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Turismo da Paraíba arrecada R$ 244 milhões nos três primeiros meses de 2025

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O turismo da Paraíba mantém uma trajetória de crescimento em 2025, com resultados expressivos já nos primeiros meses do ano. Em março, o setor registrou um aumento de 7,2% no faturamento em comparação com o mesmo período de 2024, alcançando R$ 78,5 milhões, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (4) pela Fecomércio-SP, com base em informações do IBGE.

De acordo com os dados, no acumulado do primeiro trimestre, a atividade turística no estado gerou R$ 244,5 milhões em receita. Considerado mês de alta estação, janeiro liderou a movimentação, com R$ 84,4 milhões, seguido de fevereiro, que somou R$ 81,5 milhões. O desempenho reforça o bom momento vivido pelo setor e indica perspectivas favoráveis para o restante do ano.

No plano nacional, o turismo também registrou um avanço relevante. O faturamento no Brasil chegou a R$ 55,4 bilhões entre janeiro e março, ultraando o recorde histórico anterior, registrado em 2014, quando o setor movimentou R$ 52,5 bilhões.

De acordo com a Fecomércio-SP, os dados foram obtidos a partir da Pesquisa Anual de Serviços, combinados com informações atualizadas mensalmente pela Pesquisa Mensal de Serviços e ajustados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A análise contempla tanto as atividades diretamente ligadas ao turismo quanto aquelas que têm relação parcial com o setor.

Para Ferdinando Lucena, presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), os dados confirmam o impacto positivo das iniciativas desenvolvidas pela gestão estadual. “Temos acompanhado continuamente os indicadores do setor, e os resultados reforçam que as medidas implementadas pelo Governo do Estado estão surtindo efeito. Esse crescimento não é por acaso, é fruto de planejamento, promoção e articulação com diversos segmentos do turismo paraibano”, afirmou.

A secretária de Turismo e Desenvolvimento Econômico da Paraíba, Rosália Lucas, avaliou que os bons resultados do setor refletem um conjunto de ações articuladas entre diferentes áreas do governo e da iniciativa privada. “Estamos ampliando a infraestrutura turística, qualificando serviços, fortalecendo a conectividade aérea e promovendo o destino Paraíba dentro e fora do Brasil. Nosso objetivo é claro: criar condições para que mais visitantes escolham o estado, permaneçam por mais tempo, explorem diferentes regiões e contribuam diretamente com a geração de renda e emprego”.

Com base nas projeções atuais e nos investimentos em andamento, a expectativa é de que o crescimento do setor continue ao longo dos próximos meses. O turismo segue sendo uma das principais atividades econômicas da Paraíba, impulsionado pela diversidade de atrações, hospitalidade e pelo trabalho conjunto entre setor público e privado.

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Paraíba

Nesta sexta: vice-presidente Geraldo Alckmin desembarca na Paraíba em pleno São João de Campina

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A Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEPB), em conjunto com a Associação Nordeste Forte e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), promovem nesta sexta-feira (6), em Campina Grande, o evento “Diálogo Sobre a Competitividade, Combate ao Custo Brasil”. Com presenças confirmadas do vice-presidente Geraldo Alckmin, que estará no exercício da Presidência da República, do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo, e do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, o evento ocorrerá a partir das 15h, na sede da FIEPB.

Conforme as instituições organizadoras, a programação gratuita é voltada para empresários e gestores industriais, parlamentares, lideranças de governo e demais representantes de instituições públicas e privadas que possam contribuir com o debate sobre a competitividade econômica no Brasil.

De acordo com o presidente da FIEPB e da Associação Nordeste Forte, Cassiano Pereira, um dos assuntos em destaque no evento será o “Custo Brasil”, expressão que é popularmente utilizada para representar o conjunto de dificuldades econômicas, burocráticas e estruturais que impactam negativamente o ambiente de negócios no país.

“Infelizmente, o chamado ‘Custo Brasil’ ainda é um obstáculo que aumenta os nossos encargos de produção e dificulta a competitividade da indústria brasileira. Por essa razão, é fundamental que possamos reunir o setor produtivo, o poder público e as instituições de fomento para dialogar e construir soluções concretas, que reduzam a burocracia, a carga tributária e proporcionem uma infraestrutura mais eficiente para o setor empresarial”, explicou Cassiano Pereira.

Também participarão da programação desta sexta-feira o senador Veneziano Vital do Rêgo, que vai abordar o “Senado Federal pela Redução do Custo Brasil”, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, representando a Frente Parlamentar pelo Brasil Competitivo, o vice-presidente da CNI, Léo de Castro, além de representantes do Movimento Brasil Competitivo (MBC).

Outro destaque da programação será o roadshow do programa Brasil Mais Produtivo, com a apresentação do caso de sucesso da indústria Itatex, do município de Itaporanga. Na ocasião, a empresária Danielle Dantas vai compartilhar suas experiências e os avanços alcançados pela empresa durante a participação no programa.

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Governo Federal confirma Plano de Gestão Territorial e Ambiental para o povo Potiguara, na Paraíba

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Redação do Portal da Capital

Um importante o para a autonomia e o fortalecimento dos modos de vida tradicionais do povo Potiguara foi dado na Baía da Traição, Paraíba. Nos dias 29 e 30 de maio representantes do Ministério dos Povos Indígenas (MPI), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA) e lideranças indígenas se reuniram para sensibilizar a comunidade sobre a construção do Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA).

O encontro congregou os caciques das 32 aldeias que compõem o Território Potiguara, Potiguara de Monte Mor e Jacaré de São Domingos. Também esteve presente a equipe técnica responsável pela condução do Termo de Execução Descentralizada (TED), firmado entre o MPI e o IFMA, que assegura os recursos e o e técnico para a elaboração do plano.

Conduziram os trabalhos Bruno Potiguara, diretor do Departamento de Gestão Ambiental, Territorial e Promoção do Bem Viver Indígena do MPI; Emerson Rubens Almeida, da Coordenação-Geral de Gestão Ambiental e Territorial do MPI; Stefânia Cabral Pedra, coordenadora do TED 16/MPI/IFMA; Luiz Augusto Sousa do Nascimento, coordenador adjunto do IFMA; e o antropólogo convidado Cássio Noronha Inglez de Sousa. A reunião foi considerada fundamental para fortalecer o diálogo e a escuta ativa das lideranças indígenas.

Durante os dois dias de discussões foram definidos os primeiros encaminhamentos para a execução do PGTA Potiguara. Entre as deliberações estão as diretrizes para a formação do grupo local de trabalho que conduzirá diretamente a elaboração do Plano, além de pontos práticos e operacionais que impactarão as fases seguintes do processo.

PGTAs garantem protagonismo indígena

Para Stefânia Pedra, os PGTAs são ferramentas que garantem às comunidades indígenas o protagonismo nas decisões sobre seus territórios. “Os Planos de Gestão fortalecem o sentimento de pertencimento, valorizam a autonomia, estimulam a governança e ainda possibilitam organizar e alinhar todos os projetos já existentes nas terras indígenas”, afirmou.

A coordenadora do TED ressaltou ainda a natureza coletiva e intercultural do processo. “A união entre os saberes tradicionais de gestão e os conhecimentos científicos impulsiona o bem-estar comunitário e a biointeração com o meio ambiente, assegurando um futuro planejado na própria comunidade”, acrescentou.

Bruno Potiguara destacou que a iniciativa é uma estratégia de fortalecimento da autonomia dos povos indígenas, considerando suas especificidades culturais e territoriais.

“Para uma aplicação de políticas públicas adequadas aos povos indígenas, se faz necessário ouvi-los para que possamos colocar no ponto central da tomada de decisão suas opiniões. O Ministério dos Povos Indígenas, através de ações como essa, objetiva avançar no fortalecimento dos povos indígenas para garantir sua soberania, ao mesmo tempo em que democratiza o o às políticas públicas. Esse trabalho conjunto é fundamental para que os territórios sejam espaços vivos de cultura, de resistência e de bem viver”, declarou.

A construção do PGTA é um processo coletivo e participativo, que visa garantir a gestão sustentável do território, priorizando os saberes tradicionais, os modos de vida e a cultura do povo Potiguara. O plano também se configura como uma ferramenta de proteção ambiental, fortalecimento cultural e planejamento para ações futuras dentro do território.

O que é o PGTA?

O Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) é um documento elaborado pelos próprios povos indígenas, com apoio técnico, que orienta o uso, a proteção e a gestão sustentável dos territórios. Trata-se de uma estratégia que integra o conhecimento tradicional com ações de preservação ambiental, autonomia alimentar, fortalecimento cultural e autogestão territorial.

Próximos os

Com os encaminhamentos iniciais definidos, as próximas etapas incluem a realização de oficinas nas aldeias, escutas comunitárias, levantamento de dados socioculturais e ambientais, construção de mapas temáticos, além da consolidação de um plano de trabalho coletivo que reflita as demandas e os projetos do povo Potiguara para seu território.

A construção do PGTA Potiguara representa mais um o na luta histórica dos povos indígenas por autonomia, soberania territorial e preservação dos saberes ancestrais.

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“Primeira vez que vejo vereadora misógina”, rebate Marcos Henriques a fala de Eliza sobre Marina

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O vereador de João Pessoa, Marcos Henriques (PT), rebateu nesta quinta-feira (05/06) as falas da vereadora Eliza Virgínia (PP), que classificou como “vitimista” a postura da ministra Marina Silva durante audiência no Senado.

O debate polarizado ocorreu após a Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovar um voto de solidariedade a Marina em decorrência dos ataques sofridos por ela e proferidos por senadores em uma audiência do último dia 27 de maio, da Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado, na qual a ministra participava como convidada.

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, Marcos demonstrou surpresa com a fala de Eliza por, de acordo com ele, esperar solidariedade por se tratar de outra mulher.

“Olha, na verdade, é a primeira vez que eu vejo uma vereadora misógina, né? Porque na verdade, é, todo mundo viu a grosseria, a discriminação, o preconceito porque ela é mulher e eu esperava solidariedade. Como tive solidariedade da vereadora Jailma. Eliza, só por a pessoa ser de esquerda, não merece a solidariedade da vereadora Eliza”, afirmou.

Ouça:

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