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Presidente nacional do MDB confirma que partido discutirá federação com Republicanos e PSD

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O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, descartou a possibilidade de o partido se fundir a outro para a disputa eleitoral de 2026.

Segundo o dirigente partidário, a legenda discute a possibilidade de uma federação com duas siglas: Republicanos e PSD.

“Fusão, não. Devemos ter conversas com Marcos Pereira [Republicanos] e Gilberto Kassab [PSD]. Talvez federação”, disse.

A federação, conforme lembra esta matéria publicada pela CNN Brasil, é um acordo partidário que unifica as candidaturas e as lideranças das siglas durante o processo eleitoral.

Caso o acordo seja fechado para 2026, as legendas devem adotar a mesma posição na disputa à sucessão presidencial.

Um eventual acordo entre MDB e Republicanos, por exemplo, preocupa o Palácio do Planalto, já que a tendência é de que o Republicanos apoie um nome de oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O esforço hoje do presidente é para que MDB e PSD o apoiem no pleito nacional. Caso não seja possível, que se mantenham neutros, como no segundo turno de 2022.

Uma primeira reunião ente o MDB e o Republicanos já ocorreu no início de abril. Um nova conversa está prevista. A negociação ainda é considerada inicial, mas é impulsionada após a União Brasil e Progressistas se unirem em uma federação.

Oficializado nesta terça-feira (29), o União Progressistas já é a maior força no Congresso Nacional, com a maior bancada de deputados (109) e um fundo eleitoral de quase R$ 1 bilhão para 2026.

 

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CBF abre o jogo sobre camisa vermelha da Seleção Brasileira

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Redação do Portal da Capital

A Confederação Brasileira esteve envolta em polêmicas nesta terça-feira (29/04). Não apenas por conta do recuo de Carlo Ancelotti, que não será o treinador da Seleção Brasileira na próxima Copa do Mundo, mas por conta de vazamentos da suposta camisa do combinado em 2026, na cor vermelha.

O portal Footy Headlines foi o primeiro a divulgar o suposto segundo uniforme da Seleção Brasileira para o mundial de 2026.

Diante disso, conforme conta esta matéria publicada pela CNN Brasil, a entidade se pronunciou sobre o assunto, via nota oficial. A CBF diz que vai respeitar o seu estatuto, que não permite que camisas fora das cores da bandeira brasileira sejam utilizadas em partidas oficiais.

Veja a nota na íntegra

“A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) esclarece que as imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais.

Nem a CBF e nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção.

A entidade reafirma o compromisso com seu estatuto (os padrões nas cores amarelo tradicional e azul serão mantidos) e informa que a nova coleção de uniformes para o Mundial ainda será definida em conjunto com a Nike.”

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Governo vai ampliar vacinação e buscar novas parcerias privadas para acelerar atendimento no SUS

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Redação do Portal da Capital

Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira, 29 de abril, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou dois eixos prioritários para o Governo Federal: a ampliação da cobertura vacinal no país e a redução do tempo de espera por atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS).
“Trouxemos várias propostas para o presidente Lula que nos autorizou, junto com a Casa Civil, a tratar com os demais ministérios, para que a gente possa impulsionar novas parcerias com hospitais privados e planos de saúde, para atender pelo SUS”

Alexandre Padilha,
Ministro da Saúde

 

O ministro anunciou que está sendo desenvolvido um novo modelo de gestão para reduzir o tempo de espera por consultas, exames e cirurgias no SUS. A proposta prevê a ampliação de parcerias com hospitais privados, operadoras de planos de saúde e estruturas da medicina suplementar, com o objetivo de acelerar o o da população a consultas especializadas, exames e cirurgias.
“Trouxemos várias propostas para o presidente Lula que nos autorizou, junto com a Casa Civil, a tratar com os demais ministérios, para que a gente possa impulsionar novas parcerias com hospitais privados e planos de saúde, para atender pelo SUS e, com isso, garantir o tempo adequado no atendimento, em especial em relação ao câncer”, afirmou Padilha. “É fundamental novas parcerias com o setor privado para aproveitar a capacidade ociosa que muitos desses serviços têm”, destacou.
DIAGNÓSTICO — A medida visa garantir o cumprimento dos prazos legais de atendimento, como o diagnóstico de câncer em até 30 dias e o início do tratamento em até 60 dias. Segundo Padilha, a integração com o setor privado é fundamental para enfrentar esse ivo com eficiência e agilidade.
VACINAÇÃO — De acordo com o ministro, a mobilização nacional de vacinação nas escolas bateu recorde de adesão, com mais de 110 mil instituições de ensino participantes. É a maior adesão da história do programa desde sua criação em 2007. A campanha vacinou estudantes, crianças e adolescentes menores de 15 anos, que recebem, conforme a faixa etária, as vacinas indicadas contra febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP (tríplice bacteriana), meningocócica ACWY e HPV.
“Vamos continuar fazendo a campanha de vacinação na escola ao longo do mês de maio. A campanha vai nos ajudar a aumentar ainda mais a cobertura vacinal. A cobertura da vacina do HPV já ou o índice de mais de 80% da vacinação entre o público feminino. A gente acredita que vai subir ainda mais com essa ação de saúde nas escolas”, destacou o ministro.
DIA D — Padilha também anunciou o retorno do “Dia D” de vacinação contra a gripe, marcado para o dia 10 de maio, véspera do Dia das Mães. A data será dedicada à imunização contra a gripe (influenza) e marca a retomada de mobilizações nacionais. “O Brasil vai voltar a ter dias D nacionais de campanha de vacinação que haviam sido interrompido pelo governo anterior. Mobilização em todo o país para reforçar a importância da campanha contra a influenza”, disse o ministro.

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R$ 90 milhões serão injetados na Paraíba e em mais nove Estados para preservação da Caatinga

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Redação do Portal da Capital

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou nesta segunda-feira (28/04) uma série de iniciativas voltadas para a Caatinga. Juntas, elas representam um investimento de aproximadamente R$ 90 milhões. Os anúncios foram feitos em evento em Brasília, que marcou o Dia Nacional da Caatinga.

A Caatinga é um bioma que existe apenas no Brasil e ocupa cerca de 10% do território nacional, em uma área de 862.818 quilômetros quadrados (km²). Engloba os estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais, onde vivem cerca de 27 milhões de pessoas.

O bioma é caracterizado por uma vegetação adaptada a pouca água, como cactos e suculentas, e possui uma diversidade de animais, que incluem os répteis teiú e calangos; aves, como a asa-branca e a arara-maracanã-verdadeira; e mamíferos, como morcegos e roedores.

Na cerimônia, a ministra do MMA, Marina Silva, ressaltou os impactos que a caatinga tem sofrido, tanto com mudanças climáticas como com ações humanas, e reforçou a importância de iniciativas voltadas para o bioma.

“É muito legítima a demanda de que a Caatinga tenha um olhar especial, porque ela está dentro do nosso país e é nossa responsabilidade manter esse espaço tão necessário para a nossa biodiversidade”, disse.

“Nós sabemos que ela vem sendo afetada pelas mudanças climáticas, pela ação humana e pelos projetos de desenvolvimento que acontecem. Inclusive por aqueles que são importantes, estratégicos e fundamentais, como é o caso de geração de energia limpa, renovável e segura. Mesmo essas atividades têm um impacto. Portanto, é preciso que a gente tenha processos de regulamentação, para que esses impactos não venham a afetar a biodiversidade e as comunidades locais”, acrescentou.

Investimentos

As iniciativas anunciadas incluem o Conecta Caatinga e o Áreas Protegidas da Caatinga (Arca). Este último tem como foco a conservação de espécies ameaçadas de extinção, o engajamento de povos e comunidades tradicionais e a gestão do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (Snuc) no bioma. O Arca será executado em nove unidades de conservação, entre federais e estaduais. Serão disponibilizados US$ 9,8 milhões, o equivalente a cerca de R$ 55,7 milhões, do Fundo do Marco Global para a Biodiversidade.

Já o Conecta Caatinga tem como prioridade promover a conservação da biodiversidade e contribuir para a mitigação e a adaptação às mudanças climáticas, além de combater à desertificação por meio da conectividade entre vegetação, pessoas e águas entre áreas protegidas do bioma. O projeto deverá começar no segundo semestre deste ano e deverá durar cinco anos. Para ele, estão previstos os aportes de US$ 6 milhões, aproximadamente R$ 34,1 milhões, do Fundo Global para o Meio Ambiente.

“Quanto mais desmatamento, quanto mais pressão ─ seja para extração de madeira ou de lenha para geração de energia, seja para as famílias, seja para as indústrias que usam lenha ─ é importante que a gente tenha políticas voltadas para a proteção da Caatinga. Restaurar as áreas degradadas, prevenir e reverter processos de desertificação e fortalecer a agricultura de base ecológica a partir de novas práticas e principalmente de boas práticas que sejam capazes de ser resilientes”.

Além dos anúncios dos projetos, foi realizada a posse dos membros da Comissão Nacional de Combate à Desertificação, que, pela primeira vez, conta com a participação de representes dos povos indígenas e comunidades tradicionais. O colegiado é um órgão de natureza deliberativa e consultiva que faz parte do MMA.

COP30

Diante da proximidade da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada entre os dias 10 e 21 de novembro, em Belém, a ministra reafirmou o compromisso brasileiro zerar o desmatamento e de reduzir as emissões de gases poluentes em 67% até 2035.

“Nós vamos sediar a COP30 e, com certeza, queremos liderar pelo exemplo. A COP 30 é a grande oportunidade de a gente ir à raiz dos problemas da mudança do clima”, disse.

“A humanidade deve buscar as alternativas, mas alternativas que não sejam apenas para mudar nossa maneira de fazer, que sejam também para mudar a nossa maneira de ser, para não manter o mesmo padrão de produção e consumo, para não ter essa visão linear de desenvolvimento e para sermos capazes de criar um novo ciclo de prosperidade que proteja as comunidades locais, que proteja os nossos ecossistemas e os serviços ecossistêmicos que são prestados por eles” reforçou.

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