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Paraíba

Governo Federal garante 5,3 mil cisternas e outras tecnologias de abastecimento para famílias na PB

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Estabelecido como política pública desde 2003, o Programa Cisternas, retomado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já investiu R$ 679 milhões em 2023 e 2024. Nos últimos dois anos, a iniciativa foi responsável pela entrega de 68,4 mil cisternas e outras tecnologias de abastecimento de água em municípios de diversos estados, apoiando famílias rurais de baixa renda e equipamentos públicos rurais afetados pela seca ou falta de água, em geral priorizando povos e comunidades tradicionais.

A Paraíba é uma das unidades da Federação beneficiadas. Mais de 11,6 mil contratações já foram realizadas, com 46% delas entregues no estado, o equivalente a 5,3 mil cisternas ou outras tecnologias já disponíveis para as famílias paraibanas. Para participar, as famílias precisam estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

NACIONAL – Quatorze unidades da Federação já foram beneficiadas pelo programa em sua retomada. Desde 2023, houve 186,2 mil contratações; a meta nacional é de 220 mil cisternas para atender 905 municípios até o fim de 2026.

Dessas, 68,4 mil (34%) já foram entregues às famílias ou comunidades entre 2023 e o final de abril de 2025.

A construção das 186,2 cisternas representará um investimento de R$ 1,7 bilhão. Deste valor, R$ 500 milhões serão provenientes do edital, lançado no fim de 2024. O edital prevê a recuperação de 2,5 mil cisternas com mais de dez anos de uso e a construção de mais 50 mil tecnologias sociais, sendo 46 mil de 1ª água, quatro mil de 2ª água e 245 cisternas escolares.

ESTADOS – Em números absolutos, o Ceará lidera as estatísticas, com 17.716 cisternas ou outras tecnologias entregues, o equivalente a 46% das 40.994 contratações efetuadas. O estado é um dos quatro onde o percentual de entregas supera 40% do total contratado. Percentualmente, o Rio Grande do Sul tem o melhor desempenho, com 248 cisternas entregues, ou 49% das 509 contratações. Na sequência, aparecem Minas Gerais (6.764 entregas das 14.570 contratadas) e Paraíba (5.330 entregas das 11.646 contratadas), ambos com 46%.

MAIS DE 30% – Cinco estados aparecem com mais de 30% de entregas efetuadas. Pernambuco lidera nesse grupo, com 8,8 mil cisternas e outras tecnologias entregues, o equivalente a 39% de execução. Em seguida aparece a Bahia, segunda unidade da Federação com mais cisternas ou outras tecnologias entregues: 14.642, 35% das 41.542 contratadas. Na sequência, aparecem Piauí (6.921 entregues das 21.565 contratadas), com 32%, Alagoas (2.101 entregues das 6.765 contratadas) e Rio Grande do Norte (2.619 entregues das 8.475 contratadas), ambos com 31% de entregas já realizadas.

YANOMAMI – O Programa Cisternas adotou, em 2024, uma estratégia especial, voltada ao Povo Yanomami. Por meio de uma parceria com a OSC Associação de Assessoria aos Povos da Floresta e com a SESAI/MS, foram investidos R$ 5 milhões, o que permitiu o atendimento de cerca de 3 mil indígenas na Terra Indígena Yanomami no Amazonas, a partir da implantação de 30 microssistemas. Seis microssistemas foram entregues até março de 2025 e a previsão é concluir mais oito até o final deste ano. Essa sistematização de tecnologia social adaptada adota microssistemas comunitários com pontos de uso coletivo, com captação de água superficial, tratamento e distribuição por chafariz.

MODELOS DE TECNOLOGIAS – Em sua retomada, o programa tem trabalhado com os seguintes modelos de tecnologia: cisterna de enxurrada, cisterna de placas de 16 mil litros, cisterna calçadão, cisterna escolar de 10 mil litros, cisterna pluvial multiuso autônomo, sistema pluvial multiuso comunitário e cisterna escolar de 52 mil litros.

REGIÃO NORTE – Para a região Norte, que também sofre com as mudanças climáticas, uma fonte alternativa de recursos vem do Fundo Amazônia, no valor de R$ 150 milhões. O recurso irá beneficiar 4,3 mil famílias extrativistas, quilombolas e assentadas.

ESTADOS DO NORDESTE – O programa adotou um edital inovador para elaboração de projetos com estados do Nordeste em 2024. Isso permitiu a celebração de parcerias com todos os estados da região ao mesmo tempo. Por meio de um investimento de R$ 311 milhões foram viabilizadas 42 mil cisternas e outras tecnologias.

TECNOLOGIAS SOCIAIS – A retomada do Programa Cisternas veio amparada pela implantação de diversas tecnologias sociais:

  • Energia solar nos sistemas comunitários na Amazônia
  • Incorporação de componente energético fotovoltaico nas tecnologias implementadas na Amazônia: solução mais sustentável de bombeamento da água nas tecnologias comunitárias.
  • Cisternas com banco de sementes
  • Cisterna comunitária para manejo da agrobiodiversidade: banco de sementes comunitário associado a cisterna calçadão de 30 mil litros e campo de multiplicação de sementes.
  • Saneamento básico e produção de alimentos
  • Sistema de tratamento e reuso de água domiciliar: solução de o à água para produção de alimentos a partir do tratamento simplificado da água cinza (também inclui variação com fossa ecológica para tratamento de água negra).
  • Solução para atendimento da população mais vulnerável e para enfrentamento das mudanças climáticas
  • Incorporação de complemento do telhado para atendimento de populações mais vulneráveis (que não dispõem de espaço suficiente para captação de água de chuva) e para adaptação a contextos de menor regime de chuvas.
  • Recuperação da cisterna de placas de 16 mil litros
  • Tecnologia voltada para recuperar a funcionalidade de cisternas construídas há mais de dez anos e que devido ao tempo de uso perderam parcialmente ou integralmente sua funcionalidade

ALTERNATIVAS DE FINANCIAMENTO – Entre as fontes alternativas de financiamento do Programa Cisternas estão:

  • R$ 40 milhões para implementação de tecnologias de água para produção de alimentos, voltados para atendimento de 1,4 mil famílias no Semiárido, por meio de Acordo de Cooperação Técnica com BNDES e Fundação Banco do Brasil.
  • R$ 150 milhões do Fundo Amazônia para atendimento de 4,3 mil famílias extrativistas quilombolas e assentados na Amazônia. Acordo de Cooperação Técnica com BNDES e Ministério do Meio Ambiente (Fundo Amazônia).

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Paraíba

Alavantú: Inteligência Artificial identificará foragidos da Justiça nos festejos juninos pela Paraíba

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A Inteligência Artificial (IA) vai identificar foragidos da Justiça nos festejos juninos pela Paraíba. A informação foi confirmada pelo próprio governador João Azevêdo (PSB).

Segundo o gestor, o serviço é realizado de um modo muito discreto, mas quem entra no Parque do Povo, em Campina Grande, por exemplo, a por todo um sistema de reconhecimento facial.

Ainda de acordo com João, quem está dentro do Parque do Povo, muitas vezes, sequer faz ideia do que acontece ali, mas isso também acontece através das câmeras corporais que os policiais usam.

Muitas pessoas são identificadas como pessoas que têm alguma coisa na Justiça e imediatamente são retiradas daquele local. É um avanço muito grande. Nós estamos aí com drones, com helicópteros, com todo o sistema de segurança para oferecer a segurança como nós oferecemos desde os últimos anos e que não tivemos um único óbito associado à Fecha Junina. Não tivemos um único óbito associado à Fecha Junina durante dois anos“, frisou Azevêdo.

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Cancelamento de títulos: eleitores da Paraíba já podem requerer regularização

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Redação do Portal da Capital

Quem está em dívida com a Justiça Eleitoral e perdeu o prazo de regularização encerrado na segunda-feira, 19 de maio, terá seu título cancelado.

Mas desde já o eleitor pode buscar a Justiça Eleitoral para fazer a regularização, presencialmente no cartório eleitoral de sua cidade ou por meio do Autoatendimento Eleitoral (clique em Título Eleitoral e, depois, em opção 6), pagar os débitos e apresentar a documentação necessária para regularizar.

Eleitores para os quais se aplica o cancelamento

Em anos não eleitorais, a Justiça Eleitoral verifica no cadastro eleitoral quais eleitoras e eleitores não votaram, não justificaram nem pagaram a multa referente à ausência nos três últimos pleitos. Essa verificação é chamada de depuração do cadastro e implica o cancelamento do título eleitoral dos faltosos, exceto nos casos em que o voto é facultativo. Eleitor faltoso é aquele que não votou, não justificou nem pagou a multa referente à ausência aos três últimos pleitos.

O objetivo dessa ação é atualizar o cadastro nacional do eleitorado. A medida está prevista no Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965), na Resolução TSE nº 23.659/2021, na Resolução TSE nº 23.737/2024, bem como no Provimento CGE nº 1/2025.

Impedimentos

O eleitor que tiver o título cancelado não poderá:

  • votar e ser votado;
  • tomar posse em concurso público;
  • obter aporte;
  • renovar matrícula em estabelecimento de ensino oficial;
  • participar de concorrência pública; e
  • praticar qualquer ato para o qual se exija quitação eleitoral.

O cancelamento do título não será comunicado individualmente, mas o eleitor poderá verificar sua situação eleitoral no Portal do TSE, no item 7 do Autoatendimento eleitoral (consultar situação eleitoral).

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Paraíba

JP gera 1.620 novos empregos em abril e fica entre as Capitais do NE que mais contrataram em 2025

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João Pessoa registrou um saldo positivo de 1.620 postos de trabalho com carteira assinada no acumulado do mês de abril, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Motivados pelo turismo e pela construção, os setores que mais contrataram foram de Serviços (838) e a Construção Civil (564). Somado a este desempenho, a cidade ficou em terceiro lugar no ranking das capitais do Nordeste que mais contrataram em 2025.

No acumulado do ano, Salvador apresentou crescimento de 2,29% nas contratações. Recife ficou em segundo lugar, com 1,97%, e João Pessoa em terceiro, com 1,92%. Entre janeiro e abril deste ano, os setores que registraram maior percentual de contratação na Capital paraibana foram Construção Civil (5,3%) e Indústria (2,85%).

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedest), Bruno Farias, esses números mostram a força da economia de João Pessoa. “O bom desempenho da Capital é resultado de várias ações promovidas pela sociedade civil, da parceria entre os governos municipal, estadual e federal, além do trabalho da Prefeitura em criar um ambiente favorável para os negócios, estimulando o mercado e o surgimento de novas empresas”, comentou.

Além da Sedest, que realiza anualmente a Feira da Empregabilidade e do Empreendedorismo e oferece capacitações para ampliar as chances de quem busca um emprego ou quer empreender, outras secretarias municipais também colaboram com essa missão. Com esse trabalho conjunto, quem sai ganhando é a população, que a a ter mais oportunidades de gerar renda.

Acumulado em quatro anos – De acordo com o Caged, João Pessoa deu uma ‘virada’ no mercado de trabalho nos últimos anos. Depois de encerrar 2020 com quase 5 mil vagas a menos, a cidade ou a registrar saldos positivos consecutivos: foram mais de 15 mil novos empregos em 2021, mais de 8 mil em 2022, mais de 10 mil em 2023 e quase 14 mil em 2024. No total, entre janeiro de 2021 e abril deste ano, já são mais de 51 mil postos de trabalho criados.

“João Pessoa tem se mostrado uma capital de oportunidades, com pessoas vindo conhecer, trabalhar e investir, inclusive em novos empreendimentos. Essa tendência deve-se manter durante todo o ano de 2025 e devemos estar otimistas com esses resultados”, finalizou o secretário executivo de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, João Bosco.

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