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Queiroz nega crise com PL, culpa imprensa por especulações e segue anunciando que vai anunciar

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O pastor Sérgio Queiroz (Novo) cumpriu a promessa e realizou uma live, através de uma de suas redes sociais, quebrou o silêncio e discorreu sobre os imbróglios registrados entre o próprio nome e o Partido Liberal (PL) desde a visita do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Estado da Paraíba.

Durante a live o pastor negou existência de crise com o PL, culpou a imprensa por especulações e preferiu seguir anunciando que vai anunciar se aceitará ou não o cargo de vice numa chapa encabeçada por Marcelo Queiroga (PL) que, mesmo ciente de que possui um valor político irrisório na Paraíba, insiste em seguir como cabeça de uma chapa na corrida ao comando da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) nas Eleições 2024.

Confira o vídeo:

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Paraíba

Paraíba conquista 2º lugar em Ciências Humanas na FEBRACE 2025 com projeto sobre culturas afro-brasileira e indígena

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Redação do Portal da Capital

Estudantes de Campina Grande representaram com destaque o estado da Paraíba na 23ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), realizada entre os dias 25 e 28 de março na Universidade de São Paulo (USP). O projeto Kit Culturando: arte e ciência, desenvolvido por alunas da Escola SESI – Unidade Prata, conquistou o 2º lugar na categoria Ciências Humanas e demonstrou o poder transformador da ciência aliada à valorização da diversidade cultural.

Sob orientação da professora Mônica Larissa Aires de Macêdo, as estudantes Maria Luíza Dantas Vasconcelos e Anny Bheatriz de Lima Medeiros criaram um recurso didático interdisciplinar que visa contribuir com a implementação da Lei 11.645/2008, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas brasileiras. Intitulado “Kit Culturando”, o material inclui tintas naturais produzidas com urucum, açafrão e jenipapo — inspiradas em técnicas ancestrais — e um e-book explicativo com sugestões metodológicas para aplicação em sala de aula.

A pesquisa envolveu revisão bibliográfica, entrevistas com lideranças indígenas, como o Cacique Edinaldo da Aldeia Tabajara, e o desenvolvimento de oficinas temáticas, promovendo uma abordagem prática e sensível às realidades locais. O projeto revelou não apenas lacunas na formação de professores e no uso de materiais pedagógicos adequados, mas também o potencial da arte e da ciência como ferramentas de inclusão e valorização das identidades culturais.

A FEBRACE é a principal mostra nacional de projetos de ciências e engenharia desenvolvidos por estudantes do ensino básico e técnico no Brasil. Em 2025, o evento reuniu 300 projetos finalistas de 269 escolas públicas e privadas, com a participação de 671 estudantes e 462 professores de todas as regiões do país.

Sobre a FEBRACE

A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) é promovida pela Escola Politécnica da USP e realizada anualmente pelo Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC). Seu objetivo é estimular a cultura científica, a inovação e o empreendedorismo entre estudantes do ensino básico e técnico, promovendo soluções inovadoras para desafios contemporâneos. Esta edição tem o patrocínio da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil, Petrobras, Sebrae e apoio institucional do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Governo Federal, do CNPq e do Conselho Regional de Técnicos do Estado de São Paulo – CRT-SP.

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Primeira do casamento coletivo de CG ocorre nesta quinta-feira; 100 vagas já foram preenchidas

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Redação do Portal da Capital

A Prefeitura de Campina Grande, por meio da Secretaria de Cultura (Secult), preencheu as 100 vagas para o Casamento Coletivo 2025, uma das ações mais importantes dentro d’O Maior São João do Mundo. Os 100 casais de noivos inscritos irão selar a união no dia 12 de junho, véspera de Santo Antônio e Dia dos Namorados, em uma cerimônia repleta de emoção e tradição.

Com as vagas preenchidas, a Secult dá início ao cronograma de atividades que antecedem o grande dia. Nesta quinta-feira, 24, a partir das 19h, os casais terão um encontro marcado, no Teatro Municipal Severino Cabral, para a primeira reunião de preparação.

Na ocasião, os noivos serão recepcionados pelas equipes da Secult e terão um momento especial, embalados por belas canções interpretadas por Verônica Rios e Adriano Moreno, uma contrapartida da Política Nacional Aldir Blanc, dentro do edital Biliu de Campina.

Em seguida, eles terão o a todos os informes importantes sobre os próximos os do Casamento, como: escolhas das vestimentas, palestras de preparação, datas dos ensaios e próximas reuniões, entre outras atividades previstas até o dia 12 de junho.

Ainda no encontro, o cerimonialista Ronaldo Morais dará dicas valiosas aos casais sobre o grande dia, relacionadas à moda, conforto e bem-estar.

Casamento Coletivo

Considerado um dos momentos mais aguardados do São João de Campina Grande, o Casamento Coletivo reforça não só o simbolismo afetivo da união, mas também a relevância sociocultural, oferecendo a oportunidade concreta de o ao matrimônio civil, principalmente para aqueles que não têm condições de arcar com os custos de um casamento tradicional.

“Nos conhecemos em um aplicativo de relacionamento. Ela foi o meu primeiro match, justamente no dia em que instalei o aplicativo. Nosso primeiro encontro foi na Tapioca do Irmão Firmino. Em 15 de junho de 2024, ela veio me ver para o nosso primeiro show juntas, no Parque do Povo, durante O Maior São João do Mundo. Foi nesse cenário, regado pela chuva intensa, que eu confessei o meu amor pela primeira vez. Hoje, sigo decidida a me casar com o amor da minha vida. Quero oficializar esse sentimento no mesmo lugar onde declarei meu amor de forma tão intensa e verdadeira, n’O Maior São João do Mundo”, destacou a noiva Amanda Alexandre, ao falar de sua história com Maria Vitória.

A edição de 2025 promete ser ainda mais especial, com uma cerimônia repaginada e cheia de identidade cultural. A realização do evento reafirma o compromisso da gestão municipal com a valorização das tradições e o acolhimento das histórias de vida dos campinenses.

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Paraíba

Pesquisadores encontram vestígios de civilizações antigas e de mata atlântica na Caatinga paraibana

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Redação do Portal da Capital

O Programa de Pesquisa Ecológica de Longa Duração Rio Paraíba Integrado (Peld Ripa) tem revelado descobertas importantes sobre a história ambiental e a biodiversidade da Caatinga paraibana. Coordenado por universidades como UEPB, UFPB, UFV e Unioeste, o projeto conta com o apoio do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior (Secties) e da Fundação de Apoio à Pesquisa (Fapesq), além de instituições federais como o CNPq, Capes e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O financiamento do Peld Ripa é feito em ciclos de quatro anos. O primeiro, de 2021 a 2024, foi apoiado pelo Governo Estadual. Para o novo ciclo, de 2025 a 2028, o projeto será ampliado com recursos no valor de R$ 300 mil.

“O Governo da Paraíba tem investido fortemente em ciência e tecnologia como um pilar para o desenvolvimento sustentável do nosso estado. Projetos como o Peld Ripa são fundamentais para entendermos as mudanças climáticas e seus impactos, além de nos proporcionar dados essenciais para a formulação de políticas públicas mais eficazes. Esse projeto, em parceria com a Secties e a Fapesq, tem sido um marco nas pesquisas sobre a Caatinga e os biomas que a cercam, proporcionando uma visão clara sobre as transformações ambientais e históricas da nossa região”, afirma o secretário de Estado da Secties, Claudio Furtado.

De acordo com ele, a colaboração entre as universidades e as comunidades científicas é crucial para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, promover a conservação da biodiversidade e melhorar a qualidade de vida da população paraibana. “O Peld Ripa é, sem dúvida, um projeto que reflete o compromisso do Governo da Paraíba com a ciência e a preservação ambiental”, completou.

Pesquisas realizadas pelo programa no Cariri paraibano demonstram que os lajedos e serrotes funcionam como museus naturais, preservando espécies da Caatinga que coexistem com vegetações típicas da Mata Atlântica, Cerrado e até da Floresta Amazônica. Isso indica que nesse período a região abrigava um corredor contínuo de Mata Atlântica que poderia ter se estendido até a Amazônia, formando uma transição entre biomas.

Os estudos são coordenados pelo geógrafo Dr. Bartolomeu Israel de Souza, professor da UFPB, e envolvem investigações sobre desertificação, microclima e mudanças climáticas. Uma das descobertas mais marcantes foi a identificação de fósseis de araruta, planta nativa usada por comunidades indígenas. A grande quantidade encontrada sugere a existência de uma antiga plantação, o que aponta para a presença de uma comunidade fixa no local, há cerca de oito mil anos.

Caatinga já foi ‘Mata Atlântica’

Seria possível árvores como jabuticabeiras, jatobás e ipês-roxos conviverem com mandacarus e juazeiros? Segundo Bartolomeu de Souza, sim. Esses encontros acontecem em áreas específicas nas bordas de lajedos e serrotes, onde se formam pequenos “oásis” que permanecem verdes mesmo durante longos períodos de seca. A presença de água acumulada e temperaturas mais amenas criam um microclima ideal para espécies com maior exigência hídrica.

Essas áreas também chamam atenção da comunidade científica internacional. Além da flora diversa, os solos são ricos em matéria orgânica. Segundo Bartolomeu, a presença da araruta em grande escala reforça a hipótese de um clima mais úmido e vegetação densa há milhares de anos. “Com o tempo, o clima se tornou mais seco e quente, levando à dispersão dessas populações e ao declínio de espécies como a araruta”, explica o pesquisador.

Os cientistas estimam que a Caatinga, como a conhecemos hoje, tenha menos de cinco mil anos. As mudanças atuais no clima, agora intensificadas pela ação humana, trazem novas perguntas: essas áreas de refúgio seriam capazes de recolonizar a Caatinga? Resistiriam à intensificação das secas? As respostas dependem da continuidade das pesquisas. “Enquanto ainda não há nada de concreto, o certo é que devemos preservar essas áreas”, alerta Bartolomeu.

Entretanto, há um desafio: a legislação ambiental atual não contempla as bordas de lajedo como áreas de proteção. Iniciar um debate político sobre o tema é urgente, pois essas formações podem ser chave para o futuro da biodiversidade e para a conservação dos recursos hídricos da Caatinga.

Universidades contribuem com políticas do Governo da Paraíba

O Peld Ripa também tem apoiado ações estratégicas do Governo da Paraíba. Contribuiu com o Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da Ponte do Futuro, que ligará João Pessoa a Lucena, realizou estudos para a dragagem do Porto de Cabedelo e participa do monitoramento de 118 reservatórios em parceria com a Aesa-PB e a Cagepa.

A UEPB é a instituição mantenedora do projeto, com participação ativa da UFPB, UFCG, IFPB e outras. Ao todo, cerca de 500 pesquisadores do Brasil e do exterior estão vinculados ao programa. A professora Joseline Molozzi, vice-coordenadora do projeto, destaca a articulação com ONGs, como o SOS Sertão Brasil e a Rede Maris, além da atuação em áreas de Restinga e projetos de restauração do mangue.

A popularização da ciência é um dos eixos do projeto. Exposições em praças, capacitação de professores, visitas escolares às universidades e atividades itinerantes fazem parte do escopo. Destaque para o projeto “Jovem Cientista”, que já alcançou 14 cidades. Em quatro anos, o Peld Ripa publicou 13 artigos científicos de alto impacto, organizou mais de 10 eventos, dois livros e diversas cartilhas destinadas às comunidades locais.

Confira imagens:

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