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Em Brasília: CNMP assina protocolo de intenções para ampliação do programa ‘Antes que Aconteça’

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Iniciativa da senadora Daniella Ribeiro visa estruturar salas especializadas, fortalecer a autonomia feminina e ampliar a prevenção à violência contra a mulher no Brasil

A do protocolo de intenções do programa “Antes que Aconteça” pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) marcou, nesta terça-feira (8), mais uma etapa da articulação nacional voltada à prevenção da violência contra a mulher. Realizado na sede do CNMP, em Brasília, o ato reuniu representantes do Ministério Público, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Congresso Nacional. A senadora Daniella Ribeiro, coordenadora nacional do programa, participou da cerimônia, que formaliza o compromisso conjunto de implementar ações integradas de acolhimento, proteção e promoção de direitos.

O protocolo foi firmado entre o CNMP, o Ministério da Justiça, a deputada federal Soraya Santos e a senadora Daniella Ribeiro, reforçando o compromisso conjunto com a criação e fortalecimento de políticas públicas integradas de proteção e promoção de direitos das mulheres.

O Programa “Antes que Aconteça” visa estruturar uma rede de apoio à mulher por meio da instalação de salas de atendimento especializado, com foco em prevenção, acolhimento, formação e autonomia feminina. A iniciativa também contempla ações voltadas à produção de dados, inovação, inclusão produtiva e ampliação do o à justiça.

Durante a cerimônia, a senadora Daniella Ribeiro destacou a relevância da proposta para a realidade enfrentada por milhares de brasileiras e enfatizou a necessidade de ação preventiva e integrada.

“É muita emoção para nós neste momento. Tenho certeza de que, nas falas de todos aqui, essa emoção também será refletida. Estar presente nesta cerimônia, com a participação do CNMP, do Conselho Nacional de Justiça, do Ministério Público Federal, é algo que nos enche de esperança e entusiasmo.”, disse a parlamentar.

O presidente do CNMP, Paulo Gustavo Gonet Branco, ressaltou a importância da cooperação interinstitucional como estratégia para o enfrentamento da violência de gênero. “Esse protocolo representa um compromisso institucional concreto de ampliar o o à justiça, à segurança, à promoção de direitos, à produção de dados confiáveis, à formação educacional e à conscientização social. São ações que visam, de forma integrada, enfrentar e superar a violência contra a mulher”, afirmou.

Para a deputada federal Soraya Santos, é necessário rever aspectos sociais e culturais além da importância da realização das denúncias. “Vivemos em uma sociedade em que, muitas vezes, as pessoas ligam para o 190 porque estão incomodadas com uma festa barulhenta ao lado, mas não fazem o mesmo quando escutam gritos de uma mulher sendo agredida. Pior, ainda ouvimos frases como ‘apanha porque gosta’. Temos, inclusive, uma cultura que normaliza a violência. Uma música que diz ‘um tapinha não dói’ é um exemplo disso. Mas o tapinha dói, sim. Dói na alma, dói na autoestima, na dignidade, e dói profundamente na estrutura emocional das crianças que crescem presenciando essas agressões.”, defendeu a parlamentar.

Durante o evento, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou que o combate ao feminicídio necessita da união de todos os poderes. “A violência contra a mulher não pode mais ser tratada de forma pontual ou isolada. Ela exige um enfrentamento amplo, estruturante e um enfrentamento holístico. Precisamos de uma política nacional integrada e contínua. Penso que até a expressão violência doméstica já não dá mais conta da gravidade e da abrangência desse problema. Hoje, não se trata apenas de uma violência que acontece dentro de casa, nos espaços privados. É uma violência estrutural, escancarada, pública — uma violência que atravessa todos os ambientes da nossa sociedade. E, por isso, precisa ser enfrentada de maneira sistêmica e articulada”, ressaltou o jurista.

A do protocolo representa um o decisivo na consolidação de uma rede nacional de enfrentamento à violência contra a mulher, baseada na prevenção, acolhimento e articulação de políticas públicas efetivas. O Programa deverá ser implementado em diversas regiões do país, com foco especial nas áreas mais vulneráveis.

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Hugo Motta viaja ao Vaticano para participar de funeral do papa Francisco

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), integrou a comitiva brasileira que viajou ao Vaticano para participar do funeral do papa Francisco, realizado neste sábado (26/04) na Praça de São Pedro.

O grupo contou com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil), o presidente do Supremo Tribunal Federal Luis Alberto Barroso, e demais autoridades dos Três Poderes.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Motta destacou a trajetória do pontífice e os esforços na busca pela paz ao redor do mundo.

“Estamos aqui em Roma acompanhando a comitiva brasileira liderada pelo presidente Lula que veio participar do funeral do papa Francisco. Esse homem que deixou um exemplo, homem de fé, de humildade, homem que sempre estimulou a pacificação mundial e que nesse momento está aqui sendo homenageado pelo mundo todo. Muito orgulho de estar aqui representando meu país e a Câmara dos Deputados”, disse.

 

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“Não é justiça, é crueldade”, aponta bolsonarista sobre pena de 14 anos a mulher que pichou estátua no STF

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Redação do Portal da Capital

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (25/04), para condenar a 14 anos de prisão a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, que pichou “Perdeu, mané”, na estátua “A Justiça”, durante os atos golpistas de 08 de janeiro.

Ela foi condenada por cinco crimes: deterioração de patrimônio tombado, dano qualificado, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa armada.

O caso do julgamento de Débora causou grande repercussão principalmente de apoiadores e políticos da ala bolsonarista que apontam defasagem na pena aplicada. Ela se tornou símbolo das mobilizações em prol do projeto de anistia aos envolvidos nos atos.

Em publicação feita nas redes sociais, o deputado federal Cabo Gilberto (PL) atribuiu a condenação como cruel e afirmou que o processo foi ilegal. “Isso não é justiça, é crueldade!! A justiça dívida chegará. Lembrando que esse processo é ilegal, ela não tem prerrogativa de fórum”, disse.

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Portaria atualiza valores limites de renda bruta de famílias atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida

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Publicada na edição desta sexta-feira, 25 de abril, do Diário Oficial da União (DOU), a Portaria MCid Nº 399/2025 traz a atualização anual dos valores limites de renda bruta de famílias atendidas pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). A medida é assinada pelo ministro das Cidades, Jader Filho.

De acordo com o texto, o valor limite de renda bruta familiar mensal itido pelo MCMV para atendimento às famílias residentes em áreas urbanas é de até R$ 12 mil. Para as famílias residentes em áreas rurais, o limite de renda bruta familiar é anual, e foi atualizado até R$ 150 mil por ano.
São consideradas as seguintes faixas para famílias residentes em áreas urbanas:
a) Faixa Urbano 1 – renda bruta familiar mensal até R$ 2.850

b) Faixa Urbano 2 – renda bruta familiar mensal de R$ 2.850,01 até R$ 4,7 mil

c) Faixa Urbano 3 – renda bruta familiar mensal de R$ 4.700,01 até R$ 8,6 mil
RURAL — Para as famílias residentes em áreas rurais, as faixas de renda são as seguintes:
a) Faixa Rural 1 – renda bruta familiar anual até R$ 40 mil

b) Faixa Rural 2 – renda bruta familiar anual de R$ 40.000,01 até R$ 66 mil

c) Faixa Rural 3 – renda bruta familiar anual de R$ 66.600,01 até R$ 120 mil
NOVA DIRETRIZ — Nova diretriz do Minha Casa, Minha Vida anunciada na última terça-feira, 22 de abril, destina 3% das moradias financiadas pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) para pessoas em situação de rua ou com trajetória de rua, com financiamento integral do Governo Federal.

A iniciativa inédita vai priorizar 38 municípios, incluindo todas as capitais brasileiras e cidades com mais de mil pessoas cadastradas como “sem moradia”, conforme os dados mais atualizados do CadÚnico. A medida é mais uma novidade no programa habitacional, que neste mês também oficializou uma nova faixa para atender famílias de classe média com renda de até R$ 12 mil.
CLASSE MÉDIA — Outra novidade do MCMV, anunciada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início do mês, é a faixa voltada para a classe média, que prevê a ampliação da política habitacional para atender famílias com renda entre R$ 8,6 mil e R$ 12 mil e permite adquirir imóveis de até R$ 500 mil, com 420 meses de prazo e juros mais baixos. A iniciativa foi aprovada pelo Conselho Curador do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) e a linha de financiamento prevê condições facilitadas de crédito, como prazos de pagamento de até 420 meses e juros nominais de 10% ao ano — abaixo dos praticados pelo mercado.
PEDIDO ANTIGO — Durante participação no Bom Dia, Ministro da última quarta-feira, 23 de abril, o ministro Jader Filho comentou as novidades. “O presidente Lula já vem nos pedindo que a gente amplie as faixas de renda do MCMV há bastante tempo. Nós vimos no processo de onde nós conseguiríamos os recursos para que pudéssemos atender essa demanda do presidente. E a oportunidade que ocorreu foi por meio dos recursos do Pré-Sal, que nós propusemos que fossem destinados à classe média. Porque hoje, no mercado, tem um problema econômico acontecendo nesse momento que está prejudicando muito a classe média”, registrou Jader.

“Se, de um lado, você tem hoje o MCMV atendendo as faixas de R$ 0 até R$ 8,6 mil, e você tinha financiamento nos bancos das classes mais ricas da nossa sociedade, você tinha uma lacuna de falta de financiamento, de falta de recursos para a classe média”, pontua. “Identificamos essa dificuldade ocorrendo dentro do mercado, essa distorção, em que não havia recursos para financiar imóveis para a classe média, que tem a mesma necessidade que todas as outras classes. E essas pessoas também querem realizar o sonho da casa própria”, disse aos jornalistas e radialistas que participaram do Bom Dia, Ministro.

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