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Requalificação de centros históricos e urbanos terá regulamentação específica a partir de 2025

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A Sudene, o Banco do Nordeste e representantes da construção civil têm discutido a regulamentação da utilização do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) para obras de reforma, requalificação e retrofit de prédios degradados os centros históricos por meio de projetos de interesse público. A medida foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Superintendência em junho para aplicação imediata.

Na prática, enquanto a regulamentação não entra em vigor, a construção civil pode fazer uso de outras linhas do FNE. Por exemplo, o FNE Industrial, o FNE Proatur, o FNE Comércio e Serviços. “Na Programação Financeira do FNE para 2025, vamos construir uma linha específica para atender as demandas de reforma, requalificação e retrofit dos centos históricos, que deve ser aprovada na próxima reunião do Conselho Deliberativo, prevista para o início de dezembro”, afirmou o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.

Para a regulamentação, devem ser estabelecidos a delimitação das áreas de centros urbanos de interesse dos municípios, os segmentos a serem financiados e as etapas de financiamento. Segundo o coordenador-geral de Fundos de Desenvolvimento e de Financiamento, Wandemberg Almeida, as taxas para o financiamento da construção civil devem ser as mesmas já praticadas pelo FNE, com algumas condicionantes. “São financiamentos de 12 anos, com carência de quatro anos e as garantias estabelecidas pelo BNB”, explicou.

A utilização do FNE para revitalização de centros históricos é fruto do diálogo entre a Sudene e lideranças políticas e empresariais de sua área de atuação. Neste caso específico, uma demanda do setor da construção civil. Os rees de recursos do FNE para o comércio dessas áreas está previsto e continua em vigor. De acordo com as antigas regras do FNE (até a mudança aprovada pelo Conselho Deliberativo da Sudene), há restrições para financiamento de atividades de compra, venda, locação, loteamento, incorporação, construção e istração de imóveis.

A ideia, segundo o superintendente Danilo Cabral, é garantir que as pessoas voltem a habitar e se apropriem dos espaços urbanos e dos centros históricos. O gestor destacou a importância desse apoio do FNE, pois “o déficit que nós temos no país hoje é superior a seis milhões de habitações”. “Há um consenso geral entre urbanistas de que essas áreas têm infraestrutura, serviço, saneamento, transporte público, comércio, lazer, mas falta uma moradia atrativa que atraia as pessoas para esses espaços”, complementou.

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TCU: Auditoria revela falhas no eSocial que aumentam risco de pagamento indevido em benefícios

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Redação do Portal da Capital

O Tribunal de Contas da União (TCU) fez auditoria para avaliar a consistência e a integridade dos dados utilizados nos sistemas que dão e aos pagamentos do abono salarial e do seguro-desemprego, especialmente os extraídos do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial).

O levantamento trouxe dados importantes, como o aumento expressivo no número de beneficiários do abono salarial e do seguro-desemprego. Entre 2022 e 2024, o total de pessoas atendidas ou de 28,7 milhões para 32,2 milhões.

O volume de recursos envolvidos é elevado. Em 2023, os pagamentos totalizaram R$ 72,7 bilhões, sendo R$ 25 bilhões destinados ao abono salarial e R$ 47,7 bilhões ao seguro-desemprego.

O trabalho revelou dificuldades no o e na análise dos dados do eSocial, sistema gerido pelo Serpro e utilizado para subsidiar a concessão de benefícios como o abono salarial e o seguro-desemprego. A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), responsável por transformar os dados do eSocial em uma base intermediária chamada “eSocial Negócio”, enfrentou problemas operacionais que impediram o o adequado da equipe do TCU a essa base.

A principal constatação da auditoria, consequentemente, foi a dificuldade de fiscalização do eSocial. Essa fragilidade, somada a recentes escândalos de fraudes no INSS e invasões em sistemas do governo federal, expõe vulnerabilidades em segurança e confiabilidade de sistemas críticos para a gestão pública. O cenário levanta preocupações sobre a integridade e a eficiência de ferramentas essenciais para a istração do país.

Como resultado do trabalho, o TCU determinou ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em parceria com a Dataprev, que viabilize e disponibilize, em 10 dias, o ao projeto DataLake ou outro sistema equivalente. Esse o é essencial para que os órgãos de controle possam consultar os dados do “eSocial Negócio”.

Além disso, o TCU comunicou ao MTE sua responsabilidade de garantir que o contrato firmado com a Dataprev seja cumprido, assegurando o o necessário para a fiscalização.

O relator do processo é o ministro Bruno Dantas.

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Medida Provisória da Reforma do Setor Elétrico amplia desconto e isenção de tarifas

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Redação do Portal da Capital

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, nesta quarta-feira (21/05) a Medida Provisória (MP) da Reforma do Setor Elétrico, que propõe a reestruturação do setor elétrico com foco na promoção da justiça tarifária. O ato ocorreu durante reunião com ministro, líderes de partidos da Câmara dos Deputados e Senado Federal, e presidentes das Casas.

A iniciativa beneficiará mais de 60 milhões de brasileiros com uma Nova Tarifa Social de Energia Elétrica. Também serão beneficiadas famílias inscritas no programa CadÚnico que consumam até 80 quilowatts-hora (kWh) por mês e serão isentas de tarifa de energia elétrica.

Presente na reunião, o deputado federal paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP) registrou o momento nas redes sociais.

 

 

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CCJ aprova PEC que acaba com reeleição para cargos do executivo e fixa mandato de cinco anos

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Redação do Portal da Capital

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deu parecer favorável para a PEC 12/2022, que acaba com a reeleição para os cargos do Executivo e fixa mandato de cinco anos. A proposta segue para o Plenário do Senado

A PEC prevê o fim da reeleição para presidente, governador e prefeito, mas não afeta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso ele opte por concorrer em 2026.

O texto aprovado na CCJ do Senado nesta quarta-feira (21/5) ainda precisa ar pelo plenário e, depois, tramitar na Câmara dos Deputados. Além disso, o fim da reeleição está previsto para 2030, quando o presidente e os governadores eleitos naquele pleito vão estar impedidos de concorrer a um novo mandato.

De acordo com informações da Agência Senado e do Metrópoles, o texto aprovado pelos senadores propõe um mandato de cinco anos para vereador, prefeito, deputado federal e estadual, senador, governador e presidente.

O texto, que prevê o fim da reeleição, foi relatado pelo senador Marcello Castro (MDB-PI) na CCJ, e ganhou força entre os senadores ainda na gestão do ex-presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Senadores de diferentes espectros apoiam a medida. O relator afirma que o Brasil precisa “corrigir um erro” que foi cometido ao autorizar a reeleição.

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