Na noite desta quinta-feira (5), a Construtora N|Holanda reuniu convidados para uma experiência de reflexão e inspiração sobre o conceito de luxo natural — uma nova forma de pensar a vida, os espaços e o tempo. Em um encontro intimista realizado no empreendimento Prime View, a empresa apresentou ao público o consultor internacional Jota Marques, especialista em experiências de luxo e reconexão com o essencial. O evento foi marcado por diálogos sobre o papel do urbanismo, da arquitetura e da valorização territorial na construção de cidades mais humanas e preparadas para um novo perfil de viver e habitar.
Com sólida atuação no mercado, a Construtora N|Holanda tem o compromisso de promover inovações com propósito e de posicionar João Pessoa como referência nacional em experiências urbanas autênticas. Durante o encontro, os sócios da empresa, Raquel Holanda e Alisson Holanda, compartilharam suas visões sobre legado, responsabilidade social e os caminhos possíveis para construir, juntos, uma cidade mais conectada com sua cultura, seu povo e seu futuro.
“Hoje temos o maior prazer em compartilhar com vocês um pouco da nossa visão empresarial e do propósito de futuro da N|Holanda. Mais do que construir empreendimentos, queremos inspirar outros empresários da nossa cidade. Não se trata apenas de ganhar dinheiro — que, claro, é um objetivo de todos —, mas de construir algo que seja um verdadeiro legado,” afirmou Raquel Holanda. “Alisson e eu, junto com todo o time, acreditamos que esse momento é muito importante. Precisávamos estar junto de vocês para mostrar esse olhar mais profundo e propositivo, que respeita o meio ambiente, as pessoas, os povos e a cultura da nossa cidade.”
Segundo a sócia da construtora, a presença de Jota Marques simboliza essa virada de chave na trajetória da empresa. “Agora, nós temos a chance de aprender muito. Ter Jota conosco é um privilégio, porque ele compartilha dos mesmos valores e tem a experiência de quem já transformou realidades em diferentes partes do mundo. Trazer esse olhar de fora, aliado à força do que é nosso, pode reverberar na sociedade e atrair ainda mais pessoas para esse mesmo propósito: fazer diferente e fazer melhor.”
Para o CEO da empresa, Alisson Holanda, o debate sobre o futuro urbano da capital paraibana precisa ser constante e responsável. “João Pessoa tem se tornado uma cidade cada vez mais visada. A gente recebe poucos turistas ainda em proporção à nossa população, então, precisamos pensar sobre o que nossa cidade precisa fazer para se preparar para o futuro que se avizinha e projeta aumento substancial no fluxo turístico, assim como na população da cidade. Com o novo Plano Diretor e os estudos urbanos, começamos a entender melhor qual cidade queremos deixar para os nossos filhos.”
Alisson Holanda destacou ainda o impacto que empreendimentos responsáveis podem ter na sociedade. De acordo com o CEO, não é mais sobre o que acontece do muro para dentro. “A arquitetura e o urbanismo precisam dialogar com o entorno. É sobre preparar a cidade para um novo tipo de turista, mais qualificado e exigente, mas também sobre redistribuir riqueza. Quando uma pessoa de fora compra um imóvel aqui, ela injeta dinheiro direto na economia local — movimenta corretores, pedreiros, serventes, decoradores, indústria moveleira etc. Isso amadurece a cidade, traz experiências, troca de culturas e impulsiona João Pessoa a se tornar uma cidade global. Nosso papel é comunicar isso com clareza e responsabilidade.”
Luxo natural como legado para o mundo
Durante o encontro na capital paraibana, o especialista em branding experience Jota Marques apresentou o novo momento da empresa: deixar de ser apenas uma incorporadora para novas vivências, traduzindo o espírito deste novo capítulo e revelando os princípios que guiam o conceito do luxo natural, uma proposta que une território, tradição e essência como pilares de valor.
Para Jota Marques, o que está acontecendo em João Pessoa vai além de um projeto, é um reencontro com a origem. “Nós estamos em um novo momento. O conceito de luxo natural nasce da interiorização do que temos de mais valioso. Quando a gente começa a interiorizar o que temos de valor, a gente cria uma capa de ser único. O luxo natural, segundo Jota Marques, é uma forma de entender valor a partir da autenticidade dos territórios. Ele propõe experiências ancoradas em pilares como cultura, natureza, arquitetura, hospitalidade, gastronomia e tradição, reinterpretando o luxo como um retorno à essência e ao tempo das coisas feitas com calma e propósito.
Essa proposta, que já vem sendo construída há 20 anos de atuação do especialista com marcas e clientes do mercado de luxo, parte de um princípio simples: valorizar a essência. “Todos os clientes com os quais trabalhei e ainda trabalho tinham uma necessidade em comum: contar sua história a partir do que são – da tradição, da cultura, da originalidade, do legado”, explicou. Jota destacou que o projeto da N|Holanda se alinha ao novo tempo da capital paraibana. Para ele, a Paraíba é um símbolo de um Brasil que sempre esteve ali, mas só foi ouvido após a pandemia.
“Se tem uma cidade que sabe ser quietinha e ter valor, essa cidade é João Pessoa. Sempre esteve aqui, dizendo: ‘Deixa eu aqui’.” Essa presença discreta, mas cheia de substância, é o que Jota Marques chama de a nova João Pessoa que está, agora, conectando-se com o mundo e, segundo ele, precisa preservar seu jeito de ser. Conforme ele apontou, a cidade manteve-se fiel à sua essência, o que a posiciona como uma verdadeira ‘joia rara’ para o Brasil e para o mundo. “João Pessoa é linda de dentro para fora, vocês estão horas à frente do mundo. O sol nasce primeiro aqui”. Na visão dele, o branding do território deve abraçar os pilares do luxo natural: natureza, cultura, gastronomia, hospitalidade, arquitetura e tradição. “Aqui reside o verdadeiro luxo. As grandes marcas de luxo já sabem disso há muito tempo. Elas transformam isso em experiência de marca. E é isso que a N|Holanda quer fazer: traduzir o luxo natural em algo tangível.”
Jota Marques revelou que a construtora deixará de ser apenas uma empresa que ergue edifícios para se tornar uma marca que assina experiências transformadoras. Segundo ele, o grupo começou a traduzir projetos em momentos, e esse novo momento representa a transição de uma construtora para uma criadora de vivências. Essas criações podem ser construtivas, narrativas, gastronômicas ou culturais — desde que estejam contextualizadas com o ambiente e a essência do lugar.
O diferencial, como observa Jota Marques, está no tempo. “O feito tem seu tempo. O artesanato tem seu tempo. O exclusivo tem seu tempo. É assim que se constrói valor. E o valor está no detalhe, na calma, na paz – que esta cidade oferece naturalmente, e esse novo caminho exige organização e consciência. O essencialismo vai revelar uma nova camada de valor desse território. O mundo precisa aprender com vocês: com o silêncio, com a luz das 5 da manhã, com a beleza que acolhe quem chega aqui. João Pessoa é bonita. E vocês também são. Só precisam reconhecer isso.”