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Paraíba

Endocrinologista e nutricionista explicam o que fazer para evitar complicações do diabetes

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Pelo menos, 10,2% dos brasileiros têm diabetes, de acordo com estimativas do Vigitel, uma pesquisa do Ministério da Saúde que monitora a saúde da população nas 27 capitais. Isso representa aproximadamente 20 milhões de pessoas. A boa notícia é que os tratamentos avançaram muito nas últimas décadas e, apesar de não ter cura, é possível conviver com o diabetes sem perder a qualidade de vida.

Este é o tema do videocast Sem Contraindicação desta semana. A apresentadora Linda Carvalho conversou com a endocrinologista Maria da Luz Gorenstin e com a nutricionista Paula Bacalhau, que explicaram o que é o Diabetes Mellitus, quais os principais tipos, o impacto do estilo de vida no surgimento da doença e o que fazer para evitar complicações.

ELEVAÇÃO DA GLICOSE

O diabetes é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue – a chamada hiperglicemia. Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glicose, regulando os níveis de açúcar no sangue.

Existem vários tipos de diabetes, mas o mais comum é 2, que atinge 90% das pessoas com a doença e pode ser evitado. A prevenção a principalmente pela adoção de hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e manutenção de um peso adequado. É importante também evitar o tabagismo e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e açucaradas.

EPISÓDIO COMPLETO

O episódio completo do Sem Contraindicação sobre diabetes está disponível no YouTube e no Spotify. O o também pode ser feito pelo Portal Unimed JP, que conta com uma página exclusiva para o videocast.

Produzido pela equipe de Comunicação da Unimed JP, o Sem Contraindicação tem como finalidade divulgar informações sobre saúde, qualidade de vida e bem-estar, além de abordar novidades do plano de saúde e da medicina.

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Paraíba

Justiça da PB questiona a de PE sobre demora na transferência de pediatra para presídio paraibano

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Redação do Portal da Capital

A Justiça do Estado da Paraíba está questionando o Judiciário de Pernambuco para saber o motivo da demora no atendimento às diversas solicitações feitas para a transferência do pediatra Fernando Cunha Lima para um presídio da Paraíba.

De acordo com informações oficiais, a Gerência Executiva do Sistema Penitenciário da Paraíba (GESIPE-PB) já realizou, sem sucesso, diversas solicitações formais para a transferência do médico, porém, nenhuma manifestação da 1ª Vara de Execuções Penais de Pernambuco sequer foi apresentada

Fernando Cunha Lima, de 81 anos, foi preso na primeira quinzena do mês de março, após ar meses foragido. Ele foi encontrado em território pernambucano e, idealizando uma comoção por seu estado de saúde, chegou a dizer que não ficaria preso “nem dois dias”.

O pediatra é acusado de abuso sexual contra crianças que eram suas próprias pacientes. Ele foi denunciado em julho de 2024 e, atualmente, responde judicialmente por, pelo menos, seis acusações de estupro de crianças.

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Paraíba

Lucena: Prefeitura descumpre acordo e MPF dá prazo para gestão cumprir leis ambientais; veja

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Redação do Portal da Capital

O Ministério Público Federal (MPF) promoveu nova rodada de discussões com a Prefeitura de Lucena (PB), órgãos ambientais e de segurança para implementar medidas que garantam o ordenamento e a preservação ambiental da orla de Lucena, na Paraíba. O encontro teve como objetivo definir medidas para a preservação e ordenação da orla do município, com foco na proteção ambiental e na regulamentação do uso do espaço público. Durante a reunião realizada em 5 de maio, foram ajustados os prazos e as ações que deverão ser cumpridos para garantir a proteção das praias e o respeito às leis ambientais.

Dentre as principais medidas definidas na reunião, destaca-se a necessidade urgente de a prefeitura de Lucena implementar barreiras eficazes para impedir o tráfego de veículos na faixa de areia, especialmente nos trechos onde se localizam os estabelecimentos Barcaça e Bar do Geraldo. Apesar de a prefeitura já ter instalado barreiras provisórias com manilhas, foi constatado que há grandes vãos entre elas, permitindo a agem de veículos.

Participaram da reunião o prefeito do município, secretários municipais, o presidente da Câmara de Vereadores, representantes da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), da Superintendência de istração do Meio Ambiente (Sudema), do Batalhão de Policiamento Ambiental e do Pelotão de Policiamento Turístico de Lucena.

Descumprimento de medidas – No dia 15 de abril, o procurador da República João Raphael Lima realizou uma inspeção em Lucena e constatou o descumprimento de medidas já acordadas em reuniões com a gestão municipal. Além de a prefeitura não ter instalado adequadamente as barreiras para impedir o tráfego de veículos na praia, foi identificado o não cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2021 entre o Ministério Público Estadual e a prefeitura, que visava à estruturação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam).

Durante a visita à Secretaria de Meio Ambiente de Lucena, verificou-se a ausência de funcionários capacitados para as atividades de fiscalização, além da falta de equipamentos essenciais, como computadores, veículos para transporte entre outros. A inspeção também revelou várias ocupações irregulares de tendas e palhoças ao longo da orla de Lucena e Camaçari, muitas delas utilizadas por comerciantes, como bares e restaurantes.

Diante disso, foi ajustada na reunião do último dia 5 a remoção de todas as tendas e palhoças ao longo da orla de Lucena e Camaçari. Antes da remoção, será realizada uma reunião pública com os comerciantes, marcada para o dia 28 de maio, para informar sobre o processo de retirada voluntária, que terá prazo até 8 de junho. Caso as estruturas não sejam retiradas nesse prazo, a Sudema aplicará autos de infração e embargo e, na sequência, a prefeitura, Sudema, SPU, SPU, Batalhão Ambiental e Pelotão de Policiamento de Lucena realizarão a demolição dessas estruturas.

O procurador João Raphael Lima ressaltou a importância de que a prefeitura cumpra as ações acordadas e colocou em foco a necessidade de se resolver questões pendentes em relação ao cumprimento do acordo firmado com o MP Estadual, que ainda não foi integralmente cumprido pela gestão municipal. “É imperativo que a prefeitura de Lucena cumpra com as obrigações estabelecidas, principalmente no que diz respeito à proteção do meio ambiente e à gestão das áreas de preservação permanente”, afirmou Lima.

A prefeitura de Lucena se comprometeu a enviar à Câmara Municipal, até o dia 21 de maio, os projetos de lei estabelecidos no acordo firmado com o MPPB. Entre os projetos estão o Código do Meio Ambiente, a criação do Conselho Municipal do Meio Ambiente, seus respectivos regimentos internos, além do projeto de criação do Fundo Municipal do Meio Ambiente e seu regimento interno. O não cumprimento dos prazos poderá resultar em responsabilização da prefeitura.

Cada uma dessas medidas será acompanhada de perto pelos órgãos responsáveis para garantir o cumprimento das normas de proteção ambiental e a organização do espaço público na orla de Lucena. Em março de 2025, o MPF já havia participado da remoção de construções irregulares em área de preservação permanente, em uma ação conjunta com a prefeitura e outros órgãos competentes.

Confira abaixo o cronograma das medidas que devem ser cumpridas pelos órgãos responsáveis em Lucena:

9 de maio – A prefeitura de Lucena deve efetuar uma resposta formal nos autos do Inquérito Civil em relação às medidas já previamente discutidas em três reuniões realizadas em janeiro e março deste ano.

20 de maio – A prefeitura de Lucena deve garantir o fechamento definitivo da faixa de praia para impedir o tráfego de veículos, especialmente nos trechos em frente ao Barcaça e ao Bar do Geraldo. Para isso, as manilhas provisórias deverão ser instaladas com um intervalo máximo de 1 metro, garantindo uma barreira eficaz. Além disso, placas de sinalização, proibindo o tráfego de veículos, serão colocadas a cada 100 metros ao longo do trecho entre o Bar do Geraldo e o Barcaça, reforçando a proteção do espaço e a segurança dos banhistas.

20 de maio – A prefeitura deve encaminhar à Câmara Municipal de Lucena os projetos de lei de proteção ambiental que haviam sido editadas mas não enviadas ao Legislativo.

21 de maio – Até essa data (ou no dia seguinte ao envio dos projetos pela prefeitura), a Câmara de Vereadores deverá encaminhar um ofício ao MPF informando sobre o envio dos projetos de lei. Os projetos serão colocados em votação na Câmara Municipal até o dia 30 de maio.

21 de maio – O 1º Pelotão de Policiamento Turístico de Lucena enviará à autoridade competente um ofício detalhado sobre os fechamentos realizados, acompanhado de registros fotográficos.

28 de maio – Será realizada uma reunião pública com os comerciantes, no Centro de Capacitação em Gameleira, para informar sobre a retirada voluntária das tendas e palhoças irregulares.

8 de junho – Prazo final para a retirada voluntária das estruturas irregulares pelos comerciantes.

16 de junho – A Sudema com o Batalhão de Polícia Ambiental lavrará Auto de Infração e aplicará embargo aos estabelecimentos que não retirarem as estruturas irregulares.

18 de junho – A demolição das tendas, palhoças e estruturas irregulares que não tenham sido retiradas voluntariamente ocorrerá, com o apoio da prefeitura, Sudema, SPU e do Pelotão de Policiamento Turístico. Devem ser retiradas as ocupações irregulares na praia (tendas, palhoças, barracos), ao longo da praia de Lucena (centro) e do estabelecimento denominado Bar do Arinho.

5 de julho – A prefeitura de Lucena, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, deverá apresentar o Plano de Recuperação da restinga degradada nas praias onde ocorreram as ocupações irregulares.

90 dias – Prazo para a Secretaria de Patrimônio da União realizar uma análise dominial da orla de Lucena, com foco no trecho entre Camaçari e o centro da cidade, para verificar os limites dos loteamentos em relação à Linha do Preamar Média.

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Paraíba

“Funcionário público é o câncer do nosso país”, diz vereador que só trabalha 4 dias em Guarabira

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Redação do Portal da Capital

O vereador Gerson do Gesso, do PL de Guarabira, viveu uma ‘saia justa’ nesta semana após dizer na Tribuna da Câmara Municipal, durante um discurso que “o funcionário público não só… [sic] não de Guarabira, mas do Brasil inteiro hoje é o câncer do nosso país“.

Ainda na Tribuna o vereador seguiu dizendo que o funcionário público “trabalha pouco, porque não vai trabalhar, faz jogo de cintura pra ir ao trabalho, com isso o Brasil produz pouco, não avança e fica naquela mesmice“.

O comentário de Gerson do Gesso foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira (09/05).

Confira o áudio:

 

Retratação

A repercussão da fala do parlamentar foi tão negativa junto à população e, principalmente, aos integrantes da categoria do funcionalismo público, que o vereador se viu obrigado a divulgar uma retratação pública, pedindo desculpas, dizendo ter se expressado mal, que foi infeliz na colocação e que os “funcionários são pessoas boas, pessoas fantásticas que produz [sic]“.

O vereador publicou a retratação no seu perfil oficial no Instagram e, temendo represálias e críticas dos internautas, desativou a opção de comentários na referida postagem.

Confira o áudio:

 

Dias de trabalho e salário do vereador

Gerson Cândido de Farias foi eleito pelo Partido Liberal (PL), ao receber 1.192 votos da população guarabirense e, de acordo com o Sistema Sagres, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), apenas neste ano de 2025, já recebeu um total de R$ 39.000,00 (trinta e nove mil reais) em subsídios, mesmo trabalhando apenas cerca de quatro dias por semana.

O valor citado é referente à soma do montante de R$ 13.000,00 (treze mil reais) já recebidos como subsídos dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2025.

Confira imagem:

 

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