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Emendas na reforma tributária garantem redução de alíquotas na produção cultural e serviço funerário

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A regulamentação da Reforma Tributária foi aprovada, na noite desta quinta-feira (12/12), no Senado Federal, com duas sugestões da senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB). A proposta incluiu os serviços de produção e promoção de eventos, além dos serviços funerários e planos funerários na lista dos beneficiários da alíquota reduzida de 60% do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS).

As propostas da senadora foram em forma de emendas ao texto do relatório do senador Eduardo Braga apresentado no plenário do Senado. Daniella Ribeiro argumentou que o detalhamento dos serviços de eventos é necessário para garantir o bom funcionamento do setor. “É necessário ter um enquadramento tributário justo do setor de eventos na Reforma Tributária”, defendeu a senadora.

A senadora explicou que o benefício já havia sido aprovado na Emenda Constitucional 132, mas houve a necessidade de detalhar os serviços porque importantes vertentes deste setor haviam ficado de fora da lista dos beneficiados. Foram incluídos serviços de sonorização, iluminação, figurino, cenografia, montagem e desmontagem do palco, entre outros.

Plano Funerário – Outra emenda da senadora aprovada na votação da regulamentação da Reforma Tributária incluiu os planos de assistência funerária na lista de bens e serviços que terão direito à alíquota reduzida de 60% do IBS e CBS. A senadora defendeu que os serviços cemiteriais, crematório e funerários, assim como os planos de assistência funerária, são o último elo da cadeia de serviços na área de saúde.
Lembrou que o professor Heleno Tavares Torres, da Universidade de São Paulo ressalta em seus estudos que o direito à saúde também está relacionado aos serviços funerários, cemiteriais e crematórios. Isto porque a higienização e conservação dos espaços é essencial para conter o avanço de doenças.

Neste contexto, a senadora incluiu os planos de assistência funerária. Segundo ela, é necessário garantir que milhares de famílias brasileiras possam ter despedidas respeitosas e dignas a seus entes queridos e, ao mesmo tempo, possam contribuir para a saúde pública e mental dos familiares. “Na maioria dos casos, as famílias se veem obrigadas a arregimentar recursos emergenciais em meio a um doloroso luto”, disse a senadora.

O projeto de regulamentação da Reforma Tributária aprovado no plenário do Senado Federal, com as mudanças propostas pelos senadores será encaminhado para aprovação da Câmara dos Deputados.

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Recesso branco: Hugo Motta dá uma semana de folga na Câmara para cumprir agenda nos EUA

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Após uma semana intensa na Câmara dos Deputados com discussões sobre a ação penal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), e a aprovação do projeto que amplia o número de vagas na Casa, a Câmara terá uma semana de folga informal, chamado de “recesso branco”, não ocorrendo durante o período sessões deliberativas.

A medida foi tomada pelo presidente, Hugo Motta (Republicanos), em virtude da viagem que fará aos Estados Unidos para participar do LIDE Brazil Investment Forum 2025, evento que reunirá empresários, ministros do STF e autoridades brasileiras em Nova York. Ele participará do evento de abertura, na próxima terça-feira (13/05).

O evento nos Estados Unidos reunirá, entre outras autoridades, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o ex-presidente Michel Temer, senadores da República e governadores.

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Projeto torna crime o assédio moral praticado no meio militar

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Redação do Portal da Capital

O Projeto de Lei 4752/24 torna crime o assédio moral praticado no contexto militar, envolvendo condutas como depreciação, humilhação ou tratamento rigoroso que prejudique a imagem, o desempenho ou a saúde do militar. A Câmara dos Deputados analisa a proposta, que altera o Código Penal Militar.

Segundo o texto, pratica assédio moral no meio militar quem atua para depreciar, constranger, humilhar ou degradar, de modo reiterado, outro militar, colocando em risco ou afetando sua saúde física ou psíquica em serviço ou fora dele. A pena prevista é de 1 a 3 anos de reclusão.

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a proposta também define como assédio moral situações em que as ordens são exageradas e injustas, como obrigar o militar a fazer atividades mais complicadas do que o necessário ou além do que ele é capaz de realizar, assim como excesso de tarefas, cobranças de metas impossíveis e outras práticas abusivas nas relações de trabalho.

Autor do projeto, o deputado Cabo Gilberto Silva (PL) argumenta que a hierarquia e a disciplina nas relações militares torna essencial a criminalização do assédio moral para proteger os militares e garantir a integridade das instituições.

“Os militares têm a conduta estritamente pautada pela hierarquia e pela disciplina. E esses são fatores que tendem a estimular o desenvolvimento de processos de assédio psicológico”, afirma o deputado.  “A grande maioria da sociedade desconhece que existe uma forma de violência velada nas relações de trabalho do serviço militar. É uma forma de violência que aniquila a vida e sombreia a alma de muitas pessoas, fazendo inúmeras vítimas”, conclui.

Próximas etapas
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, será analisada pelo Plenário. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

 

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Com relatoria de Efraim, Comissão do Senado vota incentivo à contratação de menores aprendizes

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Redação do Portal da Capital

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve examinar, em reunião nesta terça-feira (13/05), a partir das 10h, o projeto de lei que concede empréstimos com condições especiais e taxas de juros diferenciadas a pequenas e microempresas que itirem menores aprendizes.

A intenção é aumentar a empregabilidade entre os jovens entre 14 e 17 anos e incentivar a busca pela educação profissional.

O PL 3.470/2019 cria regras de financiamento diferenciado para pequenas e microempresas que oferecem a seus aprendizes os cursos dos serviços nacionais de aprendizagem.

De acordo com a Agência Sendo, pela proposta, as empresas que itirem jovens entre 14 e 17 anos e os matricularem nesses cursos terão condições facilitadas e taxas de juros diferenciadas na obtenção de empréstimos de instituições financeiras públicas.

De autoria do senador Jayme Campos (União Brasil), o texto foi relatado pelo senador Efraim Filho (União Brasil), que apresentou voto favorável ao projeto.

O texto foi aprovado em setembro de 2019 na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e seguiu para a CAE, onde será apreciado em caráter terminativo. Ou seja, se aprovado na comissão, seguirá direto para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para avaliação da matéria em Plenário.

 

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