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Paraíba

Força-tarefa identifica risco alto de contaminação em hospitais de Campina

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O Ministério Público do Trabalho realizou uma força-tarefa em sete hospitais públicos, nos municípios de Campina Grande e Queimadas e constatou irregularidades graves.

A força-tarefa aconteceu em parceria com o Ministério do Trabalho (MT) na Paraíba e revela um quadro preocupante: risco alto de contaminação através de materiais infectados tanto para os trabalhadores e profissionais que atuam nos hospitais quanto para os usuários dos serviços (pacientes e acompanhantes).

“Uma das irregularidades mais graves e preocupantes foi a existência de copas dentro de áreas de risco biológico, ou seja, os funcionários estavam se alimentando e descansando nesses locais com alto risco de contaminação. O risco existe tanto para os trabalhadores como para os usuários do serviço de saúde”, revelou a procuradora do Trabalho Myllena Alencar.

“Para se ter ideia, em um dos hospitais, foi constatada a existência de copa e colchões até mesmo na área de CME, local onde são esterilizados materiais e instrumentos infectados, utilizados em cirurgias”, acrescentou a procuradora, que coordenou a força-tarefa em Campina.

A operação aconteceu de 2 a 6 deste mês e fiscalizou seis hospitais em Campina Grande e um em Queimadas.

“Foram inspecionados hospitais públicos federal, estaduais e municipais, com a participação do Ministério do Trabalho. Essa foi uma etapa preliminar, de diagnóstico, a fim de conhecer a realidade das condições de trabalho nos hospitais públicos. A partir dos dados colhidos, serão feitos os encaminhamentos necessários”, informou a procuradora do Trabalho Myllena Alencar.

Inquéritos instaurados

Segundo a procuradora Myllena Alencar, após análise da situação encontrada nos hospitais, serão dados os encaminhamentos necessários, conforme a natureza das irregularidades.

“No âmbito do MPT, serão instaurados inquéritos civis em face dos entes fiscalizados, a fim de restabelecer a ordem jurídica trabalhista desrespeitada, mais precisamente relacionada ao cumprimento das normas de Saúde e Segurança do trabalho nos serviços de saúde”, informou.

Programa ‘Saúde na Saúde’ – A força-tarefa faz parte do ‘Saúde na Saúde’, programa nacional do MPT, cujo gerente é o procurador Cláudio Gadelha, coordenador da Coordenadoria Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na istração Pública (Conap/MPT).

“A força-tarefa realizada pela Conap em Campina Grande, assim como as realizadas em outros Estados, é o ponto de partida para o enfrentamento dos problemas detectados, pois o diagnóstico minuciosamente produzido embasará novas ações, inclusive com a participação de outros parceiros importantes”, pontuou Gadelha.

PRINCIPAIS IRREGULARIDADES:

Ausência de controle ativo de imunização (vacinação) dos trabalhadores;

Condições sanitárias irregulares;

Funcionários não usam EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados para cada área de risco;

Extintores vencidos;

Instalações elétricas precárias;

Barreira inadequada entre áreas de roupas infectantes (‘sujas’) e não infectantes (‘limpas’). Trabalhadores expostos a esse risco;

Seringas descartadas irregularmente, agulhas expostas, alto risco de acidente e contaminação;

Copas em áreas de risco biológico (infectadas), onde os funcionários do hospital se alimentam.

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Paraíba

Paraíba é 1º lugar no ranking nacional de destinação adequada de resíduos sólidos, diz CLP

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Redação do Portal da Capital

A Paraíba conquistou o primeiro lugar entre os estados brasileiros no indicador de destinação adequada de resíduos sólidos, divulgado pelo Ranking de Competitividade dos Estados, uma iniciativa do Centro de Liderança Pública (CLP). A área tem atuação destacada da Superintendência de istração do Meio Ambiente (Sudema), que atua no licenciamento e fiscalização de aterros e acompanha o trabalho de recuperação ambiental em casos de desativamento de lixões.

Para o superintendente da Sudema, Marcelo Cavalcanti, o reconhecimento é motivo de orgulho para a instituição. “Esse resultado mostra que estamos no caminho certo. A Sudema tem se empenhado em oferecer apoio técnico aos municípios, fiscalizar de forma contínua e promover a educação ambiental como instrumento fundamental para a gestão adequada dos resíduos sólidos. É um trabalho que envolve compromisso e responsabilidade com o meio ambiente e com a população paraibana.”

Esse indicador integra o pilar de Sustentabilidade Ambiental do ranking e considera a forma como os municípios destinam seus resíduos, levando em conta o tipo de resíduo gerado e a qualidade da unidade de processamento utilizada. Os dados utilizados são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme divulgado pelo próprio CLP em suas redes sociais (@clpbrasil).

A Superintendência de istração do Meio Ambiente (Sudema) tem atuado ativamente para que a Paraíba alcance esse destaque. Por meio do processo de licenciamento ambiental requerido pelas Prefeituras Municipais, a autarquia analisa os Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADs) dos lixões desativados e emite a Autorização Ambiental para a execução das ações de recuperação. Além disso, a Sudema atende demandas do Ministério Público relacionadas à disposição final de resíduos sólidos e recebe dos aterros sanitários licenciados a lista dos municípios que realizam o descarte adequado em cada unidade.

O resultado representa um avanço importante na construção de um modelo de desenvolvimento mais justo, sustentável e responsável com as gerações futuras.

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Paraíba

TCE aprova contas do Governo do Estado no exercício de 2023

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Redação do Portal da Capital

Durante a sessão desta terça-feira (06/05) do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), foram aprovadas as contas do Governo do Estado na gestão de João Azevêdo (PSB) referentes ao exercício financeiro de 2023. A relatoria do processo foi do conselheiro Fernando Catão.

O julgamento avaliou se o Governo do Estado atendeu às obrigações constitucionais, com ênfase nas áreas de saúde, educação e controle das despesas com pessoal.

A conselheira Alanna Galdino, que tomou posse recentemente, decidiu se abster da votação. Ela justificou a medida por não ter tido tempo suficiente para analisar todos os detalhes do processo, já que assumiu o cargo apenas na semana anterior.

 

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Paraíba

Família desmente informação dada pela Assembleia e pelo TCE-PB sobre morte de Arthur Cunha Lima

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Redação do Portal da Capital

A informação sobre a morte do conselheiro aposentado Arthur Cunha Lima, inicialmente divulgada durante Sessão na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na manhã desta terça-feira (06/05), bem como na Sessão do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), foi negada pela família do conselheiro que, por sua vez, assegurou que Cunha Lima segue internado em estado grave, mas não morto.

O TCE-PB chegou a aprovar a suspensão da Sessão que realizaria amanhã.

As informações oficiais agora divulgadas pela família de Arhur Paredes Cunha Lima, confirmam que ele segue internado nas dependências do Hospital da Unimed, em João Pessoa, devido suas condições de saúde que se complicaram desde o ano 2017 devido ao surgimento de um tumor no cérebro.

Arthur Cunha Lima foi afastado do cargo ainda no ano de 2019 após ter sido um dos alvos da Operação Calvário, sofreu a “punição” de uma aposentadoria compulsória cinco anos após o escândalo.

Leia também: Resquícios da Calvário: veja documento que confirma aposentadoria compulsória de Arthur Cunha Lima

No TCE-PB, durante a Sessão, visivelmente emocionado, André Carlo Torres, chegou a lamentar não ter contato com Arthur há cinco anos, desde que foi deteminado pela Justiça que nenhum conselheiro ativo no TCE-PB tivesse contato com Cunha Lima por força de investigações oriúndas da Operação Calvário.

Estou há cinco anos sem poder vê-lo porque contra ele ainda vige uma Medida Cautelar de não ter contato com qualquer pessoa aqui no Tribunal de Contas. Fruto de uma investigação que hoje parece que se perpetua pelo Brasil de forma pirotécnica, leviana e midiática. Arthur está aqui há cinco anos afastado num Inquérito Policial cuja denúncia nunca foi recebida e faleceu sem que a gente pudesse, nesses últimos cinco anos, ter contato com ele. […] faleceu afastado injustamente“, frisou André Carlo Torres.

 

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