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Hugo Motta destaca sintonia entre Câmara, Senado e Governo na busca por solução fiscal

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O deputado federal Hugo Motta ressaltou, em declaração à imprensa nesta quarta-feira (04/06), a união entre Câmara dos Deputados, Senado Federal e Governo Federal para solucionar o ime gerado pelo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Segundo Motta, o alinhamento institucional busca não apenas resolver a questão fiscal de 2025, mas também avançar em medidas estruturantes para o futuro econômico do país.

“A sintonia entre os poderes está clara. Nossa discussão não pode se limitar apenas a um ajuste pontual, mas sim a um debate mais abrangente e estruturado para garantir responsabilidade fiscal”, afirmou o parlamentar.

O encontro contou com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que apresentou um conjunto de medidas a serem analisadas pelo Congresso Nacional. Motta destacou que a Câmara e o Senado irão se reunir em seus colégios de líderes para construir um plano de ação baseado nessas propostas.

“Nosso objetivo é que essas medidas legislativas sejam definidas não apenas para resolver 2025, mas para sinalizar um compromisso sólido com a estabilidade fiscal nos próximos anos”, reforçou.

O parlamentar mencionou ainda a parceria com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e com o presidente Lula, que acompanhou de perto os debates sobre o tema. “Saio dessa reunião ainda mais animado. O sentimento geral foi de preocupação genuína com o país, acima de qualquer questão pontual”, concluiu Motta.

A expectativa é que a pauta avance nas próximas semanas e que o Congresso construa alternativas concretas para garantir um ambiente econômico mais estável e previsível.

Os comentários de Motta foram registrados pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (04/06).

Confira o áudio:

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Waldez Góes sobre Caminho das Águas: “Objetivo é garantir segurança hídrica em todo o Nordeste”

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Redação do Portal da Capital

O ministro Waldez Góes foi o convidado desta quinta-feira, 5 de junho, do “Bom Dia, Ministro” – edição especial Caminho das Águas. Durante a entrevista com profissionais de imprensa de estados do Nordeste, o responsável pela pasta da Integração e do Desenvolvimento Regional detalhou as conquistas do Projeto de Integração do São Francisco (PISF) e novas medidas voltadas para a segurança hídrica.
“O Nordeste brasileiro tem dois momentos de história muito bem definidos: um antes da transposição, portanto, antes do presidente Lula, e outro depois do presidente Lula”

Waldez Góes
Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional
Além dos grandes canais da transposição, outros projetos – como adutoras, ramais e reservatórios – estão espalhados pelos estados da Bahia, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Piauí e Rio Grande do Norte, formando o Caminho das Águas. Somando estudos e projetos em andamento, são mais de 70 ações, todas inscritas no Novo PAC. O Caminho das Águas está ando por um processo de visitas técnicas em maio e junho. Várias das vistorias da comitiva foram lideradas pelo ministro Waldez Góes.
“O objetivo é garantir segurança hídrica, água para todos, em todo o Nordeste brasileiro, prioritariamente, no Semiárido. Todos sabemos a história do Semiárido brasileiro, do Semiárido nordestino, quanto sofrimento, o quanto de morte aconteceu, o quanto de êxodo rural, não só para os estados, mas para tantos recantos do Brasil, os retirantes desse Semiárido ao longo da vida. Então, o Nordeste brasileiro tem dois momentos de história muito bem definidos: um antes da transposição, portanto, antes do presidente Lula, e outro depois do presidente Lula”, declarou o ministro.
Ainda segundo Waldez Góes, a criação do eixo do Água para Todos no Novo PAC acelerou a Transposição do Rio São Francisco e outras medidas para combater a escassez hídrica. “Foi apertado o acelerador para uma série de dezenas de outros empreendimentos. A água destina-se não só mais ao consumo humano, mas também que possa viabilizar projetos de irrigação, de produção de alimentos, de turismo e de industrialização.

Esse acelerador está realmente bem firme porque foi destinado para as obras de infraestrutura hídrica, R$ 12 bilhões pelo presidente Lula a partir de 2023. Além da PEC da Transição, que garantiu muito recurso, já aplicado em 2023, todas as obras estão em curso. A prioridade do governo do presidente Lula é garantir água”, assegurou Waldez.
Estão contempladas no pacote de ações barragens, canais, adutoras e dutos que estão sendo construídos — aproximadamente 72 empreendimentos, alguns de recuperação de barragens, recuperação de infraestrutura já existente, além de obras novas. “Quando se junta isso, a Transposição de São Francisco, com esse novo pacote de obras que o presidente Lula lançou com o Novo PAC, a água vai chegar a mais de 12 milhões de pessoas”, frisou.
“Porque você vai pegar estados como Ceará, que hoje está sendo construído o Cinturão das Águas do Ceará, está sendo duplicado o ramal, o Eixão das Águas do Ceará, e está sendo construído o ramal do Salgado, isso aí vai dar segurança hídrica para o estado. Apenas para citar um exemplo, mas Paraíba não é diferente, Rio Grande do Norte não é diferente, e também Pernambuco”, assegurou o ministro Waldez.
Waldez Góes reforçou que a Transposição do São Francisco está concluída e o que está em curso são investimentos em obras complementares e independentes para garantir segurança hídrica para consumo e agropecuária no Nordeste. Dentro do Novo PAC, o Governo Federal destinou R$ 30 bilhões em recursos para esses investimentos, dos quais R$ 12 bilhões serão voltados para infraestrutura hídrica.

 

BOMBEAMENTO — Na semana ada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em Salgueiro (PE), onde participou da cerimônia de da ordem de serviço, no valor de R$ 491,3 milhões, para duplicar a capacidade de bombeamento de água em todo o Eixo Norte do Projeto de Integração do São Francisco.
“Isso vai dobrar a quantidade de água a ser fornecida para o Semiárido. Daqui a mais uns anos, vai se implantar mais outro conjunto de bombas. Então, à medida que vai aumentando a demanda, não só mais para o consumo humano, mas para a produção de alimentos, mais água vai sendo disponibilizada. Por isso que nós temos uma atividade e vou dedicar uma semana inteira voltada à questão da revitalização do São Francisco.
Porque se nós vamos disponibilizar mais água para o Semiárido nordestino, a gente precisa cuidar da fonte”, finalizou.
QUEM PARTICIPOU — Participaram do programa jornalistas dos seguintes veículos: Rádio Nacional de Brasília, Amazônia e Alto Solimões; Rádio Cidade Verde (Teresina/PI); Portal Diário do Sertão (Cajazeiros/PB); Rádio Rural (Caicó/RN); Rádio BandNews (Vitória da Conquista/BA); Rádio Verdinha (Fortaleza/CE); Rádio Executiva FM (Salgueiro/PE) e Portal Gazeta Web (Maceió/AL).
BOM DIA MINISTRO — O “Bom Dia, Ministro” é uma coprodução da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) e da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O programa, transmitido ao vivo em formato de entrevista coletiva, pode ser acompanhado pela TV (aberta ou via satélite) e pela internet, no YouTube, Facebook, TikTok e Instagram do @CanalGov. Para as rádios, o sinal de transmissão é oferecido pela Rede Nacional de Rádio (RNR), pelo mesmo canal de “A Voz do Brasil”.

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Lula empataria com Bolsonaro e até com Michelle em um eventual 2º turno em 2026, diz Quaest

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Redação do Portal da Capital

A disputa pela Presidência da República em 2026 pode se tornar ainda mais acirrada. Segundo a pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (05/06), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empataria tecnicamente com pelo menos cinco possíveis candidatos em um eventual segundo turno.

O levantamento mostra que, além do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), atualmente inelegível, Lula também teria embates equilibrados com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos); a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL); o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD); e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD).

Os dados revelam um cenário político dinâmico e destacam o crescimento das candidaturas que podem herdar o eleitorado bolsonarista.

Resultados da pesquisa

A sondagem entrevistou 2.004 pessoas entre os dias 29 de maio e 1º de junho e apontou que Lula e Bolsonaro aparecem empatados com 41% das intenções de voto, considerando a margem de erro de dois pontos percentuais.

Caso o adversário fosse Tarcísio de Freitas, a disputa ficaria igualmente acirrada: Lula com 41% e o governador de São Paulo com 40%. Já Michelle Bolsonaro teria 39%, contra 43% do petista.

Contra Ratinho Jr., Lula teria 40%, enquanto o governador do Paraná alcançaria 38%, também dentro da margem de erro. Já Eduardo Leite aparece com 36% contra 40% do atual presidente.

Avaliação e tendências

Felipe Nunes, cientista político e CEO da Quaest, interpreta os dados como um reflexo da rejeição ao governo Lula se convertendo em resistência eleitoral. “Todos aparecem crescendo ou já empatados na margem com Lula. Vale mencionar o desempenho do governador Eduardo Leite, testado pela primeira vez entre os possíveis candidatos”, comentou em publicação no X.

Além disso, Nunes apontou que há sinais de cansaço da polarização entre Lula e Bolsonaro, com 65% dos entrevistados afirmando que o ex-presidente deveria abrir mão de sua candidatura para apoiar um novo nome.

Na avaliação geral do governo, outro levantamento da Genial/Quaest, divulgado na quarta-feira (4/6), mostrou que 57% desaprovam a gestão de Lula, enquanto 40% aprovam — os piores índices do mandato até o momento.

Apesar da alta desaprovação, a pesquisa também identificou sinais positivos para o Planalto, como a percepção de melhora na economia: o percentual de brasileiros que enxergam piora nos indicadores econômicos caiu de 56% para 48%. A inflação de alimentos e combustíveis também registrou queda na percepção popular.

Perspectivas para 2026

Os números da pesquisa indicam um cenário eleitoral aberto, com potenciais adversários de Lula ganhando força. Com o avanço de novas lideranças e o desgaste da polarização política, a disputa presidencial de 2026 pode apresentar reviravoltas inéditas.

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Em reuniões bilaterais com Irã e Índia, Motta defende ordem internacional que gere mais prosperidade

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Redação do Portal da Capital

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu que as próximas reuniões de parlamentares do BRICS mantenham os encontros específicos para mulheres parlamentares e presidentes de comissões de Relações Exteriores, nos moldes do 11º Fórum Parlamentar do bloco, promovido pelo Brasil. A declaração foi feita nas reuniões bilaterais entre Hugo Motta e as delegações do Irã e da Índia.

Motta destacou ainda o crescimento das relações comerciais entre os países, que, no caso da Índia, superou US$ 12 bilhões no ano ado (com crescimento de 5% em relação a 2023), e chegou aos US$ 3 bilhões com o Irã (crescimento de 30% em relação a 2023).

“Reunidos, somos grandes produtores de alimentos e energia. Devemos mobilizar esse potencial para termos mais influência a favor de uma ordem internacional pacífica e que gere mais prosperidade para nossos povos”, afirmou Hugo Motta. Ele também solicitou a presença de parlamentares dos dois países na COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA).

Terrorismo
Ao presidente da Câmara Baixa do Parlamento da Índia, Om Birla, Hugo Motta reiterou o repúdio da Câmara dos Deputados “ao ato terrorista que vitimou 26 pessoas e feriu dezenas de outras na Caxemira em abril ado”.

Em sua fala, Om Birla, agradeceu o apoio brasileiro em rechaçar o terrorismo no documento final do encontro e elogiou o esforço do Brasil pela participação feminina no 11º Fórum Parlamentar do BRICS.

Durante a reunião bilateral com o Irã, o presidente da Assembleia Consultiva Islâmica daquele país, Mohammad Bagher Ghalibaf, exaltou a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), a instituição financeira multilateral criada pelos países do BRICS, que tem o objetivo de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, oferecendo uma alternativa aos bancos de desenvolvimento tradicionais.

Pautas globais
Após as reuniões bilateras, em declaração para as redes sociais da Câmara, Hugo Motta afirmou que os encontros entre os países ajudam a fortalecer pautas globais.

“Não tenho dúvidas que teremos nesses encontros, nesses intercâmbios, a oportunidade que o País possa avançar em diversas áreas, na saúde, tecnologia, inteligência artificial, no debate sobre sustentabilidade, no combate a pobreza e fome que são pautas importantes para nossa população”

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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