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Em reuniões bilaterais com Irã e Índia, Motta defende ordem internacional que gere mais prosperidade

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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu que as próximas reuniões de parlamentares do BRICS mantenham os encontros específicos para mulheres parlamentares e presidentes de comissões de Relações Exteriores, nos moldes do 11º Fórum Parlamentar do bloco, promovido pelo Brasil. A declaração foi feita nas reuniões bilaterais entre Hugo Motta e as delegações do Irã e da Índia.

Motta destacou ainda o crescimento das relações comerciais entre os países, que, no caso da Índia, superou US$ 12 bilhões no ano ado (com crescimento de 5% em relação a 2023), e chegou aos US$ 3 bilhões com o Irã (crescimento de 30% em relação a 2023).

“Reunidos, somos grandes produtores de alimentos e energia. Devemos mobilizar esse potencial para termos mais influência a favor de uma ordem internacional pacífica e que gere mais prosperidade para nossos povos”, afirmou Hugo Motta. Ele também solicitou a presença de parlamentares dos dois países na COP30, que será realizada em novembro, em Belém (PA).

Terrorismo
Ao presidente da Câmara Baixa do Parlamento da Índia, Om Birla, Hugo Motta reiterou o repúdio da Câmara dos Deputados “ao ato terrorista que vitimou 26 pessoas e feriu dezenas de outras na Caxemira em abril ado”.

Em sua fala, Om Birla, agradeceu o apoio brasileiro em rechaçar o terrorismo no documento final do encontro e elogiou o esforço do Brasil pela participação feminina no 11º Fórum Parlamentar do BRICS.

Durante a reunião bilateral com o Irã, o presidente da Assembleia Consultiva Islâmica daquele país, Mohammad Bagher Ghalibaf, exaltou a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), a instituição financeira multilateral criada pelos países do BRICS, que tem o objetivo de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, oferecendo uma alternativa aos bancos de desenvolvimento tradicionais.

Pautas globais
Após as reuniões bilateras, em declaração para as redes sociais da Câmara, Hugo Motta afirmou que os encontros entre os países ajudam a fortalecer pautas globais.

“Não tenho dúvidas que teremos nesses encontros, nesses intercâmbios, a oportunidade que o País possa avançar em diversas áreas, na saúde, tecnologia, inteligência artificial, no debate sobre sustentabilidade, no combate a pobreza e fome que são pautas importantes para nossa população”

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Hugo Motta destaca sintonia entre Câmara, Senado e Governo na busca por solução fiscal

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Redação do Portal da Capital

O deputado federal Hugo Motta ressaltou, em declaração à imprensa nesta quarta-feira (04/06), a união entre Câmara dos Deputados, Senado Federal e Governo Federal para solucionar o ime gerado pelo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

Segundo Motta, o alinhamento institucional busca não apenas resolver a questão fiscal de 2025, mas também avançar em medidas estruturantes para o futuro econômico do país.

“A sintonia entre os poderes está clara. Nossa discussão não pode se limitar apenas a um ajuste pontual, mas sim a um debate mais abrangente e estruturado para garantir responsabilidade fiscal”, afirmou o parlamentar.

O encontro contou com a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que apresentou um conjunto de medidas a serem analisadas pelo Congresso Nacional. Motta destacou que a Câmara e o Senado irão se reunir em seus colégios de líderes para construir um plano de ação baseado nessas propostas.

“Nosso objetivo é que essas medidas legislativas sejam definidas não apenas para resolver 2025, mas para sinalizar um compromisso sólido com a estabilidade fiscal nos próximos anos”, reforçou.

O parlamentar mencionou ainda a parceria com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e com o presidente Lula, que acompanhou de perto os debates sobre o tema. “Saio dessa reunião ainda mais animado. O sentimento geral foi de preocupação genuína com o país, acima de qualquer questão pontual”, concluiu Motta.

A expectativa é que a pauta avance nas próximas semanas e que o Congresso construa alternativas concretas para garantir um ambiente econômico mais estável e previsível.

Os comentários de Motta foram registrados pelo programa Correio Debate, da 98 FM, de João Pessoa, nesta quarta-feira (04/06).

Confira o áudio:

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Quaest: desaprovação do governo Lula vai a 57%, pior marca do mandato

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Redação do Portal da Capital

A terceira rodada da pesquisa Genial/Quaest em 2025, divulgada nesta quarta-feira (4/6), apontou que 57% dos entrevistados desaprovam o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto 40% aprovam — são os piores resultados deste mandato.

Os números mostram alta desaprovação, mas estabilidade: em relação à sondagem anterior, a parcela que não aprova o governo do petista oscilou um ponto percentual para cima – de 56%para 57%. A aprovação caiu o mesmo p.p. – de 41% para 40%.

Em relação à economia, a notícia é boa para o Planalto: caiu de 56% para 48% a parcela dos brasileiros que veem piora na economia. Também melhorou a percepção sobre alta de preços de alimentos (caiu de 88% para 79%) e de combustíveis (ou de 70% para 54%).

O que a pesquisa também mostra:

• Em sua base tradicional de apoio, Lula é desaprovado por 54% das mulheres, 47% dos que têm até o Ensino Fundamental e 49% dos que ganham até 2 salários mínimos.

• Pela primeira vez, a desaprovação supera a aprovação entre os católicos: 53% a 49%.

• Para 45%, governo Lula está pior do que o esperado.

• 61% avaliam que o Brasil está na direção errada. Em janeiro eram 50%.

• Governo é apontado por 31% como responsável pelo desvio do dinheiro do INSS.


Para o cientista político Felipe Nunes, CEO da Quaest, um dos motivos para essa contradição é a ampla repercussão de notícias negativas. “A forte repercussão de notícias como o escândalo do INSS diminuiu o efeito positivo da economia e do lançamento dos novos projetos e programas do governo”, observa.

“O eleitor está mais difícil de ser convencido e o governo ainda não conseguiu atender às expectativas produzidas durante a eleição. O governo está perdendo tempo”, completa.

Já a avaliação geral do governo mostra piora desde dezembro de 2024, chegando a maio negativa para 43%, regular para 28% e positiva para 26%. Para 61%, o Brasil está na direção errada, contra 56% em março e 50% em janeiro.

Pela primeira vez, a desaprovação do presidente Lula entre os católicos, de 53%, superou a aprovação, de 45%. A desaprovação do governo continua a subir no grupo que declara não ter posicionamento político – 61% contra 59% em março.

O Nordeste segue como a única região que aprova o governo – 54%. No Sudeste, a região mais populosa, a desaprovação alcançou 64% dos entrevistados, batendo novo recorde.

Farra do INSS

A pesquisa dedicou um bloco ao esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e verificou que 82% dos entrevistados tiveram conhecimento do escândalo, e apenas 18% não souberam.

Entre os que tiveram a informação, 31% consideram o governo Lula responsável pelo desvio do dinheiro descontado de aposentadorias e pensões.

O escândalo do INSS foi revelado pelo Metrópoles em uma série de reportagens publicadas a partir de dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a arrecadação das entidades com descontos de mensalidade de aposentados havia disparado, chegando a R$ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações respondiam a milhares de processos por fraude nas filiações de segurados.

As reportagens do Metrópoles levaram à abertura de inquérito pela Polícia Federal (PF) e abasteceram as apurações da Controladoria-Geral da União (CGU). (Clique aqui e confira a íntegra desta matéria publicada pelo Metrópoles)

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Lula sanciona reajuste para servidores federais com impacto de R$ 73,7 bilhões até 2027

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Redação do Portal da Capital

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou nesta terça-feira (3) a lei que concede reajuste salarial para servidores federais, reestrutura cargos e cria novas carreiras no funcionalismo público.

A norma, publicada no Diário Oficial da União (DOU), consolida os acordos firmados pelo Governo Federal com diferentes categorias e tem impacto fiscal estimado em R$ 73,7 bilhões até 2027, sendo R$ 17,9 bilhões em 2025, R$ 26,7 bilhões em 2026 e R$ 29,1 bilhões em 2027.

O texto sancionado substitui a medida provisória que perdeu validade no início de junho e abrange 100% dos servidores ativos, aposentados e pensionistas do Executivo federal. A proposta havia sido aprovada na última semana pelo Congresso Nacional após tramitar na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Os reajustes, conforme lembra esta matéria publicada pela TV Cultura, são variados conforme a categoria. Para os servidores que não participaram das negociações, está previsto aumento linear de 9% em 2025 e mais 9% em 2026. Para as demais carreiras, o governo estima um reajuste médio de 27% entre 2023 e 2026. Em 2023 houve aumento de 9%, e, em 2024, os salários foram mantidos sem correção. A primeira parcela do novo reajuste começou a ser paga em maio, retroativa a janeiro, e a segunda será quitada em abril de 2026.

Cargos comissionados e funções de confiança também foram contemplados. Os aumentos variam de 9%, nos níveis mais baixos, até 69% nos mais altos, elevando, por exemplo, salários que hoje são de R$ 18,8 mil para até R$ 31,9 mil em 2026. Carreiras com subsídios mais altos, como diplomatas, auditores do Banco Central e de Finanças e Controle, terão reajuste de 23% em dois anos. Ao fim da carreira, esses profissionais arão de um salário de R$ 29,8 mil para R$ 36,6 mil.

A nova lei ainda cria três carreiras: Desenvolvimento Socioeconômico, Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa e Fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários. Também foram abertas 10.100 vagas na área da educação, sendo 6.060 para analistas (nível superior) e 4.040 para técnicos (nível intermediário). Além disso, o texto autoriza a conversão de 14.989 cargos vagos em 15.670 novos postos, sem aumento de despesas.

Durante a tramitação na Câmara, temas ligados à reforma istrativa, como progressão funcional, avaliação de desempenho, alterações de nomenclatura e concessões de novos reajustes, foram retirados do texto. Esses assuntos serão discutidos em um grupo de trabalho com prazo de 45 dias para apresentar propostas.

 

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