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Pedro sugere comissão para discutir cortes no orçamento da Câmara dos Deputados

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A criação de uma comissão suprapartidária para discutir a redução de cortes no orçamento da Câmara Federal foi proposta apresentada pelo deputado Pedro Cunha Lima (PSDB), durante discurso proferido em plenário na última terça-feira (20). O objetivo seria reduzir custos e direcionar os recursos para a aplicação em políticas públicas nas áreas de saúde, educação e segurança pública.

“Imaginem se por 15 dias fizéssemos uma trégua, parássemos um pouco com essa rinha política e uma polarização que só puxa para baixo o nosso País, para tratarmos de maneira suprapartidária do custo desta Casa? Imaginem se fizéssemos um grupo de trabalho em que Deputados do PT, do PSDB, do PMDB, do PP, de todos os partidos se organizassem para apresentar alternativas de cortes de excessos que são evidentes nesta Casa? Um Deputado do PT poderia dizer que não faz mais sentido que o suplente da Mesa tenha 11 cargos comissionados com salários que podem chegar até R$ 14 mil reais. E um Deputado do PSDB poderia concordar e dizer a verdade: Vamos acabar com isso”, indagou o deputado.

E continuou: “Talvez um Deputado do PSOL falasse que nós poderíamos reduzir o custo dos nossos gabinetes. A população não aguenta mais pagar isso. E o Deputado do DEM concordasse e dissesse a verdade: Vamos fazer esse corte. E nós, em um grupo de trabalho, cumpríssemos com a obrigação de reduzir o custo desta Casa, que já ultraa 6 bilhões de reais. E é por isso que a população tem nojo de nós políticos, porque não fazemos o básico, não fazemos o mínimo”, desabafou o parlamentar e aproveitou para parabenizar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), por ter anunciado como prioridade a redução do custo da Casa.

Indignação – Durante o discurso, Pedro relatou ainda uma história que aconteceu com ele ao chegar ao aeroporto de Brasília, na segunda-feira (21). “Eu aterrizava ontem no aeroporto de Brasília e um senhor à minha frente se levantou e disse: ‘Cuidado, pessoal! A gente está chegando a Brasília. Atentem-se aos seus pertences. Os Estados Unidos mandaram para cá uma máquina de pegar ladrão, mas essa máquina foi roubada’”, disse.

Segundo Pedro, o senhor indignado com a classe política foi mais adiante e, após a história da máquina, disse: Espero que não tenha nenhum político aqui. “Eu (Pedro) estava à frente dele e falei: tem um logo à sua frente. E aí ele disse: Me desculpe. E eu disse: Não, não, não! Não peça desculpas não. Mantenha sua indignação, continue cobrando. O senhor está certo. O errado somos nós que não fazemos o mínimo, o mais básico”.

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Hugo Motta viaja ao Vaticano para participar de funeral do papa Francisco

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), integrou a comitiva brasileira que viajou ao Vaticano para participar do funeral do papa Francisco, realizado neste sábado (26/04) na Praça de São Pedro.

O grupo contou com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil), o presidente do Supremo Tribunal Federal Luis Alberto Barroso, e demais autoridades dos Três Poderes.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Motta destacou a trajetória do pontífice e os esforços na busca pela paz ao redor do mundo.

“Estamos aqui em Roma acompanhando a comitiva brasileira liderada pelo presidente Lula que veio participar do funeral do papa Francisco. Esse homem que deixou um exemplo, homem de fé, de humildade, homem que sempre estimulou a pacificação mundial e que nesse momento está aqui sendo homenageado pelo mundo todo. Muito orgulho de estar aqui representando meu país e a Câmara dos Deputados”, disse.

 

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“Não é justiça, é crueldade”, aponta bolsonarista sobre pena de 14 anos a mulher que pichou estátua no STF

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Redação do Portal da Capital

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (25/04), para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou “Perdeu, mané”, na estátua “A Justiça”, durante os atos golpistas de 08 de janeiro.

Ela foi condenada por cinco crimes: deterioração de patrimônio tombado, dano qualificado, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada.

O caso do julgamento de Débora causou grande repercussão principalmente de apoiadores e políticos da ala bolsonarista que apontam defasagem na pena aplicada. Ela se tornou símbolo das mobilizações em prol do projeto de anistia aos envolvidos nos atos.

Em publicação feita nas redes sociais, o deputado federal Cabo Gilberto (PL) atribuiu a condenação como cruel e afirmou que o processo foi ilegal. “Isso não é justiça, é crueldade!! A justiça dívida chegará. Lembrando que esse processo é ilegal, ela não tem prerrogativa de fórum”, disse.

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Portaria atualiza valores limites de renda bruta de famílias atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida

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Publicada na edição desta sexta-feira, 25 de abril, do Diário Oficial da União (DOU), a Portaria MCid Nº 399/2025 traz a atualização anual dos valores limites de renda bruta de famílias atendidas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida é assinada pelo ministro das Cidades, Jader Filho.

De acordo com o texto, o valor limite de renda bruta familiar mensal itido pelo MCMV para atendimento às famílias residentes em áreas urbanas é de até R$ 12 mil. Para as famílias residentes em áreas rurais, o limite de renda bruta familiar é anual, e foi atualizado até R$ 150 mil por ano.
São consideradas as seguintes faixas para famílias residentes em áreas urbanas:
a) Faixa Urbano 1 – renda bruta familiar mensal até R$ 2.850

b) Faixa Urbano 2 – renda bruta familiar mensal de R$ 2.850,01 até R$ 4,7 mil

c) Faixa Urbano 3 – renda bruta familiar mensal de R$ 4.700,01 até R$ 8,6 mil
RURAL — Para as famílias residentes em áreas rurais, as faixas de renda são as seguintes:
a) Faixa Rural 1 – renda bruta familiar anual até R$ 40 mil

b) Faixa Rural 2 – renda bruta familiar anual de R$ 40.000,01 até R$ 66 mil

c) Faixa Rural 3 – renda bruta familiar anual de R$ 66.600,01 até R$ 120 mil
NOVA DIRETRIZ — Nova diretriz do Minha Casa, Minha Vida anunciada na última terça-feira, 22 de abril, destina 3% das moradias financiadas pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para pessoas em situação de rua ou com trajetória de rua, com financiamento integral do Governo Federal.

A iniciativa inédita vai priorizar 38 municípios, incluindo todas as capitais brasileiras e cidades com mais de mil pessoas cadastradas como “sem moradia”, conforme os dados mais atualizados do CadÚnico. A medida é mais uma novidade no programa habitacional, que neste mês também oficializou uma nova faixa para atender famílias de classe média com renda de até R$ 12 mil.
CLASSE MÉDIA — Outra novidade do MCMV, anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início do mês, é a faixa voltada para a classe média, que prevê a ampliação da política habitacional para atender famílias com renda entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil e permite adquirir imóveis de até R$ 500 mil, com 420 meses de prazo e juros mais baixos. A iniciativa foi aprovada pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) e a linha de financiamento prevê condições facilitadas de crédito, como prazos de pagamento de até 420 meses e juros nominais de 10% ao ano — abaixo dos praticados pelo mercado.
PEDIDO ANTIGO — Durante participação no Bom Dia, Ministro da última quarta-feira, 23 de abril, o ministro Jader Filho comentou as novidades. “O presidente Lula já vem nos pedindo que a gente amplie as faixas de renda do MCMV há bastante tempo. Nós vimos no processo de onde nós conseguiríamos os recursos para que pudéssemos atender essa demanda do presidente. E a oportunidade que ocorreu foi por meio dos recursos do Pré-Sal, que nós propusemos que fossem destinados à classe média. Porque hoje, no mercado, tem um problema econômico acontecendo nesse momento que está prejudicando muito a classe média”, registrou Jader.

“Se, de um lado, você tem hoje o MCMV atendendo as faixas de R$ 0 até R$ 8,6 mil, e você tinha financiamento nos bancos das classes mais ricas da nossa sociedade, você tinha uma lacuna de falta de financiamento, de falta de recursos para a classe média”, pontua. “Identificamos essa dificuldade ocorrendo dentro do mercado, essa distorção, em que não havia recursos para financiar imóveis para a classe média, que tem a mesma necessidade que todas as outras classes. E essas pessoas também querem realizar o sonho da casa própria”, disse aos jornalistas e radialistas que participaram do Bom Dia, Ministro.

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