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Imprensa nacional destaca equipe ‘informal’ de Janja com 12 pessoas e gasto de R$ 1,2 mi em viagens

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A imprensa nacional chamou atenção para a existência de uma equipe “informal” posta à disposição da primeira-dama da República, Rosângela da Silva, a Janja, que sequer possui cargo oficial na gestão do marido, o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).

Na matéria publicada pelo Estadão, uma comparação é feita entre as atuações de Janja e das últimas duas mais recentes ex-primeiras-damas da República, Michelle Bolsonaro, que levantava bandeiras na gestão do marido, e Marcela Temer, que preferia cuidar da própria vida e mal aparecia no Palácio do Planalto, em Brasília.

Segundo a matéria assinada por André Shalders, Janja, mesmo sem cargo oficial, teria uma equipe de, pelo menos, 12 (doze) pessoas à sua disposição e já teria gastado R$ 1,2 milhão apenas com viagens.

Confira o texto abaixo ou clique aqui para conferir a matéria original com fotos:

Equipe ‘informal’ de Janja tem pelo menos 12 pessoas e já gastou R$ 1,2 milhão em viagens

Reportagem do Estadão mapeou pessoas que integram grupo da primeira-dama. Além do ‘núcleo duro’, Janja também conta com assessores de cerimonial e agentes de segurança. Secom não contesta informações e diz que servidores exercem funções fixadas em lei

Formalmente, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, não possui cargo no governo e nem uma equipe própria. Mas, na prática, uma equipe de ao menos 12 pessoas está à disposição dela, relatam militantes do PT e servidores da Presidência da República. O grupo inclui assessora de imprensa, fotógrafos, especialistas em redes sociais e um militar como ajudante de ordens.

O “time” de Janja custa cerca de R$ 160 mil mensais em salários por mês e seus integrantes já gastaram R$ 1,2 milhão em viagens, desde o começo do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2023.

Questionada, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República respondeu com os cargos formais de cada um dos profissionais.

Em julho deste ano, a Presidência procurou uma firma de marcenaria de Taguatinga (DF) para fazer alterações nas divisórias de madeira que delimitam os espaços dos escritórios das autoridades no terceiro andar do Palácio do Planalto. O terceiro andar é o pavimento do presidente Lula. É também onde despacha, numa sala de 25 metros quadrados, a socióloga casada com o presidente da República. Na reforma, a sala de Janja continuou com a mesma metragem, mas alguns assessores palacianos perderam espaço para acomodar a equipe informal dela.

Michelle Bolsonaro e Marcela Temer também tinham salas similares no terceiro andar do Palácio do Planalto, mas sem cargos formais. Michelle tinha suas próprias bandeiras no governo do marido, como a inclusão de tradutores da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas cerimônias públicas. Já Marcela Temer mal aparecia no Planalto.

Dois nomes se sobressaem no time de Janja: Neudicléia Neres de Oliveira, a Neudi; e Brunna Rosa Alfaia. Formalmente, Neudi é assessora especial do Gabinete Pessoal do Presidente da República. No organograma do time de Janja, porém, ela é considerada uma espécie de chefe de gabinete. Militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Neudi se aproximou da socióloga no acampamento de Curitiba (PR) durante a prisão do então ex-presidente Lula. Natural de Santa Catarina, Neudi é jornalista de formação.

Diferentemente de Neudi, Brunna Rosa não está lotada no Gabinete Pessoal, mas na Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência. Ela chefia a Secretaria de Estratégia e Redes (Seres) da Secom, e comanda algumas das principais contas de redes sociais do governo, como o perfil SecomVc, que soma 223 mil seguidores no Instagram. Cientista social de formação, Brunna Rosa atua na área de comunicação há mais de 15 anos. Trabalhou na campanha de Lula em 2022 e, antes disso, no gabinete do senador Rogério Carvalho (PT-SE) em 2019, entre outras experiências.

O “segundo escalão” do grupo da primeira-dama também é formado por pessoas do Gabinete Pessoal do Presidente ou da Secom. Brunna Rosa trabalha no dia a dia com Priscila Pinto Calaf, diretora do Departamento de Canais Digitais da Secretaria de Redes chefiada por Brunna. As duas já foram sócias numa firma de comunicação, a Embaúba Produções. Priscila estudou antropologia e fez mestrado na Universidade de Brasília (UnB). O Calaf, bar criado pelo pai dela, foi um local importante na cena cultural da capital por décadas, e fechou este ano após 34 anos de atividade.

Assim como Lula está sempre acompanhado do fotógrafo Ricardo Stuckert, o “Stuckinha”, Janja também tem o seu próprio fotógrafo. Cláudio Adão dos Santos Souza, o Claudinho, está sempre ao lado da primeira-dama, inclusive nas viagens oficiais, para registrar a agem da socióloga paranaense pelo poder. Até o momento, as viagens dele ao lado de Janja custaram ao menos R$ 182,3 mil – o valor não inclui os gastos com voos da Força Aérea Brasileira (FAB), que mantém os custos sob sigilo.

A equipe que costuma viajar com Janja é integrada ainda por Juliana Aporta Gaspar, coordenadora de Redes Digitais na Secom; por Julia Camilo Fernandes Silva, assessora especial do Gabinete Pessoal da Presidência da República; e por Edson Antônio Moura Pinto. Também assessor especial, Edson é capitão do Exército e ajudante de ordens da primeira-dama. A relação dele com Lula é antiga: ele integrava a equipe do petista quando ele estava fora do poder, entre 2010 e 2022, e, antes disso, atuou no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência nos dois primeiros mandatos do petista.

Na periferia do grupo de Janja estão profissionais mais jovens, subordinados dos assessores da primeira-dama. Um deles, o gerente de projeto Wállison Breno Araújo, é o campeão de gastos com viagens até o momento: R$ 185,9 mil, sem contar os gastos com voos da FAB. Wállison é um jovem fotógrafo de 21 anos que trabalha com Claudinho. Antes da Secom, trabalhava para Luciano Genésio (PP), prefeito de Pinheiro (MA).

Além da própria equipe, Janja também viaja acompanhada de um aparato de segurança formado por policiais federais. Nas viagens ao Qatar, em setembro deste ano, e a Paris, para a abertura das Olimpíadas, esse aparato de segurança era composto por oito policiais federais, entre agentes e delegados.

Os agentes presentes em cada viagem costumam variar, mas uma delegada e uma agente são presença frequente nas viagens da primeira-dama. A mesma coisa ocorre com os diplomatas cedidos à Presidência que atuam no cerimonial das viagens de Janja: os profissionais escalados variam. O diplomata Márcio André Silveira Guimarães já atuou nessa função, mas não trabalha mais com a primeira-dama.

A influência de Janja no governo se estende além do núcleo de 12 pessoas sob o comando dela. A socióloga paranaense emplacou a amiga Maria Helena Guarezi como a número 2 (secretária-executiva) do Ministério das Mulheres. Também teve sucesso em indicar a cantora baiana Margareth Menezes para o Ministério da Cultura e é muito próxima do braço direito dela, o secretário-executivo Márcio Tavares.

Também partiu de Janja a indicação da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. No fim de 2023, as duas levaram a Lula uma lista de juristas negras para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Lula acabou escolhendo o então ministro da Justiça, Flávio Dino. Na Secretaria-Geral da Presidência, Janja mantém boas relações com o secretário Wagner Caetano Alves de Oliveira. Os dois trabalharam juntos na organização da cerimônia de posse de Lula, no começo de 2023.

A reportagem do Estadão enviou à Secom da Presidência da República a lista de integrantes da equipe informal de Janja, bem como os salários de cada um e os gastos com viagens até o momento. A Secom não contestou as informações – apenas respondeu com os cargos oficiais exercidos por cada um dos auxiliares. Segundo a Secretaria de Comunicação, os servidores “compõem quadros de diferentes órgãos da Presidência da República e exercem suas funções de acordo com as atribuições fixadas na Lei nº. 14.600/2023″. A lei mencionada é a que reorganizou a Esplanada dos Ministérios no começo do terceiro mandato de Lula.

Rui Costa barrou cargo oficial para a primeira-dama

Nos últimos dois anos, a Casa Civil da Presidência da República, comandada pelo ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), respondeu a vários pedidos de Lei de o à Informação (LAI) sobre a equipe de Janja. Em todos os casos, a resposta é a mesma: a primeira-dama não tem uma equipe formal, mas dispõe de integrantes do Gabinete Pessoal da Presidência da República que a auxiliam eventualmente.

Esta situação, no entanto, não decorre da vontade da própria Janja: no começo do terceiro mandato de Lula, ela pleiteou um cargo próprio, o que foi negado por Rui Costa – no entendimento do ministro, um cargo formal para Rosângela da Silva poderia ser entendido como nepotismo, pelo fato de ela ser casada com Lula. No começo de 2023, Janja chegou a trabalhar no desenho de seu futuro gabinete. A ideia era a de que o órgão fosse usado para fazer a ponte de Lula com pautas caras à primeira-dama, como o feminismo, a cultura e a segurança alimentar.

Declarações recentes de Janja sugerem que a primeira-dama não desistiu de ter um gabinete formal. Em entrevista à CNN Brasil concedida em novembro, Janja atribuiu ao “machismo” brasileiro a decisão de negar-lhe uma equipe formal.

“A primeira-dama dos Estados Unidos tem um gabinete e outras diversas primeiras-damas têm”, disse ela. “Ontem mesmo, recebi uma carta da primeira-dama do Paraguai que, por um problema de saúde, não pode estar no G-20 com a gente e (foi enviado) da oficina da primeira-dama. Quer dizer, do gabinete da primeira-dama. Eu não posso nem colocar isso no papel”, comparou.

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CCJ aprova PEC que acaba com reeleição para cargos do executivo e fixa mandato de cinco anos

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Redação do Portal da Capital

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deu parecer favorável para a PEC 12/2022, que acaba com a reeleição para os cargos do Executivo e fixa mandato de cinco anos. A proposta segue para o Plenário do Senado

A PEC prevê o fim da reeleição para presidente, governador e prefeito, mas não afeta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), caso ele opte por concorrer em 2026.

O texto aprovado na CCJ do Senado nesta quarta-feira (21/5) ainda precisa ar pelo plenário e, depois, tramitar na Câmara dos Deputados. Além disso, o fim da reeleição está previsto para 2030, quando o presidente e os governadores eleitos naquele pleito vão estar impedidos de concorrer a um novo mandato.

De acordo com informações da Agência Senado e do Metrópoles, o texto aprovado pelos senadores propõe um mandato de cinco anos para vereador, prefeito, deputado federal e estadual, senador, governador e presidente.

O texto, que prevê o fim da reeleição, foi relatado pelo senador Marcello Castro (MDB-PI) na CCJ, e ganhou força entre os senadores ainda na gestão do ex-presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Senadores de diferentes espectros apoiam a medida. O relator afirma que o Brasil precisa “corrigir um erro” que foi cometido ao autorizar a reeleição.

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Paraibanos que venderam tudo para viajar e conhecer o mundo viralizam vídeo sobre carne de cachorro

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Redação do Portal da Capital

Os paraibanos e criadores de conteúdos digitais Alberto e Marcello, donos do perfil @canalvouviajar no Instagram, no Youtube e no Tik Tok encabeçam um projeto de viagem chamado “Vou Viajar” através do qual compartilham experiências de viagens pelo mundo, trazendo dicas, vídeos e fotos inspiradoras para quem ama explorar novos destinos.

Eles venderam tudo o que tinham para viverem juntos o sonho em comum de conhecer o máximo de lugares possíveis deste planeta.

Fizemos isso e estamos tornando realidade o nosso maior sonho e fazendo a maior loucura que já fizemos na nossa vida, que é viajar o mundo com uma única mochila nas costas e muita vontade de ver o mundo com nossos próprios olhos“,

Alberto, que é patoense e morador do bairro Jatobá, junto com o marido Marcello, já mostrou em vídeos aventuras com agens em lugares como Kuala Lumpur (Malásia), Koh Samui (ilha do Golfo da Tailândia) e Paris (França).

O casal agora está compartilhando as curiosidades que estão encontrando pelo Vietnã, país de onde mostram, inclusive, o amplo consumo da carne de cachorro que é vendida em mercardos públicos e atrai inúmeros consumidores.

Segundo os viajantes, o Vietnã é responsável pelo abate anual de cerca de 5 milhões de cachorros, número que deixa o país apenas atrás do consumo realizado na China.

O fato de ser um animal de estimação, nos pegou muito. Sei que a nossa cultura de comer carne bovina, visto por um Indiano (onde a vaca é sagrada) pode soar parecido…“, enfatizou o paraibano.

Confira o vídeo:

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“A gente é municipalista na prática”, diz Efraim ao citar projetos autorais na festa dos 30 anos da Famup em Brasília

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Redação do Portal da Capital

“O testemunho vale mais do que a promessa”. Essa frase deu o tom do discurso do senador Efraim Filho no jantar comemorativo pelos 30 anos da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), realizada em Brasília na noite desta terça-feira (20/05).

Durante o discurso feito ao lado do presidente da Famup, George Coelho, Efraim foi enfático ao afirmar que “é municipalista na prática e não somente no discurso”.

O parlamentar fez questão de ressaltar que só na terça-feira, atendeu mais de 40 prefeitos em seu gabinete no Senado Federal. “Converso com todos eles, um por um, ouço com atenção, porque vejo no prefeito um interlocutor fiel entre o cidadão e o poder público, incluindo nós, parlamentares”, disse.

“As pautas municipalistas que defendemos viraram realidade e, hoje, ajudam verdadeiramente os municípios da Paraíba e do Brasil”, ressaltou Efraim, explicando projetos e ações legislativas de autoria dele que já foram efetivamente viabilizadas. O parlamentar citou como exemplo o projeto da Desoneração da Folha de Pagamento que afetou a alíquota previdenciária dos municípios; o projeto que deu prazo gradual para as prefeituras se adaptarem a redução dos rees feitos pela União do Fundo de Participação do Municípios (FPM), dentre outros.

Ao falar para prefeitos, vereadores, parlamentares da bancada federal e estadual e representantes do Governo do Estado, Efraim reafirmou seu compromisso com o municipalismo, ressaltando a sua presença constante nos municípios do sertão ao litoral, por meio do projeto pessoal dele chamado de ‘Pé na Estrada’. “Ser municipalista é a nossa maior bandeira e nosso apoio às cidades é inegociável”, ressaltou.

O encontrou foi um marco histórico para o municipalismo paraibano, porque essa foi a primeira vez que a Famup promoveu um jantar comemorativo durante a Marcha dos Prefeitos na capital federal.

“É motivo de muita alegria chegarmos aos 30 anos de atuação com uma trajetória de lutas, desafios e protagonismo. Foi memorável poder fortalecer ainda mais nossa atuação em uma festa tão grandiosa”, afirmou o presidente da Federação, George Coelho, anfitrião do evento, ao encerrar os discursos da noite, dentre eles o do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (RP-PB).

Confira imagens:

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