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Artigo: É preciso estourar os tumores do Judiciário, retirar o pus, eliminar micróbios e bactérias

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Gilvan Freire

Estamos atolados num imenso mar de lama que só aumenta e mais fede. Não há esperanças de que uma democracia tão débil e frouxa seja capaz de regenerar-se através de seus mecanismos de controle . As estruturas de Poder ruíram e há evidente colapso e falência múltipla dos órgãos estatais. E a cada dia surgem sinais de que ainda possa ficar pior.

Não é nada fácil restabelecer a República , o Estado e a Nação em meio a uma devastação tão apocalíptica tendo como epicentro das destruições e ruínas logo o conjunto das autoridades que formam as elites dirigentes do país. Parece até coisa de maldição Biblica, ou de castigo de deuses pagãos.

Uma nação sem líderes conscientes e lúcidos, responsáveis e maduros , sem leis e sem juízes honrados, equivale a um trem desgovernado de ladeira a baixo, carregado de dinamites, cuja explosão é cem por cento inevitável. Esse trem, essa Maria Fumaça fumegante, já está à beira do abismo, enquanto os ageiros nobres, nos vagões de primeira classe, farram e se banqueteiam e nem percebem que o maquinista morreu de gordo e jaz na velha poltrona quente.

Tempos de grandes tensões sociais estes, no que parece ser o prenúncio de uma verdadeira revolução de massas com guilhotinas e cadafalsos armados à porta de todos os palácios grã-finos do país, onde o povo mendiga atenção e direitos e os poderosos cuidam de seus próprios privilégios. Enlouqueceram todos com a ganância, a cobiça e o enriquecimento fácil de dinheiro vil.

A carnificina moral alastrou-se e irradia seus efeitos maléficos sobre uma sociedade entorpecida mas de algum tempo vomitando fogo pelas narinas de tanto ataques torpes à sua honra e dignidade. As organizações criminosas dos engravatados, além de insaciáveis , são decididamente afrontosas e insultuosas, talvez por que confiam na complacência e conivência de toda a cadeia de poder estatal.

O Executivo é uma antro de promiscuidade e relações incestuosas com um Legislativo prostituído que ainda cobra pedágios para manter um governante incapaz e desatinado, vítima do pátrio poder invertido , em que filhos idiotas tutelam um pai adolescente . E no Judiciário, em seu topo, oscilando entre muitos juízes honestos e os expoentes influentes da criminalidade togada, todos vão se tolerando para que o crime triunfe sobre a lei e os processos sejam negócios mercantis em favor dos transgressores e seus ramos parentais.

Esta reflexão sintética é apenas para não deixar sem resposta clara os absurdos cometidas por uma das tramoias mais bem urdidas este ano dentro do suntuoso palácio do STJ , onde juízes vestais e juízes criminosos se cumpliciam e celebram um Natal Feliz à custa dos bolsões de miséria de paraibanos traídos por seus líderes, que assaltaram os cofres públicos e entregam parte dos roubos a ninguém menos que seus libertadores em família.

Do ponto de vista dos códigos de indecências, parece razoável que os assaltantes percam parte de seus assaltos para os que lhes dão a liberdade . Esquisito, contudo, que essa reciprocidade ocorra nos salões nobres do poder judiciário. O argumento deriva da seguinte pergunta : por quê os cardeais da organização criminosa desbaratada pela Calvário contrataram logo ex ministro e filhos de ministros do STJ, senão porque ali há um ambiente permeável a ação do dinheiro vil ? Quem paga a tanta gente poderosa e influente senão o tesouro da organização ? Por quê as marolas regimentais para o HC cair no colo de um ministro impuro ? Tem algo de decente e limpo nisso ?

Mas, ao contrário do que muita gente pode imaginar, botaram mais fezes no ventilador e os problemas identificados pela Calvário tomaram nova dimensão. A organização criminosa entrou em órbita nacional através do ANTAGONISTA , o mais prestigiado site da atualidade atuando contra a corrupção no Brasil. Leiam.

Teremos , nos próximos dias, a decretação do fim da organização criminosa que já agoniza mas ainda respira por aparelhos artificiais vendidos pelo Judiciário brasileiro de ponta, tão apodrecido quanto. Magistrados incorruptíveis como o des. Ricardo Vital , à semelhança de Moro e outros, vão salvar a pele de uma Justiça combalida e gravemente enferma, que nem percebe a mortalidade de sua doença.

Ainda veremos , não muito longe, que a reconstrução da Paraíba, pelo destroçamento que vai ocorrer, onde pedra não ficará sobre pedra, que o nosso encontro com a Força Tarefa e o juiz-mor da Calvário será, possivelmente, no ano de 2020. Pela via eleitoral limpa, sem essa importunação suja e cara da justiça eleitoral, vendilhona de outros templos.

Ex-deputado federal, ex-presidente da AL/PB, advogado, analista político

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“Por que” não será fácil fazer Cícero desistir de ser candidato

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Redação do Portal da Capital

* Por Luis Tôrres

O escritor norte-americano Mark Twain dizia que os dois momentos mais importantes da vida de um homem são quando ele nasce e quando ele descobre o porquê. Para o prefeito Cícero Lucena (PP), há um terceiro momento tão importante quanto. Descobrir o porquê ele desistirá de disputar o governo da Paraíba caso esteja à frente das pesquisas.

Foi exatamente o que ele cobrou ao ser perguntado nesta segunda, 28, no Frente a Frente da Tv Arapuan, se abriria mão da candidatura ao governo caso estivesse na frente nas pesquisas. “Teria que ter um porque!”, disse sem hesitar.

Sobre a tal “candidatura de Lucas Ribeiro (PP) ao governo caso João Azevedo saia para se candidatar ao Senado”, Cícero foi ainda mais enigmático para dizer que, mesmo nesta situação, a candidatura da senadora Daniella Ribeiro (PP) à reeleição também deve ser considerada natural. E emendou: “Nem tudo que é natural é o que vai acontecer”.

Na entrevista toda, Cícero destacou suas ações quando governador na década de 90, quando substituiu Ronaldo Cunha Lima e assinou decreto de criação de mais de 50 cidades na Paraíba, descartou aliança com a oposição declarando-se ser uma das figuras mais leais da política paraibana e defendeu que “os interesses pessoais” não estejam acima da necessidade de dar continuidade ao projeto de João Azevedo no governo.

E foi além: disse que espera tudo seja definido até junho, antes mesmo do São João, que é pra dar tempo do candidato se fortalecer ainda mais.

De tudo o que ele disse, duas coisas podem resumir tudo. Cícero é o candidato ao governo mais oficial de todo o Brasil, mais do que os que vão para reeleição. Lembrando que ao fazer a chamada para o programa só falou em “projeto da Paraíba” e não mais de João Pessoa. Registrou que pesquisas apontam que o próprio pessoense quer que ele leve a experiência da capital para o estado. E ainda disse que o vice-prefeito Léo Bezerra já é o segundo prefeito de João Pessoa e vai dar continuidade sem problemas a tudo que está sendo desenvolvido.

E a segunda conclusão é de que a coisa mais difícil do mundo será convencê-lo a desistir desse projeto.

Simplesmente “porque” ele entende que essa é a melhor – talvez a única  – oportunidade de sua vida. E que, do jeito que vai correndo solto, com uma liberdade de ação maior do que as dos seus parceiros de grupo, chegará no momento da decisão com um patamar de difícil convencimento.

Será difícil alguém responder “por que não” Cícero.

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Após quase 20 anos de atuação, Elsinho Carvalho pede desligamento da Assembleia Legislativa

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Redação do Portal da Capital

O advogado Elson Carvalho Filho, conhecido como Elsinho Carvalho, pediu hoje desligamento da Assembleia Legislativa do Estado da Paraíba após duas décadas de atuação no Legislativo paraibano.

Em seu instagram, ele agradeceu aos deputados e deputadas e aos servidores da Casa.

“Hoje encerro um ciclo com o sentimento de gratidão e de dever cumprido. Em nome de Álvaro Dantas e da experiente deputada Chica Motta, agradeço a todos, indistintamente. Muito obrigado pelo convívio e aprendizado ao longo destes anos.”

Elsinho iniciou suas atividades na Assembleia Legislativa prestando assessoria aos deputados Manoel Júnior (in memoriam), Olenka Maranhão, Vital do Rego (hoje ministro e presidente do Tribunal de Contas da União) e a Gervásio Maia.

Depois atuou na Procuradoria da Casa, na Chefia de Gabinete da Presidência e na Chefia da Secretaria do Gabinete da Presidência, por quase dez anos, nas gestões do hoje deputado federal Gervasinho e do atual presidente, Adriano Galdino.

Durante sua trajetória Elsinho participou ativamente da elaboração de importantes projetos de lei que beneficiaram a população paraibana.

Também teve destacada atuação em Comissões Parlamentares de Inquérito – Is, nos projetos de aposentadoria incentivada para os servidores da Casa e em reformas istrativas.

Atencioso, sempre esteve atento à imprensa e aos servidores.

Em sua despedida, recebeu mensagens de carinho e agradecimento de amigos, servidores e deputados.

“Obrigada por ser vir ao povo da Paraíba com tamanho zelo e dedicação”, escreveu a deputada Francisca Motta (Republicanos), avó do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta.

Já o deputado Anderson Monteiro (MDB) escreveu: “Muito bom ter convivido com o amigo na ALPB. Sucesso.”

Advogado reconhecido no Estado, mantém escritório de advocacia com atuação no direito público, entre outras áreas, há quase 20 anos.

Confira imagem:

 

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Pressa para João se definir ativa dilema entre poder e perspectiva de poder

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Redação do Portal da Capital

*Por Josival Pereira

Uma declaração do deputado Aguinaldo Ribeiro, presidente estadual do Progressistas, está moendo na imprensa e nas rodas políticas nos últimos dois ou três dias. Foi a defesa para que a chapa da aliança liderada pelo governador João Azevedo seja definida logo. Não houve sinalização de prazo, mas supõem-se que seja com certa urgência.

A fala de Aguinaldo ganhou maior repercussão porque, de forma direta, ele defendeu que o governador decida já se será candidato a senador ou não. Esse é o ponto nevrálgico da coisa.

Não é apenas Aguinaldo que cobra definição mais imediata do governador em relação à candidatura ao Senado. Existem várias vozes neste sentido, incluindo a de aliados e até amigos do governador. Avalia-se que, sem essa definição, João perderia espaços eleitorais e pode correr risco nas urnas.

O problema é que este talvez seja o assunto mais complexo, melindroso e delicado da política estadual. É que a questão tem a ver não apenas com a eleição, mas, sobretudo e essencialmente, com o dilema entre o poder político (ou o poder em marcha para a finalização) e a perspectiva de poder, conceitos que dominam bem os bastidores do ambiente político, embora muitas vezes sejam tratados com demasiada parcimônia.

No caso concreto, o que entra em jogo é que no momento em que o governador João Azevedo anunciar taxativamente, sem nenhuma dúvida, que será candidato a senador, indubitavelmente vai se instalar o processo de finalização de seu governo. Começará a contagem regressiva para a renúncia, que precisará ocorrer até o dia 2 de abril de 2026. Seu poder governamental começará a se esvair a cada mês. Querendo ou não, não demorará que se e a registrar nos dedos a quantidade de meses restante para o fim do governo (10, 9, 8, 7 meses e assim por diante).

Os milhões de investimentos em grandes obras arão a importar menos. Valerá mais a corrida em busca da consolidação de privilégios grupais ou pessoais. Com a decisão plena de candidatura, o poder do governo posto começará a se dissolver. Não adiantam contra-argumentos. Existem centenas de exemplos neste sentido por aí.

Na política, começará a funcionar o que se convencionou chamar de perspectiva de poder. Ocorre quando do ponto de vista temporal o cargo de poder central no município, estado ou no país começa a se aproximar do ungido. Se dá, então, que, automaticamente o futuro detentor do poder a a ser foco de todas as atenções e as soluções sobre contratos, empregos, conflitos e encaminhamento de privilégios já am a ser concentrados no futuro governante e gestor. Trata-se de uma mudança de núcleo de poder quase inevitável.

Pode até ser que o deputado Aguinaldo Ribeiro e os defensores da antecipação de decisão de João nem tenham pensado nisso. Na prática, porém, a decisão final do governador sobre a candidatura ao Senado implica no início da transferência do poder político no Estado. Não foi à-toa, por exemplo, que, recentemente, quando o governador estava de férias, numa visita do vice-governador Lucas Ribeiro a Cajazeiras, o ex-prefeito Zé Aldemir tenha levado um grupo de servidores demitidos do hospital local para o evento. A promessa é que serão reitidos quando Lucas assumir o governo. Afinal, Lucas e Aldemir são do mesmo partido.

Não são também à-toa os registros históricos de prefeitos e governadores que deixam para a undécima hora o anúncio sobre renúncia ou não ao poder para a disputa de outro cargo. São conjunturas em que o poder de cautela e preservação funciona mais alto.

É este quadro que leva o governador João Azevedo a istrar sua situação política. Por isso, num momento, ele adianta a candidatura ao Senado e, noutro, planta a dúvida. Parede conduzir o poder na ponta dos dedos até abril do ano que vem para não perder autoridade.

Assim, não foi de graça que o secretário Tibério Limeira (istração) disse que o PSB ainda não abriu mão da cabeça de chapa. Permite a leitura que o governador pode ficar no cargo para eleger o sucessor. Do mesmo modo, não são gratuitas as declarações de aliados defendendo a permanência do governador no poder até o fim do mandato.

A verdade é que, por todas essas sutis implicações, dificilmente, o governador João Azevedo anunciará uma decisão definitiva sobre a candidatura ao Senado até o início de 2026. As candidaturas serão estimuladas, mas não efetivadas. Pode parecer ruim para o esquema liderado pelo governador. Todavia, vale lembrar que a história revela que quase nada se movimenta a definição do lado do governo. Afinal, as campanhas eleitorais na Paraíba não costumam andar apenas com uma perna.

No mais, talvez seja prudente avisar aos aliados do governador que, às vezes, um conselho amigo pode carregar algum perigo.

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