Em declaração ao @portaldacapital, nesta terça-feira (03/06), o deputado estadual Sargento Neto (PL) ao ser abordado sobre a possibilidade de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (I) para apurar fatos específicos sobre o episódio que ficou conhecido como o “escândalo do Padre Zé”.
O escândalo trata da ação de uma Orcrim (Organização Criminosa) que, sob o suposto comando do padre Egídio de Carvalho Neto, então diretor do Hospital Padre Zé, teria desviado cerca de R$ 130 milhões em produtos e verbas direcionadas para manutenção de atendimentos filantrópicos à pessoas carentes realizados pela unidade hospitalar, em João Pessoa.
Na ocasião, o parlamentar reforçou sua crítica à gestão estadual, classificando-a como um “desgoverno” e defendeu a convocação de secretários para prestarem contas na Assembleia Legislativa. Segundo ele, algumas questões do Executivo estadual ainda geram dúvidas e precisam ser discutidas.
Paralisação
A instalação da I do Padre Zé se arrasta há pelo menos, cerca de um ano. Ainda no mês de junho de 2024, o juiz convocado Alexandre Targino Gomes Falcão chegou a conceder medida liminar a fim de determinar que a Assembleia Legislativa do Estado adotasse providências necessárias com vistas à criação e instalação de comissão parlamentar de inquérito (I do Padre Zé), no prazo máximo de 72 horas. A decisão atendia a um pedido formulado nos autos do Mandado de Segurança nº 0813493-80.2024.8.15.0000, impetrado pelo deputado George Ventura Morais, mas não prosperou.
O pedido de criação da I do Padre Zé foi subscrito por 12 parlamentares, com a finalidade de instauração de inquérito parlamentar para investigar os atos ilícitos na utilização de verbas destinadas ao hospital Padre Zé, diante da existência de fortes indícios de irregularidades.
Confira o vídeo: