse indicador foi superior ao observado na receita corrente. A análise considera as receitas correntes realizadas e despesas correntes empenhadas até o fim de 2024.
Dívida consolidada
A dívida consolidada de um Estado, também conhecida como dívida pública fundada, é o total das obrigações financeiras assumidas pelo ente federativo, como Estados, Municípios ou o Distrito Federal, para amortização em prazo superior a 12 meses. Ela inclui dívidas contraídas por meio de leis, contratos, convênios ou tratados, além de operações de crédito.
Essa dívida pode ser composta por:
- Emissão de títulos públicos (dívida mobiliária).
- Empréstimos e financiamentos (dívida contratual).
- Precatórios judiciais não pagos no orçamento em que foram incluídos.
- Operações equiparadas a crédito, como arrendamento mercantil ou venda a termo de bens e serviços.
RREO em Foco
O RREO em Foco – Estados e DF é uma publicação bimestral que oferece os principais dados da execução orçamentária das 27 Unidades da Federação, reunindo as informações da execução orçamentária de todos os poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário, incluindo também o Ministério Público e a Defensoria Pública.
O relatório é elaborado com base nos documentos que os próprios entes publicam no Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), gerido pelo Tesouro Nacional.
Clique aqui e confira a íntegra do relatório.