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Paraíba

Guguinha denuncia manobra da SAF do Botafogo-PB e lamenta venda do mando de campo

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O vereador Guguinha Moov Jampa (PSD) utilizou o tempo do Grande Expediente na sessão da terça-feira (22/04), na Câmara Municipal de João Pessoa, para criticar a decisão da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Botafogo da Paraíba de vender o mando de campo da partida contra o Flamengo pela terceira fase da Copa do Brasil. Com a decisão, o jogo será realizado em São Luís do Maranhão, e não mais na capital paraibana.

“Gostaria de lamentar a decisão da Sociedade Anônima de Futebol do Botafogo da Paraíba de vender o mando de campo do jogo que faria com o Flamengo em nossa cidade”, declarou o parlamentar.

Guguinha afirmou que a escolha da SAF causa danos significativos à imagem do futebol local e afasta a torcida do clube. “Se trata de uma decisão que traz prejuízos gigantescos à imagem do futebol paraibano, ando uma ideia de time pequeno, e impedindo não só a torcida de ver o jogo, como incentivar o clube em busca de um resultado positivo nessa partida.”

O vereador também criticou a conduta da SAF diante dos torcedores do Botafogo-PB. “A SAF do Botafogo, desde o início, adotou uma estratégia de chantagear os torcedores do Belo, ando a ideia inicial de venda do mando, depois de garantia de que não iria vender para forçar a associação de torcedores, e a oferta de ingressos com preços exorbitantes, e que, após a reação da torcida, que não aceitou essa forma nociva da SAF, resolveu vender o mando para fugir da solução dos problemas que poderiam serem resolvidos se houvesse amor pelo clube e pela torcida.”

Para Guguinha, o caso evidencia mais uma situação em que o interesse financeiro sobrepõe-se ao sentimento e à cultura popular. “Lamento que, mais uma vez, o capital esteja vencendo um patrimônio do povo brasileiro, em especial dos pessoenses, que é o futebol, o Botafogo, o Belo da Maravilha do Contorno.”

O vereador finalizou levantando suspeitas sobre a operação. “Existe algo de muito estranho nesse movimento da SAF e oportunamente irei aprofundar aqui.”

Sobre a venda do mando de campo:

A venda do mando de campo ocorreu dias após a torcida do Botafogo-PB protestar contra os altos preços dos ingressos e a divisão das arquibancadas para o jogo com o Flamengo. Diante da repercussão negativa, a diretoria optou por negociar a realização da partida fora da Paraíba. O CEO da SAF, Alexandre Gallo, confirmou que o confronto será disputado em São Luís do Maranhão, alegando que a proposta recebida foi a maior da história do futebol brasileiro — embora os valores não tenham sido divulgados oficialmente. A medida, segundo a direção, visa acelerar investimentos na estrutura do clube, mas gerou forte reação entre torcedores e personalidades locais.

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Paraíba

Paraibana que diz ter perdido R$ 202 milhões da Mega Sena concede entrevista à imprensa nacional

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Redação do Portal da Capital

O colunista Tácio Lorran, do Metrópoles, publicou nesta quarta-feira (23/04) uma entrevista concedida pela paraibana que diz ter perdido R$ 202 milhões da Mega Sena.

O caso registrado em 2020 traz como personagem principal a empresária Mara Hoffmann, de São Bento, Município localizado na Região do Alto Sertão paraibano. Ela afirma ter ganhado o prêmio de R$ 201,9 milhões na Mega Sena, no ano de 2020, e que não recebeu o prêmio.

Mara, tentou provar de todas as maneiras que era dona do bilhete premiado, porém, até hoje, não obteve sucesso na empreitada e, praticamente, já se dá por vencida na batalha.

Clique aqui e confira a íntegra da matéria publicada pelo Metrópoles, com foto, ou leia o texto abaixo:

Mega-Sena: mulher que diz ter perdido R$ 202 milhões quebra o silêncio

A coluna entrou em contato com a empresária, que concedeu entrevista exclusiva sobre o jogo premiado de R$ 201,9 milhões da Mega-Sena

Imagine achar que ganhou R$ 201,9 milhões na Mega-Sena e não receber o prêmio porque a aposta não foi registrada pela lotérica: essa foi a desilusão da dona de ótica Mara Hoffmann, de São Bento, na Paraíba. Em entrevista exclusiva à coluna, que revelou o caso nessa terça-feira (22/4), a empresária conta que sonhou com os números sorteados.

No concurso 2524, de 28 de setembro de 2022, jogou as seguintes dezenas: 03, 20, 22, 23, 37, 41 e 43. Nenhuma aposta registrada acertou todos os números – Mara, portanto, seria a única vencedora da Mega-Sena.

“Foi em um sonho que Deus me deu, anotei os números de madrugada”, disse a apostadora, que se considera “muito evangélica”.

Assista à entrevista de Mara à coluna:

O cerne da questão reside no fato de que a funcionária que atendeu Mara na lotérica não teria registrado o bilhete na Mega-Sena. No lugar dele, teria ado duas vezes um outro jogo da Quina e grampeado o respectivo comprovante. Mara só teria notado o erro antes do sorteio.

“Ela (a funcionária) não estava prestando muita atenção (ao registrar os jogos), não. Era o tempo todo no celular e fazendo o trabalho dela”, relembrou.

Um dia após o sorteio da Mega-Sena, a dona de ótica teria retornado à lotérica, conversado com a gerente e visto as imagens das câmeras de segurança, que, segundo a empresária, atestaram o erro da funcionária ao não registrar o bilhete supostamente ganhador. Uma cópia dessa filmagem, porém, não foi concedida.

A optometrista, então, acionou o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) em 30 de setembro de 2022 para ter o às imagens e aos dados das apostas. Na visão da defesa, que consta no processo obtido pela coluna, seria uma produção antecipada de provas para comprovar os fatos. Mara também registrou boletim de ocorrência.

A Justiça paraibana acatou a solicitação em 1ª instância em fevereiro ado. Antes disso, a apostadora apresentou declaração de pobreza para pedir gratuidade judicial – que acabou negada.

“Desta forma, diante da desagradável sensação de injustiça e da necessidade de um pronunciamento judicial, mesmo sem ter condições financeiras para ar os dispêndios processuais, a parte autora, ingressa com esta ação com a intenção de se valer dos benefícios da JUSTIÇA GRATUITA, ficando isenta de arcar com quaisquer ônus ou despesas processuais”, diz a petição inicial.

A loteria contesta os fatos e, por isso, recorreu da decisão. De acordo com a defesa, as imagens das câmeras de segurança não estão mais disponíveis porque são apagadas a cada 6 meses. Assim, trataria-se de uma produção impossível de provas.

Enquanto a mulher usa essas imagens para provar a própria versão dos fatos, a lotérica rebate

“Ao se observar a forma como foi grafada e marcada as apostas no espelho da aposta, vemos que justamente a da MEGA-SENA é diferente das outras, deixando claro que foi feito posteriormente. Outro fato interessante é quando vemos o local onde foi grampeada a aposta, nas apostas realizadas vemos que foram grampeadas na lateral de cima do lado esquerdo, e justamente na da MEGA-SENA, se destacou o espelho original, se colocou um feito posteriormente e se grampeou no centro do bilhete”, sustenta a defesa do estabelecimento.

O valor pago pelo bilhete também é questionado. “Por fim de forma a arrematar o aqui aduzido, se materializa no valor da aposta, pois segundo o espelho da MEGA SENA anexado, vemos que foram marcados 07 números, assim sendo, só esta aposta seria R$ 31,50. Diferente dos R$ 11,00 cobrados, referente a todas as apostas realizadas”, complementa.

Mara disse à coluna que não tem esperanças de reaver o prêmio da Mega-Sena, mas quer que a Justiça seja feita. “Eu, hoje, poderia estar com minha vida totalmente mudada”, lamentou.

Sobre o sorteio da Mega-Sena

À época, o prêmio de R$ 201,9 milhões era considerado um dos maiores da Mega-Sena, próximo ao da Mega da Virada de 31 de dezembro de 2020. Como ninguém acertou as seis dezenas, o montante acumulou pela 14ª vez consecutiva.

Houve 404 apostas ganhadoras da quina (cinco acertos), no valor de R$ 43.914,62. Outros 30.194 jogos fizeram a quadra (quatro acertos) e receberam R$ 839,40.

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Relator alega “incompetência” do TCE para impedir posse de Alanna Galdino como conselheira

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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), Nominando Diniz, relator do processo que pede indeferimento da nomeação de Alanna Galdino como conselheira da Corte de Contas, afirmou, na Sessão desta quarta-feira (23/04), que o TCE-PB “não tem competência” para impedir a posse da filha do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), deptuado estadual Adriano Galdino (Republicanos).

Antes de pedir arquivamento do processo, Nominando afirmou que “não pode ser taxado de imoral o ato istrativo que seguiu expressamente o texto constitucional“.

Não cabe o Tribunal de Contas imiscuir-se no mérito de ato istrativo cuja prática não lhe compete com pretexto de desfazimento da indicação da senhora Alanna Camila dos Santos Galdino Vieira para conselheira deste Tribunal. Pretensão esta que, se acolhida, importaria incontroversa violação ao disposto do Art. 5º, § 36, da Constituição Federal“, frisou Nominando Diniz que durante a leitura do seu voto fez questão de dizer, por vezes repetidas que antes de ser conselheiro é também, um médico.

O voto do relator foi acompanhado pela maioria dos conselheiros e, portanto, derrubado o pedido de suspensão da posse de Alanna na Corte de Contas.

Na Justiça

A nomeada enfrenta uma série de denúncias na Justiça que afirmam que indicada não seria qualificada para assumir o cargo no TCE-PB, uma vez que não foi submetida à uma sabatina para comprovação indubitável do “notório saber” exigido para ocupação do cargo.

Há também em aberto, investigação acerca de um suposto conflito entre o desempenho das suas funções em cargo diretivo na Secretaria de Planejamento, em João Pessoa, e as aulas no curso de Medicina em Campina Grande que seriam em horário integral.

Leia também: Ação do MPC contra indicação de Alanna Galdino para o TCE-PB será analisada nesta quarta

Além disso, o entendimento do MPC é que o processo de indicação de Alanna foi conduzido de forma extremamente rápida e que a nomeação afronta os princípios da moralidade istrativa e da impessoalidade.

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TCE rejeita pedido de suspeição do conselheiro Nominando Diniz, por unanimidade

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Redação do Portal da Capital

O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) rejeitou, por unanimidade, na Sessão desta quarta-feira (23/04), o pedido de suspeição do conselheiro da Corte de Contas, Nonimando Diniz.

A solicitação havia sido feita por Morgana Macena, que já havia denunciado ao MPC a falta de capacidade da filha do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adriano Galdino (Republicanos), para assumir a vaga de conselheira do TCE-PB.

Leia também: MPC analisa pedido de suspeição de Nominando para julgar indicação de Alanna Galdino ao TCE

Morgana, em sua solicitação, argumentou que o MPC levantasse a suspeição de Nominando Diniz por ele ter “fortes ligações políticas” com Adriano Galdino, o que comprometeria a sua isenção na relatoria do caso.

A solicitante chegou a apresentar documento apontando que um dos filhos de Nominando, Ricardo Nominando Varandas Diniz, teria um cargo comissionado na ALPB com salário de quase R$ 9 mil recebido enquanto assessor parlamentar no gabinete do deputado Hervázio Bezerra (PSB) desde fevereiro de 2023.

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