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Paraíba

Febre Oropouche: Secretaria de Saúde intensifica trabalho de controle sanitário após 1º caso na PB

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES) da Paraíba intensificou o trabalho de controle sanitário em todos os municípios que fazem divisa com o Estado de Pernambuco para identificar casos de febre do Oropouche.

A técnica em arboviroses, Carla Jaciara, confirmou a informação e disse que o paciente identificado com a doença procurou atendimento médico no tempo oportuno, foi atendido, não precisou de internação e já está em casa.

O comentário da especialista foi registrado pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta sexta-feira (12/07).

Confira o áudio:

 

Febre Oropouche

De acordo com informações do Ministério da Saúde (MS), a Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus (vírus transmiti do porartrópodes) do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae. O Orthobunyavirus oropoucheense (OROV) foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960, a partir de amostra de sangue de uma bicho-preguiça (Bradypus tridactylus) capturada durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos isolados e surtos foram relatados no Brasil, principalmente nos estados da região Amazônica. Também já foram relatados casos e surtos em outros países das Américas Central e do Sul (Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela).

A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos. Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no sangue do mosquito por alguns dias. Quando esse mosquito pica outra pessoa saudável, pode transmitir o vírus para ela.

Existem dois tipos de ciclos de transmissão da doença:

  • Ciclo Silvestre: Nesse ciclo, os animais como bichos-preguiça e macacos são os hospedeiros do vírus. Alguns tipos de mosquitos, como o Coquilletti diavenezuelensis e o Aedes serratus, também podem carregar o vírus. O mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, é considerado o principal transmissor nesse ciclo.
  • Ciclo Urbano: Nesse ciclo, os humanos são os principais hospedeiros do vírus. O mosquito Culicoides paraenses também é o vetor principal. O mosquito Culex quinquefasciatus, comumente encontrado em ambientes urbanos, pode ocasionalmente transmitir o vírus também.

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Neste sentido, é importante que profissionais da área de vigilância em saúde sejam capazes de diferenciar essas doenças por meio de aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais e orientar as ações de prevenção e controle.

O diagnóstico da Febre do Oropouche é clínico, epidemiológico e laboratorial. Todo caso com diagnóstico de infecção pelo OROV deve ser notificado. A FO compõe a lista de doenças de notificação compulsória, classificada entre as doenças de notificação imediata, em função do potencial epidêmico e da alta capacidade de mutação, podendo se tornar uma ameaça à saúde pública.

Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.

Prevenção

Evitar áreas onde há muitos mosquitos, se possível.
Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele.
Manter a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas.
Se houver casos confirmados na sua região, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

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Paraíba

Projeto Pet Terapia Unimed JP promove momentos de alegria a crianças no Hospital Pediátrico

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As crianças do Hospital Pediátrico Unimed receberam uma visita especial que promoveu momentos de alegria e brincadeiras, através do projeto Pet Terapia Unimed JP. Um grupo de voluntários, formado por profissionais de saúde e de outras áreas, levaram seus cães para interagir com os pequenos pacientes da unidade.

A atividade foi realizada no dia 13 deste mês e fez parte da programação de Páscoa. Os cães circularam com seus tutores, visitando as crianças que aguardavam atendimento e também as que estavam na enfermaria do hospital. Ao receber os animais, o medo e a tristeza por estar em um ambiente hospitalar, davam lugar a risos e a curiosidade de interagir com os visitantes especiais.

A visita de pets no ambiente hospitalar é um exemplo de Terapia Assistida por Animais (TAA). De acordo com o médico cooperado da Unimed JP, Eduardo Sérgio, responsável pelo projeto, essa abordagem terapêutica é preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e promove bem-estar físico, mental e social, além de ser também uma forma de humanização na assistência à saúde.

“A presença de animais, frequentemente cães, é uma fonte de conforto tanto para os pacientes quanto para seus acompanhantes. Estudos têm demonstrado os benefícios biopsicossociais da interação pessoa-animal proporcionada pela TAA, incluindo a socialização, psicoterapia, redução da ansiedade e melhoria da qualidade de vida dos pacientes”, explicou o médico.

O projeto Pet Terapia Unimed JP é uma iniciativa aprovada pelo Conselho de istração da Unimed João Pessoa e todos os animais participantes estão com condições de saúde adequada para o ambiente hospitalar, com exames e vacinação atualizados, além de autorização de médico veterinário.

Para a coordenadora istrativa do hospital, Monique de Fátima, os momentos com os petos através do projeto trazem mais alegria ao ambiente hospitalar, seja para os pacientes ou até mesmo para os funcionários. “A ciência descreve bem os benefícios do contato das crianças com os pets, mas presenciar esses benefícios, ver ao vivo isso acontecer, é realmente um espetáculo. Esse momento, reduz a ansiedade, a tristeza, o medo, melhora o humor, traz felicidade e interação”, acrescentou.

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Paraíba

Fábio defende debate sobre concessão do estádio Almeidão para sua ampliação e modernização

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Redação do Portal da Capital

O vereador Fábio Carneiro (Solidariedade) defendeu, durante pronunciamento na Câmara Municipal de João Pessoa, a realização de um estudo, por parte do Governo do Estado, visando a viabilidade de uma concessão do estádio Almeidão.

De acordo com Fábio Carneiro, o equipamento precisa ar por uma reestruturação e modernização para receber grandes eventos esportivos e potencializar ainda mais a divulgação da cidade de João Pessoa para o Brasil e o mundo.

“Estamos defendendo esse debate e solicitando do governo do Estado que analise a possibilidade para a concessão do Almeidão, a exemplo do que acontece com o Maracanã, para que possamos ter a ampliação da capacidade do estádio e a sua modernização”, afirmou.

Fábio Carneiro lembrou que João Pessoa e a Paraíba perderam uma grande oportunidade de aquecer sua economia com a transferência do jogo entre Botafogo-PB e Flamengo para a cidade de São Luís, no Maranhão.

Segundo ele, uma partida como essa iria mostrar a cidade de João Pessoa para todo o Brasil, atraindo turistas e movimentando toda a cadeia produtiva do segmento, principalmente a rede hoteleira, bares e restaurantes.

“Estaremos sempre atentos às discussões que possibilitem o desenvolvimento do esporte em nossa cidade, que vive um momento extraordinário, e vai continuar crescendo e se desenvolvendo”, arrematou.

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Operação conjunta resulta na prisão de um médico e dois gerentes por falsificação de manteiga na PB

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Três pessoas foram presas em flagrante e uma fábrica foi interditada, no município de Paulista, Sertão da Paraíba, durante a Operação Saturação, deflagrada nessa quinta-feira (24/04), pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon), em conjunto com a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/PB), Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap/PB) e Polícia Civil. A operação constatou a produção e falsificação de manteiga da terra, inclusive com uso indevido de registros sanitários e rótulos de outras.

Apesar de possuir registro nos órgãos competentes, a fábrica operava de forma irregular, produzindo alimentos fora dos padrões higiênico-sanitários, com indícios de adulteração, como a substituição de gordura láctea por gordura vegetal. Foram apreendidos 300 unidades de manteiga da terra em embalagem pequena, 15 mil litros de leite, três toneladas de margarina e três mil litros de óleo vegetal, além da carga que havia em um caminhão. Também foram encontradas aproximadamente 10 caixas de rótulos, inclusive de marcas distintas.

De acordo com o diretor-geral do MP-Procon, promotor Romualdo Tadeu Araújo Dias, diante da gravidade dos fatos, a fábrica foi interditada totalmente e os produtos apreendidos permanecerão no local, sob responsabilidade do proprietário, até a destinação final autorizada pelos órgãos competentes.

Dois gerentes e um médico veterinário foram presos em flagrante pelo crime de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios (Art. 272 do Código Penal) e aguardam audiência de custódia na delegacia de São Bento.

Distribuidora

Em João Pessoa, como desdobramento da operação, foi fiscalizada uma distribuidora identificada como revendedora da manteiga adulterada. A Agevisa termo de interdição cautelar da empresa por comercialização de produtos com rotulagem enganosa, utilizando número de registro sanitário pertencente a outro fabricante, o que pode induzir o consumidor a erro quanto à qualidade e procedência do alimento.

A Agevisa também lavrou quatro termos de notificação, determinando o recolhimento imediato da manteiga da terra da marca Caicó; a suspensão das atividades comerciais com os produtos até sua completa regularização; a apresentação da documentação sanitária e dos comprovantes de descarte dos produtos vencidos ou avariados.

A Receita Estadual também constatou a ausência de maquinário industrial no local fiscalizado em João Pessoa, o que reforça as irregularidades na origem e distribuição dos produtos.

O MP-Procon e os demais órgãos de fiscalização e controle alertam aos consumidores para que não adquiram produtos da marca Caicó ou de outras eventualmente relacionadas à fábrica interditada, até que todas as medidas corretivas sejam adotadas. Denúncias podem ser encaminhadas aos canais oficiais do Ministério Público da Paraíba.

Operação

A operação foi coordenada pelo diretor-geral do MP-Procon, promotor de Justiça Romualdo Tadeu de Araújo Dias, com o acompanhamento e apoio institucional do diretor regional do MP-Procon em Campina Grande, promotor de Justiça Osvaldo Lopes Barbosa; além do promotor de Justiça de São Bento, Bruno Figueirêdo Cachoeira Dantas.

Participaram ainda seis fiscais integrantes do Ministério Público, participaram da ação fiscalizatória um delegado de Polícia Civil acompanhado de seis agentes de investigação, dois peritos criminais, quatro auditores fiscais, dois inspetores sanitários, dois gerentes técnicos vinculados à Agevisa e quatro inspetores da Sedap.

Confira imagens:

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