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Cooperativismo: motor da economia brasileira com números impressionantes e projeção de crescimento

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O cooperativismo, modelo que une pessoas em busca de objetivos comuns, tem se mostrado um motor de desenvolvimento de diversas regiões do país. Lideranças que atuam no setor, parlamentares e gestores públicos comentaram sobre a importância, as vantagens, os impactos, os desafios e o futuro das cooperativas, durante a 3ª edição do Inova Cooperar 2025. O evento foi realizado, no dia 14 deste mês, pela Unimed João Pessoa, Sistema OCB/Sescoop-PB e Sicredi Evolução, em João Pessoa.

Durante o Inova, foram apresentados números expressivos do cooperativismo no cenário nacional. Para se ter uma ideia, segundo Márcio Lopes Freitas, presidente do Sistema OCB, em 2024 mais de 4,5 mil cooperativas reuniram 24 milhões de cooperados, geraram mais de 500 mil empregos diretos e alcançaram um faturamento superior a R$ 750 bilhões. Ele também falou que as expectativas para o futuro são ainda mais promissoras, com a projeção de movimentar 1 trilhão de reais até 2027 na economia brasileira.

“O impacto da cooperativa na sociedade é gigantesco. Onde tem cooperativa, o capital fica na economia local, gerando benefícios sociais, crescimento e prosperidade”, destacou Márcio Lopes, que apresentou o com o tema: “O papel do cooperativismo no cenário econômico nacional”.

Também foram listadas pelos palestrantes as vantagens do cooperativismo, que vão desde o o a melhores condições de crédito e serviços, até a participação na gestão do negócio e a divisão dos resultados. No contexto paraibano, a realidade também é animadora. Em 2024, o cooperativismo paraibano movimentou mais de R$ 2,5 milhões e pagou R$50 milhões em imposto, participando ativamente da economia. Hoje, o setor conta com 100 cooperativas, 100 mil associados e gera 5 mil empregos. Os dados são do sistema OCB/Sescoop-PB.

“É um sistema que permite a união de pessoas com objetivos em comum, que juntas podem alcançar resultados que individualmente seriam mais difíceis. É um modelo de negócio que contribui para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. A Unimed JP se orgulha de fazer parte desse movimento”, ressaltou Gualter Lisboa Ramalho, presidente da Unimed JP, líder absoluta do segmento de saúde privada na Paraíba.

Gualter Ramalho destacou que a Unimed JP, como cooperativa de trabalho médico, é um exemplo de sucesso do cooperativismo na área da saúde. Ele mencionou que a Cooperativa tem como pilares a valorização do trabalho médico, a qualidade dos serviços prestados aos clientes e a gestão democrática e participativa.

Os impactos do cooperativismo foram destacados pelo governador da Paraíba, João Azevedo, que abriu oficialmente o Inova Cooperar, em uma solenidade especial realizada no dia 13. “O cooperativismo tem revolucionado regiões inteiras deste país, e terá todas as condições, aqui na Paraíba, para se fortalecer”, disse.

RECONHECIMENTO

Durante o evento, o anúncio de 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, pela Organização das Nações Unidas (ONU) foi apontado pelas lideranças cooperativistas como um marco fundamental para fortalecer o setor e aumentar a conscientização da sociedade sobre o modelo de negócio e seus benefícios.

“Teremos a oportunidade de demostrar o compromisso e a força do cooperativismo. Com serviços cada vez mais aprimorados, com mais qualidade, teremos resultados melhor para desenvolvimento da economia local e o desenvolvimento social, promovendo maior distribuição de renda e melhor qualidade de vida”, afirmou André Pacelli, presidente do Sistema OCB/PB.

DESAFIOS

Apesar dos avanços, o cooperativismo ainda enfrenta desafios no Brasil, como a falta de conhecimento sobre o modelo, a burocracia e a dificuldade de o a crédito. No entanto, as lideranças do setor estão trabalhando para superar esses obstáculos e fortalecer o cooperativismo como uma alternativa ainda mais viável. “O cooperativismo é a grande solução para o mundo. É um equilíbrio entre o capitalismo e o socialismo. É a grande fórmula para que a gente tenha sucesso ambiental, social e financeiro. Por isso, estamos trabalhando para fortalecê-lo e torná-lo uma alternativa cada vez mais atrativa para os brasileiros”, afirmou o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra.

O deputado federal Arnaldo Jardim, presidente Frente Parlamentar do Cooperativismo na Câmara dos Deputados (Frencoop), que foi convidado para um dos painéis do Inova Cooperar, citou como desafio atual para o setor, a discussão da renda, a implementação do cooperativismo em alguns segmentos que não estão formalizados e o aumento da intercooperação entre as cooperativas. “Cooperativismo é desenvolvimento como distribuição de renda”, disse o deputado, que reforçou o compromisso dos parlamentares que compõem a Frente com a defesa do setor.

FUTURO

As lideranças do setor estão confiantes de que, com o apoio de todos, será possível construir um futuro mais cooperativo e próspero. “O cooperativismo tem uma visão de futuro, em que se colocado a essência da doutrina cooperativista e o conhecimento do que o cooperativismo é capaz de fazer, realizar e transformar”, enfatizou João Bezerra, presidente do Sicredi Evolução.

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Após quase 20 anos de atuação, Elsinho Carvalho pede desligamento da Assembleia Legislativa

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Redação do Portal da Capital

O advogado Elson Carvalho Filho, conhecido como Elsinho Carvalho, pediu hoje desligamento da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba após duas décadas de atuação no Legislativo paraibano.

Em seu instagram, ele agradeceu aos deputados e deputadas e aos servidores da Casa.

“Hoje encerro um ciclo com o sentimento de gratidão e de dever cumprido. Em nome de Álvaro Dantas e da experiente deputada Chica Motta, agradeço a todos, indistintamente. Muito obrigado pelo convívio e aprendizado ao longo destes anos.”

Elsinho iniciou suas atividades na Assembleia Legislativa prestando assessoria aos deputados Manoel Júnior (in memoriam), Olenka Maranhão, Vital do Rego (hoje ministro e presidente do Tribunal de Contas da União) e a Gervásio Maia.

Depois atuou na Procuradoria da Casa, na Chefia de Gabinete da Presidência e na Chefia da Secretaria do Gabinete da Presidência, por quase dez anos, nas gestões do hoje deputado federal Gervasinho e do atual presidente, Adriano Galdino.

Durante sua trajetória Elsinho participou ativamente da elaboração de importantes projetos de lei que beneficiaram a população paraibana.

Também teve destacada atuação em Comissões Parlamentares de Inquérito – Is, nos projetos de aposentadoria incentivada para os servidores da Casa e em reformas istrativas.

Atencioso, sempre esteve atento à imprensa e aos servidores.

Em sua despedida, recebeu mensagens de carinho e agradecimento de amigos, servidores e deputados.

“Obrigada por ser vir ao povo da Paraíba com tamanho zelo e dedicação”, escreveu a deputada Francisca Motta (Republicanos), avó do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.

Já o deputado Anderson Monteiro (MDB) escreveu: “Muito bom ter convivido com o amigo na ALPB. Sucesso.”

Advogado reconhecido no Estado, mantém escritório de advocacia com atuação no direito público, entre outras áreas, há quase 20 anos.

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Pressa para João se definir ativa dilema entre poder e perspectiva de poder

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Redação do Portal da Capital

*Por Josival Pereira

Uma declaração do deputado Aguinaldo Ribeiro, presidente estadual do Progressistas, está moendo na imprensa e nas rodas políticas nos últimos dois ou três dias. Foi a defesa para que a chapa da aliança liderada pelo governador João Azevedo seja definida logo. Não houve sinalização de prazo, mas supõem-se que seja com certa urgência.

A fala de Aguinaldo ganhou maior repercussão porque, de forma direta, ele defendeu que o governador decida já se será candidato a senador ou não. Esse é o ponto nevrálgico da coisa.

Não é apenas Aguinaldo que cobra definição mais imediata do governador em relação à candidatura ao Senado. Existem várias vozes neste sentido, incluindo a de aliados e até amigos do governador. Avalia-se que, sem essa definição, João perderia espaços eleitorais e pode correr risco nas urnas.

O problema é que este talvez seja o assunto mais complexo, melindroso e delicado da política estadual. É que a questão tem a ver não apenas com a eleição, mas, sobretudo e essencialmente, com o dilema entre o poder político (ou o poder em marcha para a finalização) e a perspectiva de poder, conceitos que dominam bem os bastidores do ambiente político, embora muitas vezes sejam tratados com demasiada parcimônia.

No caso concreto, o que entra em jogo é que no momento em que o governador João Azevedo anunciar taxativamente, sem nenhuma dúvida, que será candidato a senador, indubitavelmente vai se instalar o processo de finalização de seu governo. Começará a contagem regressiva para a renúncia, que precisará ocorrer até o dia 2 de abril de 2026. Seu poder governamental começará a se esvair a cada mês. Querendo ou não, não demorará que se e a registrar nos dedos a quantidade de meses restante para o fim do governo (10, 9, 8, 7 meses e assim por diante).

Os milhões de investimentos em grandes obras arão a importar menos. Valerá mais a corrida em busca da consolidação de privilégios grupais ou pessoais. Com a decisão plena de candidatura, o poder do governo posto começará a se dissolver. Não adiantam contra-argumentos. Existem centenas de exemplos neste sentido por aí.

Na política, começará a funcionar o que se convencionou chamar de perspectiva de poder. Ocorre quando do ponto de vista temporal o cargo de poder central no município, estado ou no país começa a se aproximar do ungido. Se dá, então, que, automaticamente o futuro detentor do poder a a ser foco de todas as atenções e as soluções sobre contratos, empregos, conflitos e encaminhamento de privilégios já am a ser concentrados no futuro governante e gestor. Trata-se de uma mudança de núcleo de poder quase inevitável.

Pode até ser que o deputado Aguinaldo Ribeiro e os defensores da antecipação de decisão de João nem tenham pensado nisso. Na prática, porém, a decisão final do governador sobre a candidatura ao Senado implica no início da transferência do poder político no Estado. Não foi à-toa, por exemplo, que, recentemente, quando o governador estava de férias, numa visita do vice-governador Lucas Ribeiro a Cajazeiras, o ex-prefeito Zé Aldemir tenha levado um grupo de servidores demitidos do hospital local para o evento. A promessa é que serão reitidos quando Lucas assumir o governo. Afinal, Lucas e Aldemir são do mesmo partido.

Não são também à-toa os registros históricos de prefeitos e governadores que deixam para a undécima hora o anúncio sobre renúncia ou não ao poder para a disputa de outro cargo. São conjunturas em que o poder de cautela e preservação funciona mais alto.

É este quadro que leva o governador João Azevedo a istrar sua situação política. Por isso, num momento, ele adianta a candidatura ao Senado e, noutro, planta a dúvida. Parede conduzir o poder na ponta dos dedos até abril do ano que vem para não perder autoridade.

Assim, não foi de graça que o secretário Tibério Limeira (istração) disse que o PSB ainda não abriu mão da cabeça de chapa. Permite a leitura que o governador pode ficar no cargo para eleger o sucessor. Do mesmo modo, não são gratuitas as declarações de aliados defendendo a permanência do governador no poder até o fim do mandato.

A verdade é que, por todas essas sutis implicações, dificilmente, o governador João Azevedo anunciará uma decisão definitiva sobre a candidatura ao Senado até o início de 2026. As candidaturas serão estimuladas, mas não efetivadas. Pode parecer ruim para o esquema liderado pelo governador. Todavia, vale lembrar que a história revela que quase nada se movimenta a definição do lado do governo. Afinal, as campanhas eleitorais na Paraíba não costumam andar apenas com uma perna.

No mais, talvez seja prudente avisar aos aliados do governador que, às vezes, um conselho amigo pode carregar algum perigo.

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Veneziano avança e vai fechando um sim de quem tem dois pra dar

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Redação do Portal da Capital

* Por Luis Tôrres

Único candidato majoritário do momento que não precisa da decisão de terceiros, portanto, efetivamente definido para as eleições de 2026, o senador Veneziano Vital do Rego (MDB), postulante à reeleição, avança politicamente como quem trafega numa avenida de duas faixas sem semáforo nem veículos.

Faz da velha máxima que aponta para a inexistência de espaço vazio na política um exemplo na prática. E, enquanto os “possíveis” candidatos, sejam da base governista ou até mesmo oposicionista, ainda discutem e buscam definições pautados por tantos “se” e “talvez, vai fechando um a um apoios importantes entre lideranças políticas municipais para sua candidatura à reeleição.

Impulsionado pelo envio de emendas a diversos municípios da Paraíba, segundo ele, com ações em todas as 223 cidades paraibanas, Veneziano corre solto com cabelos ao vento e vai carimbando com o V um dos braços de prefeitos de todos os partidos, inclusive os aliados ao governo, sem querer saber de quem será o outro braço.

Vai garantindo, portanto, o seu voto antecipada e independentemente de quais serão seus adversários e parceiros na disputa pelas duas vagas no Senado.

De tal forma que, se deixarem Veneziano ar muito tempo neste privilégio de seguir “oficialmente” sozinho, quando as duplas de candidatos oficializados se derem conta não encontrarão mais ninguém capaz de garantir dois votos.

Porque um deles já estará prometido ao Cabeludo.

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