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Reprovação de Temer atinge 77% e é a maior desde Sarney, segundo Ibope

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O presidente Michel Temer (PMDB) atingiu os piores índices de avaliação, aprovação e confiança entre brasileiros desde o governo José Sarney (1985-1990), aponta pesquisa Ibope encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e divulgada nesta quinta-feira (28).

No levantamento, realizado neste mês, o percentual de entrevistados que avaliam a gestão como ruim ou péssima cresceu de 70% para 77% em relação à pesquisa anterior, feita em julho. O índice dos que consideram o governo como bom ou ótimo oscilou de 5% para 3%, dentro da margem de erro. Outros 16% classificam o governo como regular e 3% não souberam ou não quiseram responder, de acordo com a Folha.

Este é o quarto trimestre consecutivo de piora na popularidade do presidente. Em julho, com os 70% de avaliação ruim ou péssimo, Temer havia empatado com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao alcançar o maior índice de reprovação a um governo na série histórica da pesquisa, feita desde março de 1986.

Foram entrevistadas 2.000 pessoas, em 126 municípios, entre os dias 15 e 20 de setembro. O período sucede a apresentação da segunda denúncia contra o presidente, investigado sob acusação de obstrução da Justiça e participação em organização criminosa que teria recebido ao menos R$ 587 milhões de propina. O caso, apresentado pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, está sendo analisado pela Câmara dos Deputados, que decidirá se a denúncia pode ser encaminhada ao STF (Supremo Tribunal Federal).

Quando questionados sobre a maneira de governar do peemedebista, 89% afirmaram desaprovar a gestão (em julho, eram 83%). A aprovação é de 7%, uma queda ante os 11% de julho.

Ainda de acordo com a pesquisa, 92% afirmaram não confiar no presidente (ante 87% de julho). O índice de confiança caiu de 10% para 6%.

DILMA

Para 59% dos entrevistados, o governo Temer está sendo pior do que o da ex-presidente Dilma, que deixou definitivamente o cargo em agosto de 2016 após um processo de impeachment. Para 31%, a percepção dos governos está igual, e 8% responderam que o governo do peemedebista é melhor do que o da antecessora.

Em relação às perspectivas sobre o futuro da gestão, 72% afirmam que o governo continuará ruim ou péssimo.

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Recesso branco: Hugo Motta dá uma semana de folga na Câmara para cumprir agenda nos EUA

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Após uma semana intensa na Câmara dos Deputados com discussões sobre a ação penal contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL), e a aprovação do projeto que amplia o número de vagas na Casa, a Câmara terá uma semana de folga informal, chamado de “recesso branco”, não ocorrendo durante o período sessões deliberativas.

A medida foi tomada pelo presidente, Hugo Motta (Republicanos), em virtude da viagem que fará aos Estados Unidos para participar do LIDE Brazil Investment Forum 2025, evento que reunirá empresários, ministros do STF e autoridades brasileiras em Nova York. Ele participará do evento de abertura, na próxima terça-feira (13/05).

O evento nos Estados Unidos reunirá, entre outras autoridades, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, o ex-presidente Michel Temer, senadores da República e governadores.

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Projeto torna crime o assédio moral praticado no meio militar

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Redação do Portal da Capital

O Projeto de Lei 4752/24 torna crime o assédio moral praticado no contexto militar, envolvendo condutas como depreciação, humilhação ou tratamento rigoroso que prejudique a imagem, o desempenho ou a saúde do militar. A Câmara dos Deputados analisa a proposta, que altera o Código Penal Militar.

Segundo o texto, pratica assédio moral no meio militar quem atua para depreciar, constranger, humilhar ou degradar, de modo reiterado, outro militar, colocando em risco ou afetando sua saúde física ou psíquica em serviço ou fora dele. A pena prevista é de 1 a 3 anos de reclusão.

De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a proposta também define como assédio moral situações em que as ordens são exageradas e injustas, como obrigar o militar a fazer atividades mais complicadas do que o necessário ou além do que ele é capaz de realizar, assim como excesso de tarefas, cobranças de metas impossíveis e outras práticas abusivas nas relações de trabalho.

Autor do projeto, o deputado Cabo Gilberto Silva (PL) argumenta que a hierarquia e a disciplina nas relações militares torna essencial a criminalização do assédio moral para proteger os militares e garantir a integridade das instituições.

“Os militares têm a conduta estritamente pautada pela hierarquia e pela disciplina. E esses são fatores que tendem a estimular o desenvolvimento de processos de assédio psicológico”, afirma o deputado.  “A grande maioria da sociedade desconhece que existe uma forma de violência velada nas relações de trabalho do serviço militar. É uma forma de violência que aniquila a vida e sombreia a alma de muitas pessoas, fazendo inúmeras vítimas”, conclui.

Próximas etapas
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, será analisada pelo Plenário. Para virar lei, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado.

 

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Com relatoria de Efraim, Comissão do Senado vota incentivo à contratação de menores aprendizes

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Redação do Portal da Capital

Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve examinar, em reunião nesta terça-feira (13/05), a partir das 10h, o projeto de lei que concede empréstimos com condições especiais e taxas de juros diferenciadas a pequenas e microempresas que itirem menores aprendizes.

A intenção é aumentar a empregabilidade entre os jovens entre 14 e 17 anos e incentivar a busca pela educação profissional.

O PL 3.470/2019 cria regras de financiamento diferenciado para pequenas e microempresas que oferecem a seus aprendizes os cursos dos serviços nacionais de aprendizagem.

De acordo com a Agência Sendo, pela proposta, as empresas que itirem jovens entre 14 e 17 anos e os matricularem nesses cursos terão condições facilitadas e taxas de juros diferenciadas na obtenção de empréstimos de instituições financeiras públicas.

De autoria do senador Jayme Campos (União Brasil), o texto foi relatado pelo senador Efraim Filho (União Brasil), que apresentou voto favorável ao projeto.

O texto foi aprovado em setembro de 2019 na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e seguiu para a CAE, onde será apreciado em caráter terminativo. Ou seja, se aprovado na comissão, seguirá direto para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para avaliação da matéria em Plenário.

 

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