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Aumento da Selic favorece investimentos e impulsiona renda fixa na Paraíba

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O crédito na Paraíba cresceu de R$ 57,1 bi para R$ 63,7 bi em um ano, mas tendência de crescimento dos juros abre espaço para melhores retornos em investimentos

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central confirmou, nesta quarta-feira (19), um novo aumento de 1 ponto percentual na taxa Selic, elevando os juros básicos da economia para 14,25% ao ano. Com a quinta alta consecutiva, a taxa atinge o maior patamar desde outubro de 2016.

A medida busca conter a inflação ao influenciar o custo do crédito e o nível de atividade econômica. Na Paraíba, os reflexos da política monetária podem ser observados nos números do Banco Central, embora seus efeitos plenos levem tempo para se manifestar.

A carteira de crédito no estado cresceu de R$ 57,1 bilhões em dezembro de 2023 para R$ 63,7 bilhões no mesmo período de 2024. Já a taxa de inadimplência caiu de 4,36% para 3,88%.

Apesar desse cenário, a tendência é de desaceleração na concessão de crédito devido ao encarecimento dos financiamentos. Com isso, o foco se desloca para alternativas mais vantajosas, como os investimentos em renda fixa, que se tornam mais atrativos com a elevação dos juros, que devem continuar subindo.

A alta da Selic amplia os ganhos de aplicações atreladas à taxa básica de juros, como o Recibo de Depósito Cooperativo (RDC) e os investimentos em Tesouro Direto, Fundos de Renda Fixa e Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio (LCIs e LCAs).

“Esse cenário abre uma excelente oportunidade para os investidores, principalmente aqueles que buscam segurança e rentabilidade. Com a taxa em 14,25%, produtos de renda fixa se tornam ainda mais atraentes, superando a inflação e garantindo retorno real positivo”, explica Erli Bandeira, Consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste.

Ele destaca que, na atual conjuntura, o investidor pode estruturar uma carteira equilibrada entre liquidez e rentabilidade. No Tesouro Direto, por exemplo, títulos indexados à Selic e prefixados oferecem retornos mais elevados. Já os Recibos de Depósito Cooperativo (RDC) am a pagar percentuais acima de 100% do CDI, tornando-se opções vantajosas para diferentes perfis de investidores.

“Além disso, aplicações isentas de imposto de renda, como LCIs e LCAs, se tornam ainda mais competitivas. Com os juros altos, o mercado de renda fixa atrai investidores que antes buscavam opções mais arriscadas, como a bolsa de valores”, complementa Bandeira.

Para os paraibanos que costumam recorrer ao crédito para consumo ou financiamento de bens, a recomendação do especialista é redobrar o planejamento financeiro. “Com os juros mais altos, é essencial avaliar bem antes de assumir dívidas. Ao mesmo tempo, quem tem reserva financeira pode aproveitar esse momento para investir com retornos mais expressivos e previsíveis”, pontua Erli Bandeira.

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“Vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho no país”, diz Lula sobre 6 por 1

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O presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que a sua gestão irá aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho no país e consultar diversos setores do trabalho para tentar alinhar um equilíbrio entre a vida profissional e a qualidade de vida para os trabalhadores.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a escala de seis dias de trabalho por um de folga (6×1) continua fora da pauta de votação do Parlamento brasileiro apesar de ter sido protocolada há mais de dois mseses na Câmara dos Deputados.

Confirme lembra a Agência Brasil, a PEC 6×1, de autoria da deputada federal Erica Hilton (RJ), ganhou força no ano ado por meio da pressão de trabalhadores nas ruas e redes sociais, gerando amplo debate sobre o tema na sociedade e nos meios de comunicação.

O comentário de Lula foi registrado pelo programa Correio Debate, nesta sexta-feira (02/05).

Confira o áudio:

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Benefícios da Lei do Audivisual arão de R$ 300 mi em 2025 para R$ 803 mi em 2026, ano eleitoral

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Redação do Portal da Capital

O Senado Federal aprovou na quarta-feira (30/4) o Projeto de Lei (PL) nº 363/2025 que torna a Política Nacional Aldir Blanc permanente. A decisão destina R$ 15 bilhões a estados e municípios para fomento das culturas locais até 2027. O PL, que ou pela Câmara dos Deputados na segunda-feira (28/04), segue para sanção do presidente Lula.

De acordo com informações publicadas pela Agência Brasil, com as novas regras, a concessão de benefícios da Lei do Audiovisual será limitada a R$ 300 milhões em 2025, com previsão de aumento para R$ 803 milhões em 2026 e R$ 849 milhões em 2027.

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) poderá estabelecer metas e indicadores para o acompanhamento da aplicação dos recursos.

Entre as principais previsões, a medida estabelece a manutenção dos R$ 15 bilhões para o setor cultural, que serão reados aos entes federados pelo Ministério da Cultura (MinC), a retirada do limite de vigência da Aldir Blanc até 2027, assegurando continuidade permanente da política e a obrigatoriedade de execução mínima de 60% dos recursos pelos estados e municípios como critério para novos rees.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, comemorou a aprovação: “É uma vitória. A Aldir Blanc é uma das maiores políticas de incentivo direto à cultura da nossa história. Essa aprovação é essencial para garantir que a cultura siga recebendo o e necessário para seu crescimento e para que os produtores culturais, especialmente os que estão na linha de frente da criação, tenham o a recursos públicos que fortaleçam suas ações.”

O PL também traz a instituição de planos plurianuais para aplicação dos recursos com mais previsibilidade e o fortalecimento dos fundos estaduais e municipais de cultura a partir de 2027.

No campo do audiovisual, o PL prorroga, até 31 de dezembro de 2029, o prazo para utilização dos benefícios fiscais do Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine), anteriormente previsto para acabar no fim deste ano.

O Recine permite a desoneração de tributos federais sobre as compras voltadas à implantação ou modernização de salas de exibição cinematográfica, principalmente em cidades menores ou do interior.

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“Por que ele não foi demitido ainda?”, dispara bolsonarista ao ministro da Previdência, Carlos Lupi

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal, Cabo Gilberto (PL), utilizou as redes sociais nesta sexta-feira (02/05) para defender a saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência.

A manifestação ocorre após vir à tona o escândalo de fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

Na semana ada, a Polícia Federal deflagrou uma operação que revelou um esquema bilionário de desvios e fraudes em aposentadorias e pensões, envolvendo associações de fachada, servidores públicos, propinas e falsificações. O prejuízo estimado entre 2019 e 2024 chega a R$ 6,3 bilhões.

A investigação apontou que milhares de aposentados foram associados sem consentimento e tiveram descontos feitos diretamente nos benefícios pagos pelo INSS

A oposição no Congresso Nacional aponta suposta omissão dolosa do ministro frente ao escândalo. “O que Carlos Lupi pode revelar que assusta o PT? Por que ele não foi demitido ainda?”, disse Cabo Gilberto.

Confira:

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