A informação sobre a morte do conselheiro aposentado Arthur Cunha Lima, inicialmente divulgada durante Sessão na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na manhã desta terça-feira (06/05), bem como na Sessão do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), foi negada pela família do conselheiro que, por sua vez, assegurou que Cunha Lima segue internado em estado grave, mas não morto.
O TCE-PB chegou a aprovar a suspensão da Sessão que realizaria amanhã.
As informações oficiais agora divulgadas pela família de Arhur Paredes Cunha Lima, confirmam que ele segue internado nas dependências do Hospital da Unimed, em João Pessoa, devido suas condições de saúde que se complicaram desde o ano 2017 devido ao surgimento de um tumor no cérebro.
Arthur Cunha Lima foi afastado do cargo ainda no ano de 2019 após ter sido um dos alvos da Operação Calvário, sofreu a “punição” de uma aposentadoria compulsória cinco anos após o escândalo.
Leia também: Resquícios da Calvário: veja documento que confirma aposentadoria compulsória de Arthur Cunha Lima
No TCE-PB, durante a Sessão, visivelmente emocionado, André Carlo Torres, chegou a lamentar não ter contato com Arthur há cinco anos, desde que foi deteminado pela Justiça que nenhum conselheiro ativo no TCE-PB tivesse contato com Cunha Lima por força de investigações oriúndas da Operação Calvário.
“Estou há cinco anos sem poder vê-lo porque contra ele ainda vige uma Medida Cautelar de não ter contato com qualquer pessoa aqui no Tribunal de Contas. Fruto de uma investigação que hoje parece que se perpetua pelo Brasil de forma pirotécnica, leviana e midiática. Arthur está aqui há cinco anos afastado num Inquérito Policial cuja denúncia nunca foi recebida e faleceu sem que a gente pudesse, nesses últimos cinco anos, ter contato com ele. […] faleceu afastado injustamente“, frisou André Carlo Torres.