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“Símbolo da resistência camponesa”, diz Governo Federal pelos 100 anos da paraibana Elizabeth Teixeira

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Símbolo da resistência camponesa, Elizabeth Teixeira completou 100 anos, na quinta-feira (13/02). Líder das Ligas Camponesas e nacionalmente conhecida como protagonista do filme “Cabra Marcado para Morrer” (1984), do cineasta Eduardo Coutinho. O documentário retrata a história da família após o assassinato de João Pedro Teixeira, marido de Elizabeth e um dos fundadores das Ligas, em uma emboscada a mando de grandes senhores de terra na região da Zona da Mata da Paraíba. 

Ao assumir a presidência da Liga Camponesa de Sapé no lugar antes ocupado por seu marido, Elizabeth Teixeira ou a ser perseguida politicamente e vigiada de perto pelos serviços de informação, assim como seus filhos. ou 8 meses na prisão durante a ditadura militar, sua casa foi incendiada e foi forçada a viver na clandestinidade. Exilou-se no Rio Grande do Norte por 17 anos, separando-se de seus 11 filhos e, sob nova identidade, dedicou-se à alfabetização de crianças. Apesar da trágica e precoce perda de dois de seus filhos e do assassinato de muitos de seus companheiros de luta nas Ligas Camponesas, Elizabeth Teixeira seguiu na luta pelo direito à terra e pela justiça social no campo e sua coragem inspirou diferentes gerações. 

Sensível às injustiças sociais e consciente da importância da educação e da participação política das mulheres, durante sua liderança nas Ligas Camponesas o número de mulheres associadas duplicou. Ao lado de Margarida Maria Alves, outra vítima da violência da ditadura no campo, Elizabeth Teixeira se tornou uma das mais importantes líderes camponesas do Brasil.  

A trajetória de Elizabeth Teixeira e de sua família está presente em diferentes fundos do Arquivo Nacional: 

Fundo Serviço Nacional de Informações (V8):

BR_DFANBSB_V8_MIC_GNC_III_83004691_D0001DE0001.

Prontuário de Elizabeth Teixeira, 1983.

BR_DFANBSB_V8_MIC_GNC_AAA_89071180_D0001DE0001. Homenagem do Grupo Tortura Nunca Mais à Elizabeth Teixeira, 1989.

Fundo Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP):

BR_DFANBSB_ AT0_0046_0010, pp. 19-20.

Ata da VIII Reunião Ordinária, 19/11/1996.

BR_DFANBSB_ AT0_0046_0010

Parecer do Deputado Federal Nilmário Miranda sobre o caso perante a Lei n° 9.140/1995.

Fundo Conselho de Segurança Nacional (CSN):

BR_DFANBSB_N8_0_ PRO_CSS_0270_0003_ d0024.

Nota oficial da Secretaria do Interior e Segurança Pública. Departamento da Polícia Civil.

Comissão Nacional da Verdade (CNV):

BR_RJANRIO_CNV_0_CVE_00092000508201511_V_03_D0001DE0001 Relatório Final, v.III, Mortos e Desaparecidos, verbete João Pedro Teixeira

Memórias Reveladas (Canal YouTube Memórias Reveladas/AN):

https://www.youtube.com/watch?v=EUZVSpbXQBk    

Testemunho prestado perante Comissão Estadual da

Verdade da Paraíba em audiência pública,

em 15/7/2013 Elizabeth Teixeira. CNV; CEV-PB.

Canal Youtube CNV/AN.

https://www.youtube.com/watch?v=xjYMK15ItvQ

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Líder do PL bate de frente com Motta e partido adotará novo processo de obstrução na Câmara

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Em reação à decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), que adiou o requerimento de urgência do projeto de anistia aos condenados pelos atos golpistas de 08 de janeiro, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, bateu de frente com o paraibano e revelou que o partido adotará um novo processo de obstrução na Casa.

Em entrevista concedida a jornalistas nesta quinta-feira (24/04) após o anúncio de Motta de não pautar o projeto, Sóstenes afirmou que a bancada do PL irá travar votações no plenário da Câmara e em comissões específicas até que o presidente e o Colégio de Líderes anunciem oficialmente uma data para apreciação do texto.

“Nós estamos no limite. E o limite nosso é: a partir de hoje, junto com a oposição, nós começaremos novamente um processo de obstrução. Eu quero reiterar que nenhum partido na Casa sozinho consegue fazer obstrução total. A nossa obstrução é: todo kit de obstrução possível regimentalmente será apresentada no plenário, nas comissões, a partir de agora. É obstrução dentro do regimento. Nós só poderíamos afirmar que a obstrução será total se nós tivéssemos a obstrução de partidos que somados dessem 257 deputados, não é o caso. Então a nossa obstrução é o que: a Casa vai votar pouquíssimo daqui pra frente enquanto não houver um calendário decidido pelo presidente da Casa e pelo Colégio de Líderes para fazer justiça a todas essas pessoas”,  detalhou.

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Governo federal oficializa banca organizadora do novo concurso da PF

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) oficializou o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) como banca organizadora do próximo concurso público da Polícia Federal. O extrato do contrato foi publicado na edição desta sexta-feira (25/4) do Diário Oficial da União.

Ao todo, serão ofertadas 192 vagas para cargos de níveis médio e superior, incluindo agente istrativo, assistente social, contador, enfermeiro, médico, psicólogo, farmacêutico, nutricionista, estatístico, , técnico em comunicação social e técnico em assuntos educacionais. Os salários variam de R$ 4.635,48 a R$ 14.371,42.

O último concurso da PF foi realizado em 2021 e, conforme lembra esta matéria publicada pelo Correio Braziliense, com a oferta de 1.500 vagas. Desta vez, além dos cargos tradicionais, como agente e escrivão, a expectativa é de que o novo edital inclua postos voltados a áreas estratégicas, como tecnologia da informação e combate ao cibercrime — áreas alinhadas às novas demandas da segurança pública nacional.

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Novo ministro das Comunicações chegou ao comando da Telebrás por indicação de Efraim, diz a Folha

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O novo ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, o Fred Siqueira, como é mais conhecido, cheogu ao comando da Telebrás por indicação do senador paraibano Efraim Filho (União Brasil).

De acordo com a informação publicada pela Folha, Fred Siqueira mantém forte relação de amizade com Efraim e com o irmão dele, deputado estadual pela Paraíba, George Morais (União).

Ainda segundo a reportagem, apesar da ligação política com Efraim, Siqueira Filho é descrito como um nome técnico do setor de telecomunicações. Ele trabalhou durante 21 anos na operadora Oi e chegou ao cargo de diretor de Relações Institucionais, ando por gerente de vendas empresariais para parte da região Nordeste e diretor de vendas corporativas da Oi Soluções.

O ministro também é sócio de uma empresa de engenharia e serviços aberta em 2015 e alvo de uma ação que o acusa de improbidade.

Segundo o Ministério Público de Pernambuco, o município de Paulista (PE) contratou a empresa de Siqueira de forma fraudulenta para prestar serviços em uma escola municipal. Os promotores viram indícios de que a disputa licitatória foi forjada e que a empresa apresentou um valor exatamente igual ao estimado pela Secretaria de Educação local.

O Ministério Público propôs um acordo que previa o pagamento de multa e proibia Siqueira de assumir cargo público comissionado —o que o impediria de ter se tornado ministro ou mesmo presidente da Telebras,

A defesa recusou e apresentou contraproposta sem esse impedimento. A ação ainda não foi encerrada.

Em nota, o Ministério das Comunicações disse Siqueira Filho “nunca foi condenado em qualquer processo judicial e possui uma trajetória profissional íntegra, construída majoritariamente na iniciativa privada”. A pasta ressaltou que a ação é a única em nome do ministro, possui pequeno valor e está em fase inicial.

“Convicto de sua inocência, Siqueira Filho não vê motivo para aceitar o acordo proposto, mesmo tratando-se de um processo de pequenas causas. Confia plenamente na condução isenta do Poder Judiciário e acredita que, ao final, a acusação será reconhecida como injusta”, disse o ministério.

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