Nos acompanhe

Artigos

Saiba como proteger seus filhos das doenças respiratórias

Publicado

em

As mudanças bruscas de temperatura e o ar mais úmido nessa época do ano são condições favoráveis à proliferação de viroses. As crianças são as mais vulneráveis, desenvolvendo resfriados, crises alérgicas, gripes e outras síndromes respiratórias. Para proteger os pequenos, os pais podem adotar algumas medidas, como evitar aglomerações e ambientes fechados.

De acordo com a pediatra Darcy Lucena, essa época do ano, que se estende de março até meados de julho, é o chamado período sazonal, no qual ocorre a maior circulação de vírus e bactérias, que causam doenças respiratórias. Esses agentes externos afetam o público mais vulnerável, que inclui, além das crianças, os idosos “A quantidade de síndromes respiratórias vem crescendo e os pais precisam tratar ainda nos sintomas leves. Temos circulando dois vírus – o sincicial respiratório e o influenza -, e as bactérias pneumococos, que são mais graves em crianças menores de um ano”, explicou a médica, que é coordenadora do Centro Médico Pediátrico Bessa, unidade da rede própria de atendimento da Unimed João Pessoa.

A pediatra lembra aos pais que, ao perceber sintomas leves dessas viroses nas crianças, como estado febril, podem dar um antitérmico, observando se a febre se mantém baixa ou cessa em até 48 horas. Além disso, outra recomendação é fazer a limpeza nasal com soro fisiológico (líquido ou spray) e reforçar a hidratação da criança. “Se nesse período a criança se alimenta, bebe água e está ativa, não há necessidade de levar ao hospital no primeiro pico febril. Se puder, pode comunicar a situação ao pediatra da criança. A ida ao hospital deve ser nos casos de urgência, como febre alta ou falta de ar”, explicou Darcy Lucena.

MEDIDAS PREVENTIVAS

Para auxiliar os pais a proteger os filhos nesse período propício às viroses e até mesmo amenizar os sintomas, caso as crianças sejam infectadas, a pediatra reforça a importância de manter hábitos simples, como a higienização das mãos, evitar que a criança vá à escola – mesmo com sintomas leves – ou ainda participe de situações de aglomeração de pessoas, como aniversários.

Além disso, ela destaca a importância de manter o cartão de vacina dos pequenos atualizado. “A maior prevenção aos vírus, como o Influenza e o coronavírus, é a vacinação. Por isso, é preciso levar as crianças para a vacinação e, nesse período sazonal, reforçar a boa alimentação, hidratação e evitar ambientes fechados”, orientou Darcy Lucena.

REDE DE ATENDMENTO

A Unimed João Pessoa disponibiliza uma rede de atendimento pediátrico ambulatorial para problemas de saúde considerados leves, como sintomas de resfriados, com tosse e febre baixa, má digestão ou sinais alérgicos leves, onde a criança não apresente falta de ar ou coceira: o Centro Médico Pediátrico Bessa, o Centro Médico Unimed – Zona Sul ou ainda no serviço de Telessaúde. No Brejo, os clientes dispõem de pediatra na Unidade Guarabira.

O Centro Médico Pediátrico Bessa atende crianças de 0 a 17 anos de idade. O atendimento é de segunda a sexta, das 8h às 20h; e aos sábados, das 8h ao meio-dia. O Centro Médico Pediátrico fica na Avenida Luiz Fernando Henrique dos Santos, 1216.

Já o Centro Médico Unimed – Zona Sul é uma opção para quem mora na região dos Bancários. A unidade também oferece atendimento ambulatorial para crianças de 0 a 17 anos. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h; e aos sábados, das 8h ao meio-dia. A unidade fica na Avenida Bancário Sérgio Guerra, 281.

A Unidade Guarabira é o serviço indicado para quem mora na Região do Brejo. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h. A unidade fica na Rua Napoleão Laureano, 59, no Centro de Guarabira.

SEGURANÇA E COMODIDADE

Os pais que não querem sair de casa, evitando a exposição dos filhos, podem buscar atendimento no serviço de Telessaúde, que oferece a teleconsulta e o PA Digital, disponíveis para crianças a partir de dois anos de idade de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 19h; e aos sábados, das 7h30 às 13h.

O agendamento da teleconsulta pode ser feito pelo Portal Unimed JP (www.unimedjp.com.br), aplicativo Unimed JP e assistente virtual (2106-0700). O o ao PA Digital é exclusivamente pelo aplicativo e não precisa agendamento. Ao ar, a pessoa entra em uma fila de espera para o atendimento.

Continue Lendo

Artigos

Pressa para João se definir ativa dilema entre poder e perspectiva de poder

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

*Por Josival Pereira

Uma declaração do deputado Aguinaldo Ribeiro, presidente estadual do Progressistas, está moendo na imprensa e nas rodas políticas nos últimos dois ou três dias. Foi a defesa para que a chapa da aliança liderada pelo governador João Azevedo seja definida logo. Não houve sinalização de prazo, mas supõem-se que seja com certa urgência.

A fala de Aguinaldo ganhou maior repercussão porque, de forma direta, ele defendeu que o governador decida já se será candidato a senador ou não. Esse é o ponto nevrálgico da coisa.

Não é apenas Aguinaldo que cobra definição mais imediata do governador em relação à candidatura ao Senado. Existem várias vozes neste sentido, incluindo a de aliados e até amigos do governador. Avalia-se que, sem essa definição, João perderia espaços eleitorais e pode correr risco nas urnas.

O problema é que este talvez seja o assunto mais complexo, melindroso e delicado da política estadual. É que a questão tem a ver não apenas com a eleição, mas, sobretudo e essencialmente, com o dilema entre o poder político (ou o poder em marcha para a finalização) e a perspectiva de poder, conceitos que dominam bem os bastidores do ambiente político, embora muitas vezes sejam tratados com demasiada parcimônia.

No caso concreto, o que entra em jogo é que no momento em que o governador João Azevedo anunciar taxativamente, sem nenhuma dúvida, que será candidato a senador, indubitavelmente vai se instalar o processo de finalização de seu governo. Começará a contagem regressiva para a renúncia, que precisará ocorrer até o dia 2 de abril de 2026. Seu poder governamental começará a se esvair a cada mês. Querendo ou não, não demorará que se e a registrar nos dedos a quantidade de meses restante para o fim do governo (10, 9, 8, 7 meses e assim por diante).

Os milhões de investimentos em grandes obras arão a importar menos. Valerá mais a corrida em busca da consolidação de privilégios grupais ou pessoais. Com a decisão plena de candidatura, o poder do governo posto começará a se dissolver. Não adiantam contra-argumentos. Existem centenas de exemplos neste sentido por aí.

Na política, começará a funcionar o que se convencionou chamar de perspectiva de poder. Ocorre quando do ponto de vista temporal o cargo de poder central no município, estado ou no país começa a se aproximar do ungido. Se dá, então, que, automaticamente o futuro detentor do poder a a ser foco de todas as atenções e as soluções sobre contratos, empregos, conflitos e encaminhamento de privilégios já am a ser concentrados no futuro governante e gestor. Trata-se de uma mudança de núcleo de poder quase inevitável.

Pode até ser que o deputado Aguinaldo Ribeiro e os defensores da antecipação de decisão de João nem tenham pensado nisso. Na prática, porém, a decisão final do governador sobre a candidatura ao Senado implica no início da transferência do poder político no Estado. Não foi à-toa, por exemplo, que, recentemente, quando o governador estava de férias, numa visita do vice-governador Lucas Ribeiro a Cajazeiras, o ex-prefeito Zé Aldemir tenha levado um grupo de servidores demitidos do hospital local para o evento. A promessa é que serão reitidos quando Lucas assumir o governo. Afinal, Lucas e Aldemir são do mesmo partido.

Não são também à-toa os registros históricos de prefeitos e governadores que deixam para a undécima hora o anúncio sobre renúncia ou não ao poder para a disputa de outro cargo. São conjunturas em que o poder de cautela e preservação funciona mais alto.

É este quadro que leva o governador João Azevedo a istrar sua situação política. Por isso, num momento, ele adianta a candidatura ao Senado e, noutro, planta a dúvida. Parede conduzir o poder na ponta dos dedos até abril do ano que vem para não perder autoridade.

Assim, não foi de graça que o secretário Tibério Limeira (istração) disse que o PSB ainda não abriu mão da cabeça de chapa. Permite a leitura que o governador pode ficar no cargo para eleger o sucessor. Do mesmo modo, não são gratuitas as declarações de aliados defendendo a permanência do governador no poder até o fim do mandato.

A verdade é que, por todas essas sutis implicações, dificilmente, o governador João Azevedo anunciará uma decisão definitiva sobre a candidatura ao Senado até o início de 2026. As candidaturas serão estimuladas, mas não efetivadas. Pode parecer ruim para o esquema liderado pelo governador. Todavia, vale lembrar que a história revela que quase nada se movimenta a definição do lado do governo. Afinal, as campanhas eleitorais na Paraíba não costumam andar apenas com uma perna.

No mais, talvez seja prudente avisar aos aliados do governador que, às vezes, um conselho amigo pode carregar algum perigo.

Continue Lendo

Artigos

Veneziano avança e vai fechando um sim de quem tem dois pra dar

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

* Por Luis Tôrres

Único candidato majoritário do momento que não precisa da decisão de terceiros, portanto, efetivamente definido para as eleições de 2026, o senador Veneziano Vital do Rego (MDB), postulante à reeleição, avança politicamente como quem trafega numa avenida de duas faixas sem semáforo nem veículos.

Faz da velha máxima que aponta para a inexistência de espaço vazio na política um exemplo na prática. E, enquanto os “possíveis” candidatos, sejam da base governista ou até mesmo oposicionista, ainda discutem e buscam definições pautados por tantos “se” e “talvez, vai fechando um a um apoios importantes entre lideranças políticas municipais para sua candidatura à reeleição.

Impulsionado pelo envio de emendas a diversos municípios da Paraíba, segundo ele, com ações em todas as 223 cidades paraibanas, Veneziano corre solto com cabelos ao vento e vai carimbando com o V um dos braços de prefeitos de todos os partidos, inclusive os aliados ao governo, sem querer saber de quem será o outro braço.

Vai garantindo, portanto, o seu voto antecipada e independentemente de quais serão seus adversários e parceiros na disputa pelas duas vagas no Senado.

De tal forma que, se deixarem Veneziano ar muito tempo neste privilégio de seguir “oficialmente” sozinho, quando as duplas de candidatos oficializados se derem conta não encontrarão mais ninguém capaz de garantir dois votos.

Porque um deles já estará prometido ao Cabeludo.

Continue Lendo

Artigos

Presidente do PT/PB diz que partido só faz um federal e ´oficializa´ competição entre Couto e

Publicado

em

Por

Redação do Portal da Capital

* Por Luis Tôrres

A sinceridade é uma das formas mais pré-históricas de viver em sociedade, que se alimenta de fingimento, máscaras e convenções sociais de todo tipo para uma boa preservação da espécie humana.

Longe da firula social, o presidente do PT da Paraíba, Jackson Macedo, de tacape na mão, lembrou o tempo das cavernas ao dar nesta segunda,7, em entrevista à Arapuan FM, uma cacetada na pretensão do próprio partido em eleger dois deputados federais.

De forma direta, ele declarou que o PT não conseguirá eleger dois deputados, colocando, assim, o deputado federal, Padre Luiz Couto, candidato à reeleição, e o ex-governador Ricardo Coutinho, que anunciou recentemente pretensão de ir para Câmara dos Deputados, como futuros rivais de uma só cadeira disponível à legenda.

“Eu não vou enganar as pessoas. Eu acho que não. Eu não sou esses presidentes de partidos que chegam aqui. Ah, eu vou eleger cinco federais. Vou fazer doze estaduais. Aí chega outro, vou fazer seis federais. O coeficiente eleitoral para bater dois deputados federais é em torno de 300 mil a 320 mil votos. O PT nunca teve isso. Nem nos melhores momentos, nos momentos áureos, na primeira eleição do Lula, quando o Luiz Couto beirou os cem mil votos. Nós nunca tivemos isso”, destacou.

E aí, Luiz Couto e Ricardo Coutinho serão sinceros em replicá-lo ou vão fingir que não ouviram o que disse Jackson?

Continue Lendo