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Paraíba

“Se aprovado, não haverá mais democracia”, diz Flávio Moreira sobre projeto de anistia

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O presidente do Agir 36 na Paraíba, Flávio Moreira, utilizou as redes sociais nesta quinta-feira (24/04) para criticar a pressão do grupo bolsonarista no Congresso Nacional de entrar em pauta o projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 08 de janeiro em Brasília.

Na publicação, o gestor destacou a responsabilidade do presidente da Câmara dos Deputados, paraibano Hugo Motta (Republicanos), de não deixar ar o texto. Flávio também fez uma relação da discussão sobre a promulgação da lei da anistia de 1979, que concedeu perdão político aos militares responsáveis pela ditadura instaurada em 1964.

Leia abaixo:

A ditadura militar no Brasil foi marcada por repressão, censura e violação dos direitos humanos. A partir do golpe de 1964, o regime militar instaurou um sistema autoritário que perseguiu opositores políticos. Milhares de brasileiros foram torturados, assassinados ou desapareceram durante esse período.

Em 1979, em resposta à crescente pressão social e internacional para a redemocratização, o governo militar promulgou a Lei da Anistia (Lei n° 6.683), que anistiou não apenas os perseguidos políticos, permitindo que retornassem ao país, mas também os agentes do Estado que cometeram crimes políticos, incluindo tortura e assassinato. O texto da lei é ambíguo e controverso, com muitos críticos argumentando que a anistia foi uma forma de impunidade para os torturadores.

A Lei da Anistia resultou em um legado de impunidade para os torturadores e violadores dos direitos humanos. Isso gerou um sentimento de injustiça entre as vítimas e seus familiares, que até hoje demandam reconhecimento, reparação e justiça por seus sofrimentos.

Por muito tempo, a narrativa oficial minimizou ou silenciou os crimes cometidos durante a ditadura. Isso resultou em uma faltante discussão honesta sobre o ado e desincentivou uma educação voltada para os direitos humanos nas escolas.

A falta de um consenso social sobre o ado autoritário do Brasil gerou conflitos, especialmente entre aqueles que vivenciaram a repressão e aqueles que preferem esquecer ou relativizar a gravidade das violações.

A desconfiança em instituições democráticas e a ressurgência de discursos autoritários nas últimas décadas são, em parte, alimentadas por uma falta de apuração de crimes do ado. Movimentos sociais que buscam justiça e reconhecimento contra a impunidade são frequentemente enfrentados com resistência.

É isso que se pretende novamente com esse absurdo que é anistiar os responsáveis por uma tentativa de golpe de estado. Se aprovado, daqui a alguns anos não haverá mais democracia. Eles conseguirão!

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Paraíba

Mais de 70 mil eleitores paraibanos podem ter título cancelado; prazo para regularização é até esta segunda

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Redação do Portal da Capital

Mais de 71 mil eleitores paraibanos faltosos nos últimos três pleitos podem ter seus títulos cancelados nesta segunda-feira (19/05). O alerta é do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) em virtude do final do prazo para regularização. No Brasil, são mais de cinco milhões de eleitores que podem perder o documento.

Na Paraíba, o número exato de eleitores que precisam regularizar as suas situações é de 71.029. Eles são identificados como faltosos nos últimos três pleitos; lembrando que cada turno de votação corresponde a uma eleição.

A maioria de eleitores faltosos é homem (62%). Quanto ao grau de instrução, o maior número de pessoas com o título irregular corresponde a quem não completou o ensino fundamental (38,95%). Já por faixa etária, os jovens de 25 a 29 anos lideram a lista de faltosos.

Os eleitores maiores de 70 anos de idade, os que estão com 16 e 17 anos de idade e os analfabetos, não são íveis de cancelamento, uma vez que o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para esses eleitores.

Confira a dinâmica quanto a gênero, grau de instrução, faixa etária, e outros, consultando o link: https://sig.tse.jus.br/ords/dwapr/r/seai/sig-faltosos/home?p0_uf=PB&session=301125008535992 , escolhendo a unidade da federação, no caso, Paraíba (PB).

Com o título eleitoral em situação irregular, não é possível:

– Inscrever-se e participar de concurso público, e tomar posse no cargo;

– Receber vencimentos, salários, proventos ou qualquer remuneração de cargo ou função pública, autárquica, paraestatal ou de empresas e fundações mantidas ou subvencionadas pelo governo;

– Participar de concorrências públicas ou istrativas da União, dos estados, dos municípios, das autarquias ou das entidades similares;

– Obter aporte ou carteira de identidade;

– Renovar matrícula em estabelecimentos de ensino oficiais ou fiscalizados pelo governo; e

– Realizar qualquer ato que exija quitação do serviço militar ou do imposto de renda.

Como regularizar o título de eleitor

A Justiça Eleitoral orienta eleitores para que em, até 19 de maio, os sites do Tribunal Superior eleitoral (TSE) – Autoatendimento Eleitoral – Título Eleitoral – opção “Consultar situação eleitoral” – ou dos TREs para verificar se constam da lista dos títulos íveis de cancelamento.

A pessoa deve ar o Autoatendimento Eleitoral nos sites da Justiça Eleitoral ou o aplicativo e-Título e fazer o pagamento dos débitos existentes. Pode também comparecer ao Cartório Eleitoral, no horário de expediente.

Para isso, deve apresentar os seguintes documentos (conforme a situação de cada eleitor):

– Documento oficial com foto que comprove sua identidade (obrigatório);

– Título eleitoral ou e-Título;

– Comprovantes de votação;

– Comprovantes de justificativas eleitorais; e

– Comprovante de dispensa de recolhimento ou, caso não tenha sido dada baixa, os comprovantes do recolhimento das multas.

Quitação de multa

Se a eleitora ou o eleitor não votou nem justificou a falta, será aplicada multa por turno ausente, definida pelo juiz eleitoral. O pagamento pode ser feito via Autoatendimento Eleitoral, e-Título ou no cartório (por boleto, Pix ou cartão). O registro de quitação do débito ocorre automaticamente após a baixa do pagamento.

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Sessão solene na CMJP comemora os 40 anos do EJC Neves

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Redação do Portal da Capital

Na tarde desta sexta-feira (16/05), a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) realizou sessão solene comemorativa aos 40 anos do Encontro de Jovens com Cristo (EJC) da Paróquia Nossa Senhora das Neves.

O vereador Raoni Mendes (DC), autor da propositura, falou sobre a importância do EJC Neves para a cidade de João Pessoa. “Foi o primeiro encontro de João Pessoa, em que dez jovens foram à Recife ver como funcionava o EJC de lá e voltaram para implantar aqui na Paróquia Nossa Senhora das Neves, depois na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, e assim sucessivamente. Hoje, o encontro envolve 34 bairros da cidade e várias Paróquias, um movimento em que os jovens fazem o EJC e dão seguimento na sua fé. Para nós, enquanto Câmara Municipal, é a certeza de que estamos linkados e, para mim, é uma dádiva poder entregar um Diploma simbólico desta Casa para reconhecer aqueles que fundaram o EJC e estão até hoje participando de algum movimento da Igreja”, afirmou.

O vereador Carlão (PL) agradeceu ao movimento EJC. “Muito obrigado EJC, porque foi esse Deus que vocês me apresentaram que me fez fazer um voto na minha Comunidade Consolação Misericordiosa. A minha comunidade me apresentou um Deus de misericórdia e com essa misericórdia a gente vai seguindo, vivendo e andando”, colocou.

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Paraíba

Em Mataraca, Tibério reforça diálogo com gestão local e amplia atuação pelo Estado

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Redação do Portal da Capital

O secretário de istração do Estado, Tibério Limeira (PSB), cumpriu uma visita nesta sexta-feira (16/05) no município de Mataraca, situado no Litoral Norte da Paraíba.

Na oportunidade, ao lado da vereadora de João Pessoa, Jailma Carvalho (PSB), Tibério reforçou o diálogo com os gestores locais sob o objetivo de ampliar a agenda política-istrativa na região.

Estiveram presentes o ex-prefeito Egberto Coutinho e o atual vice-prefeito, Izaías Bessa, além do secretário de Meio Ambiente Junior Bessa, o empresário Floriano Bezerra, da secretaria de Cultura, Karol Lima, e da Assistência Social, Bianca Bezerra.

Confira:

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